Marketing: Estas entrevistas de trabalho não são para meninos

Agosto 24, 2012 by  
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Uma entrevista de trabalho que se avizinha pode causar algum nervosismo no candidato mas as entrevistas normais até são muito fáceis em comparação com algumas das práticas de selecção de pessoal em algumas das maiores empresas do mundo.

Aqui os candidatos não devem esperar menos do que serem submetidos a exames escritos, adivinhas, provas práticas, perguntas estranhas, entrevistas individuais e em grupo, que por norma são extensas e muito difíceis, segundo o El País.

O portal de empregos Glassdor elaborou um ranking com as 25 entrevistas de trabalho mais difíceis no mundo, a partir de mais de 80 mil entrevistas realizadas no último ano, com as consultoras McKinsey, Boston Consulting Group e Oliver Wyman a dominarem.

Alguns exemplos de questões colocadas nestas empresas:
– “Quantas vacas existem no Canadá?”
– “Quantos carros vermelhos existem em Espanha?”
– “Quanto papel higiénico seria necessário para cobrir o Empire State Building?”
– “Diga-me algo de que não se sente orgulhoso no seu currículo.”

Destaque também para as tecnológicas que dominam quase metade do ranking, como o Google, Facebook e a Amazon que são famosas em Silicon Valley pelas duras entrevistas.

Por norma, estas empresas tem um processo de recrutamento com duas ou três entrevistas telefónicas em primeiro lugar. Se o candidato for aprovado nesta fase inicial, pode vir a enfrentar posteriormente até seis entrevistas pessoais. Além do entrevistador, muitas das perguntas são feitas inclusivamente pelos futuros companheiros de trabalho.

“Temos três produtos: tomates, automóveis de luxo e camisas. Qual o IVA que se aplica a cada um destes produtos?”, perguntaram na McKinsey. Este tipo de questões mais invulgares não servem somente para avaliar o conhecimento, e em muitos casos, as respostas são abertas e o entrevistador procura avaliar a originalidade e a criatividade dos candidatos.

William Poundstone escreveu o livro “És suficientemente inteligente para trabalhar no Google?” e recolheu alguns exemplos de perguntas difíceis aplicadas no empresa do motor de pesquisa:
– “Como encontrarias as duas estrelas mais próximas no céu?”

– “Onde é que nadarias mais rapidamente, em água ou em xarope?”

– “Imagina que te transformas numa moeda e te colocam numa batedeira,  a tua massa reduz-se mas a densidade é a mesma, as pás começam a rodar dentro de 60 segundos. O que é que vais fazer?”

Durante as entrevistas de comportamento, são feitas perguntas no formato “o que farias se…?” para o entrevistador avaliar de que forma é que a experiência passada do candidato serve como indicador de desempenho no futuro.

Mais exemplos:
– “Qual é o custo marginal de um gigabite do gmail?”, perguntaram durante uma entrevista no Google .

– “Quantas pessoas é que usariam uma droga para prevenir a calvície?”, questão colocada na consultora Boston Consulting Group.

As 25 empresas com as entrevistas mais difíceis no mundo:
1 – McKinsey
2 – Boston Consulting
3 – Oliver Wyman
4 – A. T. Kearney
5 – ZS Associates
6 – Thoughtworks
7 – Bain & Company
8 – Shell Oil
9 – Google
10 – Unisys
11 – Rackspace
12 – Cypress Semiconductor
13 – Susquehanna International Group
14 – bazaarvoice
15 – Procter & Gamble
16 – Teach for America
17 – L.E.K. Consulting
18 – Juniper Networks
19 – Sapient
20 – Stryker
21 – General Mills
22 – Progressive
23 – Headstrong
24 – Facebook
25 – Amazon

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Os segredos das 10 marcas mais confiáveis

Agosto 24, 2012 by  
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Os especialistas em marketing não cansam de repetir a importância de criar uma marca forte e que transmita confiança ao consumidor. Tarefa nada fácil, ainda mais se o objetivo é criar esses valores em escala global. Para tentar entender quais são as ações que aumentam a confiança em uma marca, a revista amaericana Entrepreneur fez uma parceria com instituto de pesquisa Values Institute e perguntou a 1,2 mil norte-americanos quais são as marcas nas quais eles mais confiam e quais eram as práticas que aumentavam essa confiança.

