Marketing: Marcas de luxo crescem com novos formatos

Maio 31, 2012 by  
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O mercado de luxo está a atravessar um período de mudanças. De acordo com o estudo Brandz Top 100 – Most Valuable Global Brands 2012, desenvolvido pela consultora Millward Brown, há cada vez mais consumidores de rendimentos médios que se procuram envolver com marcas de luxo, adquirindo produtos mais acessíveis sempre que possível. E as marcas de luxo continuaram a registar volumes de vendas positivos, na China e noutros mercados de rápido crescimento onde se verificam classes médias emergentes.

As marcas de luxo têm dado azo à sua expansão, não só através de novas lojas mas também a partir de estratégias de e-commerce e de extensos planos de publicidade.

A crescente urbanização foi outro dos factores que contribuiu para uma maior procura no segmento do luxo. E tanto em mercados desenvolvidos como em desenvolvimento, o luxo tem-se centrado cada vez menos na capacidade de ostentação e cada vez mais na fruição dos traços artesanais e na partilha de prazer. Os consumidores têm-se focado menos em coleccionar marcas de luxo e apostado, antes, em criar um visual único, que combina peças de luxo com opções mais acessíveis.

As viagens aguçaram o apetite pelo luxo nos mercados em rápido crescimento, e estimularam as vendas do sector, o que levou mesmo à criação da categoria TLC (Traveling Luxury Consumer). Os turistas compram cerca de metade de todos os bens de luxo vendidos na Europa, de acordo com a Goldman Sachs. Só os turistas chineses chamam a si uma fatia de 18% das vendas de bens de luxo na Europa.

Ainda que os produtos de luxo se tenham mantido, predominantemente, no domínio das marcas europeias e norte-americanas, foram várias as marcas de luxo brasileiras e russas, por exemplo, que começaram a surgir. Entretanto, as insígnias desta categoria continuam a batalhar por alcançar um equilíbrio entre proteger a exclusividade que, até certo ponto, define o conceito de luxo, e tornar a experiência de marca acessível a um target mais abrangente. A este nível, o estudo destaca o caso da Hermès. Para tentar travar a aquisição total por parte do grupo LVMH, a marca francesa apostou nas características tipicamente associadas ao luxo: herança, artesanato, acesso elitista e forte apelo emocional. Os resultados operacionais do exercício de 2011 cresceram, entretanto, 32.5% para 885.2 milhões de euros, e as vendas sofreram um incremento de 18.3%, para 2.8 mil milhões de euros.

A Burberry estimulou o apelo da marca pela criação de um universo virtual, onde os consumidores podem experienciar a insígnia ao assistir a desfiles, por exemplo. Além disso, atribuiu uma nova interpretação ao seu já icónico trench coat com o Burberry Bespoke, uma categoria do seu website que dá aos consumidores a possibilidade de construir um trench coat personalizado online, pela selecção do estilo, tecido, cor e outros traços de customização.

As marcas de luxo têm também tentado unificar a sua expressão publicitária e online, através da experiência de loja. A Louis Vuitton criou uma loja em Marina Bay, Singapura, que se assemelha a um cruzeiro, o que reflecte a tradição de viagens da marca que é, aliás, celebrada simultaneamente no seu site.

Num outro ponto a marca de jóias Tiffany, para chegar a um target mais jovem, apostou num site intitulado “What Makes True Love”, no qual qualquer casal poderia publicar uma fotografia e contar a sua história de amor. A Dunhill, por sua vez, usou uma aplicação de realidade aumentada para integrar a sua experiência online e impressa numa única campanha. Ao segurar um dispositivo móvel em frente a um anúncio da Dunhill, este ganharia animação.

Para alcançar novos seguidores as marcas têm envergado ainda pelo caminho da colaboração e da co-criação, com bloguers, músicos e até estudantes. A Fendi, por exemplo, em parceria com o Royal College of Art, em Londres, forneceu cabedal a várias equipas de estudantes, desafiando-os a criar obras de arte, a serem expostas numa loja da marca, em Sloane Street, ressalta o estudo da consultora.

