Marketing: Dez problemas que espantam talentos das grandes empresas

Dezembro 31, 2011 by  
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Seja uma empresa de alta tecnologia ou um conglomerado mais estabelecido, as grandes empresas têm dificuldade em manter os seus melhores e mais brilhantes executivos na casa. A revista Forbes fez uma lista das dez principais razões pelas quais as companhias não conseguem reter talentos. Quer descobrir se é o seu caso? Confira abaixo as dicas.

1. A burocracia da grande empresa. Esta é provavelmente a razão número 1 citada por empregados desencantados. No entanto, esse normalmente é um motivo que mascara o verdadeiro motivo. Ninguém gosta de regras que não fazem sentido. Mas, quando os talentos reclamam, é geralmente um sinal de que eles se sentem como se não tivessem participação nas regras. Eles simplesmente receberam a ordem de acompanhar e seguir o programa.

2. Não encontrar um projeto que acenda a paixão de um talento. As grandes empresas têm muitas divisões. Portanto, elas geralmente não têm pessoas perguntando a seus funcionários de destaque se eles estão desfrutando de seus projetos atuais ou se querem trabalhar em algo novo, no qual estejam realmente interessados e que poderia ajudar a empresa. As pessoas de Recursos Humanos costumam estar muito ocupadas com outras coisas para chegar a este ponto. Os melhores talentos não são movidos por dinheiro e poder, mas pela oportunidade de fazer parte de algo grande, que possa talvez mudar o mundo, e pelas quais estejam realmente apaixonados.

3. Péssimos relatórios anuais de desempenho. Você ficaria espantado com a forma como muitas empresas não fazem um trabalho eficaz na avaliação de desempenho anual dos funcionários. Ou, quando têm essa ferramenta, fazem de maneira apressada, por meio de um formulário preenchido rapidamente e enviado para o RH. A impressão que fica para o empregado é que o chefe – e, portanto, a empresa – não está realmente interessado no seu futuro a longo prazo. E se você é talentoso o suficiente, por que ficar?

4. Falta discutir o desenvolvimento de carreira. Aqui está um segredo para a maioria dos chefes: a maioria dos funcionários não sabe o que estará fazendo em 5 anos. Cerca de menos de 5% das pessoas poderiam responder a essa pergunta. No entanto, todo mundo quer ter uma discussão com você sobre o futuro. A maioria dos chefes nunca pergunta até onde eles querem chegar na carreira. Uma boa prática é separar um tempo para discutir anualmente com os empregados – fora das reuniões de revisão de desempenho – o planejamento de sucessão ou de desenvolvimento de carreira. Se um talento sabe que você acha que há um caminho para ele daqui para frente, eles estarão mais propensos a ficar por perto.

5. As empresas que tentam construir uma incubadora em torno de seu talento, dando-lhes novos projetos emocionantes para trabalharem, devem ser aplaudidas. mas além disso, as empresas devem se preocupar manter esses projetos até que sejam concluídos. Os melhores talentos odeiam ser “empurrados com a barriga”. Se você se comprometer com um projeto liderado por eles, você tem de dar a chance de eles entregarem o que realmente prometeram.

6. Não prestar acompanhamento ou dizer-lhes como fazer seus trabalhos. Embora não seja possível “ir levando” os grandes talentos, é um erro tratá-los como “intocáveis”, quando estiverem conduzindo um projeto. Não quer dizer que seja necessário interferir no projeto de alguém ou dizer-lhe o quê fazer. No entanto, os melhores talentos requerem acompanhamento e não se importam de serem responsabilizados pelos seus projetos. Portanto, mantenha pontos de contato regulares com seus funcionários de destaque nesse processo. Eles vão apreciar suas ideias, observações e sugestões – desde que eles não virem uma pregação.

7. Grandes talentos gostam de outros grandes talentos. Como são os funcionários que convivem com seus maiores talentos? Muitas organizações mantêm algumas pessoas na folha de pagamento que, racionalmente, não deveriam estar lá. Você ouvirá uma ladainha de justificativas explicando por que elas estão lá, se questionar. “É muito difícil encontrar um substituto…” “Agora não é o momento…” Se você quer manter suas melhores pessoas, certifique-se que elas estão cercadas por outras grandes pessoas.

