Marketing: Bruxelas estuda introdução de cigarros de marca branca na Europa
Agosto 21, 2012 by Inovação & Marketing
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Maços de cigarros todos iguais, sem marcas explícitas, de uma só cor, branca ou verde-água, com as tão polémicas imagens chocantes das doenças provocadas pelo consumo prolongado. É assim que a Austrália vai obrigar, a partir de 1 de dezembro, as tabaqueiras a vender os seus cigarros. Mas estas não querem.
O Ministério da Saúde australiano criou a lei, as tabaqueiras alegaram a sua inconstitucionalidade por infringir as regras das marcas sem obtenção de qualquer compensação, mas um tribunal superior veio agora confirmá-la. Resultado: a Austrália será o primeiro país a proibir a publicidade nos maços de tabaco, medida que poderá ter um impacto global, pelo menos no Ocidente, onde as tabaqueiras têm visto o seu campo de manobra para captar consumidores a diminuir. O primeiro sinal deste impacto foi, um dia depois, a Comissão Europeia ter anunciado que está a elaborar uma proposta para rever a regulamentação dos produtos de tabaco, estando em cima da mesa a introdução de marcas brancas na União Europeia, como na Austrália.
A publicidade sob qualquer forma há muito que é proibida, os patrocínios de desportos e de entretenimento também, restando, de forma muito regulada, as máquinas de vending e, claro, os maços. Uma regulamentação que tem feito as tabaqueiras perder negócio e apontar baterias aos países subdesenvolvidos, designadamente a oriente, de que é exemplo a Indonésia ou África, onde tudo é permitido.
Por cá, embora os portugueses tenham fumado menos um milhão de cigarros entre janeiro e junho deste ano face ao mesmo período de 2011 (para 3,7 mil milhões de cigarros), por perda de poder de compra, o tabaco faz vítimas.
“O ideal era a indústria tabaqueira ser banida, como tantas outras que fazem mal às pessoas”, defendeu o diretor criativo de uma das maiores agências de publicidade em Portugal, a McCann, quando questionado sobre o impacto desta medida na comunicação e no consumo em Portugal.
Antitabagista confesso, José Marques ironiza: “Quando se compram pregos para o caixão não interessa a sua marca, certo?” Para o criativo, que considera a proibição australiana “brilhante, devendo ser aplicada de imediato na Europa”, esta é uma forma de “não se pensar na origem do tabaco, já que a adoção de uma marca é a adoção de um estilo”.
José Marques exemplifica: “SG para os nacionalistas, Marlboro para quem admira o estilo de vida americano.” E em ambas as situações “a mesma mensagem: és livre de te matares à vontade”, frisa.
Judite Mota, diretora criativa da agência Young & Rubicam, diz: “Eu não sou fumadora, mas para os que têm marcas preferidas por causa do sabor ou outro aspeto, deixa de haver escolha, todas vão parecer iguais.” Além de que, alerta, “ao abrigo destas marcas brancas, muitas tabaqueiras podem fazer produtos menos bons, não sendo possível identificar quem os produziu”.
O especialista em voz das marcas (brand voice) da Brandia Central acredita que “proibir marcas em maços de tabaco é voltar ao séc. XIX”. Ricardo Miranda defende que as “marcas diferenciam”, pelo que “privar um produto da marca é privá-lo de personalidade”. Na sua opinião, é o mesmo que dizer “a partir de agora, escusam de sonhar ser promovidas à categoria de ‘pessoas’ como as outras marcas. A vossa história acaba aqui”, acrescenta, admitindo, porém, que “é uma medida inteligente”.
Anthony Gibson, diretor de relações empresariais da Leo Burnett e presidente do grupo Publicis em Portugal, que tem como cliente a Tabaqueira, manifestou em setembro, quando a medida foi anunciada, receio de que o “ataque se estenda a outras categorias de produtos”.
Mas quem não tem dúvidas é a Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo, que aplaude a proibição e deseja que chegue rapidamente à Europa, melhor ainda seria a Portugal, onde tudo chega tarde. Mais pessimista é o diretor-geral da Saúde, Francisco George, que lembra que “esta foi uma medida na Austrália, mas não tem perspetiva de ser imediatamente adotada no contexto da União Europeia”. Ou talvez sim.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Facebook já é o 2º site em audiência de vídeos nos EUA
Agosto 21, 2012 by Inovação & Marketing
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Os usuários de internet nos Estados Unidos assistiram a 36,9 bilhões de vídeos online em julho, segundo dados divulgados pela comScore. Ao todo, segundo a consultoria, mais de 184 milhões de pessoas assistiram vídeos na web, o que representa 85,5% dos usuários da rede mundial naquele país. Pela primeira vez, o Facebook aparece na segunda colocação, atrás apenas do YouTube.
De acordo com o relatório, o site do Google manteve a liderança no ranking dos dez sites de vídeos mais vistos no período, com 157 milhões de usuários únicos, 19,5 bilhões de visualizações e média de 8 horas de conteúdos assistidos por usuário. Em seguida, aparece o Facebook com 53 milhões de internautas e 327,8 milhões de sessões, contra 48,6 milhões de usuários e 625 milhões de vídeos do Yahoo, na terceira colocação. O Vevo é o quarto, com 44,8 milhões de internautas e 597 milhões de vídeos vistos.
