Empreendedorismo: Por que os empreendedores devem errar

Junho 9, 2012 by  
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Das grandes às pequenas empresas, alguns erros no planejamento do negócio são inevitáveis. “O erro faz parte da vida do empreendedor”, afirma Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (GVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). Mas, o empreendedor não pode deixar que um erro acabe com o seu negócio.

Para Afonso Cozzi, coordenador do núcleo de empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, um negócio não pode ser pensado somente a curto prazo: é preciso conciliar a necessidade de sobrevivência e o futuro da empresa. “É importante conhecer bem o seu mercado e a demanda. Não basta só ter conhecimentos técnicos”, explica.

Como errar faz parte, é importante se esforçar para tirar uma boa lição dos erros, principalmente quando a empresa é bem pequena e há menos coisas importantes em risco. Com a ajuda de especialistas, Exame.com listou alguns dos principais erros cometidos por empreendedores e as lições que podem ser tiradas destas situações.

1. Planejar é chato, mas essencial

“No momento em que a pequena empresa começa a crescer, alguns empreendedores têm problemas para organizar o negócio”, afirma Pacheco. Para Andreassi, a principal consequência de não ter um planejamento para a sua pequena empresa é que diferente de uma grande corporação, a estrutura do seu negócio pode não superar os erros.

Neste caso, o empreendedor precisa entender que planejar é essencial para minimizar as chances dos negócios irem mal. “É preciso sempre repensar a estrutura organizacional e as potenciais mudanças do produto ou serviço oferecido”, explica Paulo Pacheco, professor de administração e marketing do Ibmec Minas Gerais.

2. Sócios e colaboradores devem ser escolhidos a dedo

“Não pode ter sentimentalismo”, afirma Cozzi. Ele afirma que escolher bem com quem o empreendedor irá trabalhar é essencial para que a empresa dê certo. “O sócio precisa estar realmente motivado e comprometido com o negócio desde o primeiro momento”, afirma.

3. Informação é vital para sobreviver

De acordo com os especialistas, perder oportunidades por não estar bem informado é um erro comum no mundo do empreendedorismo. Pacheco alerta que o empreendedor precisa estar constantemente observando as mudanças que ocorrem no seu setor, principalmente aquelas que podem mudar toda a estratégia do setor.

“Tem que ter determinação para buscar mais conhecimento, novas habilidades e se capacitar para se adaptar no mercado”, explica. Participar de eventos, fazer networking e ler bastante são algumas recomendações de Andreassi. “Aprender a cultivar seu networking ajudará a minimizar erros e a partir do momento que você detém mais informações é preciso usá-las a seu favor”, ensina.

4. Inovação requer investimento – sempre

As principais consequências de insistir neste tipo de erro é que o produto ou serviço ficará obsoleto e a empresa perderá competitividade no mercado. “Participar de feiras, entrar em contato com fornecedores e pesquisar em sites internacionais são algumas maneiras de buscar inovação”, afirma Andreassi.

5. Delegar faz parte da rotina

Para Andreassi, o erro consiste em o empreendedor querer fazer tudo sozinho e não confiar na sua equipe. E, insistir nesse erro fará com que os funcionários da empresa não se sintam satisfeitos e que o empreendedor não dê conta de todas as responsabilidades.

“O empreendedor precisa olhar para o negócio dele e lembrar que ele tem que saber controlar e delegar”, afirma Pacheco. A principal lição que deve ser tirada desta situação, de acordo com os especialistas, é da necessidade de buscar informações sobre gestão de pessoas e aprender a fazer um bom gerenciamento para reter os bons funcionários na empresa.

6. É preciso conhecer finanças

Para Cozzi, o caminho mais simples para acabar com um negócio é não entender que ser capaz de sustentar a empresa durante um curto prazo é um passo para que ela tenha uma vida longa. “Se o empreendedor já começa a ter grandes despesas sem ter entrada de renda e se compromete com empréstimos, acaba entrando em um círculo vicioso”, explica.

“Os números estão lá e indicam muitas coisas, só que às vezes o dono não vê ou não quer enxergar”, afirma Pacheco. Ele explica que alguns empreendedores que não percebem detalhes só buscam ajuda quando há uma piora no fluxo de caixa. “É preciso ter o mínimo de conhecimento de finanças”, diz.

