Marketing: Um quarto do mercado dos combustíveis já escapa às grandes petrolíferas

Setembro 7, 2010 by  
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As grandes superfícies e alguns operadores independentes vendem combustíveis mais baratos que as gasolineiras tradicionais.

Não há margem para dúvidas. Os supermercados e alguns operadores independentes das grandes petrolíferas oferecem os combustíveis mais baratos, em qualquer um dos 18 distritos do continente. Sem excepção.

Uma máxima que é válida para o gasóleo, gasolina 95 ou gasolina 98. Intermarché, Jumbo, Ecomarché, Feira Nova, Pingo Doce ou E. Leclerc, juntamente com alguns operadores independentes, estão no topo desta lista. E o resultado da agressividade desta estratégia comercial está à vista.

Os grandes grupos de distribuição reclamam uma quota de mercado que atinge já os 15%. Um patamar que os coloca ao nível de petrolíferas, como as espanholas Repsol ou a Cepsa.

Segundo o Diário Económico apurou, a Repsol registava, no final de 2009, em termos de volume, uma quota de mercado idêntica à dos supermercados e muito próxima da BP, que surge com 17%. Quanto à CepsaTotal ficava-se pelos 8%. A maior distância aparece a Galp, com 35%, apesar da queda registada face aos 41%, obtidos em 2008.

Mas a nova relação de forças não se fica por aqui. Se aos supermercados se somarem os operadores independentes, há uma fatia de 24% do mercado que já se encontram fora das esferas das grandes petrolíferas, a qual, em 2007, não ia além dos 15%, reflectindo uma tendência que promete ter vindo para ficar. Mudança para a qual foi decisiva a política de preços dos supermercados.

Fonte: Económico

Inovação: os «hotéis» mais estranhos do mundo

Setembro 6, 2010 by  
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Dormir numa rede de pano ou numa espécie de nave espacial são algumas das experiências de que pode desfrutar por esse mundo fora.

Se ainda não foi de férias e está a pensar nisso, que tal optar por uma experiência diferente? Há «hotéis» espalhados um pouco por todo o mundo que são estranhos, é certo, mas podem proporcionar-lhe umas férias fantásticas. Acampamentos, neve, experiências excêntricas com extra-terrestres ou crânios à mistura e quartos onde as camas são redes de pano constituem as senhas de entrada para estes refúgios da natureza.

Spiritualist Camp, Cassadaga, Florida

O Cassadaga Spiritualist Camp é uma pequena comunidade centenária muito zen. As casas de campo são na sua maioria ocupadas por pessoas muito espirituais e que podem adivinhar-lhe a vida. O hotel também recebe viagens de negócios. Mas há quem diga que é um local assombrado.

Dombai, Karachaevo-Cherkessia, Rússia

Gosta de neve mas não perde nada que tenha a ver com extra-terrestres? Uma estadia no hotel Tarelka é, no mínimo, uma experiência do outro mundo. Aninhado entre as montanhas do Cáucaso, o Tarelka está localizado a uma altura de cerca de 7.900 pés e pouco acima da aldeia de Dombai. Esqui, escalada, caminhadas e passeios turísticos são actividades a não perder.

Liberec, República Checa

A 3.280 pés da antiga capital Sudetan de Liberec este é um local que emergiu no final dos anos 60, com um design irreverente, a lembrar uma nave espacial, este espaço funciona simultaneamente como uma torre de televisão e um hotel.

Rialto, Califórnia

Umas férias para quem quer descanso a sério e com uma pitada de irreverência: vale a pena passar um fim-de-semana nesta que é a mais ocidental das Aldeias Wigwam. Limpa e confortável, até tem acesso à Internet sem fios. Os fãs do McDonald¿s não podem perder a loja do museu onde os irmãos McDonald deram início a um fenómeno mundial.

Puerto Viejo, Costa Rica

Já pensou passar férias a dormir numa rede, desprovido do conforto da sua cama? Não se assuste, porque pode bem ser uma experiência a repetir. Pelo menos no Rocking J, na Costa Rica, um hotel localizado no Caribe Afro Rasta, na cidade de Puerto Viejo. Por 5 dólares, pode usufruir da rede resistente, de um lençol e de um armário. Perfeito para uma sesta depois de um dia a surfar.

