Marketing: Marcas portuguesas de calçado diversificam oferta

Setembro 24, 2010 by  
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Depois de ganharem fama nos pés, as empresas nacionais de calçado estão a diversificar a oferta com o lançamento de novos produtos que complementam as colecções de sapatos e algumas querem tornar-se grupos de moda.

A Fly London, do grupo Kyaia, deu na maior feira de calçado, em Milão, mais um passo na caminhada “para se transformar numa marca do segmento de moda” com o lançamento de uma linha de óculos de sol, cintos e bijutaria.

Em declarações à Lusa, o sócio gerente da Fly London adiantou que depois da colecção de vestuário, apresentada em Janeiro, “os acessórios estão a dar os primeiros passos”, admitindo que o objectivo é “cortar com a ideia de uma marca de sapatos e transformá-la numa marca do segmento da moda”.

Amílcar Monteiro explicou que “ao fim de 15 anos, chegou o momento de dar o salto para outras áreas e as lojas próprias são um instrumento para suportar a marca”, que recentemente abriu dois novos espaços comerciais em Lisboa e em Londres, que se juntam à loja no Porto.

A Fly London, comercializada em mais de 1.500 postos, aumentou o volume de vendas em 20% nos primeiros oito meses do ano, prevendo aumentar a faturação de 20 milhões de euros registada no ano anterior.

Com quatro anos de existência, a Goldmud dedicou grande parte do seu espaço na feira de calçado de Milão à nova aposta: carteiras em pele cujo valor oscila entre os 300 e os 450 euros.

“A Goldmud não é uma marca de calçado, é uma marca”, disse à Lusa Miguel Abreu, realçando que começou pelo calçado por vocação familiar já que a família se dedica à produção de calçado.

“As carteiras vieram responder a uma necessidade do mercado e era um objectivo antigo, mas só lançámos o produto quando achámos que tínhamos um bom parceiro para estar ao nível dos nossos sapatos”, explicou, revelando que “o interesse dos clientes é tanto que vai ser antecipada a entrega dos primeiros modelos”.

Os cintos e outros artigos de marroquinaria serão os próximos produtos a alargar a oferta da empresa de Felgueiras.

A Chibs, do grupo Evereste, está a pisar um caminho paralelo com a criação de sacos e malas de viagem como “parte de uma estratégia de diversificar os conceitos para chegar a um maior número de clientes”.

Em declarações à Lusa, o director comercial da Chibs, André Fernandes, adiantou que a marca já lançou cintos que “conjugam com os sapatos” e “em breve vai lançar sacos e malas de viagem”.

O designer Luís Onofre, que já há alguns anos dividia a passarelle entre o calçado e as carteiras de senhora, lançou uma colecção de malas de viagem que “tem tido uma procura excelente”.

Em declarações à Lusa, o empresário adiantou que “os 15 modelos de malas já estão à venda em vários mercados e, em especial, em lojas de aeroporto”.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: As tecnologias que vão tentar mudar a energia no mundo

Setembro 24, 2010 by  
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Não são tecnologias saídas de filmes de ficção científica, mas são inovações que vão contribuir para que um dia a produção e o consumo de energia mude.

Ilhas flutuantes que produzem todo o tipo de energia, painéis solares a rodear o Planeta Terra de onde enviam electricidade. Ficção ou realidade? Ficção mas, talvez um dia, realidade.

Existem muitos projectos que provavelmente não sairão do papel, e outros que verão a luz do dia. Mesmo que sejam apenas uma pequena peça num complicado puzzle de produção ou distribuição de energias limpas.

É que quando se fala de inovação, não se está a falar (só) de grandes projectos que mais parecem saídos de um livro de ficção científica. Muitas vezes, a inovação de que se fala na área das energias limpas tem que ver com coisas que, à partida, parecem mais insignificantes, mas não o são, como é o caso dos ‘softwares’ de gestão inteligente de redes.

“Há uma panóplia de soluções do lado da oferta e do lado da procura e a necessidade de desenvolver metodologias na pesquisa das melhores soluções integradas. Isto muitas vezes é referido como o ‘mix’ das renováveis”, explica Teresa Ponce de Leão, presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG).

Fonte: Económico

Inovação: “Economia do mar representará em Portugal 11% do PIB”

Setembro 23, 2010 by  
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Tal como o Presidente, também, o economista António Nogueira Leite defende que Portugal deve virar-se para o mar.

“Há que aproveitar o potencial das actividades tradicionais (transportes marítimos, pesca, construção naval, transformação de pescado e turismo) e também actividades novas como a agricultura ‘off-shore’, energia das ondas e das marés, eólicas off-shore, biotecnologia ou a robótica marinha”, afirmou hoje Nogueira Leite, na sessão de abertura do “Congresso Portos e Transportes Marítimos”, promovido pela Associação Comercial de Lisboa, no Centro de Congressos da FIL.

Até porque, adiantou, atendendo a efeitos directos e indirectos, a economia do mar representará em Portugal 11% do PIB, 12% do emprego, 17% dos Impostos Indirectos e 15% das margens comerciais geradas na economia portuguesa.

Para o economista, é crucial que Portugal defina as estratégias e os mecanismos que permitam optimizar, numa perspectiva integrada envolvendo governo, empresas, universidades e institutos de investigação, os recursos do oceano e das zonas e actividades costeiras.

