Inovação: Case-Studies na área da energia

Junho 4, 2012 by  
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Começou recentemente a ser comercializada nos Estados Unidos uma lâmpada que pode durar cerca de 20 anos.

Poupança na luz
Nova lâmpada LED ecológica dura 20 anos

Começou recentemente a ser comercializada nos Estados Unidos uma lâmpada que pode durar cerca de 20 anos. Trata-se de uma criação da multinacional holandesa Philips que, com a substituição dos tradicionais filamentos por LED (diodos emissores de luz), concebeu um produto inovador que poderá originar enormes poupanças a longo prazo, além de ser amiga do ambiente.

A lâmpada venceu o concurso “Bright Tomorrow Lightning Prize”, promovido pelo ministério da Energia do governo norte-americano, cujo objectivo era procurar alternativas mais eficientes à lâmpada comum, de 60 watts, com um consumo energético inferior. “Dado a nova lâmpada é 83% mais eficiente que a lâmpada de 60W comum, os consumidores podem conseguir uma poupança adicional”, salientou Ed Crawford, responsável da marca Philips nos EUA, citado pela imprensa internacional.

Actualmente há uma versão um pouco mais barata, mas menos eficiente, desta lâmpada da Philips a ser comercializada nos EUA e na Europa. Embora a nova versão aumente a vida útil da lâmpada, a tecnologia encarece o produto, que está à venda por 60 dólares (cerca de 45 euros).

Os governos de muitos países têm vindo a incentivar a compra de lâmpadas eficientes e a tentar pôr fim à produção das incandescentes, cujo consumo energético é superior. Nos EUA e no continente europeu, as lâmpadas de 100 watts já não são produzidas, ao passo que as de 60 watts deixaram de ser vendidas na Europa e estão a ser progressivamente abandonadas pelos norte-americanos que, até 2014, pretendem ainda proibir a produção de lâmpadas de 40 watts.

Prémio Inovação 2020 da EDP Brasil
Vencedor irá receber mais de 38 mil euros

A EDP abriu, no Brasil, as inscrições para o Prémio Inovação 2020, actualmente na sua terceira edição. O vencedor receberá 100 mil reais (cerca de 38,6 mil euros) para o desenvolvimento de um projecto na área das tecnologias limpas do sector da energia. Deverá abranger um dos temas pré-definidos, sejam soluções para o abastecimento e utilização de energia para cidades sustentáveis, redes e sistemas de abastecimento para veículos eléctricos, energia renovável, redes inteligentes, armazenamento e distribuição de energia, captura e armazenamento de carbono, resíduos e iluminação pública.

Inicialmente, serão seleccionados 20 projectos entre os inscritos e os seus criadores participarão num curso de empreendedorismo na Fundação Getúlio Vargas (FGV). No final, serão apontadas melhorias para os projectos seleccionados, que serão apresentados de novo para serem escolhidas as dez propostas que mais se adaptam aos requisitos exigidos. Após esse processo, os candidatos serão escolhidos por um júri composto por executivos da empresa e professores da FGV, que elegerá três finalistas. A gestão brasileira da EDP apurará, então, o vencedor.

Substituição de lâmpadas
Alentejo poupa 80% de energia com semáforos LED

Cerca de 700 lâmpadas incandescentes, instaladas em semáforos do Alto Alentejo foram substituídas por LED (diodos emissores de luz), com o intuito de diminuir o consumo de energia da região e reduzir as emissões de CO2. Estas lâmpadas consomem menos 80% de energia do que as tradicionais.

A iniciativa resultou de um acordo entre a ARENATejo – Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo, e a CIMAA – Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo e representou um investimento de 75 mil euros.

De acordo com a ARENATejo, o projeto “SEMALEDs – Substituição das Lâmpadas Incandescentes das Óticas Semafóricas por LEDs” abrangeu os municípios de Alter do Chão, Arronches, Castelo de Vide, Gavião, Marvão, Monforte, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel, num total de 26 semáforos com cerca de 700 focos de luz.

O conjunto de lâmpadas substituído era responsável por um consumo anual de aproximadamente 150 mil kWh, correspondente a um gasto de cerca de 21 mil euros por ano.

Martifer fornece General Motors no Brasil
Empresa lusa colabora na iluminação de fábrica sustentável

A Martifer Solar, empresa do grupo português Martifer, continua a levar energias limpas a várias partes do mundo. O seu mais recente projecto de energia solar vai ser implementado no Brasil, numa fábrica sustentável da General Motors.