Fall River, Massachusetts

Réplicas de crânios ou o que restou deles são exibidos no armário de sala de jantar da velha casa de Lizzie Borden, em Massachusetts. Uma lenda urbana, que surgiu na sequência do duplo homicídio à machadada do seu pai e da sua madrasta em Agosto de 1892, tendo Lizzie sido julgada pelos assassinatos. Uma tragédia que pode ser conhecida de perto pelos turistas mais curiosos. Parece que o «quarto da morte» é o mais procurado: um leilão feito no Ebay para a noite do aniversário do homicídio chegou a render mil dólares¿ com pequeno-almoço incluído.

Cordemais, França

Passar a noite nas margens do rio Loire, numa casa com um quarto que contém toda a fantasia idílica da paisagem francesa, constitui uma experiência obrigatória para os mais românticos. Um retiro privado, onde se podem ouvir os pássaros e ver nascer o sol, este santuário surreal chamado Villa Cheminée, oferece a melhor vista de um dos mais ricos estuários da Europa.

Baza, Espanha

Baza prima pelas antigas cavernas a nordeste da província espanhola de Granada, na Andaluzia. Nalguns destes recantos ainda vivem famílias, mas muitos deles servem agora como retiros sazonais. A cultura muçulmana medieval é uma das atracções deste local e uma das cavernas foi convertida em piscinas subterrâneas de água quente e fria, tratamentos de spa e massagens.

Ilha de Chiloé, no Chile

Parecem autênticas casas de fósforos. Na ilha de Chiloé, cidade de Castro, o hostal Palafita destaca-se pela preservação da autenticidade daquele local. Um nascer do sol e uma vista para o mar de fazerem perder o fôlego completam a lista de motivos para arriscar dormir nestas casinhas que mais parecem de brincar.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Google vai competir com a Skype nas chamadas telefónicas

Setembro 6, 2010 by  
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Antes, a companhia dispunha já de um chat onde era possível falar através de voz e vídeo, mas agora decidiu ir mais além.

O utilizador pode agora telefonar para alguém ao mesmo tempo que lê os e-mails. Para tal só tem de clicar no botão “call phone”, que se encontra no topo da lista do chat, que logo aparecerá um teclado virtual, através do qual poderá marcar o número de telefone ou nome de contacto.

No blogue, a Google diz ter “experimentado internamente” esta ferramenta, que veio a mostrar-se “bastante útil em diversas situações”.

Neste momento encontra-se em funcionamento gratuito nos Estados Unidos e Canadá até ao final do ano. Em países como Inglaterra, França, Alemanha, China e Japão, as tarifas são aplicadas a preços reduzidos, cerca de dois cêntimos por minuto. Em Portugal, o serviço ainda não se encontra disponível.

Os analistas consideram que, ao implementar esta nova ferramenta, o Google está a tentar marcar terreno num mercado liderado pelo Skype, um software criado em 2003, no Luxemburgo, por Niklas Zennström e Janus Friis. É “um claro movimento da Google no sentido de concorrer directamente com o serviço Skype”, disse ao PÚBLICO Gabriel Coimbra, director de consultoria e pesquisa da consultora IDC em Portugal.

Via Twitter, o Google anunciou que no primeiro dia registou cerca de um milhão de chamadas via Gmail. Porém, o número de utilizadores do Gmail, cerca de 200 milhões, é um valor ainda abaixo do registado pelo Skype, que conta já com 560 milhões de utilizadores.

Por enquanto, o Skype é líder de mercado. Na primeira metade de 2010, registou cerca de 6,4 mil milhões de minutos em chamadas para telefones fixos e móveis, o que equivale a mais de um milénio gasto em chamadas sobre IP (VoIP).

Em média, o Skype tem 124 milhões de utilizadores por mês. Em alturas excepcionais chega a ter 23 milhões de utilizadores online em simultâneo. De acordo com os analistas, estes números poderão ser ultrapassados, tendo em conta a imagem de “sucesso garantido” associada ao Google.

Os analistas dizem ainda que, de momento, resta esperar para ver o que a concorrência de preços ditará e qual dos dois ficará à frente.

Mas não é só o Google que tenta ultrapassar o Skype. Gabriel Coimbra destaca ainda a existência de mais interessados no mercado. “O lançamento desta funcionalidade em outros serviços de e-mail, como o Hotmail ou a Yahoo, poderá rapidamente retirar a liderança ao serviço Skype”, concluiu.

