Empreendedorismo: Crowdfunding global aumenta 81% em 2012
Abril 17, 2013 by Inovação & Marketing   
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O financiamento coletivo de projeto ajudou as companhias e indivíduos a angariar 2,7 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros) em 2012, um aumento de 81% face ao ano anterior, segundo dados divulgados esta segunda-feira.
Com os bancos a terem de conter empréstimos devido às regras de capital mais rígidas e maior incidência de fiscalização de autoridades, o sistema de crowdfunding, criado nos EUA como maneira de obter recursos para avançar com projetos criativos, expandiu-se de forma rápida enquanto fonte de financiamento.
Os volumes de crowdfunding no mundo alcançaram os 2,66 mil milhões de dólares (2,04 mil milhões de euros) em 2012, uma subida face aos 1,47 mil milhões (1,13 mil milhões de euros) obtidos no ano anterior, de acordo com a Massolution, empresa de consultoria especializada no setor. Em 2011, o crescimento foi de 64%.
A Massolution prevê que sejam angariados 5,1 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros) por plataformas de crowdfunding este ano.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Inovação: Noruega quer construir o primeiro túnel do mundo para navios
Abril 17, 2013 by Inovação & Marketing   
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O governo da Noruega anunciou que quer construir o primeiro túnel no mundo para navios, com o objetivo de ajudá-los a navegar por uma secção instável da costa sudoeste do país.
O plano em 10 anos do governo norueguês irá reservar mil milhões de coroas norueguesas (133 milhões de euros) para a construção do túnel marítimo de Stad, o nome da península da Noruega conhecida pelos seus ventos fortes e águas agitadas.
A via de passagem para os barcos terá 1,7 quilómetros e será construída numa parte da encosta montanhosa da península, ligando duas grandes entradas do mar entre altas montanhas rochosas, marcas características da costa da Noruega.
“O projeto irá ajudar a melhorar a segurança e a navegabilidade” na região, disse o governo.
Com um custo estimado em 1,6 mil milhões de coroas norueguesas, a construção está prevista começar o mais cedo em 2018 e a obra irá levar quatro anos a ser realizada.
O governo norueguês não tornou claro de que forma os custos que excedem as mil milhões de coroas norueguesas, fornecidas pelo governo, seriam financiadas.
Já existem túneis para barcaças, como o Canal do Midi em França, mas o túnel de Stad será o primeiro no mundo capaz de acomodar cargas de grande porte e navios de passageiros até 16 mil toneladas.
“Será o primeiro túnel no mundo que poderá ser usado por grandes barcos como navios cargueiros ou o Coastal Express”, o navio turístico que percorre a costa norueguesa, disse Ottar Nygaard, presidente da pequena localidade de Selje e responsável pelo projeto.
De acordo com um recente estudo realizado pela empresa especializada Nordvest Fjordservice, nas águas da península de Stad ocorreram 46 acidentes e 33 mortes desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Oje – O Jornal Económico
Inovação: Microsoft prepara relógio inteligente
Abril 17, 2013 by Inovação & Marketing   
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Google, LG e a Samsung também devem lançar um ‘smartwatch’ em breve.
A gigante norte-americana está a desenvolver um ‘smartwatch’ (relógio inteligente) com ecrã táctil de 1,5 polegadas, refere hoje o “The Wall Street Journal”, que cita fornecedores e executivos não identificados.
De acordo com a notícia, a Microsoft pediu, no início deste ano, aos fornecedores asiáticos para enviarem as suas peças para um potencial relógio e já houve também reuniões na sede da empresa em Redmond com investigadores e programadores.
Esta não será a primeira vez que a Microsoft está a investir no desenvolvimento de relógios. Em 2004 criou uma série de ‘smartwatches’ em estado embrionário sob a marca SPOT (“Smart Personal Object Technology” ou “Objectos Pessoais com Tecnologia Inteligente”) mas os modelos foram retirados do mercado em 2008.
A corrida pelo desenvolvimento de um moderno ‘smartwatch’ está mais acesa que nunca. A Sony, que foi a primeira a lançar um relógio inteligente, vai ter em breve concorrência. A Samsung confirmou, no mês passado, que está a trabalhar num relógio inteligente, e existem rumores de que a Apple estará a desenvolver um dispositivo baseado no software iOS. Além desta, também se fala na possibilidade da Google e a LG estarem a preparar um ‘smartwatch’.
A Pebble foi a empresa que lançou a “febre” do relógio, no ano passado, com um projecto no Kickstarter que angariou mais de dez milhões de euros. Os primeiros dispositivos começaram a ser distribuídos aos investidores no início deste ano.
Fonte: Económico
Marketing: O meu chefe pode usar informação do meu perfil no Facebook?
Abril 16, 2013 by Inovação & Marketing   
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Têm crescido as dúvidas sobre a utilização das redes sociais, qual o direito de utilização das informações contidas nos perfis pessoais e se há ou não enquadramento legal. Daniel Reis, sócio da PLMJ na Área Telecomunicações, Media e Tecnologias de Informação e especialista em Proteção de Dados, responde a estas questões.
1. O meu patrão pode usar informação do meu perfil no Facebook?
Os utilizadores dispõem de ferramentas para controlar o acesso de terceiros ao seu conteúdo. Na medida em que a informação esteja publicamente disponível, a entidade empregadora terá acesso à mesma. Se a informação estiver de alguma forma relacionada com a relação laboral do utilizador com a entidade empregadora, essa informação poderá ser utilizada por esta. Há inúmeros casos de processos disciplinares que foram instaurados contra trabalhadores, relacionados com informação colocada em redes sociais.