Confira o resultado e a análise dos especialistas do instituto, que explicam por que essas atitudes aumentam a ligação do consumidor com as empresa. Pensou em grandes investimentos? Nem sempre. Na maioria dos casos, são atitudes muito mais simples que fizeram grandes marcas se destacarem da concorrência. Confira:

1. Amazon – Seja pessoal
A loja virtual que vende quase tudo tem uma das maiores notas quando o assunto é confiança do consumidor. O motivo, segundo a publicação, se deve ao fato de o site ter investido em acessibilidade, funcionalidade e em criar uma experiência nova de compra para o consumidor oferecendo, por exemplo, informações detalhadas sobre os produtos, uma busca eficiente e a possibilidade de os próprios clientes avaliarem os itens adquiridos.  Se a grande variedade de produtos poderia ser percebida como algo impessoal, a Amazon  contornou o problema ao criar listas de recomendação de produtos, rankings de avaliação e sugestões de compras complementares, o que ajudou a criar uma relação de proximidade com o cliente.

2. Coca-cola – Venda felicidade
Em entrevista recente, o vice-presidente global de marketing estratégico e comunicação criativa da Coca-Cola, Jonathan Mildenhall, contou como a empresa cria  campanhas de sucesso. Uma das estratégias é reservar parte do orçamento para ações totalmente inovadoras. Na hora de pensar uma campanha vale tudo, desde que a imagem da Coca-Cola seja sempre associada a felicidade. E esse conceito está presente em tudo que se refere à marca: pontos de venda, máquinas de bebida, embalagens e etc. Segundo a publicação é justamente por focar em um valor e promovê-lo em todas as ações da empresa que a comunicação da marca é vista como confiável pelo consumidor.

3. Fedex – Cumpra suas promessas
A empresa criou uma marca forte ao vender não apenas o serviço de entrega de correspondência, mas também a sua paixão pelo ato de entregar uma encomenda. A companhia não trata seu produto principal como uma simples questão logística, mas, sim, mostra em suas campanhas que transporta objetos que contém os tesouros e o futuro das pessoas, criando uma ligação emocional com o consumidor. Tudo isso não adiantaria, porém, se a empresa não investisse também na qualidade do serviço, de forma que todo esse cuidado seja confirmado na hora da contratação pelo cliente.

4. Apple – Seja descolado e divertido
Que outra empresa consegue gerar tanta ansiedade, boatos e expectativa quando vai lançar produtos? A pesquisa identificou que a Apple associou a sua marca a inovação, beleza e funcionalidade, de forma que os consumidores esperam que a marca sempre irá lançar algo que vá melhorar a comunicação. As famosas apresentações comandados por Steve Jobs e, atualmente, por Tim Cook, reforçam ainda mais esses valores. Outro ponto positivo é que as lojas espaçosas e que deixam o cliente à vontade para conhecer e testar os produtos passam uma sensação de colaboração e transparência entre os clientes e os vendedores. Um ponto negativo, no entanto, aparece na pesquisa. Os consumidores não sentem que a marca valoriza a sua lealdade, o que pode ser motivado pelo fato do foco da empresa ser o produto.

5. Target – Crie uma experiência nova e invista em design
A varejista norte-americana, que se promove como uma loja de preços baixos, deixa esse valor bem claro nas suas campanhas e se destaca por criar linhas próprias de produtos com baixo preço em parceria com grandes designers, criando apelo com o público. Além disso, os pontos de venda têm disposição intuitiva e amigável, dando ao cliente a sensação de que ele sempre vai encontrar o que procura. A publicação aponta que, no momento em que a experiência de compra na loja é mais agradável do que na concorrência, a marca deixa uma memória positiva na cabeça do consumidor.

