Marketing: Um perfil no Facebook pode dizer mais aos empregadores do que uma entrevista
Março 4, 2012 by Inovação & Marketing
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Se é uma das quatro ou cinco pessoas que ainda não têm perfil no Facebook, talvez não lhe interesse saber que mais de 70 por cento dos empregadores norte-americanos inquiridos num estudo da Microsoft já rejeitaram currículos depois de terem passado uma vista de olhos pelas páginas dos candidatos naquela rede social. Mas agora, um estudo conduzido por uma universidade do Illinois mostra que muitos dos nossos posts, links e até aquelas fotografias em festas, com caras mais ou menos alegres, podem revelar-nos como os candidatos perfeitos a um emprego.
Este estudo, realizado pela Northern Illinois University, e que será publicado no Journal of Applied Social Psychology, revela que não é preciso passar mais do que dez minutos no perfil de alguém no Facebook para perceber se essa pessoa tem o que é necessário para ser contratado.
O responsável por esta investigação, o professor Donald Kluemper, explica, em declarações ao site do jornal The Baltimore Sun, que a ideia de fazer o estudo surgiu quando se tornou evidente que os empregadores estavam a apostar cada vez mais na pesquisa de informação online e menos nos métodos tradicionais – como os testes de personalidade e os testes para avaliar o Quociente de Inteligência –, mas com uma ideia pré-concebida: “Os responsáveis pelas contratações estavam apenas a tentar eliminar a candidatura de uma pessoa que estivesse a fazer algo impróprio [nas redes sociais]. O que nós fizemos foi tentar avaliar os traços de personalidade dos utilizadores de uma forma semelhante àquela que pode ser avaliada através de um teste comum”.
Para satisfazer a curiosidade dos investigadores, foram avaliados 274 perfis de utilizadores do Facebook por três pessoas que receberam formação sobre questões específicas relacionadas com testes de personalidade. As 274 pessoas que participaram no estudo responderam previamente a um teste de personalidade comum – daqueles que costumam ser feitos nas entrevistas de trabalho –, que incidia sobre cinco traços fundamentais: auto-conhecimento, afabilidade, extroversão, estabilidade emocional e abertura a novas experiências. Depois, os três avaliadores passaram entre cinco e dez minutos em cada perfil a avaliar os utilizadores de acordo com os mesmos critérios dos testes de personalidade comuns.
Por exemplo, as 274 pessoas que participaram no estudo eram inquiridas sobre se se consideravam “a alma das festas” e os avaliadores eram questionados sobre se achavam que essas pessoas revelavam no Facebook uma personalidade condizente com as respostas dadas no teste.
“Os que são mais afáveis são confiáveis e dão-se bem com as outras pessoas, características que podem ser reveladas através de uma informação pessoal mais extensa. A abertura a experiências está relacionada com a curiosidade intelectual e com a criatividade, o que pode ser revelado através da variedade de livros, citações favoritas ou outros posts que mostram um utilizador envolvido em actividades novas e criativas. Os extrovertidos interagem mais frequentemente com os outros, o que pode ser revelado através do número de amigos que têm na rede social”, concluem os responsáveis pelo estudo.
Seis meses depois desta avaliação dos perfis no Facebook, os investigadores tiveram acesso aos relatórios sobre a prestação laboral de 69 dos 274 participantes, feitos pelas empresas em que trabalhavam, e chegaram a esta conclusão: passar dez minutos a ler posts, a ver fotografias e a conhecer os gostos pessoais de um utilizador do Facebook diz mais sobre as pessoas do que os testes tradicionais feitos em entrevistas de emprego.
“Acho que uma das diferenças é que podemos mudar os quadros de referência”, avança Donald Kluemper. “Neste caso, estamos a perguntar ao avaliador: ‘Será que esta pessoa é um trabalhador esforçado?’ Num teste de personalidade comum, o candidato seria questionado: ‘Você é um trabalhador esforçado?’ Uma das críticas aos testes em que as pessoas respondem a perguntas sobre a sua própria personalidade é que essas respostas podem ser falsas. Numa página do Facebook, isso é muito mais difícil de fazer.”
