Marketing: Algarve quer convencer estrangeiros a viver lá

Junho 4, 2012 by  
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Desesperados com as perspetivas de quebra nas receitas turísticas este Verão, os empresários algarvios estão a “aderir com muita urgência” ao movimento Algarve, Come and Live Here, garante Constantino Jordan, consultor imobiliário.

A ideia é convencer os turistas estrangeiros a irem viver para o Algarve, transmitindo a mensagem de que a região tem bom clima, boa qualidade de vida (e acessível), é tranquila e segura e é o local ideal onde viver.

“O Governo fala em atrair residentes estrangeiros, mas o que é certo é que demora muito tempo, entre definir políticas, conseguir aprová-las e pô-las em prática. O Algarve não pode esperar mais, estamos com muito medo do que vai acontecer este ano”, desabafa o empresário, que alerta para as tendências mundiais que estão a passar-nos ao lado.

“No último ano, os chineses compraram casas nos EUA no valor de 7,4 mil milhões de euros. Podiam estar a investir no Algarve”, defende. Constantino Jordan lançou a campanha dirigida a estes investidores, com o apoio inicial de uma designer, Cláudia Fonseca, da NataDesign.

“Começámos por ter apenas o blog (http://algarvecomeandlivehere.com/), mas já temos o apoio de uma das maiores empresas de informática da região, que transmitirá a mensagem aos seus três mil clientes, bem como dos Hospitais Privados do Algarve”, revelou.

Se fosse há dois anos,  “ninguém teria ligado, agora é uma questão de sobrevivência”. Na atual conjuntura, em que “o mercado imobiliário no Algarve está praticamente parado” e até o turismo se ressente, havendo o pressentimento de que “este ano, os portugueses não vão fazer férias e os estrangeiros também têm a sua própria crise”, as empresas algarvias estão “estranguladas”.

Qual a solução proposta? “Se recrutarmos 1% dos três milhões de turistas anuais, teremos 30 mil novos residentes. Isso são cerca de 10 mil famílias, um crescimento de 7% por ano. Significa m10 mil novas casas ocupadas em cada ano e 30 mil clientes por dia ”, conclui.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Case-Studies na área da energia

Junho 4, 2012 by  
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Começou recentemente a ser comercializada nos Estados Unidos uma lâmpada que pode durar cerca de 20 anos.

Poupança na luz
Nova lâmpada LED ecológica dura 20 anos

Começou recentemente a ser comercializada nos Estados Unidos uma lâmpada que pode durar cerca de 20 anos. Trata-se de uma criação da multinacional holandesa Philips que, com a substituição dos tradicionais filamentos por LED (diodos emissores de luz), concebeu um produto inovador que poderá originar enormes poupanças a longo prazo, além de ser amiga do ambiente.

A lâmpada venceu o concurso “Bright Tomorrow Lightning Prize”, promovido pelo ministério da Energia do governo norte-americano, cujo objectivo era procurar alternativas mais eficientes à lâmpada comum, de 60 watts, com um consumo energético inferior. “Dado a nova lâmpada é 83% mais eficiente que a lâmpada de 60W comum, os consumidores podem conseguir uma poupança adicional”, salientou Ed Crawford, responsável da marca Philips nos EUA, citado pela imprensa internacional.

Actualmente há uma versão um pouco mais barata, mas menos eficiente, desta lâmpada da Philips a ser comercializada nos EUA e na Europa. Embora a nova versão aumente a vida útil da lâmpada, a tecnologia encarece o produto, que está à venda por 60 dólares (cerca de 45 euros).

Os governos de muitos países têm vindo a incentivar a compra de lâmpadas eficientes e a tentar pôr fim à produção das incandescentes, cujo consumo energético é superior. Nos EUA e no continente europeu, as lâmpadas de 100 watts já não são produzidas, ao passo que as de 60 watts deixaram de ser vendidas na Europa e estão a ser progressivamente abandonadas pelos norte-americanos que, até 2014, pretendem ainda proibir a produção de lâmpadas de 40 watts.