8. A falta de visão. Isto pode parecer óbvio, mas você considera o futuro de sua organização emocionante? Que estratégia está executando? Qual é a visão que você quer que esta pessoa talentosa cumpra? Será que eles têm uma palavra a dizer, ou algo a acrescentar nesta visão? Se a resposta for não, há trabalho a fazer – e rápido.

9. Não ter a menta aberta. As melhores pessoas querem compartilhar suas ideias e serem ouvidas. No entanto, muitas empresas têm uma visão de que elas estão tentando jogar contra e, muitas vezes, encaram opiniões opostas à sua estratégia como um aborrecimento ou um sinal de que o funcionário não está jogando no mesmo time. Se seus melhores talentos estão deixando a empresa e estão em desacordo com a estratégia, resta à empresa um monte de pessoas dizendo “sim” ou as mesmas coisas uns aos outros. É preciso ser capaz de ouvir pontos de vista diferentes, sempre incorporando as melhores partes dessas sugestões.

10. Quem é o chefe? Se algumas pessoas que se reportavam ao mesmo patrão saíram recentemente, provavelmente esta não é uma coincidência. Consultores com frequência recebem o pedido de “consertar” alguém que é um grande vendedor, um engenheiro, ou dirigente que está levando a equipe à loucura. Infelizmente, o coaching executivo costuma funcionar em apenas um terço desses casos. A melhor saída, então, é tentar encontrar outra posição para eles na organização – ou, ao menos, não superestimar o talento que você deseja manter.

A retenção de talentos nunca é uma via de mão única. Os melhores têm que assumir alguma responsabilidade quanto à organização. No entanto, com a escassez de talentos – o que só vai aumentar nos próximos cinco anos – organizações inteligentes são aquelas que saem na frente nesses dez tópicos.

Fonte: Época Negócios

Marketing: iPad domina vendas, mas Kindle e Nook crescem

Dezembro 31, 2011 by  
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O iPad da Apple ainda mantém sua força no mercado de tablets, segundo pesquisa da empresa IDC, que liberou os números do mercado do terceiro trimestre. Segundo a empresa, o total de vendas da Apple aumentou 23,9% em relação ao ano passado. O tablet da empresa representou 61% das vendas do período, o que significa uma queda em relação aos 68% do trimestre anterior.

Os tablets rodando Android tiveram uma ligeira queda no mercado, mas a venda desses produtos cresceu de 3.6 milhões para 6 milhões nos últimos três meses.

Espera-se que os tablets com o sistema operacional do Google cresçam no mercado com as fortes vendas do Kindle Fire da Amazon e do Nook tablet, da Barnes & Noble.

Apesar de o sucesso do Kindle e do Nook parecer uma boa notícia para o Google, ele pode representar um grande problema. A empresa norte-americana não capitaliza com as vendas do sistema operacional, mas espera, por outro lado, ganhar dinheiro com a venda de aplicativos.

Tanto o Kindle quanto o Nook, porém, usam versões alteradas do Android, que redirecionam para suas próprias lojas de aplicativos e não possuem os apps oficiais do Google, como Mapas e YouTube, por exemplo.

A empresa que fez a pesquisa espera que esse último trimestre seja o mais movimentado do ano, por conta dos tablets novos e das festas de fim de ano. A expectativa é que 23.6 milhões de tablets sejam vendidos, mais do que 25% do que é esperado para vendas de PCs.

Mesmo que o terceiro trimestre não tenha sido forte para nenhum tablet com Android específico (a Samsung manteve 5.6% de participação, seguida pelo TouchPad da HP), o crescimento das vendas da Amazon e Barnes & Noble mostra que há espaço no mercado para tablets além do iPad da Apple.