Neste momento, o Skype, propriedade do e-Bay, um dos maiores leilões online, espera entrar no mercado bolsista de Nova Iorque. Os analistas especulam um encaixe inicial que poderá atingir os 100 milhões de dólares.

A tecnologia não é nova em Portugal. Mas só agora se começaram a sentir as vantagens da utilização do VoIP (Voice over Internet Protocol) nas instituições de ensino superior público português.

Falar entre universidades e politécnicos em Portugal é grátis. Agora apenas as chamadas para a rede pública, exterior à Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (RCTS), são pagas, mas ainda assim a tarifas baixas, sendo que, dentro do país, o custo por minuto não vai além dos oito cêntimos.

Este é o resultado do projecto VoIP@RCTS, desenhado em 2007 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e levado a cabo pela Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN).

Os objectivos passavam por reduzir os custos em comunicações em pelo menos 30 por cento e rentabilizar as infra-estruturas de banda larga existentes no país, através da instalação de um software baseado em ligações sobre IPs, o VoIP. Implementado a 100 por cento e já com uma redução média de 20 por cento dos custos, este é um projecto que permite ganhos acentuados, principalmente “nas entidades que se encontram geograficamente mais dispersas, através de pólos universitários”, diz Lino Santos, responsável técnico pelo projecto.

A Universidade de Lisboa é uma delas. Passados mais de dois anos após a implementação do projecto, já “todos os telefones comunicam entre VoIP” e a “custo zero”, afirma Helga Marques, responsável pela área de redes e comunicações do Núcleo de Informática e Comunicações (NIC).

Com uma redução estimada acima dos 20 por cento, o objectivo do projecto é substituir todos os telefones tradicionais por telefones IP, de forma a permitir uma mais rápida e eficaz comunicação entre toda a comunidade escolar. Mas o “elevado custo” dos equipamentos não facilita a migração, explica a responsável. “Os telefones mais simples rondam os 80?/100? + IVA. No caso dos telefones VoIP com suporte para vídeo, os valores rondam os 700? + IVA”, diz Helga Marques. Por esse motivo são ainda mantidos telefones analógicos que, por meio de um adaptador, são ligados à rede VoIP.

Para além do preço dos equipamentos, também o conceito em si não facilita a adesão. Passar voz através da Internet é “ainda difícil de perceber para muitas pessoas”, garante José Andrade, elemento do NIC.

No final de 2009, mais de 200 centrais e 40 mil terminais telefónicos tinham já sido migrados para o sistema VoIP, num total de 35 instituições de ensino superior público que dispõem deste serviço.

Porém, apesar do sucesso já verificado neste sector da administração pública, não haveria, diz Pedro Veiga, presidente da FCCN, “técnicos com as competências suficientes para levar este desígnio para a frente” e, como tal, “não se deve intervir”. Segundo o responsável, a solução passaria pela existência de um maior número de “técnicos a conhecerem a tecnologia VoIP”, mas também por o “Estado ter um modo de recrutar e manter esses técnicos”

Fonte: Público

Inovação: Nova fritadeira eléctrica substitui óleo por ar

Setembro 6, 2010 by  
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Os fritos podem ser bastante saborosos, mas têm alguns inconvenientes: o mal que causam à saúde, a sujidade que fazem durante o preparo e também o perigo do óleo quente. Pensando nesses problemas, a fabricante Philips apresentou na IFA 2010, feira internacional de produtos electrónicos e utilidades domésticas, uma fritadeira que não precisa de óleo nem água para funcionar. No lugar desses itens, entra o ar (sem alterar o sabor dos alimentos).

O produto, baptizado de AirFryer, é ligado à tomada e precisa de alguns ajustes antes do uso. De seguida, inicia um processo de alta rotatividade de ar sobre o alimento, que produz os mesmos efeitos do processo de fritura convencional. Essa tecnologia, chamada Rapid Air, elimina até 80% da gordura das batatas fritas, segundo o fabricante.

Além de batatas, também é possível fritar nuggets, frango, carne e peixe. Inicialmente, o AirFryer só será vendido em países europeus, por um preço sugerido de 199 euros.

Fonte: Diário Digital

Os técnicos, cientistas e os investigadores portugueses

Setembro 3, 2010 by  
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Por Nuno Carvalho (Fundador e líder executivo da Zonadvanced, autor de “Ganhei!”)
Em Portugal, não faltam técnicos e investigadores de boa qualidade. Mas têm relutância em transformar o seu conhecimento em negócio. Deviam ponderar três aspectos.

