Marketing: De hobby a negócio, fanpages sobre futebol viram mania no Facebook

Agosto 28, 2012 by  
Filed under Notícias

Ter contato com um jogador de futebol, enviar mensagens para ele e conseguir um souvenir como uma foto ou até uma camisa autografada, há alguns anos, eram privilégios para poucos. Porém, com a popularização das redes sociais, os ídolos estão se aproximando dos fãs. E um grande aliado na construção desta ponte entre os gramados e as arquibancadas é o Facebook. Cada vez mais atletas buscam a página para estreitar os laços com a torcida, fortalecendo um novo canal de comunicação no mercado.

O mundo do futebol se rendeu à tecnologia. Sejam por eles próprios ou por meio de empresas de marketing digital e assessorias de imprensa, os jogadores estão sempre conectados. O lateral-direito Leonardo Moura, do Flamengo, é um exemplo disso. Ligado nas redes sociais, ele tem perfis no Twitter, Instagram e uma fanpage no Facebook. Tudo para estar sempre em contato com os amigos e os fãs.

“Sempre gostei muito de tecnologia. Comecei como hobby, apenas no Twitter, quando quase ninguém tinha, para ter contato com os meus fãs e amigos também. É bem mais prático do que e-mail, por exemplo. Agora, com Instagram e Facebook, tenho outras opções para falar com eles diretamente, compartilhar fotos e ter um relacionamento mais próximo da torcida. Recebo muito carinho e incentivo deles. Graças a Deus, sempre fui muito querido pelos torcedores, e isso é muito bom”, afirmou o camisa 2 da Gávea, em entrevista ao TechTudo.

O hobby dos atletas virou negócio para as empresas. Há diversas companhias gerindo as redes sociais de jogadores, e o Facebook é a página que mais necessita deste tipo de administração. Felipe Barros, gestor de mídias sociais de esportes da MTraffic, controla as fanpages de mais de 10 jogadores e do Clube de Regatas do Flamengo, e vê este trabalho como fundamental tanto para atletas quanto para torcedores.

“A cada dia que passa, o brasileiro fica mais tempo online e nas mídias sociais. Como o futebol é uma paixão em nosso país, o ambiente não poderia ser mais propício para o ídolo ter uma relação mais estreita com seus fãs e ir além do estádio. Na rede social, o fã se sente mais perto do ídolo. O jogador pode retribuir, de várias maneiras, e, a partir daí, fortalecer a ligação com esses torcedores. É um ciclo bom para os dois lados, que acaba gerando um negócio”, comentou.

Mercado em crescimento

Investir nas redes sociais, atualmente, é considerado fundamental pelos especialistas. Seja no caso de um atleta ou de uma empresa. Mas o que faz o profissional desta área? Qual é o trabalho do responsável por uma fanpage de jogador de futebol? Será que os atletas têm mesmo acesso às mensagens dos torcedores? Felipe Barros pondera que as tarefas são diárias e todas com aprovações dos clientes.

“A experiência com os jogadores tem sido ótima. Eles se surpreendem com o aumento de fãs a cada dia e aprovam o acompanhamento diário da carreira deles. A participação depende do perfil do atleta: uns mais, outros menos. Nós buscamos notícias na web, temos conteúdos exclusivos dos atletas e também materiais das assessorias de imprensa. É importante manter sempre as páginas ativas, dando ao fã informações. Isso é um pilar do relacionamento fã/ídolo”, analisou.

Com tantas informações exclusivas e de bastidores, o mercado das fanpages de jogadores está em ebulição. A cada dia, surgem novas páginas, mais fãs, inúmeras promoções… Não há dúvida de que é uma forma de comunicação que chegou para permanecer. E, segundo quem atua no ramo, é possível arrecadar um bom dinheiro atuando na área – tanto empresas como atletas, com ativações de patrocínios.

“Muita gente está ganhando dinheiro com este tipo de trabalho. Ainda mais quem usa a fanpage para outros produtos, como lojas virtuais, extensão do patrocínio pessoal dos atletas, produção de links patrocinados para empresas e desenvolvimento de aplicativos para promoções. Atualmente, acredito que o salário de um especialista em redes sociais pode chegar em até cerca 15 mil reais mensais”, avaliou Rafael Cotta, CEO da empresa Ocean Digital.

