Marketing: 80% das decisões de consumo são tomadas pelas mulheres
Fevereiro 2, 2012 by Inovação & Marketing
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Um estudo realizado pela consultora Publicis em Portugal revela que, em média, 8 em cada 10 decisões de compra são tomadas pelas mulheres. A estatística serviu de mote para um debate, realizado esta terça-feira, sobre o modo como o domínio das mulheres nas decisões de consumo deve afectar a estratégia de comunicação das empresas junto do sexo feminino e masculino.
De acordo com Anthony Gibson, CEO do grupo Publicis Portugal e director de negócios corporativos na UE da Leo Burnett, 60% das mulheres inquiridas afirmaram sentir-se incomodadas pela forma como são retratadas nas campanhas publicitárias. Num debate que teve como audiência directores de empresas, bem como directores de marketing, comunicação e vendas, o responsável deixou alguns conselhos aos interlocutores com base nos dados recolhidos através do estudo, realizado em Dezembro de 2011. «Não as chamem compradoras ou donas de casa. Menos de 5% das mulheres vêem-se como tal», afirmou Gibson, para quem «os marketeers muitas vezes ignoram a vertente multidimensional da mulher» e trabalham com ‘estereótipos’. «Já não funciona retratá-las como carentes, medrosas, incompletas, assumindo a marca como o seu herói», defende.
A mesma ideia foi partilhada pelo outro orador convidado, Nuno Ferreira Pires, director de Marketing ibérico da marca de tintas Dyrup. Partindo da premissa de que «o ADN das mulheres é a sensibilidade» e «as verdadeiras escolhas fazem-se ao nível emocional», Ferreira Pires ressalva, porém, que o paradigma das decisões de consumo começa a mudar. Segundo o responsável, há alguns territórios em que as mulheres começam a «dar novamente poder aos homens». «Hoje em dia, as mulheres já levam os homens para as ajudar a escolher roupa ou a cor do sofá, algo que não acontecia há 10 anos», exemplifica. Da mesma forma, os homens também alteraram os seus comportamentos de compra, em áreas como o vestuário ou a cosmética. Por isso, defende, tem de haver open minding da parte dos profissionais de marketing e abandonar o «erro de fazer comparações» entre sexos.
O evento, que teve lugar em Lisboa, foi organizado pela Câmara de Comércio Americana em Portugal (CCAP) e pela European Professional Women’s Network (EPWN).
Fonte: Marketeer
Marketing: Angola conta apenas com 50 mil empresas
Fevereiro 2, 2012 by Inovação & Marketing
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O país conta apenas com cinquenta mil empresas nacionais identificadas, disse hoje, em Luanda, o ministro da Economia, Abraão Gourgel, durante a apresentação do Programa de fomento do empresariado nacional, promovido pelo Secretariado do Bureau Político do MPLA.
No acto da apresentação, o ministro esclareceu que as micro empresas são aquelas que empregam até dez trabalhadores, cuja facturação bruta anual o equivalente em kwanzas a 250 mil dólares. Neste segmento, informou o ministro, existem no país aproximadamente 19 mil e 371 empresas privadas conhecidas.
Sobre pequenas empresas, elucidou serem aquelas que garantem o emprego de dez até 100 trabalhadores, e a sua facturação bruta anual o equivalente em kwanzas entre 250 mil dólares a três milhões de dólares. Estão identificadas neste momento 783 empresas a nível do país.
Enquanto as médias empresas, emprega de 100 até 200 trabalhadores, cuja facturação varia entre três a 10 milhões de dólares norte-americanos. Nesta categoria de empresas, estão identificadas e controladas 783 empresas.
A nível de micro, Angola assenta numa economia fortemente importadora, sendo que apenas 2% das empresas angolanas são exportadoras e 68% das organizações empresariais utilizam produtos importados.
Inovação: Empresa quer inovação e empregado quer sobreviver
Fevereiro 1, 2012 by Inovação & Marketing
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Se a empresa já constatou que precisa de inovação para liderar mercados competitivos, do outro lado, os empregados lutam pelos resultados de curto prazo como forma de garantir seu próprio emprego dentro de uma cultura que pune quem se arrisca, não aceita divergência e reforça a manutenção do status quo. Parece incoerente, mas é um fato que reconhecemos no cotidiano empresarial separando o discurso da prática.
O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) realizou uma pesquisa com 40 grandes empresas — 30 nacionais e 10 internacionais, que revelou a percepção acerca da inovação por parte dos principais líderes empresariais atuantes no país.
Entre as constatações, a que me chamou atenção foi que, apesar da liderança reconhecer que suas empresas possuem estratégias claras de inovação e que ela está bem alinhada com a estratégia corporativa geral (contando com o engajamento dos CEOs e da alta direção), o compromisso não é reconhecido na gerência intermediária e entre os colaboradores em geral, nem sempre comprometidos com a estratégia de inovação.