Prémio Inovação 2020 da EDP Brasil
Vencedor irá receber mais de 38 mil euros

A EDP abriu, no Brasil, as inscrições para o Prémio Inovação 2020, actualmente na sua terceira edição. O vencedor receberá 100 mil reais (cerca de 38,6 mil euros) para o desenvolvimento de um projecto na área das tecnologias limpas do sector da energia. Deverá abranger um dos temas pré-definidos, sejam soluções para o abastecimento e utilização de energia para cidades sustentáveis, redes e sistemas de abastecimento para veículos eléctricos, energia renovável, redes inteligentes, armazenamento e distribuição de energia, captura e armazenamento de carbono, resíduos e iluminação pública.

Inicialmente, serão seleccionados 20 projectos entre os inscritos e os seus criadores participarão num curso de empreendedorismo na Fundação Getúlio Vargas (FGV). No final, serão apontadas melhorias para os projectos seleccionados, que serão apresentados de novo para serem escolhidas as dez propostas que mais se adaptam aos requisitos exigidos. Após esse processo, os candidatos serão escolhidos por um júri composto por executivos da empresa e professores da FGV, que elegerá três finalistas. A gestão brasileira da EDP apurará, então, o vencedor.

Substituição de lâmpadas
Alentejo poupa 80% de energia com semáforos LED

Cerca de 700 lâmpadas incandescentes, instaladas em semáforos do Alto Alentejo foram substituídas por LED (diodos emissores de luz), com o intuito de diminuir o consumo de energia da região e reduzir as emissões de CO2. Estas lâmpadas consomem menos 80% de energia do que as tradicionais.

A iniciativa resultou de um acordo entre a ARENATejo – Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo, e a CIMAA – Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo e representou um investimento de 75 mil euros.

De acordo com a ARENATejo, o projeto “SEMALEDs – Substituição das Lâmpadas Incandescentes das Óticas Semafóricas por LEDs” abrangeu os municípios de Alter do Chão, Arronches, Castelo de Vide, Gavião, Marvão, Monforte, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel, num total de 26 semáforos com cerca de 700 focos de luz.

O conjunto de lâmpadas substituído era responsável por um consumo anual de aproximadamente 150 mil kWh, correspondente a um gasto de cerca de 21 mil euros por ano.

Martifer fornece General Motors no Brasil
Empresa lusa colabora na iluminação de fábrica sustentável

A Martifer Solar, empresa do grupo português Martifer, continua a levar energias limpas a várias partes do mundo. O seu mais recente projecto de energia solar vai ser implementado no Brasil, numa fábrica sustentável da General Motors.

Segundo o presidente executivo da empresa, Henrique Rodrigues, o projecto inclui a instalação de 1.280 painéis solares, que vão gerar 300 quilowatts de energia direccionados para a iluminação da fábrica, situada em Joinville, no Estado de Santa Catarina.

Resopre lança contentores de polietileno vegetal
A sua produção poupa 85% das emissões de CO2 em relação à dos contentores tradicionais

A Resopre apresentou recentemente uma nova gama de contentores para resíduos fabricada inteiramente com polietileno de origem vegetal, com base em etanol produzido a partir de cana-de-açúcar.

O equipamento é fabricado pelo grupo francês Plastic Omnium. Tem características técnicas iguais às de um contentor de polietileno de origem fóssil, e representam uma poupança, em termos de emissões de CO2 em relação a estes, de 85 %.

O polietileno vegetal resulta da polimerização do etileno derivado da desidratação do etanol de cana-de-açúcar. Segundo as estimativas apresentadas, são necessárias 28 toneladas de plantas para produzir uma tonelada de polietileno vegetal. As diferenças entre os polietilenos não são visíveis a olho nu, sendo até possível utilizar os mesmos moldes e maquinaria na produção de contentores. Como garantia da fonte “verde” do contentor de polietileno vegetal, os equipamentos são fornecidos com uma certificação própria.

Universidade Complutense de Madrid aposta na eficiência energética
Estudo visa poupar 30% da energia que consome

A Universidade Complutense de Madrid (UCM) adjudicou recentemente um plano de activação da eficiência energética à empresa espanhola Creara, especialista em eficiência e poupança energética.