Segundo o presidente executivo da empresa, Henrique Rodrigues, o projecto inclui a instalação de 1.280 painéis solares, que vão gerar 300 quilowatts de energia direccionados para a iluminação da fábrica, situada em Joinville, no Estado de Santa Catarina.

Resopre lança contentores de polietileno vegetal
A sua produção poupa 85% das emissões de CO2 em relação à dos contentores tradicionais

A Resopre apresentou recentemente uma nova gama de contentores para resíduos fabricada inteiramente com polietileno de origem vegetal, com base em etanol produzido a partir de cana-de-açúcar.

O equipamento é fabricado pelo grupo francês Plastic Omnium. Tem características técnicas iguais às de um contentor de polietileno de origem fóssil, e representam uma poupança, em termos de emissões de CO2 em relação a estes, de 85 %.

O polietileno vegetal resulta da polimerização do etileno derivado da desidratação do etanol de cana-de-açúcar. Segundo as estimativas apresentadas, são necessárias 28 toneladas de plantas para produzir uma tonelada de polietileno vegetal. As diferenças entre os polietilenos não são visíveis a olho nu, sendo até possível utilizar os mesmos moldes e maquinaria na produção de contentores. Como garantia da fonte “verde” do contentor de polietileno vegetal, os equipamentos são fornecidos com uma certificação própria.

Universidade Complutense de Madrid aposta na eficiência energética
Estudo visa poupar 30% da energia que consome

A Universidade Complutense de Madrid (UCM) adjudicou recentemente um plano de activação da eficiência energética à empresa espanhola Creara, especialista em eficiência e poupança energética.

Esta iniciativa está englobada nos seus objectivos gerais de redução do consumo energético de todos os campus da maior universidade da capital espanhola, para além do fomento da sustentabilidade e melhoria da sua eficiência energética.

O Plano de Eficiência Energética estabelecido irá avaliar os rácios actuais de sustentabilidade (consumo energético, emissões de CO2, uso de energias alternativas) e identificar as medidas de poupança e eficiência energética exigidas para a UCM, incluindo a análise da inversão necessária, o período para a sua recuperação e o impacto que terá em termos de poupança e eficiência energética. Também irá definir o modelo e estabelecer as regras futuras para a gestão energética da universidade.

Quando o projecto estiver terminado, as estimativas apontam para uma poupança de energia superior a 30% em relação ao consumo energético actual em todos os edifícios da universidade.

Turbina-dirigível gigante promete
O equipamento destina-se a gerar energia eléctrica a partir do vento em locais remotos do planeta

A empresa norte-americana Altaeros Energies, criada por ex-alunos da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), construiu recentemente uma turbina flutuante.

O equipamento destina-se a gerar energia eléctrica a partir do vento em locais remotos do planeta sem acesso a outras fontes de energia. Com forma de bolo-rei, a turbina tem um ventilador no meio da sua estrutura e mantém-se acorrentada a uma estação base por meio de cabos que levam a electricidade da turbina para terra. Gera duas vezes mais energia que as turbinas convencionais, de acordo com a Altaeros Energies, porque os ventos em são mais fortes e constantes a altitudes mais elevadas.

Actualmente a empresa está a desenvolver um equipamento de índole mais comercial e adaptado às necessidades do mercado, que poderá ser, segundo Adam Rein, da Altaeros Energies, maior e mais potente.

Novas tecnologias
IWA vai debater eficiência energética em infra-estruturas de água

A eficiência energética nas infra-estruturas de água e saneamento de águas residuais vai estar no centro da próxima conferência a realizar pela Associação Internacional da Água (IWA) que irá decorrer em Abril de 2013, em Marbelha, no sul de Espanha.

Algumas das temáticas em debate serão o custo e eficiência energética da infra-estrutura, produção de hidroenergia, co-geração e produção de biogás em estações de tratamento de águas residuais, monitorização, instrumentação e estratégias de controlo em tempo real.

Também irão ser apresentadas novas tecnologias para fornecimento de energia e recuperação em sistemas de água e esgoto, o caso da produção de electricidade a partir de efluentes através de células de combustível microbianas, e a análise custo-benefício de água e de sistemas de águas residuais eficientes energeticamente.