O The Baltimore Sun falou também com o presidente da Social Intelligence Corp., uma empresa com sede na Califórnia que é contratada para recolher informação partilhada na Web por candidatos a postos de trabalho. Max Drucker salienta que este estudo da Universidade do Illinois demonstra que as pessoas podem pensar nas redes sociais como um meio de se posicionarem melhor no mercado de trabalho, mas alerta para possíveis abusos: “Se os empregadores querem fazer uso dessa informação, acho que devem obter previamente o consentimento dos candidatos. Devem também oferecer aos candidatos uma oportunidade para contestarem qualquer informação que seja considerada negativa”.Seja qual for a opção dos utilizadores das redes sociais, parece não existir uma grande preocupação em relação ao que é partilhado na Web. De acordo com um estudo apresentado no mês passado pela Microsoft, que ouviu 5000 pessoas nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Irlanda e Espanha, apenas 44% dos inquiridos estão preocupados com as consequências a longo prazo das suas actividades online.
Em 2010, outro estudo da mesma empresa revelou que 70 por cento dos empregadores inquiridos rejeitaram currículos depois de terem investigado a presença online dos candidatos.
Fonte: Publico
Marketing: Media subaproveitam boom do investimento publicitário no online
Março 4, 2012 by Inovação & Marketing
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A publicidade aportada ao online está a sofrer um verdadeiro boom nos Estados Unidos. Se neste momento se contabilizam cerca de 32 mil milhões de dólares investidos, a previsão aponta para que em 2016 os anunciantes façam alocar cerca de 62 mil milhões de dólares ao negócio digital. Não obstante, um estudo recentemente divulgado pelo Pew Research Center (PRC) aponta que os editores de media não estão preparados para lucrar com este crescimento, uma vez que os seus produtos não são competitivos. A maioria tende a depender de anúncios estáticos e, por conseguinte, menos apetecíveis do que os anúncios muito segmentados oferecidos por gigantes como o Facebook ou o Google.
Na verdade, das 22 marcas que integraram a pesquisa, apenas três – Google News, Yahoo News e The Huffington Post – ofereciam “níveis significativos de segmentação” para os seus anúncios, constituindo esta uma estratégia, observa o PRC, que “muitos especialistas consideram como chave para o futuro das receitas digitais”. A análise indica também que as editoras têm tido pouco sucesso em persuadir os anunciantes no que remete para a aposta nas múltiplas plataformas, especialmente em certas categorias. A publicidade de filmes e programas de TV, companhias de seguros e serviços de telecomunicações dominam na CNN cabo, por exemplo, enquanto os serviços financeiros, produtos de higiene, cosméticos e anúncios de procura de emprego são as três principais categorias de publicidade na CNN.com.
Por outro lado, mostra o relatório, 21 por cento dos anúncios de sites informativos referem-se a produtos do próprio grupo de media, sendo que tal é particularmente comum entre as editoras que vendem assinaturas de revistas ou jornais. Por categoria, o sector financeiro é o que mais gasta em publicidade online (18 por cento), seguindo-se-lhe o dos cosméticos e de higiene pessoal (5 por cento). Apenas a CNN, o New York Times e o Yahoo News continham anúncios direccionados com base na actividade recente de um visitante online. Constatou-se ainda que a maioria dos anúncios são banners estáticos e que os anúncios em vídeo são raros. Isto, mesmo quando se estima que os gastos com publicidade em vídeo deverão aumentar 43 por cento em 2012, enquanto os gastos com banners estáticos deverão crescer apenas 18 por cento.
Fonte: Meios & Publicidade
Marketing: Utilizadores do Facebook passam mais de 400 minutos por mês nesta rede social
Março 3, 2012 by Inovação & Marketing
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No passado mês de Janeiro a média de tempo gasto pelos utilizadores do Facebook no acesso e na actualização da sua conta foi de 405 minutos. Este valor é muito superior ao registado noutras redes sociais
Os dados, divulgados pelo Wall Street Journal, são da Comscore e mostram que no pólo oposto está o Google+, com os utilizadores a usar apenas três minutos do seu tempo no acesso à mesma.
O relatório mostra ainda que a seguir o Facebook, as redes sociais que mais fidelizam os utilizadores são o Tumblr, o Pinterest, o Twitter, o Linkedin.
No que se refere ao acesso às redes sociais através de PC também é o Facebook que lidera, seguido, a grande distância, do Tumblr, do Pinterest, do Twitter, do Linkedin, do Myspace e do Google+.
Actualmente o Facebook conta com 845 milhões de utilizadores activos.
