Marketing: As 10 marcas de luxo mais valiosas do mundo
Maio 23, 2012 by Inovação & Marketing
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A Louis Vuitton é novamente a marca de luxo mais valiosa do mundo. A Hermès subiu ao 2º lugar depois de crescer 61% em um ano.
A Louis Vuitton, fabricante de malas francês, foi eleita a marca de luxo mais valiosa do mundo, pelo sétimo ano consecutivo.
A marca vale cerca de 20,3 mil milhões e cresceu 7% face ao ano passado, de acordo com estudo da Millward Brown Optimor BrandZ 2012 publicado hoje e citado pela Bloomberg.
A Hermès – onde a Louis Vuitton detém uma participação – subiu para segundo lugar no ranking das marcas de luxo mais valiosas do mundo e vale agora quase 15 mil milhões. O crescimento da Hermès face ao período homólogo, bate todos os recordes: a marca cresceu 61% em relação a 2011.
Em terceiro lugar está a Rolex, a marca de relógios suíça, vale mais de 5,5 mil milhões de euros e cresceu 36% em um ano.
“O luxo é visto como um bom investimento e as pessoas optam cada vez mais pela compra de peças clássicas, em vez de alta moda”, defende o Nick Cooper director da Millward Brown Optimor, em comunicado. “Quem tem rendimento disponível, incluindo jovens profissionais que, cada vez mais são incapazes de comprar casas, estão a gastar o seu dinheiro em luxo acessível.”
Mas nem tudo são rosas. A Chanel que ficou em quarto lugar neste ranking viu os seus lucros diminuírem 2% face ao ano passado, para cerca de 5,2 mil milhões, enquanto o valor da quinta qualificada a Gucci caiu 14%, para pouco mais de 5 mil milhões.
Já a Prada estreou-se este ano neste ranking de luxo directamente para o sexto lugar a valer 4,4 mil milhões de euros. A Prada tem planos para inaugurar cerca de 80 lojas por ano nos próximos três anos, recorda a Bloomberg.
A marca de jóias Cartier e a de champanhe Moët & Chandon estão na sétima e oitava posição e valem 3,7 e 3,3 mil milhões de euros, respectivamente.
Em último lugar (10º) está a marca Burberry, com um valor de 3,3 mil milhões de euros, um aumento de 21% no ano anterior.
Fonte: Económico
Empreendedorismo: Quem são os Zuckerberg, Jobs e Gates portugueses?
Maio 23, 2012 by Inovação & Marketing
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O clube é restrito e masculino. Na bagagem da adolescência trazem o seu bem mais precioso: o computador. Horas de sono trocadas pelas descobertas de um maravilhoso mundo novo, a World Wide Web. Foram pioneiros: uns desenharam os primeiros jogos de computador, outros desvendaram os segredos dos servidores e até conseguiram fazer chamadas internacionais ao preço de uma chamada local. Hoje estão em altos cargos e são mesmo comparados a Jobs, Gates ou Zuckerberg.
Estamos a falar, por exemplo, de Mário Valente, agora com 43 anos, que o seu amigo e camarada de piratarias informáticas na juventude, Paulo Laureano Santos, classifica como «génio».
«Se o Mário tivesse nascido noutro país teria construído uma fortuna enorme», elogiou Paulo Laureano Santos à AF, sublinhando que «foi pelas mãos de Mário Valente que a Internet chegou aos privados», pois foi o «primeiro em Portugal a ter um ISP [Internet Service Provider] sem o apoio do Estado».
No entanto, Paulo Laureano Santos não dramatiza: «Não é uma pena. Temos de perceber o meio em que estamos a crescer e a desenvolver».
A verdade é que ambos vingaram: Mário Valente criou, ainda jovem, a Esotérica, primeira empresa privada de acesso à Net, dirigiu o Instituto de Tecnologias da Informação do Ministério da Justiça e é professor na Universidade Católica; Paulo Laureano Santos é gestor de portais, especialista de segurança na Net e, nos tempos livres, cria jogos. O primeiro chamou-se «Total One» e foi criado com… 14 anos. «É uma paixão absoluta», admite.
Chegaram a trabalhar juntos na Esotérica, fundada em 1995, vendida depois à alemã Via Net.Works, por 3 milhões de euros. Uma quantia «razoável» tendo em conta o investimento inicial, 10 mil euros. «Quem ficou com a maior fatia foi um investidor que tinha 50% do capital. Eu e outros quatro sócios ficámos razoavelmente bem aos 26, 27 anos». Mário Valente aproveitou para comprar «um bom carro, dar entrada numa boa casa e abrir um bar de música ao vivo» com o irmão, que se revelou «um verdadeiro fracasso».
Mário Valente criou depois os portais da Telecel, Cabovisão e da Oni, com a Ruído Visual, empresa que fundou e que, «ao fim de um ano no mercado», vendeu à Oni «por 250 mil euros».