Fonte: Jornal de Negócios

Inovação: Papel eletrônico, cientistas desenvolvem teclado descartável

Junho 4, 2012 by  
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De acordo com uma notícia publicada pelo pessoal do Inovação Tecnológica, uma equipe de pesquisadores franceses e norte-americanos desenvolveu um teclado descartável feito com papel metalizado que poderá reduzir o custo de fabricação de touchpads e permitir que eles sejam incorporados a qualquer tipo de pacote que exija controle ou fiscalização, por exemplo.

Os cientistas utilizaram um papel coberto com uma fina camada de alumínio que, posteriormente, foi revestida por um polímero transparente, transformando o material em uma espécie de touchpad descartável.

Touchpad de papel

Como o teclado de papel é capaz de conduzir eletricidade, os pesquisadores usaram um laser para “desenhar” pequenas interrupções sobre a área condutora, necessárias para criar os capacitores, cada um correspondendo a uma tecla diferente. As teclas foram, então, conectadas a uma fonte externa de energia — uma célula solar, por exemplo — e ao circuito eletrônico capaz de detectar quando são tocadas.

Um dos usos do novo touchpad descartável seria garantir a segurança de encomendas e pacotes, incorporando um código ou senha que controle a abertura da caixa. Outra possibilidade seria o uso desses dispositivos em ambientes médicos esterilizados ou contaminados, também como forma de controle.

Fonte: Techmundo

Inovação: 6 dicas para inovação empresarial

Junho 3, 2012 by  
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Uma empresa bem aparada de tecnologia nem sempre é aquela mais inovadora e eficiente. De acordo com diretor de empresa do grupo iTunes México, Jesús Cochegrus, as ferramentas mais avançadas de TI são apenas garantia de melhoramento de processos, não de maior produtividade. Se uma companhia quer ser inovadora, ela deve considerar outros aspectos.

É necessário entender da onde vem a inovação e em que ambiente ela é criada. Para que ela venha, a empresa precisa quebrar barreiras e antigos processos. Os funcionários não podem ficar presos a rotinas, mas ter contato com uma atmosfera laboral que convide os outros a palpitarem. Portanto, o chefe que não escuta os funcionários ou que não lhes dá abertura para que eles ofereçam novas sugestões, pode estar cortando ideias valiosas.

Confira 6 dicas para que sua empresa possua espaços propensos à inovação:

Empresas: como inovar? – 1. Grandes desafios, porém divertidos

Num jogo, se ele for fácil demais, as pessoas se entediam; se ele for difícil demais, se frustram. As empresas têm que oferecer desafios aos seus funcionários, contanto que estes tenham ferramentas e conhecimento para enfrentar os obstáculos e, finalmente, possa crescer.

Empresas: como inovar? – 2. Motivação

Trabalhamos melhor quando estamos motivados e é obrigação da empresa fazer com que o funcionário se sinta desta maneira. Esta dose de satisfação não necessariamente tem que ser realizada em dinheiro, mas por meio de um chefe que reconheça o desempenho do trabalhador e dê suporte a ele nas atividades cotidianas.

Empresas: como inovar? – 3. Capacitação

Um chefe que oferece aos seus empregados a possibilidade de crescer tem funcionários que lutarão pelas metas da empresa e vestirão a camisa dela. Ter um plano de capacitação é a melhor forma de visualizar o futuro de uma companhia.

Empresas: como inovar? – 4. Ambiente com regras simples

Não é todo funcionário que conhece as regras da empresa. Um ambiente de inovação exige que a equipe conheça os alinhamentos do trabalho e os objetivos do lugar onde está. O empregado necessita saber responder a 3 perguntas: onde você está parado? Que objetivo você deve seguir? Qual é o plano de ação?

Empresas: como inovar? – 5. Flexibilização

Uma empresa com horários rígidos, em que o funcionário tem que passar muitas horas no escritório, não é um bom lugar para a inovação. É necessário promover esquemas com horários flexíveis que não afetem a produção e aumentem o rendimento. Com menos rigidez no calendário, os empregados se sentem menos “sufocados” e mais incentivados a trabalhar melhor e inovar.

Empresas: como inovar? – 6. Multi-disciplinaridade

Em qualquer situação, quanto mais versada em várias áreas for a pessoa, mais ideias criativas ela terá. A empresa não precisa ter Einstein’s para inovar, mas, sim, funcionários que conversam entre si e trocam seus conhecimentos. Assim, eles se envolverão em projetos grandes e cada um dará a sua contribuição, de acordo com a própria área, na abrangência da nova ideia.