Esta iniciativa está englobada nos seus objectivos gerais de redução do consumo energético de todos os campus da maior universidade da capital espanhola, para além do fomento da sustentabilidade e melhoria da sua eficiência energética.

O Plano de Eficiência Energética estabelecido irá avaliar os rácios actuais de sustentabilidade (consumo energético, emissões de CO2, uso de energias alternativas) e identificar as medidas de poupança e eficiência energética exigidas para a UCM, incluindo a análise da inversão necessária, o período para a sua recuperação e o impacto que terá em termos de poupança e eficiência energética. Também irá definir o modelo e estabelecer as regras futuras para a gestão energética da universidade.

Quando o projecto estiver terminado, as estimativas apontam para uma poupança de energia superior a 30% em relação ao consumo energético actual em todos os edifícios da universidade.

Turbina-dirigível gigante promete
O equipamento destina-se a gerar energia eléctrica a partir do vento em locais remotos do planeta

A empresa norte-americana Altaeros Energies, criada por ex-alunos da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), construiu recentemente uma turbina flutuante.

O equipamento destina-se a gerar energia eléctrica a partir do vento em locais remotos do planeta sem acesso a outras fontes de energia. Com forma de bolo-rei, a turbina tem um ventilador no meio da sua estrutura e mantém-se acorrentada a uma estação base por meio de cabos que levam a electricidade da turbina para terra. Gera duas vezes mais energia que as turbinas convencionais, de acordo com a Altaeros Energies, porque os ventos em são mais fortes e constantes a altitudes mais elevadas.

Actualmente a empresa está a desenvolver um equipamento de índole mais comercial e adaptado às necessidades do mercado, que poderá ser, segundo Adam Rein, da Altaeros Energies, maior e mais potente.

Novas tecnologias
IWA vai debater eficiência energética em infra-estruturas de água

A eficiência energética nas infra-estruturas de água e saneamento de águas residuais vai estar no centro da próxima conferência a realizar pela Associação Internacional da Água (IWA) que irá decorrer em Abril de 2013, em Marbelha, no sul de Espanha.

Algumas das temáticas em debate serão o custo e eficiência energética da infra-estrutura, produção de hidroenergia, co-geração e produção de biogás em estações de tratamento de águas residuais, monitorização, instrumentação e estratégias de controlo em tempo real.

Também irão ser apresentadas novas tecnologias para fornecimento de energia e recuperação em sistemas de água e esgoto, o caso da produção de electricidade a partir de efluentes através de células de combustível microbianas, e a análise custo-benefício de água e de sistemas de águas residuais eficientes energeticamente.

Fonte: Jornal de Negócios

Inovação: Papel eletrônico, cientistas desenvolvem teclado descartável

Junho 4, 2012 by  
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De acordo com uma notícia publicada pelo pessoal do Inovação Tecnológica, uma equipe de pesquisadores franceses e norte-americanos desenvolveu um teclado descartável feito com papel metalizado que poderá reduzir o custo de fabricação de touchpads e permitir que eles sejam incorporados a qualquer tipo de pacote que exija controle ou fiscalização, por exemplo.

Os cientistas utilizaram um papel coberto com uma fina camada de alumínio que, posteriormente, foi revestida por um polímero transparente, transformando o material em uma espécie de touchpad descartável.

Touchpad de papel

Como o teclado de papel é capaz de conduzir eletricidade, os pesquisadores usaram um laser para “desenhar” pequenas interrupções sobre a área condutora, necessárias para criar os capacitores, cada um correspondendo a uma tecla diferente. As teclas foram, então, conectadas a uma fonte externa de energia — uma célula solar, por exemplo — e ao circuito eletrônico capaz de detectar quando são tocadas.

Um dos usos do novo touchpad descartável seria garantir a segurança de encomendas e pacotes, incorporando um código ou senha que controle a abertura da caixa. Outra possibilidade seria o uso desses dispositivos em ambientes médicos esterilizados ou contaminados, também como forma de controle.

Fonte: Techmundo