Marketing: Exportações, Colômbia, a nova aposta das empresas portuguesas
Junho 19, 2012 by Inovação & Marketing
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As exportações portuguesas de bens para a Colômbia têm vindo a crescer desde 2009 e o país é uma das apostas de empresas como a Jerónimo Martins, que prevê abrir as primeiras lojas no quarto trimestre deste ano.
Segundo dados disponibilizados pela AICEP, com base nas estatísticas do INE, as exportações de empresas portuguesas para a Colômbia mais que triplicaram no primeiro trimestre deste ano, face a igual período de 2011, para 8,7 milhões de euros.
Nos primeiros três meses do ano passado, as exportações ascendiam a 2,7 milhões de euros.
As importações portuguesas de bens colombianos caíram 3,3% no trimestre, para 53,8 milhões de euros, com um saldo da balança comercial negativo em 45 milhões de euros.
Em 2011, as exportações acumuladas atingiram os 18,7 milhões de euros, valor que compara com os 13,3 milhões de 2010 e os 6,5 milhões de 2009.
Em termos de importações, em 2011 o valor era de 246 milhões de euros, contra 100,5 milhões no ano anterior.
De acordo com os dados da AICEP, no ano passado havia 171 empresas portuguesas exportadoras para a Colômbia, contra 134 em 2010 e 105 em 2009.
O número de empresas exportadoras tem vindo a aumentar desde 2008, tendo registado um impulso a partir do ano seguinte.
No que respeita a importadoras, o número total era 97 no ano passado, menos 16 que no ano anterior.
Segundo dados disponibilizados, em 2010 empresas portuguesas como a Amtrol – Alfa Metalomecânica, Bosch Termotecnologia, Celtejo, Imoplastic, Repsol Polímeros ou Mocapor constavam entre a lista das maiores exportadoras para o mercado colombiano.
A AICEP abriu este ano um escritório na Colômbia, evidenciando a importância deste mercado para as empresas portuguesas. Este país é um dos que o Primeiro-ministro, Passos Coelho, visista durante a próxima semana.
Fonte: Dinheiro Vivo
Inovação: Empresas jovens impulsionam a economia
Junho 19, 2012 by Inovação & Marketing
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O centro grego dos maníacos dos computadores é um espaço muito branco, luminoso, brilhante, na principal rua comercial de Atenas, mobilado com secretárias baratas e cadeiras do Ikea e uma máquina de café cara e muito utilizada. Aqui, ninguém desanima. No coLab pode ter-se uma secretária, banda larga e todo o café que se conseguir beber por 10 euros por dia ou por 140 euros por mês. Ou pode alugar-se um pequeno escritório por um pouco mais de dinheiro.
Algumas das cerca de doze “startups” aqui instaladas são líderes mundiais na sua área. A BugSense, por exemplo, apesar de ter sido criada há cerca de um ano, é usada por mais de 4500 empresas de telemóveis em todo o mundo para rastrear e analisar os relatórios de falhas das suas aplicações. Recentemente, recusou uma oferta de compra no valor de um milhão de libras [1,24 milhões de euros]. Outras, já saíram do coLab, nome por que este espaço é conhecido.
A TaxiBeat, uma aplicação móvel que permite aos motoristas de táxi anunciarem onde estão e aos passageiros chamá-los, dobra o volume de negócios de dois em dois meses e está a expandir-se para a América Latina e para a Escandinávia.
São ideias gregas, lançadas por jovens empresários gregos; a maior parte deles tem um doutoramento ou um mestrado naquilo a que poeticamente se chama o triângulo Internet-móvel-software.
“É um fenómeno completamente novo”, diz Andreas Constantinou, da VisionMobile, que analisa a indústria das telecomunicações móveis. “A Grécia sempre teve mentes brilhantes mas, durante muitas gerações, ser funcionário público era o único objetivo. O ordenado era bom, o emprego era para a vida, reformavam-se cedo. Mas deixou de ser assim. E as novas tecnologias – as aplicações móveis – permitem que as pessoas concretizem as suas ideias.”
Marketing: Embaixadas vão apoiar empresas portuguesas
Junho 19, 2012 by Inovação & Marketing
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O ministro dos Negócios Estrangeiros quer que as embaixadas sejam centros de negócio.
A rede diplomática portuguesa vai estar ao serviço da economia, havendo já 66 embaixadas com plano de negócios aprovado e com a obrigação de comunicar quais são as oportunidades nos mercados onde estão instaladas. O anúncio foi feito por Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, na sua intervenção no ciclo “Conferências Portugal Global”, uma organização da AICEP e que teve lugar terça-feira, em Matosinhos.
“A diplomacia do século XXI é a continuação da economia”, salientou Paulo Portas, frisando que os postos diplomáticos portugueses devem “ajudar a vender produtos portugueses, marcas portuguesas, empresas portuguesas e a captar investimento estrangeiro que venha gerar riqueza”. Paulo Portas adiantou que as embaixadas e consulados devem facilitar a promoção de eventos para que os empresários possam promover as suas marcas e empresas. Como salientou, “têm que ser centros de negócio que facilitem e ajudem as empresas a ser competitivas no exterior”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros salientou ainda que 2012 “é o ano mais duro”, mas em “2013 haverá uma viragem para o princípio do crescimento económico”. “Apesar desta recessão é extraordinário o comportamento das exportações portuguesas”, o que significa que “as empresas continuam a ser ágeis na adaptação à crise”, elogiou Paulo Portas.
Fonte: Económico