Inovação: Investidor precisa rever modelo de atuação

Fevereiro 11, 2012 by  
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Em pesquisa lançada recentemente pela consultoria M.Sense, foi constatado que o principal entrave para o desenvolvimento de uma startup no Brasil é a falta de recursos, segundo 44% dos entrevistados. Ainda segundo o levantamento, 34% dos 770 entrevistados afirmam que a falta de tempo para se dedicar ao projeto é um fator ainda mais preocupante.

Segundo Rodrigo Cartacho, para o empreendedorismo crescer ainda mais no Brasil, é necessária uma mudança de postura dos investidores, que procuram por resultados sólidos antes de aplicar em um projeto.

“Ideias com potencial enorme aparecem constantemente, mas a falta de recursos, e de investidores interessados faz com inúmeros projetos não saiam do papel. O grande problema é a mentalidade de alguns grupos de investimento, que não querem correr riscos”, pontua o executivo.

Fonte: Convergencia Digital

Marketing: Empresas do norte criam emprego no estrangeiro

Fevereiro 11, 2012 by  
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As oportunidades de emprego a criar em 2012 pelas empresas do norte do país serão sobretudo no estrangeiro, com destaque para o Brasil, Índia, China, Moçambique e Angola, fruto do trabalho de internacionalização iniciado no ano passado.

Segundo uma análise de mercado desenvolvida pela MSearch, empresa de recrutamento e seleção do Grupo Espírito Santo, o «bom resultado obtido em alguns destes novos mercados» motivará a «procura de perfis especializados para sustentar o previsível aumento das exportações».

Fonte: Dinheiro Digital

«O carácter empreendedor e exportador é e continua forte na região, pelo que sentimos, desde o final do ano passado, a procura de profissionais altamente especializados para latitudes como Brasil, Índia, China e Moçambique, para juntar naturalmente à procura para Angola», sustenta o trabalho da MSearch, a que a agência Lusa teve acesso.

Inovação: 10 tendências do consumo e do retalho para os próximo anos

Fevereiro 11, 2012 by  
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Considerada pela revista Time como uma das 25 pessoas mais influentes no mundo da moda, Li Edelkoort, de 62 anos, esteve em Lisboa a convite Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição. A holandesa que ostenta o título de pioneira em tendências globais apresentou no IV Congresso da Distribuição Moderna, que teve lugar entre 17 e 18 de Janeiro de 2012, no Museu do Oriente, as tendências que vão dominar o universo do consumo e retalho nos próximos anos. Conheça as palavras-chave do futuro do comércio, pela voz de Li Edelkoort.

Baby Boom

Começou no Japão, está a chegar aos EUA e vai aterrar rapidamente na Europa. O Baby Boom está aí e veio para ficar. Com a crise, as famílias passam mais tempo em casa e isso pode ser uma explicação para o aumento do nascimento de bebés. Um pouco por todo o mundo se vêem crianças ao colo ou a brincar com o pai nos espaços públicos. As mães estão ausentes. Esta nova geração vai certamente mudar a relação entre pai e filho. O que acontecerá aos psiquiatras no futuro?, questiona Li Edelkoort.

Lojas masculinas

Com a figura paterna a ganhar protagonismo nas relações familiares, os retalhistas precisam de começar a pensar como vão comunicar com estes novos homens, completamente diferentes das mulheres na forma de pensar, estar e agir. No Japão nasceram duas departament-stores com produtos exclusivos para homens, com roupa, bebidas, comida, entre tantos outros produtos concebidos a pensar nos novos consumidores. Se há palavra que os caracterizam é romantismo. Estamos a caminhar para uma sociedade de homens mais naturais mas sobretudo românticos.

Crianças mais criativas

As crianças que estão a vir ao mundo agora, em plena crise económica, social e financeira, nascem sem esperança e optimismo. Mas, a ausência destes valores vai tornar estes miúdos mais criativos, mais flexíveis e mais ágeis no encontro de novas saídas.

O fim do individualismo

A sociedade está a mudar. Os jovens querem fazer tudo juntos: trabalhar, conversar, pensar e agir. Estamos a passar de uma sociedade individualista para o oposto, algo nunca antes visto no retalho, na política ou na economia. A forma de pensar, criar e gerir negócios vai acompanhar esta mudança. Vão continuar a existir individualistas mas, estes, vão ter de se destacar nas artes, pintura, música ou poesia para não passarem despercebidos.

Negócio de família

As pequenas indústrias de família, as lojas detidas por casais ou a criação de empresas por grupos de amigos com diferentes valências académicas, vão desenvolver-se como cogumelos. Um especialista em marketing, junta-se a um ‘expert’ informático e a um consultor imobiliário, por exemplo, para criar um negócio original que dispensa um grande investimento inicial. Estes empreendedores são o futuro da sociedade e vão criar novos paradigmas e modelos de negócio.

Produção artesanal

A produção caseira é uma das grandes tendências. Os artesãos e a manufactura vão ganhar destaque nos próximos anos. E as grandes empresas vão começar a abandonar China e Índia, porque cada vez é mais caro produzir neste países, trazendo de novo a produção para a Europa e EUA.

Mãos na terra

O relacionamento do homem com a terra está a mudar. O movimento verde está a evoluir, embora lentamente. O mercado orgânico está a ganhar popularidade, assim como a agricultura nas cidades: as hortas urbanas estão a crescer em Londres e Amesterdão, entre outras capitais europeias.

Multi-lojas

Lojas que são restaurantes, mercearias, galerias de arte, salas de espectáculos, livrarias e promotoras de workshops em simultâneo, estão a emergir. As local houses seguem as tendências do retalho: negócios mais pequenos que estão perto das pessoas.

Avós e netos

Também a relação dos avós e dos netos está em transformação. Os pais que não tiveram as melhores relações com os filhos querem uma segunda oportunidade e os netos muitas vezes reclamam atenção dos avós por terem pais ausentes. Têm cada vez mais coisas em comum: os netos ensinam os avós a navegar na Internet e os avós pagam os ensinamentos com atractivas mesadas.

Moda em casa

Tornar através da moda e do design os artigos para o lar mais atractivos. As mulheres estão a encarar de uma nova forma as tarefas domésticas, a descobrir pequenos prazeres enquanto arrumam a casa. Têm gosto em ter as coisas de casa organizadas com funcionalidade, em caixas empilhadas, por exemplo, ou aproveitam o tempo que despendem a lavar a loiça para desenvolver mentalmente um projecto profissional.

Fonte: Meios e Publicidade