“Os portos são cruciais nas nossas relações com o resto da Europa mas também com novos vectores de crescimento e oportunidades no Atlântico Sul e Norte”, sublinhou.

“Os portos não podem viver apenas para si próprios e para quem os opera: Têm de viver cada vez mais para os seus clientes”, disse.  Só assim, explica, “podem desempenhar o seu papel na viabilidade de Portugal como espaço económico sustentável”.

Reconhecendo que “Portugal é periférico na Europa”, Nogueira Leite considerou, contudo, que “a geografia pode ser também uma vantagem”.

O economista defendeu ainda que “a situação privilegiada entre as rotas das Américas, de África e da Europa, a proximidade marítima entre os nossos principais portos atlânticos, o golfo Pérsico e o Extremo Oriente, os recursos que o oceano encerra para a nossa alimentação e como fonte de matérias primas, o seu papel actual e, sobretudo, futuro, na produção de energia limpa, a sua importância na colocação competitiva das nossa exportações, entre muitos outros factores, justificam a atenção que associações, empresas e universidades portuguesas começam a lhe atribuir”.

“O apelo do Presidente [para Portugal apostar no mar] vem, e bem, neste sentido”, concluiu.

Fonte: Económico

Inovação: Smart divulga imagens de sua primeira scooter elétrica

Setembro 23, 2010 by  
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Com autonomia para 100 km, bateria é recarregada em tomada comum. Instrumentos do painel foram substituídos por um smartphone.

A Smart (divisão da Daimler) decidiu divulgar imagens de seu primeiro conceito de scooter elétrica antes do lançamento no Salão do Automóvel de Paris, na próxima quinta-feira (30). Totalmente movido a eletricidade, o protótipo utiliza uma bateria de íon-lítio de 48 volts, com autonomia para percorrer até 100 km em uma única carga.

De acordo com a Smart, a bateria pode ser recarregada através de qualquer tomada doméstica normal, no prazo de cinco horas. A tomada de carga fica na parte dianteira da scooter, debaixo de um emblema articulado.

Instalado na roda traseira, o motor oferece 5,3 cv de potência, o que garante à “motoca” velocidade máxima de 45 km/h.

Smart eScooter

Toda a estrutura foi desenvolvida com base no sistema de segurança que existe no Smart Fortwo. Além disso, a scooter é equipada com sistema de freios ABS, airbag integrado nos painel e Blind Spot Assist, o mesmo sistema encontrado nos carros Mercedes-Benz, que chama a atenção do motorista em relação aos veículos que ficam no ponto cego dos espelhos retrovisores.

Outro recurso da scooter é o local no centro do guidão para colocar smartphones. Assim, o aparelho fica conectado à moto e substitui o painel de instrumentos tradicionais de fornecimento de informação sobre velocidade, alcance e nível de carga da bateria e, ainda, funciona como um sistema de navegação.

Fonte: Auto Esporte

Marketing: Autocarros da Carris disponibilizam Internet a partir de hoje

Setembro 23, 2010 by  
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A partir de hoje, é possível aceder à Internet quando se viaja por Lisboa de autocarro, uma medida para convencer mais gente a usar os transportes públicos.

A Carris apresentou hoje, dia da mobilidade, 30 novos autocarros articulados que permitem aceder à Net quando se viaja pela capital, com acesso livre, a partir de computadores ou telemóveis.

Para já a Net está disponível na carreira 36, entre o Cais do Sodré e Odivelas, e na 745, que liga Santa Apolónia ao Prior Velho, mas a previsão é que os “Net Bus” percorram ainda este ano, progressivamente, toda a cidade.

O objectivo, segundo José Silva Rodrigues, presidente da Carris, é aproximar o “tempo psicológico” que demoram para um passageiro as viagens de autocarro do “tempo real” do percurso e pretende ser mais um ponto a favor dos transportes públicos na luta contra o carro individual.

“O inimigo é o carro. Os transportes públicos não podem roubar clientes uns aos outros, mas trabalhar em conjunto para resgatar utentes ao transporte individual”, disse, por seu lado, o secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca.

O secretário de Estado, representantes da Carris e jornalistas viajaram entre os Restauradores e o Oriente num dos novos “Net Bus”.

A aquisição destes 30 novos autocarros, que contribuem para o processo de renovação da frota que a empresa iniciou em 2003, custou 11 milhões de euros, mas o secretário de Estado salientou que, apesar da contenção, este gasto é necessário.

“A travagem dos investimentos não pode ser feita de um modo cego, porque há investimentos mais importantes do que outros. Há uns que contribuem para trazer as pessoas para o transporte público, para diminuir a utilização do automóvel, para satisfazer melhor as necessidades de acessibilidade e de mobilidade das populações”, disse Correia da Fonseca, salientando que “o Estado não é suficientemente rico para assegurar todos esses desejos muito legítimos dos cidadãos”.

Para melhorar a informação prestada ao público, a Carris está a aplicar placas com leitura em Braille, em relevo, nas 1900 paragens da cidade com a informação do código SMS ao minuto, que permite ao utente saber quanto será o tempo de espera até ao próximo autocarro e espera ter os percursos das carreiras disponíveis em versão áudio (CD). A Internet a bordo dos “Net Bus” resulta de uma parceria entre a Carris e a TMN.

Fonte: Económico

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