Fonte: Exame

Marketing: Google agita negócios de viagens

Dezembro 31, 2011 by  
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A incursão da Google no negócio das agências de viagens na web começou a agitar a indústria, com os concorrentes a acusar a gigante tecnológica de abusar do seu poder para ganhar terreno num mercado de 110 mil milhões de dólares (84.615 milhões de euros), adianta o Expansión.

Há algumas semanas a Google começou a alterar o formato do seu novo serviço de busca de voos nos EUA, de forma a que os seus próprios resultados tivessem uma localização preferencial no écran, ficando acima de sites como Expedia, Orbitz Worldwide e Priceline.com.

Uma procura no Google por voos a partir de Nova Iorque para Los Angeles, por exemplo, assume agora um lugar preferencial num gráfico interactivo desenvolvido pela própria empresa com as tarifas aéreas mais baixas, deixando nas posições seguintes as propostas dos principais sites de viagens que, de acordo com o mesmo meio espanhol, dependem da Google no que toca a uma sétima parte do seu tráfego, segundo afirma a companhia de análise de tráfego Compete.com.

A forma como a Google classifica e mostra os resultados das pesquisas converteu-se numa questão chave para o comércio electrónico moderno, no qual a Google assume um papel crucial nas decisões de compra. Se no passado a empresa se limitava a apresentar os resultados das buscas, agora imiscui-se cada vez mais nesses mercados, oferecendo desde música online até cupões de desconto.

No ano passado a Justiça dos EUA questionara a Google sobre os seus planos para adquirir a ITA Software, uma empresa de dados de vôos que impulsiona a nova ferramenta da Google, bem como de alguns dos seus concorrentes, como Orbitz e Kayak Interactive. A Google assegurou então aos sites de viagens que incluiria os seus resultados nas pesquisas, ainda que muitas delas se tenham oposto a negociações.

No fim, e depois de várias concessões da parte da empresa tecnológica, a Justiça deu o aval ao negócio, tendo ficado acordado que a informação sobre as viagens estariam disponíveis para os concorrentes. Ainda que a entidade não tenha exigido a vinculação directa aos sites de viagens, a Google garantiu que criaria ferramentas para gerar mais tráfego a estas plataformas das companhias aéreas e agências de viagens.

Como informa o Expansión, a empresa reconhece não ter cumprido a promessa de remeter para os sites das agências de viagens, mas assegura não ter tido outra opção. «As companhias aéreas disseram-nos que não nos dariam informações sobre viagens se facilitássemos os links de reservas das agências de viagens online», afirmou num seminário da indústria, no mês passado, Jeremy Wertheimer, fundador da ITA e actual vice-presidente de engenharia da Google. O executivo adiantou ainda que a Google quer incluir sites de viagens na sua plataforma, e que continuarão a tentar, para ver se a situação se altera.

À data, não há indícios de que os consumidores tenham sido prejudicados. Consultas idênticas no Google e nos principais sites de viagens deram origem, quase sempre, às mesmas tarifas mais baixas. Também a Bing, da Microsoft – o maior adversário da Google -, coloca a sua ferramenta de pesquisa de voos no topo dos resultados.

A ferramenta de pesquisa de voos da Google é uma mais valia para as companhias aéreas que há algum tempo que têm vindo a lutar para retirar tráfego às agências de viagens online, que combram pelas reservas. No ano passado, estes sites venderam cerca de 17.500 milhões de dólares (mais de 13 mil milhões de euros), cerca de um terço dos voos reservados através da internet, faz notar a PhoCusWright. Processar uma reserva feita através de uma agência online custa às companhias aéreas mais de 11 dólares, ao passo que uma reserva na sua própria página lhes custa menos de um dólar, adianta o analista da Atmosphere Research, Henry Hartveldt.

Ainda este ano a Google tentou eliminar os sites considerados de baixa qualidade que apareciam no topo da página nos resultados de busca. No entanto, dezenas de sites queixaram-se de que a empresa os estava a discriminar, ao passo que outros elogiaram a Google por estar a melhorar os resultados.

Fonte: Marketeer