Fonte: Exame Brasil

Inovação: Helicóptero e avião não tripulados cartografam áreas ardidas

Junho 9, 2012 by  
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Duas «spin-off» da Universidade do Minho (UMinho) lançaram um serviço, pioneiro em Portugal, que permite cartografar as áreas florestais ardidas através da utilização de um helicóptero e um avião não tripulados, foi hoje divulgado.

O projeto «Firemap», lançado pelas GeoJustiça e Pangeo, possibilita a aquisição de imagens de elevada resolução, georreferenciada e estruturada com uma base de dados geográfica nacional, no sentido de caracterizar as zonas ardidas e, possivelmente, ajudar na prevenção de futuros incêndios.

«A delimitação de terrenos percorridos por incêndios assume hoje uma especial importância, pois constitui a base do planeamento de ações de recuperação de áreas ardidas, de prevenção estrutural e de organização anual do sistema de vigilância e combate. A floresta é um recurso ambiental e económico que temos que preservar. O conhecimento rigoroso destas zonas é uma necessidade», explica Carla Freitas, fundadora da GeoJustiça.

Fonte: Diário Digital

Marketing: Publicidade do Google dará mais ênfase ao mercado local

Junho 8, 2012 by  
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A Google Inc. tem tentado repetidas vezes, sem conseguir, entrar no mercado da publicidade local. No mês que vem, a empresa de internet vai tentar de novo, e já prepara seu maior ataque até agora a esse mercado, avaliado em cerca de US$ 20 bilhões.

A Google planeja que seu novo serviço dirigido a pequenas empresas, antes chamado Business Builder, esteja pronto para uso em julho, disse uma pessoa a par do assunto.

Marissa Mayer, diretora da Google, é uma das líderes da campanha da empresa para tornar sua publicidade mais próxima de empresas locais

O projeto reúne sob uma única bandeira vários produtos e serviços voltados para pequenas empresas. Ele se baseia em uma combinação de softwares desenvolvidos pela Google e tecnologias adquiridas recentemente, as quais a empresa espera que lhe tragam bilhões de dólares anuais em novas receitas.

Um elemento central nesse esforço é o Google+, a rede social que a empresa espera que os usuários utilizarão para interagir com firmas locais que já têm suas páginas próprias na rede. Essas páginas do Google+ vão atrair o tráfego vindo das buscas no site Google. Quando um cliente visitar essas empresas, a Google quer que ele use seu smartphone com acesso à internet como uma carteira de dinheiro digital, ganhando pontos de fidelidade e fazendo pagamentos nas lojas que participam dos novos serviços da Google.

Por sua vez, a Google espera que as lojas e outras empresas usem suas novas páginas no Google+ para se comunicar com os clientes, mostrando-lhes, por exemplo, ofertas especiais. E espera também convencê-los a usar outros produtos Google.

A campanha para atrair empresas locais, comandada por executivos da Google como o diretor sênior Jeff Huber e a diretora Marissa Mayer, exigiu a compra de umas seis empresas desde o início de 2011, ao custo de cerca de meio bilhão de dólares, de acordo com informes da Google às autoridades e com pessoas a par do assunto. A Google espera integrar algumas destas aquisições aos seus produtos atuais, formando um conjunto de ferramentas para atender às necessidades dos donos de firmas locais.

A empresa logo começará a revelar os frutos de algumas dessas aquisições, incluindo serviços como TalkBin, que permite ao cliente enviar mensagens de texto anônimas para um gerente de loja com reclamações ou elogios, e o Punchd, programa de fidelidade e prêmios baseado em smartphones, disseram as pessoas a par do assunto.

A Google também planeja promover um programa que já tem um ano, chamado AdWords Express, que dá às firmas uma maneira simplificada de criar uma campanha publicitária no motor de buscas da Google, possivelmente em questão de minutos, segundo essas pessoas.

Um porta-voz da Google não quis comentar sobre iniciativas futuras.

Huber, da Google, disse em um comunicado: “Ajudar as empresas locais é uma grande parte do nosso foco na Google, seja conectando o comprador com a loja certa nas suas imediações, ou ajudando os lojistas a atrair e reter clientes. Quando se trata de negócios locais, nossa visão não é um produto único e padronizado, mas sim toda uma gama de soluções flexíveis que realizam o trabalho na rede para todas as empresas locais”.

