Inovação: “Economia do mar representará em Portugal 11% do PIB”

Setembro 23, 2010 by  
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Tal como o Presidente, também, o economista António Nogueira Leite defende que Portugal deve virar-se para o mar.

“Há que aproveitar o potencial das actividades tradicionais (transportes marítimos, pesca, construção naval, transformação de pescado e turismo) e também actividades novas como a agricultura ‘off-shore’, energia das ondas e das marés, eólicas off-shore, biotecnologia ou a robótica marinha”, afirmou hoje Nogueira Leite, na sessão de abertura do “Congresso Portos e Transportes Marítimos”, promovido pela Associação Comercial de Lisboa, no Centro de Congressos da FIL.

Até porque, adiantou, atendendo a efeitos directos e indirectos, a economia do mar representará em Portugal 11% do PIB, 12% do emprego, 17% dos Impostos Indirectos e 15% das margens comerciais geradas na economia portuguesa.

Para o economista, é crucial que Portugal defina as estratégias e os mecanismos que permitam optimizar, numa perspectiva integrada envolvendo governo, empresas, universidades e institutos de investigação, os recursos do oceano e das zonas e actividades costeiras.

“Os portos são cruciais nas nossas relações com o resto da Europa mas também com novos vectores de crescimento e oportunidades no Atlântico Sul e Norte”, sublinhou.

“Os portos não podem viver apenas para si próprios e para quem os opera: Têm de viver cada vez mais para os seus clientes”, disse.  Só assim, explica, “podem desempenhar o seu papel na viabilidade de Portugal como espaço económico sustentável”.

Reconhecendo que “Portugal é periférico na Europa”, Nogueira Leite considerou, contudo, que “a geografia pode ser também uma vantagem”.

O economista defendeu ainda que “a situação privilegiada entre as rotas das Américas, de África e da Europa, a proximidade marítima entre os nossos principais portos atlânticos, o golfo Pérsico e o Extremo Oriente, os recursos que o oceano encerra para a nossa alimentação e como fonte de matérias primas, o seu papel actual e, sobretudo, futuro, na produção de energia limpa, a sua importância na colocação competitiva das nossa exportações, entre muitos outros factores, justificam a atenção que associações, empresas e universidades portuguesas começam a lhe atribuir”.

“O apelo do Presidente [para Portugal apostar no mar] vem, e bem, neste sentido”, concluiu.

Fonte: Económico

Inovação: Smart divulga imagens de sua primeira scooter elétrica

Setembro 23, 2010 by  
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Com autonomia para 100 km, bateria é recarregada em tomada comum. Instrumentos do painel foram substituídos por um smartphone.

A Smart (divisão da Daimler) decidiu divulgar imagens de seu primeiro conceito de scooter elétrica antes do lançamento no Salão do Automóvel de Paris, na próxima quinta-feira (30). Totalmente movido a eletricidade, o protótipo utiliza uma bateria de íon-lítio de 48 volts, com autonomia para percorrer até 100 km em uma única carga.

De acordo com a Smart, a bateria pode ser recarregada através de qualquer tomada doméstica normal, no prazo de cinco horas. A tomada de carga fica na parte dianteira da scooter, debaixo de um emblema articulado.

Instalado na roda traseira, o motor oferece 5,3 cv de potência, o que garante à “motoca” velocidade máxima de 45 km/h.

Smart eScooter

Toda a estrutura foi desenvolvida com base no sistema de segurança que existe no Smart Fortwo. Além disso, a scooter é equipada com sistema de freios ABS, airbag integrado nos painel e Blind Spot Assist, o mesmo sistema encontrado nos carros Mercedes-Benz, que chama a atenção do motorista em relação aos veículos que ficam no ponto cego dos espelhos retrovisores.

Outro recurso da scooter é o local no centro do guidão para colocar smartphones. Assim, o aparelho fica conectado à moto e substitui o painel de instrumentos tradicionais de fornecimento de informação sobre velocidade, alcance e nível de carga da bateria e, ainda, funciona como um sistema de navegação.

Fonte: Auto Esporte

Marketing: Autocarros da Carris disponibilizam Internet a partir de hoje

Setembro 23, 2010 by  
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A partir de hoje, é possível aceder à Internet quando se viaja por Lisboa de autocarro, uma medida para convencer mais gente a usar os transportes públicos.

A Carris apresentou hoje, dia da mobilidade, 30 novos autocarros articulados que permitem aceder à Net quando se viaja pela capital, com acesso livre, a partir de computadores ou telemóveis.

Para já a Net está disponível na carreira 36, entre o Cais do Sodré e Odivelas, e na 745, que liga Santa Apolónia ao Prior Velho, mas a previsão é que os “Net Bus” percorram ainda este ano, progressivamente, toda a cidade.

O objectivo, segundo José Silva Rodrigues, presidente da Carris, é aproximar o “tempo psicológico” que demoram para um passageiro as viagens de autocarro do “tempo real” do percurso e pretende ser mais um ponto a favor dos transportes públicos na luta contra o carro individual.

“O inimigo é o carro. Os transportes públicos não podem roubar clientes uns aos outros, mas trabalhar em conjunto para resgatar utentes ao transporte individual”, disse, por seu lado, o secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca.

O secretário de Estado, representantes da Carris e jornalistas viajaram entre os Restauradores e o Oriente num dos novos “Net Bus”.

A aquisição destes 30 novos autocarros, que contribuem para o processo de renovação da frota que a empresa iniciou em 2003, custou 11 milhões de euros, mas o secretário de Estado salientou que, apesar da contenção, este gasto é necessário.

“A travagem dos investimentos não pode ser feita de um modo cego, porque há investimentos mais importantes do que outros. Há uns que contribuem para trazer as pessoas para o transporte público, para diminuir a utilização do automóvel, para satisfazer melhor as necessidades de acessibilidade e de mobilidade das populações”, disse Correia da Fonseca, salientando que “o Estado não é suficientemente rico para assegurar todos esses desejos muito legítimos dos cidadãos”.

Para melhorar a informação prestada ao público, a Carris está a aplicar placas com leitura em Braille, em relevo, nas 1900 paragens da cidade com a informação do código SMS ao minuto, que permite ao utente saber quanto será o tempo de espera até ao próximo autocarro e espera ter os percursos das carreiras disponíveis em versão áudio (CD). A Internet a bordo dos “Net Bus” resulta de uma parceria entre a Carris e a TMN.

Fonte: Económico