Entre os jogadores de futebol, Neymar, do Santos, e Ronaldinho Gaúcho, do Atlético Mineiro, são os recordistas do futebol brasileiro em número de curtidas no Facebook, com 6,4 milhões e 4 milhões de fãs, respectivamente. Kaká, que joga no Real Madrid, tem 18 milhões. Mas ainda é pouco perto de Cristiano Ronaldo, com quase 50 milhões, e Messi, que está chegando aos 40.

Paixão é um pilar do trabalho

O trabalho na área tem retorno de público, o profissional é bem remunerado, mas os gerentes das páginas garantem que não é simples. Afinal, é preciso acompanhar o dia a dia de cada jogador, estar por dentro do que se passa com os times e ter que lidar com os torcedores, que vibram nas vitórias e exigem nos tropeços.

“Temos uma equipe exclusiva para o projeto Esportes, e cada atleta/personalidade tem um fluxo diferente de acompanhamento. O requisito básico é a visão estratégica de uso da ferramenta e o controle de fluxos e processos para evitar que seja cometida alguma gafe. Não é, nem de longe, algo simples ou amador. Precisamos pensar em uma audiência global e na casa dos milhões de pessoas. Fora a repercussão que tudo que fazemos tem na imprensa”, analisou Roberto Cassano, da Agência Frog, que cuida das páginas de Ronaldinho Gaúcho, Dedé e do Vasco da Gama.

O resultado de todo este esforço tem aprovação dos jogadores. Wellington Paulista, atacante do Cruzeiro, se diz satisfeito com o serviço e garante que os elogios e as críticas na sua fanpage.

“É um trabalho fundamental para uma maior divulgação de nós atletas. O pessoal da Ideallize, minha assessoria de imprensa, cuida dessa parte e estou satisfeito com os resultados. Leio sempre que posso, principalmente na concentração. Vejo os elogios e as críticas também. É sempre bom saber o que a torcida pensa”, observou.

Rafael Cotta, administrador da agência Ocean Digital, têm clientes do futebol, mas também gerencia fanpages de outros ramos. Segundo ele, há uma grande diferença das páginas de futebol para as outras: o fanatismo, que pode ser tanto explorado para o bem, como gerar resultados terríveis se mal administrado.

“No caso dos jogadores, lidamos muito com a paixão. O que é muito bom, pelo fato de você ter um engajamento grande, mas é preciso ter um bom gerenciamento de crise, para quando a má fase ataca os atletas e as criticas são mais pesadas. A partir do momento em que uma pessoa passa a ser atleta de um grande clube, vira uma marca, e por isso é preciso ter muita atenção com a parte digital do marketing”, ressaltou.

Portanto, se você ama um clube ou tem algum jogador como ídolo, não deixe de “curtir” a fanpage dele. Além de estreitar seu relacionamento e concorrer a prêmios, você estará ajudando a movimentar uma indústria que não para de crescer no Brasil e no mundo.

Fonte: Tech Tudo

Empreendedorismo: O verdadeiro propósito do empreendedor

Agosto 28, 2012 by  
Filed under Notícias

Criação de empregos e geração de riqueza são fatores essenciais para o desenvolvimento econômico de qualquer país. Do ponto de vista da contribuição e da realização, tais fatores são e sempre serão motivos de orgulho para todo empreendedor bem-sucedido. Quem quer fazer parte desse universo precisa entender como ele funciona e quais são os fatores que o impulsionam.

A última pesquisa do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) revelou que o Brasil conta hoje com aproximadamente 27 milhões de pessoas envolvidas ou em processo de criação de negócios por conta própria. Em números absolutos, o Brasil aparece em terceiro lugar no ranking de 54 países participantes da pesquisa. Perde somente para a China, com 370 milhões de empreendedores, e para os Estados Unidos, com 40 milhões.

No caso do Brasil, especificamente, os 27 milhões de empreendedores são responsáveis por mais de 60 milhões de empregos formais e informais, o que corresponde a mais de 75% da massa de trabalhadores em atividade. Sinto orgulho, não apenas de saber, mas de publicar e fazer parte desses números estimulantes do empreendedorismo brasileiro.

A 11ª Edição da Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens, realizada pela Cia. de Talentos, revelou que, para a maioria dos jovens brasileiros, ter um negócio próprio é a solução para trabalhar em uma empresa que atende suas próprias expectativas em relação ao ambiente de trabalho, realização profissional e retorno financeiro.

Segundo a pesquisa, 56% dos jovens profissionais entrevistados afirmaram que, em algum momento de sua carreira pretendem abrir um negócio. Se a opção “abrir um negócio por conta própria” estivesse entre as empresas dos sonhos, ela estaria em 4º lugar, acima de gigantes como a Nestlé, a Unilever, a Natura e a Ambev.