«Nada arrependido» dos negócios que fez, Mário Valente, que trocou a paixão pela música pela programação informática, rejeita a comparação com os «grandes» dos EUA. «Os rapazes do Facebook não me dizem grande coisa. Tenho como modelo os do Google. Zuckerberg não é nada de espetacular em termos de tecnologia. Assim como prefiro Paul Allen [co-fundador da Microsoft] a Bill Gates», disse o fã assumido de Steve Jobs.
Por sua vez, Paulo Laureano Santos conquistou o seu lugar na gestão de portais e redes de segurança, garantindo que neste ramo em Portugal «brilhantismo não chega». «Falta o capital».
Brilhantismo, aliás, também não faltou a Celso Martinho que, juntamente com cinco colegas, criou, quando ainda estudava na Universidade de Aveiro, o portal SAPO (Serviço de Apontadores Portugueses Online), vendido cerca de três anos depois da sua criação à PT-Multimédia. Junto com Benjamim Júnior, Celso Martinho ainda está ligado ao projeto: é agora diretor técnico do SAPO. «Sou o único a estar, tecnicamente, no primeiro emprego».
E, se no arranque foi «a própria Universidade que permitiu o desenvolvimento do SAPO», dando «carta branca e os recursos necessários», a verdade é que Celso Martinho não se sente defraudado com a integração na Portugal Telecom. «Tenho a sorte de me terem sempre sido garantidas as condições e os meios para fazer a minha paixão,desenvolver tecnologias».
«Soube desde o início que estávamos a criar algo especial. Sempre fui ambicioso, não no sentido de ser poderoso ou ganhar um salário pornográfico, mas para tornar o SAPO um projeto grandioso. Nesse sentido, sempre soube que tínhamos uma pérola entre mãos.»
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Apple é marca mais valiosa; Facebook teve maior crescimento
Maio 23, 2012 by Inovação & Marketing
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A Apple se manteve como marca mais valiosa do mundo ao longo do ano passado, quando empresas do setor de tecnologia dominaram o ranking, de acordo com estudo publicado nesta terça-feira. A Petrobras é única brasileira na lista das 100 maiores, ocupando a 75ª posição, com valor de US$ 10,5 bilhões.
O valor da marca Apple subiu 19% no ano passado, para US$ 183 bilhões, ou 37% de seu valor de mercado, de acordo com o BrandZ, estudo anual sobre as marcas mais conhecidas realizado pela companhia de pesquisas de mercado Millward Brown.
O Facebook, com valor de mercado de US$ 82 bilhões após a oferta pública inicial de ações na semana passada, teve a mais alta ascensão entre os 100 primeiros colocados, com salto de 74% no valor de marca, para US$ 33,2 bilhões, o que deixou a rede social em 19º lugar. Sete das dez marcas mais conhecidas são de empresas associadas à tecnologia, embora McDonald’s e Coca-Cola tenham se mantido respectivamente em quarto e sexto lugares.
O diretor-executivo da consultoria responsável pela pesquisa, Nick Cooper, disse que a força das marcas é um indicador do papel central e transformador que a tecnologia desempenha na vida contemporânea. “(A tecnologia) é onipresente, e há muito entusiasmo e novidades. É nesse o ramo em que tudo acontece, o que tende não só a aumentar a demanda e melhorar o desempenho financeiro como a ampliar o papel da marca”, afirmou Cooper.
A Millward Brown, parte do grupo publicitário mundial WPP, considera o valor financeiro da companhia ou da parte dele que responde pela marca e combina esse cálculo à capacidade da marca de gerar fidelidade.Marcas de tecnologia corporativa também ocuparam posições importantes na lista, com a IBM trocando de posição com o Google e subindo ao segundo posto, enquanto a Microsoft manteve o quinto lugar.
Brasil
“Uma de cada cinco marcas do BrandZ de 2012 veio de países emergentes, mas o valor total dessas marcas caíu pela primeira vez, levemente, para US$ 330,8 bilhões, por causa do desaquecimento na China e no Brasil”, afirmou o estudo.
Apesar disso, o levantamento cita que 70% dos brasileiros acreditam que a situação financeira do país está indo “bem” ou “razoavelmente bem” ante uma média global de 39%.
No ranking por setor, a Petrobras ocupa a quinta posição no segmento de petróleo e gás, que a ExxonMobil lidera com US$ 18,1 bilhões.
O setor em que mais aparecem companhias brasileiras é o de cervejas. A Skol aparece em quinto lugar, valendo US$ 4,7 bilhões, e a Brahma vem na oitava posição, com US$ 2,3 bilhões. As duas marcas são da Ambev.
A Natura representa o Brasil no segmento de cuidados pessoais, ocupando a 11a posição e com valor de marca de US$ 3,3 bilhões.
Fonte: Terra