Empreendedores. 3 lições que podem ser retiradas do insucesso
Março 15, 2012 by Inovação & Marketing
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Falhar. Errar. Enganar. Todos estes verbos são comuns na dia-a-dia dos empreendedores e das empresas por mais difícil que seja admiti-lo.
O falhar é especialmente comum na vida dos empreendedores. Ser um empreendedor é percorrer novos percursos, o que é feito à base de muitas desilusões, embaraços e falhanços.
Pode o falhanço ser algo bom? O guru do empreendedorismo Robert Sofia acredita que sim. E conta a sua história à Forbes. Quando abriu um negócio pela primeira vez, Sofia fechou as portas após 14 meses devido às fracas receitas.
No seu segundo projecto, três meses após o seu início, o guru conta que o site ainda “não tinha sido lançado e já nós estávamos sem dinheiro. Nesta ocasião, teria sido fácil desistir mas estou feliz por não o termos feito”. Em seis meses, a empresa estava livre de dívidas e tinha dinheiro suficiente para continuar a desenvolver-se. No espaço de 12 meses, a empresa estava a dar lucro e aumentou a sua capacidade para o triplo.
O falhanço educa
Se quer saber mesmo do que é que é feito, analise como é que lida com os erros. Se o erro é seu, tenta desculpar-se ou reclama-o como seu? Se o falhanço deveu-se a um colega ou a um subordinado, utiliza-o como uma oportunidade ou descompõe quem errou? Após qualquer falhanço, tire algum tempo para investigar o que aconteceu.
Questione-se que erros foram feitos e que lições podem ser aprendidas. No mundo dos negócios, poucas coisas são perfeitas, e ninguém é completo a 100%. Os falhanços são uma oportunidade perfeita para realinhar as prioridades e estabelecer uma direcção clara.
As recuperações dão satisfação
Um exemplo: o mercado de capitais. Quando chegam ao seu ponto mais baixo, só podem começar a subir. O ponto mais baixo é a melhor altura para investir, porque é precisamente quando existe o maior potencial de crescimento. Os negócios funcionam da mesma forma. Pense em como as pessoas gostam de histórias que começam mal e acabam bem, como a história do Zé-ninguém que conseguem superar as adversidades porque é aqui que o jogo da vida se torna sério.
Demonstrar coragem quando estamos no nosso pior é o que nos mais fortes. Sim, as pessoas crescem quando recusam que um mau momento se torne um falhanço permanente. Recordar este facto pode motiva-lo a levantar-se do chão, sacudir o pó e tentar de novo.
Falhar em grande leva a ganhar em grande
Se falhou em algo de forma colossal, provavelmente isto aconteceu porque estava a tentar sair da sua zona de conforto. Neste processo, ultrapassou facilmente muitos daqueles que se recusaram a sair, e é por isto que eles não falharam. Para falhar em grande, é preciso pensar em grande e tentar em grande. No ponto em que falhámos, existe uma boa hipótese de já ter ultrapassado a sua competição.
Para ter sucesso nos negócios, deve simplesmente encontrar a motivação para responder de uma forma positiva mesmo quando as probabilidades estão todas contra si. Dale Carnegie, um homem de negócios norte-americano bem sucedido, dizia que o “desencorajamento e o falhanço são dois dos obstáculos para o sucesso”. Assim, da próxima vez que estiver perante um falhanço, abrace-o. Pode estar mais perto do sucesso do que nunca.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Cinco boas práticas de ‘marketing’ para um negócio crescer
Março 15, 2012 by Inovação & Marketing
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Há cinco regras de ouro que os gestores devem pôr em prática na área do marketing.
Para crescer, seja no mercado nacional, seja no estrangeiro, há uma ferramenta indispensável para pequenas e médias empresas (PME): o marketing. Os especialistas defendem que investir na marca e na divulgação dos produtos é fundamental desde a primeira hora do projecto.
Mesmo sem investir num departamento especializado em ‘marketing’, é possível seguir algumas pistas que vão ajudar o negócio a crescer. Investir nas redes sociais, construir uma marca forte, apostar na qualidade do atendimento, são algumas das ideias que cabem numa estratégia de ‘marketing’.
Antes de mais, é preciso ultrapassar o preconceito de muitos gestores portugueses que ainda julgam que o marketing é só para as grandes empresas. “Não é!”, garante Nuno Rosa Reis. O investigador e co-autor do livro “Marketing para Empreendedores e Pequenas Empresas”, inúmera as cinco regras de ouro do Marketing para as PME.
1 – Pensar o ‘marketing’ desde o projecto
‘Marketing’ não é exclusivo de grandes empresas, nem deve ser deixado para “mais tarde” ou “quando houver tempo”. Logo que uma empresa é criada, os esforços de ‘marketing’ devem estar presentes na mente dos empresários.
2 – Conhecer muito bem os seus clientes
As ferramentas de comunicação ajudam as empresas a conhecer os seus clientes. Conhecendo-os bem, as empresas conseguem servi-los melhor, satisfazer as suas necessidades e desejos. Depois, clientes satisfeitos acabam por ser mais fiéis, repetem as compras e trazem mais lucro para as empresas.
3 – Construir uma marca forte
A marca é o que permite às empresas serem reconhecidas e valorizadas pelos clientes. Construir uma marca forte ao longo dos anos vai permitir uma diferenciação profunda em relação a todos os concorrentes que existam no mercado.
4 – Mexidas no preço não são solução milagrosa
Descer os preços quando as vendas descem para os subir mais tarde confunde os consumidores e não traz resultados sustentáveis. Em vez de optar por descer os preços – uma tentação que surge sempre que se fala de crise ‘ad nauseum’ – por que não justificar preços superiores aos concorrentes com melhor serviço, maior conveniência, mais valor no produto?