Dados divulgados na edição da Revista Exame Maiores Melhores 2012 revelam que os trinta maiores empregados brasileiros possuem um quadro superior a dez mil empregados. Entre os principais estão Wall Mart, Brasil Foods, Petrobrás, Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia. Com mais de cem mil empregados estão a Construtora Odebrecht e os Correios, empresas genuinamente brasileiras.

Na década de 1990, o mundo globalizado perdeu em torno de quatrocentos e cinquenta milhões de postos formais de trabalho. Embora o número tenha estabilizado, não há sinais de que a economia se recupere tão facilmente a ponto de produzir um número semelhante de empregos em tão pouco tempo.

Apesar de tudo, trabalhar por conta própria ainda é a grande solução para a maioria dos jovens e uma boa parte dos adultos brasileiros no mercado de trabalho. Na medida em que a competição aumenta e a inovação se faz necessária, a redução do quadro de empregados é natural, pelo menos para as grandes corporações.

Vejamos o lado bom de tudo isso. Milhares de empreendedores são oriundos da redução dos postos formais de trabalho. Milhares deles aprenderam a empreender por meio das adversidades e deram a volta por cima, tornando-se empresários bem-sucedidos ao criar empregos e, consequentemente, gerar riqueza. Esqueça os inescrupulosos, disponíveis também aos milhares, cuja riqueza, de origem duvidosa, não serve de exemplo.

Criar empregos e gerar riqueza não é sinônimo de opulência nem de prepotência tampouco de necessidade de aparecer na mídia ou de competir. O propósito do empreendedorismo é muito claro e diz respeito aos fortes de espírito, dispostos a transformar simples sonhos em realidade com base em valores e princípios bem definidos.

Empreendedor que se preza sente orgulho de ter em sua folha de pagamento um número razoável de empregados. Considera ainda o efeito multiplicador de cada emprego capaz de sustentar em torno de três a quatro pessoas. No caso da Odebrecht, são quatrocentas mil pessoas envolvidas, sem contar ainda os demais grupos relacionados com a prosperidade do negócio: clientes, fornecedores, sociedade em geral.

Imagine-se um criador de empregos. Você abre uma empresa e começa com um, dois, três empregados. Em pouco tempo, aumenta para dez. Mais um tempo, amplia o negócio, abre uma filial e vai a cinquenta, cem, duzentos. Mais dia, menos dia, o negócio prospera e sua empresa atinge a incrível marca de mil empregados.

Não importa o número de empregados que uma empresa possui. O que importa é o sentido de contribuição e de realização. Ganhar dinheiro, manter uma conta bancária confortável, aumentar o patrimônio e obter uma posição de respeito na sociedade são consequências do trabalho bem feito, da persistência, da resiliência e da geração de valor para a sociedade.

A busca do grande homem é o sonho da juventude e a mais séria das ocupações da humanidade, dizia Emerson, o grande pensador norte-americano. No caso específico dos empreendedores, pode-se dizer que sua utilidade vai além da busca do grande homem ou da grande mulher.

Empreendedores legítimos arrastam consigo uma legião de seguidores e para todos os problemas apresentam a solução adequada, motivo pelo qual são admirados e tem o nome elevado com emoção e encantamento. São os Steve Jobs da vida que não medem esforços para transformar ideias em realidade e, assim, mudar o mundo.

Em geral, são invejados, rotulados como sábios ou alienados, gênios, verdadeiro heróis, elementos de sorte, dotados de inteligência superior, entretanto, a maioria deles é apenas praticante da arte mais difícil que existe no mundo: a arte de arriscar e de não abrir mão dos seus sonhos.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!

Fonte: Administradores

Marketing: As dez empresas que mais vendem para fora de Portugal

Agosto 28, 2012 by  
Filed under Notícias

O sector automóvel tem uma posição de destaque no ‘ranking’ das dez maiores exportadoras portuguesas, mas é a energia que lidera o sector.

