Inovação: Indústrias Criativas empregavam 64 mil pessoas em 2009

Fevereiro 27, 2012 by  
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As indústrias criativas empregavam, em 2009, no Norte de Portugal e na Galiza, 64.000 pessoas, representando uma faturação superior a 2,3 mil milhões de euros, aponta um estudo a que a Lusa teve acesso.

Os dados constam de um trabalho «pioneiro» coordenado pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Galiza-Norte de Portugal, retratando a realidade económica do «setor das Indústrias criativas e culturais» para «evidenciar» o potencial de crescimento e emprego desta área.

Entre os subsetores das indústrias criativas, os autores do estudo incluíram as artes cénicas e plásticas, fotografia, bibliotecas, museus, arquivo e património, audiovisual, música, produto gráfico, rádio, arquitetura, desenho, publicidade e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

«Este setor tem uma vantagem porque o seu recurso principal é ilimitado, que é o capital intelectual e a criatividade. Assim, sem grandes recursos financeiros, pode ter um papel muito importante no aumento da competitividade empresarial e contribuir para o desenvolvimento económico e para a coesão do território», explica Elvira Vieira, diretora daquele AECT.

Os dados mais recentes, apresentados esta semana em Santiago de Compostela, referem-se à Galiza, onde o estudo identificou, no ano passado, 13.543 empresas afetas às indústrias criativas, ou seja 6,9 por cento do total de empresas daquela região espanhola, empregando 21.263 pessoas.

Dois anos antes, a região faturou, neste área, mais de 1,1 mil milhões de euros. «Destacando-se a produção gráfica, com 60 por cento do total, o audiovisual com 17 por cento e as artes cénicas e música, com dez por cento», lê-se no estudo.

Do outro lado da fronteira, os dados de 2009 apontavam para a existência de 20.703 empresas do setor, «grande parte» com menos de 10 trabalhadores, representando seis por cento do tecido empresarial do Norte de Portugal.

A faturação no Norte ascendeu a 1,2 mil milhões de euros, sendo que 70 por cento do volume de negócios correspondeu à produção gráfica, seguido do audiovisual (seis por cento) e das artes cénicas (três por cento).

Em 2009, o setor representava 43.355 postos de trabalho no Norte de Portugal.

«Parece evidente que o impulso das indústrias culturais e criativas se caracterize como uma fonte de oportunidades de geração de emprego e riqueza para a eurorregião, pela dimensão histórica, cultural e patrimonial. Devem obrigatoriamente ter um papel de destaque nas agendas políticas do governo português e no governo galego», defende Elvira Vieira.

Acrescenta que o setor «é dinâmico e tem capacidade para gerar emprego», mas deve ser «dinamizado em alturas de crise».

«Pela criação de valor que pode gerar, pelo potencial de empreendedorismo e inovação. Além disso, não nos podemos esquecer do efeito que tem nos outros setores de atividade da eurorregião, nomeadamente no campo das tecnologias de informação, das comunicações, turismo, entre outros».

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Óculos futuristas da Google permitirão ver a realidade aumentada

Fevereiro 27, 2012 by  
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Os “óculos do futuro” da Google deverão ser lançados no final deste ano e permitirão aos seus utilizadores verem a realidade aumentada, utilizarem GPS e navegarem nas redes sociais.

A Google está a desenvolver um projecto inovador para criar uns “óculos futuristas”, de acordo com o “El Confidencial”.

Os óculos irão permitir aos seus utilizadores verem a realidade aumentada já a partir do final de 2012.

O futuro projecto irá utilizar tecnologias que a empresa já possui actualmente, e permitirá aos seus utilizadores verem a realidade aumentada, utilizarem GPS e acederem às redes sociais.

Os “óculos do futuro” da Google irão projectar diversas informações sobre o cristal das suas lentes, de forma a que os dados sejam vistos apenas pelos utilizadores.

A Google está a planear que os utilizadores dos óculos possam receber todo o tipo de dados enquanto caminham, como por exemplo acederem ao seu e-mail ou consultarem informações meteorológicas, bem como outras informações.

Os óculos deverão estar ligados aos servidores da Google e os utilizadores poderão consultar informações em tempo real sobre lojas, restaurantes e outros itens, da área onde estejam.

Os adeptos dos óculos poderão também assistir a publicidade nas suas lentes e interagir com todos os dados, em princípio através de um sensor de movimento e de uma câmara. O site 9to5google.com avança que os óculos deverão ter uma câmara de filmar e de fotografar incorporada.

Os óculos do futuro serão controlados através do sistema operativo Android e terão um pequeno ecrã, colocado a poucos milímetros dos olhos do utilizador, ligações à Web 3G e 4G, vários sensores, detectores de movimento e GPS.

O projecto está a ser desenvolvido em “segredo absoluto” na Google X, área da empresa onde se desenvolvem este tipo de projectos inovadores. Quanto à conectividade 3G dos óculos, ainda não se sabe se será de forma independente ou através de ligação sem fios ao smartphone.

Segundo fontes da Google com conhecimento do produto, o preço destes “óculos do futuro” rondará o de um smartphone. Estão ainda a ser estudadas também as questões da privacidade dos utilizadores.

A Google dedica 20% do seu tempo útil de trabalho a projectos próprios, com o objectivo de “acordar” a criatividade dos seus trabalhadores e surgir com ideias únicas. Neste contexto, a tecnológica já surgiu com vários projectos pioneiros e inovadores, tais o do “automóvel sem condutor”.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Reino Unido, Dois terços não gostam de publicidade no telemóvel

Fevereiro 27, 2012 by  
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Cerca de 64% dos britânicos consideram que os telemóveis são o aparelho menos indicado para receber publicidade. A conclusão é de um estudo levado a cabo pela YouGov, que demonstra que a publicidade nos aparelhos mobile não é muito bem recebida, sendo que a maioria prefere receber publicidade nos PC ou portáteis. Cerca de 27% dizem mesmo que deixariam de usar um produto ou serviço, como um site de redes sociais, caso sejam obrigados a receber “demasiada publicidade”. De acordo com o estudo, a forma de mobile marketing a que as pessoas estão mais receptivas são as mensagens textuais, por oposição aos banners. Assim, 49% dos inquiridos diz preferir publicidade textual através de e-mail, tweets, Facebook ou SMS. Destas, os consumidores preferem mensagens que tenham em conta as suas preferências e gostos pessoais.

Fonte: Meios e Publicidade