Inovação: Estudo revela as tendências do pagamento móvel
Maio 18, 2012 by Inovação & Marketing
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A MasterCard revelou estudo sobre disponibilidade de pagamentos móveis, no qual foi analisada a disponibilidade dos serviços em 34 países a partir de três tipos: de pessoa para pessoa, dispositivo móvel para comércio e dispositivo móvel para pagamento a partir do ponto de venda.
A companhia de crédito desenvolveu um algoritmo próprio com informações dos países em potencial a adotar o pagamento móvel, informa o site TechCrunch.
Enquanto o projeto está no estágio inicial notou-se que os países mais preparados para a adoção do pagamento móvel são: Singapura, Canadá, Estados Unidos e Coreia do Sul. Os resultados adicionais incluem que os consumidores alvos são jovens de 18 a 34 anos, pois nesta faixa etária o consumidor está mais suscetível a reconhecer o valor do pagamento móvel ao invés do dinheiro ou pagamento em cartão.
Nota-se um interesse maior pelo público masculino, mas as mulheres em países como China, Egito e Filipinas mostram grau elevado de interesse.
O estudo também revela que de nove 10 mercados com pontuações mais altas de consumo estão Ásia/ Pacifico, Oriente Médio e África.
Nos países em desenvolvimento, os consumidores são tipicamente puxados para o pagamento móvel para ter maior acesso da economia, tanto nacional quanto global, assim como para regular e segurar a estrutura da economia. Estes consumidores são puxados no pagamento móvel por conveniência, diz a empresa.
Fonte: Exame Brasil
Inovação: O problema do futuro é que não existe
Maio 18, 2012 by Inovação & Marketing
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É o fascínio com os Jetsons e o Star Trek que justifica que a ideia de futuro seja povoada de robôs que limpam a casa, televisões com personalidade e carros voadores. Por algum motivo, os filmes futuristas têm sempre umas roupas esquisitas, monocromáticas e geométricas, de plástico fluorescente ou então todas rotas (no caso de ter havido uma terceira Guerra Mundial ou um cataclismo nuclear).
Curiosamente, o futuro tem a mania de não ser como o projectámos. Há uns dez anos pensava-se que os telemóveis iam ser finos como uma caneta, que os livros em papel estavam condenados e que os videojogos iam incluir um fato completo de realidade virtual. Afinal, os telemóveis estão cada vez maiores, o Kindle não acabou com os jornais e agora joga-se usando apenas as mãos, com os sensores de movimentos que tornaram os comandos coisa de meninos.
Prolifera também o que eu chamo de “futuro reciclado” e infelizmente não tem nada a ver com o reencaminhamento de resíduos. De tempos em tempos aparece uma marca que, surpresa das surpresas, desenvolveu um forno que põe o frango a cozinhar sozinho e um frigorífico que fofoca com o micro-ondas enquanto faz compras no supermercado online. Há uma década que isto é o futuro, e no entanto continuamos a ter de ligar o fogão manualmente.
De tempos a tempos aparece o “verdadeiro 3D”, que vai convencer as pessoas a porem óculos para verem o telejornal como se estivessem no estúdio. É verdade que há cada vez mais conteúdos e diversidade de aparelhos – de consolas a smartphones – mas o efeito de massas está muito longe de ser atingido. E não nos esqueçamos que o 3D anda a tropeçar por aí desde os anos cinquenta do século passado.
Para não falar de pagar as contas com o telemóvel, que de caminho também é passe e chave do carro. Esta ideia do “porta-moedas” electrónico é espectacular, mas também anda a ser mastigada há que dúzias de anos. Aparentemente, conseguimos ser convencidos a pagar com uns cartões de plástico que ainda por cima nos iludem, porque não vemos o dinheiro real a sair da carteira para a mão do vendedor. Soluções para pagamentos com o telemóvel aparecem e desaparecem com alguma frequência. Tal como o NFC, que já devia ter revolucionado as prateleiras dos supermercados há anos. Bastaria pôr os itens dentro do carrinho e automaticamente a conta estava feita, porque a tecnologia Near Field Communications permitiria essa troca. News flash: os códigos de barras em papel são muito mais baratos. O último grito é pôr as pessoas a registarem os produtos e a pagarem sozinhas.