Galp lidera ‘ranking’ das exportadoras
A maior exportadora facturou, no ano passado, só nos mercados internacionais, um total de 2,4 mil milhões de euros, valor que representa cerca de 7,7 milhões de toneladas de produtos vendidos fora de Portugal. ”A evolução das exportações nos últimos anos tem sido positiva, tendo-se verificado em 2011 um aumento de 27% face ao ano anterior”, explica fonte oficial da petrolífera – e 2012 mantém a tendência de crescimento. No primeiro trimestre, “as exportações duplicaram face ao período homólogo, tendo atingido 900 milhões de euros”. No total, a empresa facturou no primeiro trimestre 4.795 milhões, mais 26% que em igual período de 2011, com as exportações a valerem 18,7% das vendas. Vendendo produtos refinados em mais de 30 países, os principais mercados de exportação são EUA, México Gibraltar e Países Baixos. Só os EUA representam 27% das exportações.

Autoeuropa exporta 98,9% da produção
O volume de exportações da fábrica da Volkswagen em Palmela tem-se mantido estável nos últimos 16 anos. A Autoeuropa registou em 2011 um volume de facturação de 2.246 milhões de euros, dos quais 98,9% resultaram de vendas no estrangeiro. As contas da empresa, segunda maior exportadora nacional, mostram que as vendas nos mercados externos representam cerca de 4,6% das exportações nacionais e uma estimativa inicial indica que a fábrica de Palmela pesa 1,4% do PIB português. A Alemanha responde por 28,3% do total das vendas dos automóveis de marca Eos, Scirocco, Sharan e Seat Alhambra. A China é o segundo maior mercado da Autoeuropa (10,4%), seguindo-se o Reino Unido (10,1%). Já a facturação em território nacional tem variado entre 0,5%, valor mais baixo registado em 2003, e os 1,8% verificados em 1998.

Portucel vale 3% das exportações
Ao representar 3% das exportações nacionais, a Portucel ocupa o terceiro lugar no ‘ranking’ das maiores exportadoras. Em 2011, e para um volume de negócios de aproximadamente 1,5 mil milhões de euros, a Portucel exportou 95% da produção das fábricas de Setúbal, Figueira da Foz e Cacia, colocando os seus produtos em mais de 4.300 destinos de 119 países. Fonte oficial do grupo sublinha o papel da empresa na geração de valor. Só no primeiro semestre de 2012, 83% dos bens e serviços incorporados pelo grupo foram produzidos e adquiridos em Portugal o que “contribuiu fortemente para o equilíbrio da balança comercial”. Entre os principais mercados de exportação, a Portucel destaca Alemanha, França, Espanha, EUA e Itália.

Competitividade distingue Continental
A quarta maior exportadora nacional, Continental Mabor registou em 2011 uma facturação na ordem dos 744,4 milhões de euros, valor que representa um crescimento na ordem dos 24,7% face ao ano anterior. A empresa, detida pelo grupo alemão Continental, tem uma fábrica em Lousado, Vila Nova de Famalicão, considerada uma das mais competitivas da multinacional, vende a quase totalidade da produção nos mercados internacionais: 727 milhões de euros ou 97,3% das vendas, ficando a maioria no mercado intracomunitário. A Alemanha é, aliás, o principal destino dos produtos fabricados pela Continental Mabor, recebendo 28% da produção. Seguem-se Benelux (13%), Espanha (10%) e Reino Unido (9%). Contando com mais de 1.600 colaboradores, o investimento da Continental Mabor em Portugal ronda 420 milhões.

Repsol exporta 85% da produção
O complexo fabril da Repsol em Sines, dedicada ao fabrico de matérias plásticas em formas primárias, fecha o ‘top 5′ dos maiores exportadores. Em 2011, a Repsol Polímeros registou um volume de negócios na ordem dos 827,4 milhões de euros, dos quais cerca de 85% tem como destino os mercados internacionais. A facturação da Repsol Polímeros, explica a empresa, registou uma variação de 21% face aos 648 milhões de vendas registados em 2010. Quanto aos mercados de exportação, cerca de metade do que é vendido no exterior fica no mercado espanhol, destinando-se o restante a outros países europeus. De acordo com declarações recentes de António Calçada de Sá ao Diário Económico, a empresa tem sentido o impacto da crise económica, com consequente retracção no consumo, nomeadamente no sector automóvel.