2. O conteúdo do meu perfil no Facebok pertence-me?
Quando o utilizador cria um perfil pessoal numa rede social celebra um contrato com a empresa que explora a rede social (os “termos de utilização” que o utilizador tem de aceitar para concluir o seu registo). O contrato define a quem pertence o conteúdo. Tipicamente o conteúdo pertence ao utilizador, que concede uma licença de utilização à empresa que explora a rede social. É importante que os utilizadores conheçam o âmbito dessa licença. A licença concedida pelo utilizador ao Facebook é gratuita, transferível e sublicenciável. Isto significa que terceiros poderão utilizar o conteúdo do utilizador. A licença só termina quando o utilizador apaga o conteúdo ou eliminar a sua conta. Atenção que se alguém, por exemplo um amigo, copiar o conteúdo, o utilizador não conseguirá apagar o mesmo.
3. O Facebook recolhe e analisa o meu comportamento online. Se passar essa informação a entidades comerciais, eu não devia ter direito a parte das receitas?
O utilizador pode controlar qual é a informação que é recolhida pelo Facebook. Se quiser, o utilizador pode impedir que o Facebook recolha informação sobre o seu comportamento online. De acordo com o contrato celebrado com o Facebook (os “termos de utilização” que o utilizador tem de aceitar para concluir o seu registo), o utilizador não tem direito a qualquer remuneração caso permita que o Facebook partilhe informação sobre o seu comportamento com os anunciantes.
4. Se partilhar um vídeo ou imagem criado por mim no Facebook, continuo a ter os direitos de autor? Ou alguém pode usar a imagem sem restrições?
Sim, o utilizador é o titular dos direitos de autor relativamente às imagens ou vídeos que cria. Ao colocar este tipo de conteúdo no Facebook, o utilizador concede à empresa que explora o Facebook uma licença gratuita para utilizar esse conteúdo. Nos termos da licença, a utilização do conteúdo pode ser transferido ou sublicenciado pela empresa que explora o Facebook a terceiros.
5. Posso ser processado por um comentário colocado no Facebook?
Embora dependendo das circunstâncias de cada caso, em princípio não é de excluir a prática de crime, mesmo que seja só para um círculo de amigos se, como é óbvio, tal ato acabar por dar origem a uma conhecimento alargado. A lei agrava a pena para os casos em que a ofensa for praticada em meios que facilitem sua divulgação. Pode muito bem ser o caso. (resposta dada por Manuel Lopes Rocha, sócio da PLMJ e especialista em Propriedade Intelectual, Marcas e Patentes.)
Fonte: Dinheiro Vivo
Inovação: Mais de metade das empresas estão a financiar a inovação com fundos próprios
Abril 16, 2013 by Inovação & Marketing   
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Para financiar a inovação, 62% das empresas portuguesas estão a recorrer a meios próprios, valor acima da média verificada nos dez países ouvidos no Barómetro Internacional do Financiamento da Inovação.
O estudo, elaborado pela consultora Alma CG, foi apresentado nesta quinta-feira em Lisboa, num encontro que contou com a participação de Daniel Bessa, director-geral da Cotec.
Entre as economias analisadas (Bélgica, Canadá, República Checa, França, Alemanha, Hungria, polónia, Espanha, Portugal e Reino Unido), o auto-financiamento pesa 53% no dinheiro gasto com a inovação e desenvolvimento (I&D). Segue-se o financiamento externo, que inclui o recurso a fundos públicos e privados.
O elevado recurso aos meios próprios é sinal de que as empresas estão a utilizar a “prata da casa” para conseguirem produzir produtos e serviços novos, explica Nuno Nazaré, da Alma CG. “Há alguma liquidez, mas quando olhamos para os números verificamos que o grande peso dos custos com inovação são com recursos humanos que, mais do que investimento, são despesas correntes”, afirma. O aperto financeiro, leva as empresas portuguesas a evitar recorrer a terceiros para desenvolver inovação e a optimizar recursos, acrescenta.
Apesar das restrições ao crédito, a banca garante 17% do financiamento à inovação em Portugal, acima dos 10% registados na média global. Das empresas que recorrem a verbas externas, a larga maioria (57%) depende da banca, mais do que os restantes inquiridos (39%).
Os fundos públicos, na forma de incentivos fiscais, a fundo perdido ou empréstimos reembolsáveis, pesam 26% no investimento feito nos dez países em análise. As grandes empresas são as mais dependentes deste tipo de fundos, usados por 31% das organizações nos últimos três anos. Os incentivos fiscais à inovação e desenvolvimento são o mecanismo de referência mais usado pelas empresas (58%). Em Portugal, 52% dos inquiridos que usam recursos financeiros externos (ou seja, não são fundos próprios) dizem recorrer ao incentivo fiscal. Menos comuns, são os incentivos a fundo perdido e empréstimos reembolsáveis (40%, que compara com 54% da média global).
Com o investimento, 40% das empresas portuguesas aumentou o número de postos de trabalho dedicados à I&D e 60% diz que aumentou o volume de negócios das novas ofertas. A maior parte das organizações nacionais beneficiaram do SIFIDE, o sistema de incentivos fiscais à I&D empresarial, mas 24% manifestaram-se preocupadas com o fim do mecanismo ou com a redução das despesas elegíveis.
Questionados sobre as perspectivas para 2013, 58% dos inquiridos dos dez países prevêem aumentar as receitas conseguidas pela inovação de produtos e serviços e 50% espera crescer a nível internacional.
Fonte: Público