O problema do futuro é que não existe. Quando lá chegamos é presente e dificilmente desmaiamos ao avistar um carro com computador de bordo super inteligente (hey, o Kit deu cabo de todos os carros do futuro) ou um vidro que afinal é a televisão e tem um médico do outro lado a falar de colesterol. Seria estranho que acertássemos 100% em previsões sobre as inovações do futuro, a não ser que algum de nós fosse possuído pelo espírito de Steve Jobs. Que, aliás, teve uma capacidade tremenda de transformar o já existente em futurista, com uma roupagem diferente.
Não posso é deixar de ter uma sensação de “dèjá-vu” cada vez que esbarro com uma inovação tremenda relacionada com algo que já foi demonstrado/proposto/experimentado há uma década ou mais. Não é a tecnologia que é nova. A sua massificação é que é.
Fonte: Dinheiro Vivo
Inovação: 5 inovações tecnológicas que foram barradas
Maio 18, 2012 by Inovação & Marketing
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Muitas vezes, invenções e conceitos não chegam a alcançar toda a glória que merecem, virando sucessos de venda e mudando, de certa forma, o rumo do mercado e das inovações tecnológicas.
Há quem acredite que as novidades apenas estavam à frente de seu tempo e, por isso, traziam falhas de projeto que levaram a uma baixa aceitação pelo público. Entretanto, existem casos em que a inovação era tão grande que poderia, facilmente, desbancar grandes grupos que dominam o mercado. Por isso, as chamadas teorias da conspiração são o que não faltam.
O site TruTV organizou uma lista com alguns casos de inovações que surgiram e, repentinamente, desapareceram, tentando levantar também os motivos que causaram suas extinções. Confira alguns exemplos e, se puder, tente decidir por si só qual das versões apresentadas para o fim dos dispositivos é a verdadeira.
1. O primeiro carro elétrico
O que é que poderia ameaçar mais a indústria do petróleo do que a aceitação em massa de um automóvel que dispensa o uso de combustível fóssil? Essa é a pergunta que alguns grupos ambientalistas ainda fazem para tentar explicar a falta de sucesso do EV1, o primeiro carro elétrico a ser lançado no mercado por uma grande companhia automobilística, a General Motors, nos anos 90.
O caso do veículo já foi até mesmo tema de documentário. Intitulado “Quem matou o carro elétrico?”, o filme de 2006 conta como foram o desenvolvimento e a comercialização do EV1, além da exclusão do modelo das lojas e concessionárias americanas.
Apesar de toda a pressão exercida pela indústria do petróleo para difamar o carro elétrico, ele também pode ter sucumbido pelas suas limitações técnicas. Para começar, a bateria tinha autonomia para apenas 100 km por carga e velocidade máxima limitada a 130 km/h. Havia, também, pouco espaço interno, mas, mesmo com todos esses “problemas”, o EV1 atendia à necessidade da maior parte das pessoas.
Por isso, há rumores de que esses carros também tenham sido mortos pela indústria do petróleo, que usou montadoras e consumidores em um projeto de difamação do modelo, levando-o à morte.
2. O desejado carro de 42 km/L
O Santo Graal da indústria automobilística é a construção de um automóvel capaz de fazer cerca de 42 quilômetros por litro de combustível. Em inglês, existe até uma expressão para designar esse tipo de veículo: 99-mpg car.
No ano de 2000, um automóvel foi capaz de atingir essa marca. O Volkswagen Lupo 3 Liter TDI era capaz de percorrer 100 km de estrada com apenas 2,38 litros de diesel. A prova foi tirada com uma campanha publicitária inspirada no livro “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, de Júlio Verne. Depois de percorrer mais de 33 mil quilômetros, a equipe anunciou que o Lupo gastou apenas 738 dos 1.000 litros de combustível estimados para o trajeto todo.
