Marketing: Um pedido de marca aumentou de 90 para 120 euros se for feito online
Junho 27, 2012 by Inovação & Marketing
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Desde o dia 10 de Junho as taxas relativas a pedidos de registo de marcas e logótipos, anuidades de patentes e renovações de registos de marcas, ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, foram alteradas.
A portaria n.º 176/2012, de 31 de Maio, estabelece os novos valores das taxas, indicando que entrariam em vigor a 10 de Junho. O mesmo diploma estabelece “que todos os pagamentos de anuidades e renovações devidos até 9 de Dezembro de 2012 ficam sujeitos às taxas anteriormente vigentes”.
A portaria distingue os pedidos feitos online do que são feitos em papel, sendo que estes últimos são mais caros. Por exemplo, um pedido de marca online custa 120 euros até agora custava 90 euros, já em papel custa o dobro até agora custava 180 euros. O registo de uma patente nacional feita online custa 101,40 euros até agora esse valor era de 90 euros, se for feito em papel custa 202,80 euros, quando antes custava 180 euros.
De acordo com a portaria “nos últimos anos tem-se assistido a um aumento muito significativo da utilização dos direitos de propriedade industrial em Portugal”.
Refere ainda que “tal aumento expressivo do número de pedidos de proteção e a necessidade de continuar a dar uma resposta célere aos cidadãos e às empresas na concessão de direitos que lhes garantem maior competitividade no mercado implica a continuação dos inúmeros esforços que têm vindo a ser feitos na modernização dos serviços do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)”.
Sublinha ainda que “o acréscimo tão significativo do número de pedidos de proteção dos direitos de propriedade industrial implica, igualmente, maiores exigências financeiras para fazer face aos custos e aos encargos administrativos envolvidos não só no exame da viabilidade legal de todos os pedidos de registo de marcas, patentes e desenhos ou modelos, mas também na gestão diária dos atos inerentes à manutenção destes direitos”.
Justificando assim que se “proceda a uma revisão de algumas das taxas devidas pelos pedidos de proteção e pela manutenção dos direitos de propriedade industrial”.
No diploma é referido ainda que “esta alteração às tabelas de taxas aprovadas pela Portaria n.º 1098/2008, de 30 de setembro, procura, ainda, garantir uma aproximação da política de taxas vigente em Portugal aos valores praticados pelos restantes Estados membros da União Europeia, sem perda de competitividade do sistema nacional face aos outros países”.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Metade da população portuguesa utiliza regularmente a Internet
Junho 27, 2012 by Inovação & Marketing
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Novos dados divulgados pela Comissão Europeia (CE) revelam que cerca de metade da população portuguesa acede regularmente à Internet
Os valores surgem na mais recente avaliação anual da Agenda Digital europeia apresentada esta semana por Bruxelas, relativa a 2011, que indicam que 51 por cento dos portugueses acedem de forma regular à Internet.
Apesar de representar um aumento de 4 por cento em relação ao ano anterior, os números apresentados pela CE colocam Portugal abaixo da média europeia, situada nos 68 pontos percentuais.
Segundo o mesmo relatório, 41 por cento da população portuguesa nunca acedeu à Internet.
Um dos melhores resultados diz respeito à utilização de serviços de Governo Electrónico por parte das empresas, onde Portugal alcançou uma percentagem de 93 por cento, quando a média dos 27 se encontra nos 84 pontos percentuais.
No pólo oposto está a utilização de serviços de comércio electrónico, que registou uma percentagem de 18 por cento da população.
Outra das áreas analisadas pelo relatório comunitário diz respeito à taxa de penetração da Internet de banda larga.
Neste caso, em Portugal as ligações de banda larga fixa chegam a 21.6 por cento da população, mais uma vez abaixo da média comunitária, situada nos 27.7 pontos percentuais.
Já a taxa de penetração da banda larga móvel atinge 27.5 por cento da população, menos 15.6 por cento da média dos 27, refere o relatório.
Falta de Internet rápida e qualificações preocupa Bruxelas
No mesmo relatório a CE mostra-se preocupada com o facto de a elevada procura por serviços digitais, que podiam colocar a União Europeia à frente nesta área, não estar a ser correspondida na oferta.
Para Bruxelas «esse potencial é posto em causa pela não implantação generalizada da Internet rápida, pela insuficiente oferta de conteúdos em linha, pelo fraco investimento em investigação e pela falta de qualificações em matéria digital».
Em comunicado a comissária europeia responsável pela Agenda Digital, Neelie Kroes, vai mais longe ao afirmar que «os europeus estão sedentos de tecnologias digitais e de maior variedade de escolha nesta matéria, mas os governos e a indústria não lhes dão resposta. Este apego a mentalidades políticas e modelos de negócio do século XX está a prejudicar a economia europeia. É lamentável», sublinha.
Uma das áreas onde Bruxelas defende um maior investimento é nas competências digitais dos europeus, que considera estar ainda bastante fraco.
Com base no estudo, a CE refere que «embora 43 por cento da população da UE possuam um nível médio ou elevado de competências para lidar com a Internet e saibam, por exemplo, utilizá-la para efetuar chamadas telefónicas ou criar uma página Web, cerca de metade das pessoas que trabalham não tem a certeza de que as suas competências informáticas ou em matéria de Internet sejam suficientes neste mercado laboral».
De acordo com o executivo comunitário, a falta de qualificações na área das Tecnologias de Informação e Comunicação poderá ser prejudicial para a UE a breve prazo, pois considera que caso não haja profissionais qualificados será difícil colmatar as vagas existentes no sector.
Fonte: Sol
Marketing: Filhos agravam orçamento das famílias portuguesas em 60%
Junho 27, 2012 by Inovação & Marketing
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Inquérito do INE mostra que ter crianças a cargo é mais caro do que há cinco anos atrás.
As famílias com filhos gastaram em 2009 mais 60% do que as que não têm crianças a cargo e esta diferença está a agravar-se. Depois de acabar o programa de ajuda a Portugal, o Governo quer avançar com medidas fiscais que tenham em conta a dimensão do agregado familiar.
A conclusão consta do Inquérito às Despesas das Famílias feito em 2010/2011, divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este inquérito, que é feito a cada cinco anos, tem como base os rendimentos e despesas das famílias portuguesas em 2009, o primeiro ano de recessão económica da actual crise.
“A despesa total anual média dos agregados com crianças dependentes (26.775 euros) era cerca de 60% superior à dos agregados sem crianças dependentes (16.705 euros)”, refere o INE. Cinco anos antes esta diferença era menor, ficando pelos 50%.
A diferença de gastos entre as famílias com filhos e as que não os têm é evidente em todos os tipos de despesa, apenas com excepção dos gastos com saúde. Nos gastos com ensino é onde essa divergência é mais notória, com as famílias com crianças a gastarem dez vezes mais. No caso de despesas com vestuário e calçado, lazer, distracção e cultura e transportes, as diferenças chegam ao dobro.
Fonte: Económico