Em Portugal existem boas ideias e bons profissionais nas suas áreas de actuação. Aqueles que investigam, desenvolvem ou produzem, com boas ideias e conhecimento avançado, são muitas vezes reféns do seu trabalho por gosto e não por quererem ganhar dinheiro com ele. São indivíduos qualificados e muito importantes para o País, mas não são empreendedores, ou seja, falta-lhes sair do laboratório para o mercado de trabalho para gerar receitas e postos de trabalho, ajudando o Portugal a crescer e a ser mais competitivo.

Os investidores procuram estes indivíduos qualificados para acrescentar o lado comercial e transformar um laboratório numa empresa de sucesso, mas onde é que eles andam? Provavelmente, escondidos e bem entretidos nos seus laboratórios.

Neste artigo, quero deixar uma mensagem de coragem e ambição aos valiosos profissionais portugueses, nas áreas técnicas, científicas e de investigação. O País precisa de vocês e os investidores certamente estão muito interessados em vocês. Juntem-se e criem valor, criando uma empresa de sucesso, e contribuindo para o desenvolvimento do País.

Tenho visto alguns casos destes e, normalmente, o sintoma é o de não quererem introduzir um investidor no seu circuito, ou não estarem preparados para partir à conquista do seu negócio, por se sentirem mais confortáveis no laboratório.

Se é técnico, cientista ou investigador, com um produto ou serviço que pode servir o mercado, pense nestas três mensagens, para mudar a sua mentalidade e avançar para um negócio que pode transformar a sua vida e contribuir para o desenvolvimento do seu País.

1. Dependente de outros. Se, no seu grupo de trabalho, tem colegas que não ambicionam ser empreendedores, enfrente esse assunto junto deles para poder tomar uma decisão. Existem sempre aqueles que não querem sair do laboratório e outros que até querem experimentar o mundo do mercado real. Converse com os seus colegas e defina um plano de desenvolvimento para chegar ao mercado. Nem todos têm de sair do laboratório. Tente, assim, encontrar uma posição confortável para cada elemento de forma a poder progredir. O importante é chegar a um acordo com cada elemento da equipa, e viabilizar o projecto no mercado. Para isso, só há uma forma: dialogar e apresentar um plano concreto.

2. Faltam outras competências. Muitos dos bons técnicos, cientistas e investigadores, são bons, precisamente porque estão 100% dedicados a essa tarefa, e não à gestão, ou ao “marketing” ou ao comercial. Não aconselho que se transforme num comercial ou gestor, mas que procure alguém que tenha experiência nessas áreas e que queira juntar-se ao projecto. O ideal é que essa pessoa tenha essas competências e que também consiga aportar capital ao projecto, por meios próprios ou angariando capital através das capitais de risco ou outros investidores. Comente o seu caso com familiares e amigos até encontrar um contacto de confiança que o possa ajudar a preencher essa lacuna.

3. Falta de capital. Tem o produto, as competências, mas não tem o capital. Junte-se a um consultor que o possa ajudar a angariar capital para o seu projecto ou procure as diferentes associações e instituições do pais que o ajudaram a captar capital para o seu projecto, como a APBA, a FNABA, o IAPMEI, etc.

Até aqui, são boas notícias, mas atenção que também existem más noticias, e que se fazem sentir, muitas vezes, junto destes profissionais, que infelizmente se deixam levar pelos “homens de negócio” que rapidamente se apoderam das suas mais-valias sem que estes se apercebam, pela falta de conhecimento que apresentam em diferentes áreas.

Para evitar estes aproveitamentos, fale com várias pessoas nas áreas da gestão e legal, para certificar-se que não está a ser empurrado para uma situação desfavorável no futuro. Terá de se “sacrificar” um pouco, e tentar entender, pelo menos de forma superficial, como funciona o mundo dos negócios para não ser enganado. Como em tudo, existem pessoas sérias e pessoas menos sérias. É, por isso, necessário estar muito atento.

Em resumo, analise os três pontos em cima descritos, proteja-se de acordo com os conselhos que lhe deixo e parta para a aventura, porque Portugal precisa de si.

Dica



Todos somos necessários e você não é excepção. Veja como iniciar o seu negócio se é técnico, cientista, ou investigador.

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