O modelo foi vendido na Europa durante os anos de 1998 a 2005, mas nunca chegou ao mercado dos Estados Unidos. De acordo com o The New York Times, fabricantes e governo norte-americanos não concordavam com a ideia. Problemas com legislação e produção do carro no país fizeram com que um dos mais econômicos e ecológicos carros já lançados ficasse restrito aos consumidores europeus.
Teria o VW Lupo sido vítima das mesmas influências negativas que barraram o GM EV1?
3. Wilhelm Reich faz chover
Muitos desenhos animados antigos mostram a cena de um índio fazendo a tradicional Dança da Chuva, um suposto rito mágico que, com a ajuda divina, ajuda a trazer água dos céus para a terra que sofre com a seca. Wilhelm Reich criou algo semelhante, mas com mais tecnologia: uma máquina que fazia chover.
Em 1953, a engenhoca conhecida como Cloudbuster ajudou a salvar a colheita de blueberry no estado do Maine, Estados Unidos. Apesar de o feito ter sido noticiado pelo jornal The Bangor Daily News, ele nunca foi repetido.
Mais tarde, Reich começou a vender um equipamento do tamanho de uma cabine telefônica e que prometia curar a gripe e a impotência sexual. Como isso ia contra as regras da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA, Reich foi condenado à prisão, onde enlouqueceu e morreu depois de alguns anos. Como se não bastasse, o governo americano ordenou que todos os trabalhos do inventor fossem destruídos, tanto as invenções quanto os escritos a respeito delas.
Se Reich era apenas um maluco qualquer, por que é que o governo foi tão severo com ele, exigindo, inclusive, a destruição de seus arquivos? Ainda hoje há muitos que acreditam que essa história foi mal contada e que, na verdade, Reich foi assassinado pelo governo por conta de sua genialidade.
4. Fusão a frio: mito ou realidade?
Como todos sabemos, a fusão nuclear acontece a temperaturas absurdamente altas, como o interior de estrelas espalhadas pelo universo. Mas houve um tempo em que dois pesquisadores, Martin Fleischmann and Stanley Pons, tentaram provar a existência do mesmo fenômeno a uma temperatura extremamente baixa. A ideia ficou conhecida como fusão a frio.
Em 1989, Fleischmann e Pons realizaram experimentos e conseguiram reproduzir a fusão a frio em seus laboratórios. Entretanto, a comunidade científica não aceitou os resultados obtidos pela dupla, já que muitos não conseguiram replicá-los em testes futuros. Além de perder o mérito, os pesquisadores também foram perdendo, aos poucos, os investimentos do governo com a pesquisa.
Entretanto, ainda hoje, uma comunidade pequena de cientistas continua investigando o fenômeno. Agora, porém, foi adotado um novo nome ― Reações Nucleares de Baixa Energia (LENR) ― para acabar com o estigma deixado pela expressão “fusão a frio”. Em 2011, o cientista-chefe da NASA, Dennis Bushnell, afirmou em entrevista que esse tipo de reação é, atualmente, a tecnologia em fase de desenvolvimento com maior relevância no mundo, já que poderia fornecer drásticas mudanças econômicas, políticas e ambientais.
5. A máfia das lâmpadas
As empresas Philips, Osram e General Eletric participaram de um cartel conhecido como Phoebus durante o período de 1924 a 1939, com o objetivo de controlar a produção e as vendas de lâmpadas.
A “máfia” foi capaz de reduzir a competição no mercado por mais de 20 anos e, com isso, atrasou também os avanços tecnológicos que poderiam ter produzido focos de luz com maior durabilidade. As lâmpadas fluorescentes compactas só apareceram como alternativa para o consumidor final no fim da década de 90. Pelo visto, avanços tecnológicos não são bons para todo mundo.