Fonte: Sol
Inovação: Os carros do futuro, por Bill Ford
Março 3, 2012 by Inovação & Marketing
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Bill Ford Júnior, presidente executivo da Ford, arrisca a adivinhar o futuro do mercado automóvel e, para o responsável, não será necessário viajar muitos anos para que os carros sejam os melhores amigos de qualquer ser humano. Porquê? Porque serão praticamente autónomos. A única condição é ter um telemóvel com transmissão de dados. Ora veja:
1 – Já viu como seria se o seu automóvel tivesse capacidade para reservar um lugar de estacionamento à distância e conduzi-lo até lá?
2 – Em 2025 poderá deixar o carro na entrada da garagem para que ele estacione de forma automática, aumentando a capacidade de estacionamento;
3 – Não terá mais de fazer o maldito ponto de embraiagem. O seu carro poderá circular em piloto automático enquanto estiver no meio de um engarrafamento ou semáforo;
4 – Prioridades? O seu automóvel poderá avisá-lo cada vez que outro veículo estiver em posição de cruzamento com a sua via de trânsito;
Segundo Bill Ford Junior afirmou hoje no Mobile World Congress, tudo isto será possível através do desenvolvimento da transmissão de dados a partir dos veículos e entre eles. A presença de um responsável do sector automóvel numa feira de telecomunicações está desta forma explicada: Ford quer ajuda da indústria de telecomunicações para desenvolver serviços de comunicação automóvel.
Como afirmou, existem actualmente cerca de mil milhões de veículos a circular por todo o mundo, mas em meados do século XXI poderão ser 4 mil milhões de veículos. Esta tecnologia poderia ser, não só um auxílio pessoal como também uma forma de manutenção da ordem rodoviária. Uma forma de o fazer é através do desenvolvimento de tecnologias de localização e de dados wireless.
Ainda assim o bisneto de Henry Ford levanta uma questão pertinente: Com tanta tecnologia qual o lugar da privacidade? O responsável questiona se evitar acidentes é razão suficiente para revelar a localização de alguém.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Brasil será 7ª economia mundial em 2050, diz pesquisa do HSBC
Março 3, 2012 by Inovação & Marketing
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O Brasil será a sétima economia mundial em 2050. É o que aponta o estudo “O mundo em 2050”, realizado pelo banco HSBC. A projeção foi feita com números referentes a 2010 e mostra que nos próximos 40 anos o país, que atualmente ocupa a nona posição no ranking, deve crescer em ritmo mais acelerado do que as nações desenvolvidas, o que o fará assumir um novo posto. A pesquisa considerou fundamentos como Produto Interno Bruto (PIB), renda per capita, segurança jurídica, democracia, escolaridade e crescimento populacional.
O levantamento destaca que o controle da inflação foi o ponto de reversão na história recente do país, que entre 1986 e 1994 conviveu com taxas acima de 500%. Já como metas a melhorar, o estudo cita que a democracia pode contribuir mais para reforçar a segurança jurídica da nação e também ressalta a necessidade de controlar a corrupção. A pesquisa leva em conta os esforços brasileiros para elevar o nível de escolaridade, que ainda é considerado baixo.
Em 2050, as maiores economias mundiais serão China, Estados Unidos, Índia, Japão, Alemanha, Reino Unido, Brasil, México, França e Canadá, respectivamente. Segundo o estudo, as principais mudanças entre os 10 primeiros no ranking serão a saída da Itália, que cairá para 11º lugar, e a entrada do México, hoje na 13ª posição.
De acordo com a pesquisa do HSBC, o PIB do Brasil aumentará 221%, de US$ 921 bilhões em 2010 para US$ 2,960 trilhões em 2050. A população também sofrerá uma expansão de 12%, de 195 milhões em 2010 para 219 milhões. Em 40 anos, a renda per capita passará de US$ 4,711 mil para US$ 13,547 mil, um crescimento de 188%. O aumento, no entanto, não será suficiente para melhorar a posição brasileira neste quesito. Atualmente, o país se encontra na 52ª posição e cairá para o 61º lugar.
Entre as 100 maiores economias de 2050, o Brasil está no grupo de países que apresentarão uma elevação moderada, em uma média anual de 3% a 5%. Fazem parte dessa estatística 43 nações, como México, Turquia, Rússia, Indonésia e Argentina. Por outro lado, 26 países terão um crescimento rápido, com média acima de 5%, entre eles China, Índia, Filipinas, Egito e Malásia. Os sul-americanos Peru, Equador, Bolívia e Paraguai também estão incluídos neste grupo. Grande parte dos desenvolvidos estará com uma economia estável, com crescimento anual abaixo de 3%. Entre os 31 países estão Estados Unidos, Japão e membros da União Europeia.
Fonte: Mundo do Marketing