Delphi é a sétima maior exportadora
A Delphi, fabricante de componentes automóveis, ocupa o sétimo lugar entre os maiores exportadores nacionais. De acordo com informação prestada pela empresa, as vendas das duas fábricas portuguesas da multinacional foram em 2011 de 380,7 milhões de euros, “equivalente a 2010”. A produção das fábricas de Castelo Branco e Ponte de Sor – a fábrica da Guarda encerrou no final de 2010 – destina-se na sua totalidade para exportação, sendo a União Europeia o destino principal das vendas da Delphi Portugal. A empresa deverá concluir este mês o despedimento de 300 trabalhadores temporários da fábrica de Castelo Branco que estavam afectos à linha de cablagens da construtora Land Rover. Por toda a Europa, os construtores de automóveis têm vindo a rever em baixa o volume de produção, em resultado da actual crise económica que afecta as vendas na maioria dos países.

Bosch Car é a maior unidade do grupo
A Bosch Car Multimedia, responsável, entre outros serviços, pela produção de auto-rádios e sistemas de navegação, é hoje o sétimo maior exportador. Dentro do grupo alemão é a principal unidade industrial da divisão Car Multimedia e responde por cerca de dois terços das vendas feitas pelas cinco empresas do grupo Bosch em Portugal. As fábricas do maior fabricante de componentes automóvel do mundo – Robert Bosch, Bosch Car Multimedia Portugal, Bosch Termotecnologia, Bosch Security Systems e Robert Bosch Travões – vendem nos mercados internacionais 90% da produção. E as exportações cresceram no ano passado 4%, chegando a 937 milhões de euros, um crescimento superior ao total da facturação das cinco empresas que foi de 1.047 milhões de euros, com uma variação positiva de 3%. Já as vendas em território nacional acabaram por sentir o impacto da crise, tendo descido 10% para 234 milhões de euros.

Só 5% da produção da PSA fica no país
Da fábrica da Peugeot Citroën (PSA), em Mangualde, saíram no ano passado 50.290 veículos dos modelos Citroën Berlingo e Peugeot Partner. Daqui resultou um volume de negócios na ordem dos 404 milhões de euros, contra os 351 milhões de euros de facturação conseguidos em 2010. Num e noutro ano, a produção destinou-se maioritariamente para os mercados externos. Elísio Oliveira, director financeiro da PSA, diz que “o volume de vendas para exportação representa cerca de 95%” do total, com França a encabeçar os principais mercados da fábrica de Mangualde. A lista dos dez maiores mercados inclui ainda Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Suécia, Polónia, Países Baixos, Noruega, Áustria e Dinamarca. Apesar dos bons resultados registados nos últimos dois anos, a unidade de Mangualde registou no primeiro semestre deste ano uma quebra de 11,2% na produção, fruto da crise económico-financeira que atinge a Europa.

Somincor vende produção no exterior
Detida pela Lundin Mining, a Somincor, que se prepara para investir entre 300 a 750 milhões de euros nas minas de cobre e zinco de Neves Corvo, é responsável por cerca de 90% das exportações de minérios metálicos em Portugal. Com cerca de mil trabalhadores, a empresa de capitais suecos e canadianos, registou no ano passado um volume de negócios na ordem dos 403,4 milhões de euros, totalmente conseguidos nos mercados internacionais. “Todo o nosso mercado é o exterior, como sempre foi desde o início da Somincor”, refere fonte oficial da empresa. A Somincor registou no ano passado uma quebra de 2,51% nas vendas, mas manteve os lucros que foram de 104 milhões de euros. Finlândia e Suécia respondem por mais de metade das vendas das minas de Neves Corvo, com o primeiro a representar 30,62% das vendas. O restante é vendido em Espanha, Alemanha, Brasil e Bulgária, restando cerca de 0,46% para ser vendido em mercado ‘spot’.

Siderurgia Nacional entra do ‘top 10′
A Siderurgia Nacional é uma entrada recente na lista das dez maiores exportadoras nacionais. As fábricas da Maia e do Seixal vendem hoje cerca de 70% da produção para Espanha, Norte de África e Reino Unido, existindo ainda uma importante fatia de vendas ‘spot’ para regiões mais distantes como América Latina, Angola, Brasil e América do Norte. O aumento das exportações, e diversificação dos mercados, surgiu depois das dificuldades sentidas no mercado ibérico, nomeadamente em Espanha. Ao nível de produtos, os responsáveis da empresa dizem que são exportados todos os que saem das fábricas da Siderurgia: varão para construção direito em atados e em bobinas, bobinas de fio máquina e malha electrosoldada. As empresas SN Maia e SN Seixal, que compõem a Siderurgia Nacional, são controladas pelo grupo espanhol Megasa, que detém ainda uma terceira fábrica na Galiza. Os dados do INE distinguem a fábrica da Maia (e não o grupo) como maior exportador.

Fonte: Económico