5 – Marcar presença na internet
As empresas que hoje não tenham uma presença ‘online’ – nem que seja uma simples página, com uma breve descrição dos serviços e os contactos – não existem. A Internet é a primeira fonte de informação que a maioria das pessoas procura e empresas ‘offline’ estão a desperdiçar, logo à partida, um número substancial de clientes.
Fonte: Económico
Inovação: Quatro em cada dez empresas portuguesas recorrem à banca para financiar inovação
Março 14, 2012 by Inovação & Marketing
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Lisboa, 14 mar (Lusa) – Quatro em cada dez empresas recorre a empréstimos bancários para financiar as suas atividades de Investigação & Desenvolvimento (I&D), revela um estudo que aponta igualmente para a forte dependência dos apoios públicos no financiamento à inovação empresarial.
Segundo o 7.º Barómetro do Financiamento da Inovação, realizado através de um inquérito junto de 2041 empresas de nove países (Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Hungria, Polónia, República Checa e Bélgica), Portugal e República Checa são os países que mais recorrem aos empréstimos bancários para assegurar o financiamento da inovação, acima da média comunitária de um terço das empresas.
O estudo do Alma Consulting Group indica também que 66 por cento do financiamento externo para projetos inovadores das empresas europeias depende de dinheiros públicos, pelo que eventuais cortes orçamentais nesta área preocupam as empresas quanto à capacidade de inovar.
Fonte: Notícias em Revista
Marketing: Despesa em bens de marca branca passa pela primeira vez a fasquia dos 50%
Março 14, 2012 by Inovação & Marketing
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Os consumidores portugueses que usam os super e os hipermercados para se abastecerem estão a recorrer cada vez mais aos produtos de marca branca, mostra o portal da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
A instituição fundada e financiada por Alexandre Soares dos Santos, o dono da rede Pingo Doce, constata que o universo das marcas próprias está a ser um negócio perfeito, sobretudo na alimentação. No quarto trimestre de 2011, mais de metade (51,5%) das vendas totais dos super, hipermercados e mercearias eram relativas a produtos de marca branca.
De acordo com os dados da Nielsen, coligidos pelo portal Conhecer a Crise, trata-se de um máximo histórico. A média do ano passado rondou os 49,5% e tem vindo a crescer em flecha desde 2008, pelo menos. Nesse ano, quando a crise começou, as marcas brancas valiam 42% do negócio. Os produtos congelados da marca própria são os que têm mais sucesso: cerca de 70% das vendas. Outra das alterações destacadas é o tipo de alimentação. “A despesa em carnes mais caras, como bovino, em mariscos e peixes frescos está a cair em detrimento de outras variedades mais baratas, como a carne de suíno e de aves”, observou António Barreto. “É mais um sinal de que os portugueses se estão a adaptar.” No quarto trimestre de 2011, o consumo de carne (em valor) cresceu apenas 4,8%, quando no mesmo trimestre de 2010 tinha aumentado 12%. É uma travagem significativa.
Os portugueses também estão a gastar menos com roupa e sapatos. De acordo com dados da Unicre citados pelo portal, as despesas com cartão neste tipo de produtos caíram mais de 9%.”A leitura destes dados mostra-nos que muitos portugueses estão a conseguir adaptar-se às dificuldades,alterando hábitos de consumo, por exemplo”, afirmou o sociólogo.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Redes sociais, como a informação obtida pode impactar o negócio
Março 14, 2012 by Inovação & Marketing
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“A Apple é sinônimo de inovação e a Disney, de magia. E a sua empresa?”, questiona Dereck Kazee, estrategista global da Acxiom (consultoria multinacional em marketing de precisão e qualidade de dados).
Avaliar número de fãs e seguidores é uma métrica ineficiente. Essa é a conclusão de debate feito no Web Expo Fórum, que acontece em São Paulo nesta segunda (12/3) e terça-feira (13/3).
Ao falar de engajamento em redes sociais, Dereck Kazee, estrategista global da Acxiom (consultoria multinacional em marketing de precisão e qualidade de dados), destaca que as indicações de amigos são muito mais valiosas na internet que o número de “curtis” que uma página tem e, que para ganhar repercussão na rede, a empresa precisa entender qual sua vocação.
“A Apple é sinônimo de inovação e a Disney, de magia. E a sua empresa?”, questiona.
Marcelo Coutinho, pesquisador da FGV e diretor de inteligência de marketing do Terra na América Latina e EUA, concorda e é ainda mais categórico ao afirmar que as métricas de audiência são importantes, mas não únicas.
“As métricas de interação é que vão aumentar a receita da companhia e diminuir custos, são elas que percebem a imagem da empresa de fato”, diz.
Para Coutinho, os formadores de opinião e aquelas pessoas que circulam bem entre grupos são as que mais podem acrescentar a uma empresa e não são necessariamente as que tem maior número de seguidores, fãs ou amigos.
Pra apimentar a discussão, Guilherme Rios, sócio-diretor da Social Agency, lembra que pesquisas revelam que as pessoas hoje passam mais tempo em aplicativos de redes sociais do que navegando na web e confiam mais neles do que antes para comprar ou não um produto.
“O que acontece hoje é que as pessoas se baseiam apenas em insatisfação e não no elogio de um produto ou serviço. O que precisamos construir é um engajamento positivo”, diz Rios.
Eduardo Bicudo, presidente da Wunderman, destaca ainda que não importa como a empresa pretende medir sua atuação e engajamento na rede, mas sim o que ela faz com a informação obtida e como ela pode impactar o negócio.
Fonte: Information Week