Marketing: Passos diz que economia tem de ser internacionalizar de forma exponencial

Maio 11, 2012 by  
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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje que a economia portuguesa precisa de se internacionalizar de forma exponencial, em particular nos próximos dois anos, de modo a que as exportações encabecem o processo de crescimento.

“A economia portuguesa de um modo geral precisa, sem dúvida nenhuma nos próximos anos, de se internacionalizar de forma exponencial. Se hoje em dia exportamos 30% daquilo que produzimos, precisamos de exponencialmente fazer evoluir este rácio”, afirmou o primeiro-ministro durante a comemoração dos 100º aniversário da BA Vidro, em Vila Nova de Gaia.

As exportações portuguesas cresceram 11,6% no primeiro trimestre de 2012 relativamente ao mesmo período do ano anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Apesar desta forte taxa de crescimento, as estatísticas do Comércio Internacional do INE apontam que em março este ritmo de crescimento abrandou: depois de taxas de aumento acima dos 13% em janeiro e fevereiro, as vendas de bens portugueses tiveram um crescimento homólogo de 8,8% em março.

“Precisamos de nos abrir muito mais ao exterior, seja à entrada de capitais exteriores, seja à conquista de novos mercados no exterior, seja investindo no exterior”, afirmou Passos Coelho, ecoando um apelo que já havia feito no dia anterior durante o encerramento da Cimeira Empresarial Luso-Espanhola, que decorreu no Porto.

A assistir ao discurso do primeiro-ministro encontravam-se vários dirigentes empresariais, com particular destaque para o grupo Sonae, bancários e políticos, que ouviram o primeiro-ministro afirmar que o ajustamento económico e financeiro a ser realizado por Portugal vai obrigar a que a internacionalização e as exportações “possam liderar o processo de crescimento”.

Na quarta-feira, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República considerou que as projeções do Governo para a evolução das exportações líquidas são “muito otimistas”.

Numa versão preliminar de um parecer sobre o Documento de Estratégia Orçamental 2012-16 (DEO), os técnicos da UTAO notam que “as projeções do Ministério das Finanças para o saldo externo se revelam muito otimistas quando comparadas com outras referências”, nomeadamente a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional.

Sobre a BA Vidro, Passos Coelho classificou a empresa vidreira como um “exemplo inspirador e muito bem sucedido de internacionalização”, salientando o “realismo e a frugalidade” com que as apostas de expansão da BA Vidros foram realizadas. A empresa tem sete fábricas em Portugal, Espanha e Polónia, sendo este último país a sua mais recente aposta, já que aí adquiriu, no início de 2012, duas vidreiras.

Passos Coelho foi recebido à chegada à BA Vidros aos gritos de “mentiroso” e “gatuno” por cerca de meia centena de trabalhadores da Cerâmica de Valadares, concentrados no exterior da vidreira. Os trabalhadores protestavam contra o chumbo ao pedido de empréstimo de 1,5 milhões de euros que a empresa terá feito à CGD. “Queremos saber se é preferível que a Cerâmica de Valadares vá ao fundo apesar de ter um volume de encomendas de oito milhões de euros”, afirmou ao Dinheiro Vivo Raúl Almeida da Comissão de Trabalhadores.

Em risco estão 352 empregos, sendo que os trabalhadores têm os salários de abril em atraso e de março apenas receberam uma parcela de 145 euros cada.

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Publicidade móvel será dominada por serviços de localização

Maio 11, 2012 by  
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Os serviços de mobile location-based advertising (LBA), formato publicitário que integra mobile advertising com serviços baseados em localização, vai reclamar uma fatia de 28,3% de todas as receitas de mobile advertising em 2016. A conclusão é de um relatório divulgado pela consultora Berg Insight, que informa que as receitas globais da LBA crescerão de 192 milhões de euros, em 2011, para 4,9 mil milhões de euros em 2016, a uma taxa anual de crescimento de 91%.

Da mesma forma, os números avançados pela Berg Insight fazem notar que o formato LBA representará mais de 4% de toda a publicidade digital em 2016 e 1% do total global de anúncios publicitários em todos os media.

Os serviços de SMS, pesquisa em dispositivos móveis e cupões são formatos chave para o LBA. Se um cliente estiver em frente a uma loja com um smartphone, por exemplo, o LBA permite ao comerciante saber a sua localização e permite o envio de mensagens com anúncios de promoções e vales de desconto.

Ainda assim, ressalva a consultora, a cadeia de valor do LBA está a formar-se, não tendo ainda atingido a maturidade. Os lucros do sector são, por agora, incipientes, dada a extrema fragmentação, com gigantes como a Google, a Apple e a Nokia a competir por quota de mercado com operadoras móveis e outras companhias.

Está, no entanto, prevista uma maior consolidação, à medida que pequenas empresas com soluções inovadoras forem sendo absorvidas pelos grandes players da indústria, avança a Exame brasileira.

Fonte: Marketeer

Inovação: Governo reforça fundo de 320 milhões para apoiar inovação

Maio 11, 2012 by  
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Passos dá hoje o tiro de partida da semana da inovação. ‘Road show’ pretende incentivar empresas a investir e os portugueses a criar o seu emprego.

As empresas aderiram em massa aos dois últimos concursos para obter verbas comunitárias para financiar a inovação. Foram quatro mil candidaturas para 320 milhões de euros. A afluência muito superior à verificada em iniciativas anteriores leva agora o Executivo a admitir reforçar este montante.

“Recebemos no total quatro mil candidaturas ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) nos dois concursos lançados em Dezembro e Fevereiro. Um número três vezes superior ao que historicamente temos recebido”, disse ao Diário Económico o secretário de Estado do Empreendedorismo, Carlos Oliveira. “Estão em fase de avaliação e, provavelmente, vamos reforçar a dotação de 320 milhões dada a procura”, acrescentou.

Esta deverá ser uma das novidades que o Governo vai anunciar hoje quando apresentar o seu programa estratégico para o empreendedorismo e inovação (+E+I) que culminará com a tomada de posse do Conselho Nacional para o Empreendedorismo e a Inovação (CNEI), um fórum de discussão presidido pelo primeiro-ministro e que visa ajudar o País a alargar a base das empresas exportadoras e inovadoras para fomentar o crescimento. Para este ano, o Executivo avança com uma contracção de 3%, de acordo como Documento de Estratégia Orçamental, mas ainda assim as exportações nacionais deverão crescer 3,4%.

Fonte: Económico