6. Ford – Seja consistente
A história da empresa e o nome do seu fundador, Henry Ford, são conhecidos do público em geral. Manter-se fiel a essa história e tomar ações consistentes com ela mantém a relação de confiança do consumidor com a marca. Essa consistência deve atingir todo o negócio, ou seja, uma vez que a marca desenvolva um apelo único e competitivo, deve comunicar isso de forma repetida para que fique gravado na cabeça do consumidor. Isso significa que mudanças frequentes de posicionamento e logomarca, por exemplo, não vão colaborar para o sucesso.

7. Nike – Tenha atitude
As mensagens inspiradoras da Nike já são grandes conhecidas do público. Assim como o slogan “Just do it” (algo como “apenas faça”, em português). Dessa forma, a empresa conseguiu se conectar tanto com o consumidor, quanto com os atletas. O desenvolvimento de produtos é outro ponto forte da empresa, que associou a marca a valores como inovação e excelência. “Quando você inova, o consumidor confia mais em você, porque começa a achar que você sabe o que está fazendo” diz o consultor Kevin Lane Keller.

8. Starbucks – Crie conexões
Depois de um período turbulento, a rede voltou a reforçar seu posicionamento que tem como mote reunir  pessoas. Do ambiente com acesso gratuito a wi-fi à música ambiente e às mesas de reunião, tudo é desenvolvido para promover a interação e fazer o cliente se sentir à vontade nas lojas. O grande ensinamento do Starbucks, no entanto, é ter conseguido inovar em um setor tão tradicional e com grande concorrência como o de cafeterias. “Se você é um empreendedor e está entrando em uma categoria já estabelecida, talvez o melhor não seja seguir as tendências, mas sim recriá-las”, disse o consultor Jim Stenge.

9. Southwest Airlines – Sirva o inusitado
A companhia aérea de baixo custo apostou na criação de uma personalidade própria. Nos aviões da empresa, os comissários de bordo cantam as demonstrações de segurança e o assento é de livre escolha do passageiro. O diferencial da marca está justamente em promover um serviço menos burocrático e reforçar essa ideia por meio de uma cultura corporativa energética e única. A gestão é eficiente e econômica, mas a personalidade é vista como divertida e cheia de energia.

10. Nordstrom – Foco no cliente
A excelência no atendimento ao cliente é uma prioridade tão grande para a empresa – um grande magazine que vende roupas, acessórios, sapatos, entre outros produtos -, que existem até mitos sobre ações fantásticas. Dizem, por exemplo, que uma loja aceitou a devolução de pneus mesmo sem nunca ter vendido o item. Os preços da Nordstrom não são os mais baixos do mercado, mas são ações sutis e que demonstram cuidado e atenção, como mandar cartinhas de agradecimento aos cliente após uma compra, que mantém a clientela fiel. Segundo a Entrepreneur, as pessoas estão dispostas a pagar mais caro por um produto se elas souberem que a empresa tem um atendimento excelente. A Nordstrom mantém ainda uma política de trocas e devoluções bastante flexível e manda com frequência informações sobre lançamentos e promoções para seus clientes habituais por e-mail.

Fonte: Época Negócios

Inovação: 7 tecnologias que você ainda continuará usando em 2030

Agosto 24, 2012 by  
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Você se lembra de quando começou a usar a internet? Quais eram os serviços e tecnologias mais comuns naquela época? Certamente, alguns deles ainda estão presentes no seu dia a dia, não importa quanto tempo tenha se passado. Isso acontece porque algumas ferramentas básicas, por mais que exista evolução, permanecem indispensáveis no nosso cotidiano.

Separamos uma lista com sete tecnologias que, certamente, você ainda continuará usando em 2030, ou seja, daqui a quase duas décadas. Embora muita coisa possa mudar na sua vida, desafiamos você a chegar até a próxima década deixando de lado qualquer uma das ferramentas que elencamos a seguir.

Armazenamento local de arquivos

A computação de nuvens já e uma realidade. Muitas pessoas, já optam por armazenar os seus arquivos em servidores remotos, e o número de adeptos dessa modalidade é cada vez maior. Entretanto, por mais que exista evolução, sempre haverá um grande número de pessoas que prefere armazenar tudo localmente mesmo, em um chamado disco “físico”.