Internamente, a Google destacou um grupo de funcionários para desenvolver aplicativos para smartphones relacionados a empresas locais, disseram as pessoas informadas. A empresa já gastou milhões de dólares em uma campanha nos Estados Unidos chamada “Get Your Business Online” (“Coloque seu negócio na rede”). A campanha inclui workshops de vários dias em que a Google ajuda as empresas locais a montar seu próprio site e entrar em uma lista de empresas no seu motor de busca, gratuitamente.

Fonte: Wall Street Journal

Marketing: Google+ Local é mais funcional que Google Places

Junho 8, 2012 by  
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No seu esforço contínuo para aumentar sua capacidade de serviço social, o Google apresentou, na última semana, o Google+ Local, o resultado do encontro entre o Google Places e o Google+.

Nos últimos anos, as áreas social, local e móvel levantam grande interesse entre as empresas de tecnologia e investidores. A marca se tornou a força móvel, graças ao Android, e investiu muito em dados de localização por meio do Maps e serviços relacionados, como o Places.

Mas não foi tão bem com dados sociais, pelo menos quando comparado ao Facebook, e isso explica a cruzada realizada pela empresa pra tornar o Google+ parte inerente de seus serviços. Ao incorporar sua mídia social aos seus serviços, as pessoas o usam, o que dá esperanças que haja uma propulsão neste produto.

O Google+ Local substitui as páginas Google Places, a listagem pela qual as empresas são representadas em Pesquisar e Mapas. Os proprietários de empresas que usam o Google Places for Business ainda podem acessar suas páginas e painel por meio do recurso, mas as informações para os consumidores aparecem agora no contexto agrupado.

A guia “Local” da rede social foi adicionada à esquerda da barra de navegação, além disso, é integrado a Pesquisar, Mapas e móvel. Para fazer o recurso funcionar sem conteúdo terceirizado como o Yelp, o Google se apoia nas análises de restaurantes que adquiriu por meio da compra do Zagat no ano passado.

“Cada lugar que você vir no Google+ Local terá agora a avaliação da escala de 30 pontos do Zagat, que determina os vários aspectos do lugar para que você tome a melhor decisão”, afirmou Avni Shah, diretora de gerenciamento de produto do Google.

Os empresários se preocupam em ter que cuidar separadamente do Google+ Pages, para informações gerais, e a página Google+ Local, para informações de localização, o que pode se tornar um fardo.

O vice-presidente de engenharia do Google, Jen Fitspatrick, disse “logo mais estenderemos essas experiências sociais”.

Em outras palavras: pode-se esperar que as identidades das empresas no Google se tornem mais unificadas por meio de diferentes serviços como o Pesquisar, Mapas e móvel.

Fonte: IT Web

Inovação: Robô vai simplificar exames médicos à distância

Junho 8, 2012 by  
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Um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está a desenvolver um sistema de tele-ecografiacom recurso a um robô, que promete inovar a forma como estes procedimentos médicos à distância são feitos atualmente.

 “A ideia é simplificar este tipo de exames substituindo o assistente, necessário nestes casos, por um robô diretamente controlado pelo médico como se estivesse junto do paciente”, explica Luís Santos, um dos investigadores. O robô será manuseado pelo clínico através de um joystick. O terapeuta precisa apenas de um computador e uma ligação à Internet para efetuar o procedimento.

“Com este sistema um médico localizado em Coimbra pode fazer um exame a um paciente localizado em Trás-os-Montes e cinco minutos depois realizar outro exame a um paciente localizado em África, sem que o médico saia do seu local de trabalho ou que os pacientes se desloquem até ele”, exemplifica o estudante de doutoramento do Departamento de Engenharia Eletrotécnica da FCTUC. Esta nova invenção vai permitir reduzir a distância entre terapeuta e paciente e facilitar o acesso de populações remotas a serviços de especialidade médica a que normalmente não têm acesso.

O projeto que alia a robótica à medicina já foi testado a partir de Paris mas só deverá estar concluído nos próximos dois anos.

Fonte: Tecnologia

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