Fonte: Marketeer

Marketing: A selecção das empresas nacionais que fintam a crise

Maio 31, 2012 by  
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Com a selecção de futebol a lutar pela vitória no Europeu, conheça as empresas portuguesas com ideias e negócios de sucesso.

Sandra Correia agarrou na velha cortiça e transformou-a num acessório de moda. Um grupo de amigos mudou de vida e tornou os vulgares hambúrgueres num prato ‘gourmet’. Três jovens licenciados entraram na Internet e criaram o Google da música. Estes casos representam três negócios distintos, mas têm pelo menos três pontos em comum: são portugueses, apostaram na inovação e chegam hoje a vários os pontos do mundo.

Pelcor, H3 e Musikki e são apenas alguns dos muitos projectos que nasceram em Portugal e que continuam a contrariar o clima depressivo do país. Captam investimento, geram emprego, entram em novos mercados, apostam na inovação e no ‘made in’ Portugal como critérios competitivos. Épor isso que se mantêm em jogo, apesar da crise e das estatísticas sombrias, do fraco investimento e das dificuldades de acesso ao capital.

Mas ainda há boas notícias: os dados mais recentes da Coface confirmam que se criaram perto de dez mil novas empresas em Portugal nos primeiros três meses do ano – só entre Fevereiro e Março, houve mesmo um aumento de 5,2%. A este sinal positivo juntam-se outros indicadores macroeconómicos que atestam da boa performance nacional nas exportações e em sectores estratégicos como tecnologia, energia ou indústria têxtil.

É neste cenário que empresas como Bial, Frulact ou Petratex continuam a apontar baterias para novos mercados e a crescer. Ou que a formação de executivos em Portugal reforça o seu lugar entre as melhores escolas de negócios do mundo.

Nesta selecção nacional de empresas e projectos bem sucedidos, não faltam casos que mereçam ser convocados para dar o exemplo do que de melhor se faz em Portugal.

Fonte: Económico

Inovação: Menino de 15 anos cria método 28 vezes mais rápido de detectar câncer

Maio 31, 2012 by  
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Por criar um método para detectar o câncer de pâncreas de maneira mais rápida, o americano Jack Andraka, de apenas 15 anos, ganhou 75.000 dólares pelo prêmio mundial de inovação Jovem Cientista da Fundação Intel.

Jack criou um sensor que identifica, por meio de um exame pequena quantidade de sangue ou urina, se o paciente tem ou não câncer pancreático ainda em sua fase inicial. O estudo resultou em mais de 90% de precisão e se mostrou 28 vezes mais rápido, 28 vezes menos caro e mais de 100 vezes mais sensível que os testes atuais. Pela invenção, Jack recebeu o prêmio das mãos de Gordon E. Moore, co-fundador e presidente aposentado da Intel.

O segundo e terceiro lugar na premiação ficaram, respectivamente, com os jovens Nicholas Schiefer, canadense de 17 anos, e Ari Dyckovsky, americano de 18 anos. Cada um levou para casa 50.000 dólares por suas invenções. Nicholas estudou o que ele chama de “microsearch” ou a capacidade de pesquisar a informação que cresce mais cresce médio: pequenas quantidades de conteúdo, como tweets e atualizações de status do Facebook. Através de sua pesquisa, Nicholas espera melhorar as capacidades de motores de busca, que por sua vez, aperfeiçoam o acesso à informação.

Ari investigou a ciência do teletransporte quântico. Ele descobriu que os átomos de uma vez estão ligados através de um processo chamado “entrelaçamento”, um processo em que a informação de um átomo só vai aparecer em outro átomo quando o estado quântico do primeiro átomo é destruído. Com o método, as organizações que requerem altos níveis de segurança de dados poderiam enviar uma mensagem criptografada sem correr o risco de intercepção.

Os jovens e seus inventos foram selecionados entre os destaques das 446 feiras afiliadas em cerca de 70 países. Além deles, outros 400 finalistas receberam prêmios por seus trabalhos inovadores.

Fonte: Exame