Por que a vontade imperial não encontra eco entre quem efetivamente pode colocar em operação o motor da inovação?
Recente pesquisa publicada pela Época Negócios revela que para a pergunta “O que é mais importante no trabalho?”, a maioria deu sinais de que arriscar não faz parte da maioria das metas dos profissionais. “Tentar, errar e tentar de novo” é uma possibilidade para 15% dos respondentes, enquanto 85% preferem prever e organizar. Arriscar o novo é preferido por 32% das pessoas. Já 68% apostam na melhoria contínua. Em resumo, a maioria não está quer assumir risco e prefere evitar experimentação.
A inovação perde de longe para a renovação. Preferem fazer o mesmo com pequenos ajustes cosméticos, repetindo a fórmula de sucesso, num oceano prevísível no curto prazo, presumivelmente estável e desejado por quem quer manter o tapete do emprego sob os pés. Os gestores hoje têm que lidar com esse ambiente instável de conforto, prezar pela manutenção do cargo, mas estar consciente de que o futuro da organização depende do processo de transformação baseado na inovação, por um lado, e pouco tolerante ao erro, por outro.
Não é fácil, sem dúvida.
Fonte: Época Negócios
Inovação: Cientistas criam material que torna objetos em 3D invisíveis
Fevereiro 1, 2012 by Inovação & Marketing
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Cientistas americanos conseguiram pela primeira vez criar um material que permite envolver um objeto tridimensional e fazê-lo invisível sob qualquer ângulo.
Os autores da pesquisa publicada no “New Journal of Physics” assinalam que, embora já tenha sido possível ocultar objetos em duas dimensões, seu estudo mostra como os objetos comuns podem ser envolvidos em seu ambiente natural e desaparecer sob os olhos dos observadores em todas as direções e desde todas as posições.
Os pesquisadores utilizaram um método conhecido como “cloaking plasmonic” (disfarce plasmônico) e com o material conseguiram ocultar um cilindro de 18 centímetros dentro do espectro eletromagnético das micro-ondas, mas não até a luz visível. Com isso, fazer alguém desaparecer ainda não é possível, ao menos por enquanto, apenas para cineastas de Hollywood.
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Na apresentação de seu feito, os especialistas explicaram que as pessoas são capazes de enxergar objetos porque os raios de luz ricocheteiam nos materiais e nossos olhos são capazes de processar a informação.
Devido a suas propriedades únicas, o metamaterial plasmônico usado nesta pesquisa tem o efeito de dispersão frente a materiais de uso cotidiano, causando a “invisibilidade em todos os ângulos de observação”, segundo explicou o professor Andrea Alu, cientista do Departamento de Engenharia Elétrica e Informática da Universidade de Austin (Texas).
O desafio de sua equipe agora é ocultar um objeto em três dimensões usando a luz visível.
Fonte: Época Negócios
Inovação: Minho lidera ranking académico de patentes utilizadas pela indústria
Fevereiro 1, 2012 by Inovação & Marketing
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A Universidade do Minho é a academia do país que criou mais tecnologia rentabilizada em contexto de trabalho, contando com cerca de 20 patentes utilizadas pela indústria.
Em comunicado, a UM acrescenta que aquela conclusão consta de um estudo do Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia daquela universidade, que avalia a presença da tecnologia desenvolvida no âmbito da investigação académica no meio empresarial e os seus efeitos ao nível da inovação e do desenvolvimento económico.
Segundo o estudo, coordenado por Fernando Romero, as universidades e politécnicos portugueses somam cerca de 750 patentes registadas junto do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
O Instituto Superior Técnico, de Lisboa, lidera com perto de 250 patentes registadas, seguindo-se a Universidade do Porto e a UM, com cerca de 100 patentes cada.
“No entanto, um maior número de patentes registadas não significa o maior número de aproveitamento do desenvolvimento tecnológico que lhe está inerente”, sublinha Fernando Romero.
A UM surge, assim, como a universidade “com mais tecnologia rentabilizada em contexto de trabalho, com cerca de vinte patentes utilizadas pela indústria”.
O estudo confirma ainda o papel fundamental das universidades como fonte de conhecimento e o aumento do relacionamento das academias com o meio industrial.
Numa primeira fase, foram abordados os gabinetes de transferência de tecnologias das principais academias. Segue-se agora uma segunda fase, de perspectiva empresarial, que avançará para a investigação documental e para o inquérito às empresas, acerca da presença das tecnologias de base académica em contexto de trabalho produtivo.
“Uma conclusão preliminar da investigação aponta para a importância do aproveitamento real das patentes e invenções tecnológicas em contexto industrial e empresarial”, refere o comunicado da UM.
Fonte: Jornal de Notícias