O sentimento de posse, de saber que o conteúdo está ali, deixa muitos usuários mais tranquilos do que a sensação de que os arquivos estão armazenados “lá longe”. Além disso, caso alguma coisa errada aconteça com um servidor externo, seus arquivos permanecem intactos se você tiver uma cópia deles em seu disco rígido particular.

Baterias de Lítio-Íon

A procura por uma solução para as baterias dos aparelhos eletrônicos é um dos maiores desafios da indústria. A mobilidade dos dispositivos eletrônicos fez com que elas se tornassem um dos recursos mais essenciais para o desenvolvimento e, por conta disso, encontrar uma solução que seja mais barata e durável virou um objetivo.

Entretanto, sabemos que por mais que existam outras opções menos poluentes e ecologicamente mais atraentes, na prática não é assim que a coisa funciona. É preciso encontrar um meio-termo e uma relação custo-benefício que seja a melhor possível tanto para a indústria quanto para os consumidores, algo que não é simples e que não deve mudar de panorama tão cedo.

Dinheiro

Formas eletrônicas de pagamento, seja via cartão de crédito ou até mesmo pelo smartphone, já respondem pela maior parte das transações nos grandes centros urbanos. Sair de casa com alguns poucos reais no bolso e apenas o cartão de débito ou de crédito na carteira é algo bastante comum para os brasileiros.

Entretanto, por mais que novas formas de pagamento sejam criadas, o dinheiro em espécie, seja o papel ou as moedas, ainda é necessário para muitas tarefas e dificilmente será substituído por completo. Mesmo daqui a 18 anos, você ainda vai precisar de uma carteira para carregar algumas cédulas, nem que seja apenas para uma emergência.

Email

Uma das primeiras coisas que você deve ter feito na internet, quando começou a utilizá-la, foi criar uma conta de email. Aquele endereço antigo, lá do início da década de 90, pode não mais existir, mas ainda assim você deve possuir uma ou mais contas ativas enquanto está lendo este texto.

Em 2030, você ainda estará usando um endereço de email para fazer login em vários serviços. Seu endereço pode mudar e sua frequência de uso pode diminuir consideravelmente, mas mesmo assim o correio eletrônico é um companheiro que ainda vai acompanhar você por muitos anos.

Imagens em JPG

A qualidade mudou e evoluiu, mas o formato-padrão na web continua sendo o mesmo. As imagens em JPG resistiram à briga contra o formato PNG e continuam sendo as mais indicadas para utilização em sites e câmeras fotográficas.

Criada em 1986, a sigla JPG (ou JPEG) tem relação com o grupo que criou os seus parâmetros, o Joint Photographic Experts Group. Oficialmente ele se tornou referência a partir de 1992, mas em 2030, quando estará completando quase 40 anos, muito provavelmente a extensão ainda será um dos formatos mais comuns encontrados em imagens.

Impressoras

Se existe um dispositivo que costuma dar problemas para os usuários são as impressoras. Elas são responsáveis por muitos momentos de ódio quando o papel emperra, quando mais de uma folha é puxada ou ainda quando um dos cartuchos de tinta acaba bem no meio daquele arquivo de duzentas páginas que você mandou imprimir.

Se você usava computadores já no início da década de 90, por exemplo, sabe que desde aquela época já era uma luta conseguir imprimir qualquer coisa que fosse sem ter muita dor de cabeça. Até hoje isso não mudou. E, agora, a má notícia: mesmo em 2030, você ainda estará brigando contra uma impressora.

Teclado QWERTY

Reconhecimentos por voz e por gestos podem, de fato, se tornar cada vez mais comuns em nossos dispositivos. As telas touch, por exemplo, substituíram quase que por completo os botões físicos que antes eram comuns em aparelhos celulares. Porém, um item não mudou: o teclado QWERTY.

Mesmo nos aparelhos com tela touch, o padrão de disposição das teclas é o mesmo. Os teclados físicos ainda são vendidos como acessórios para os tablets, e o padrão não dá sinais de que um dia vá mudar. Ou seja, pode decorar o posicionamento das teclas: você ainda vai utilizá-las por muito tempo.

 Fonte: Tecmundo