 

Fonte: Universia Brasil

Receitas do mercado europeu de futebol crescem para 17 mil milhões

Junho 3, 2012 by  
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Estudo da Deloitte revela aumento de 600 milhões.

Embora tenha havido um crescimento nos salários das cinco principais Ligas europeias na ordem de 100 milhões de euros (5%) até aos 5,6 mil milhões, as receitas do mercado europeu de futebol aumentaram 600 milhões para 16,9 mil milhões na temporada de 2010/11, segundo o 21º relatório anual do Sports Business Group da Deloitte.

Bundesliga, Liga espanhola, Premier League, Serie A e Ligue 1 têm um crescimento combinado de 181 milhões (2%) até aos 8,6 mil milhões. A Premier League continua a ser a principal, cabendo aos clubes gerarem receitas de 2,5 mil milhões, ou seja, uma melhoria de 12%.

“Apesar de ser uma taxa de crescimento mais lenta que a média atingida na década passada (7%), representa ainda assim um sólido desempenho, dados os desafios da economia global. Em particular, os novos contratos de transmissão da Premier League e da Serie A, que tiveram início na época 2010/11, comprovam que o futebol continua a mobilizar grandes audiências”, salienta Dan Jones, sócio do Sports Business Group.

Em Espanha, as receitas cresceram 74 milhões de euros até aos 1.718 milhões (aumento de 5%).

Fonte: Económico

Inovação: Aposta do momento, PCs que aprendem sozinhos

Junho 3, 2012 by  
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A era dos chips acabou. A sociedade vive agora a transição para uma nova etapa do desenvolvimento científico e tecnológico, guiada pela criação de máquinas e softwares inteligentes. A análise é do vice-presidente de inovação da IBM, Bernard Meyerson, físico que já depositou mais de 40 patentes e coordena 40 centros de pesquisa pelo mundo.

Ele prevê que em três gerações circuitos integrados em escala atômica já tenham se popularizado. Segundo Meyerson, a indústria está se voltando para os sistemas cognitivos, capazes de processar enormes quantidades de informação e entregar resultados precisos. “Hoje há dados sobre quase tudo e temos de usá-los para enfrentar questões como desperdício de alimento.”

Os novos dispositivos também podem ajudar a planejar a dinâmica de grandes cidades. No Rio de Janeiro, por exemplo, a IBM tem contrato com a prefeitura para mapear o clima e as áreas com risco de deslizamento de terra. O objetivo é aperfeiçoar os sistemas de alertas de tempestades e a distribuição dos equipamentos públicos de emergência.

Garoto-propaganda. A vitrine da empresa é o Watson, um supercomputador capaz de interagir com humanos. Ele entende nossa linguagem, mesmo quando expressamos ambiguidade ou formulamos frases em tons diferentes.

Watson ficou conhecido em fevereiro do ano passado ao ganhar o famoso jogo de perguntas e respostas da TV americana Jeopardy!. Deixou para trás Brad Rutter, competidor que mais ganhou dinheiro no programa, e Ken Jennings, que detém o recorde de número de vitórias (74). Em 1997, outro supercomputador da IBM, o Deep Blue, ficou conhecido por derrotar o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov.

No jogo, Watson não estava conectado à internet. Usou sua memória e capacidade de processamento para responder às perguntas em frações de segundos. Antes, os programadores tinham gravado 200 milhões de páginas de conteúdo na máquina e aplicado milhares de testes para treiná-la. “É um sistema que aprende sozinho e dá respostas diferentes à mesma pergunta”, diz Sal Vella, vice-presidente de arquitetura e tecnologia da IBM.

Em março um irmão gêmeo do Watson foi instalado no tradicional centro de estudos sobre câncer Sloan-Kettering, em Nova York. O computador está recebendo cópias de todos os jornais médicos já produzidos no mundo, além de registros clínicos (com permissão de pacientes). Quando terminar a “residência”, Watson vai ajudar médicos no diagnóstico e no tratamento de doentes. “Quando competiu em Jeopardy!, Watson dava a resposta sem saber a pergunta. Mas num hospital ele precisa justificar a decisão de recomendar tratamento ‘a’ e não ‘b’”, diz Vella.

Fonte: Yahoo Notícias

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