Em quinto lugar está a Microsoft, com 42,6 milhões de usuários únicos e 483,2 milhões de vídeos assistidos, e na sexta posição na lista aparece a AOL, que teve 39,7 milhões de espectadores e 664,5 milhões de sessões assistidas.
Com relação à publicidade, importante geração de receita dessa modalidade, os norte-americanos assistiram 9,6 bilhões de vídeos de anúncios em julho, dos quais 1,5 bilhão foram vistos por meio do Google, seguido pelo Hulu (1,2 bilhão de visualizações), Hulu (1,3 bilhão), Adap.tv (1,1 bilhão), SpotXchange (1 bilhão), TubeMogul (830 milhões), Tremor Video (701 milhões), Specific Media (694 milhões), Auditude (677 milhões), ESPN (454,9 milhões) e AOL (383,6 milhões).
Os vídeos com publicidade representaram 20,7% de todos os vídeos vistos pelos internautas americanos e 1,6% dos minutos gastos com vídeos online no período.
Fonte: Exame Brasil
Inovação: 4K poderá ser realidade durante a Copa 2014
Agosto 21, 2012 by Inovação & Marketing
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Na próxima terça-feira (21), empresas do setor de telecomunicações se juntam no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, para expor as novidades do mercado.
Além de apresentar produtos como câmeras, ilhas de edição e acessórios, a feira também serve de palco para debates sobre as novas tecnologias que irão impulsionar o mercado, como a 4k.
Para entender mais sobre ela, INFO conversou com Luis Fabichak, gerente de Marketing da Sony Professional Solutions Brasil.
O que é o 4K?
A tecnologia 4k oferece uma definição 4 vezes maior que a Full HD (1.920 por 1.080p). O resultado é uma imagem tão limpa como ter uma terceira dimensão sem óculos. Durante a feira, vamos mostrar equipamentos que fazem a captação e projeção, entre eles a F-65, uma câmera com sensor de 8k, que faz a captação e gravação em 4k.
Ela grava em cartões de 56 GB a 1 TB de capacidade. Como o conteúdo de produção de cinema precisa de proteção, os cartões ficam em RAID5, fazendo backups. Além disso, vamos mostrar produtos com sensores de 35 mm. Mostraremos também um projetor com tecnologia 4k. Montaremos uma salada de projeção para exibir conteúdos que editamos, inclusive o carnaval brasileiro, gravado em parceria com a Rede Globo.
Quando o 4k será uma realidade no Brasil?
Há um plano para que essa tecnologia seja oferecida na copa do mundo de 2014, não só para captação, mas também para a produção. Existe um processo de transmissão, com edição de imagem e tratamento para depois ocorrer o envio da imagem. Os eventos ao vivo têm de ser transmitidos diretamente. Queremos trabalhar com a mesma tecnologia de produção para a de captação, permitindo que tudo seja feito em 4k.
A transmissão em 4k ainda está sendo estudada, pois é preciso adaptar a banda de satélite e toda a rede para a transferência. Estamos estudando que tipo de banda e codificação podem suportar essa transmissão. Da mesma forma como foi a passagem da TV analógica para a HD, é necessário possuir um codificador e televisor que suportem essa tecnologia. É preciso mudar a estrutura. Com a copa, mesmo que o processo seja iniciado, ele deve se limitar a exibições em cinema até que todos os conversores e transmissores sejam adaptados para essa tecnologia.
Não existe ainda um padrão para transmissão de 4k. Esse codec está sendo debatido. Estamos estudando, em parceria com a indústria, qual a melhor forma de realizar as transmissões sem prejudicar ou sobrecarregar a rede.
E quando o mercado deve estar preparado?
Em 2014 a ideia é começar essa transmissão em parceria com as emissoras, para em 2016, nos Jogos Olímpicos, oferecermos produtos para o consumidor final. Existem metas para aproveitar esses grandes eventos.
O futebol norte-americano também pode ajudar na implementação dessa nova tecnologia, já que é um evento de grande audiência. Como ainda não há muito conteúdo em 4k, não adiantaria oferecer um televisor para o mercado. É preciso estimular a produção com essa tecnologia, para quando houver conteúdo suficiente, levar isso aos consumidores.
As pequenas produtoras e os consumidores também devem migrar para o 4k?
Não tenho dúvida que isso irá acontecer. Hoje, a Sony já coloca produtos à disposição com tecnologia 4k em diversos níveis de investimento. A F-65 é um produto de 125 mil dólares, temos de 20 ou 15 mil dólares, uma linha mais barata, mas que já trabalhe com essa tecnologia. Vai existir um interesse em todos os níveis do mercado.
Hoje vemos casamenteiros fazendo captação em Full HD, com a mesma qualidade de um Blu-ray. É uma questão de demanda e do mercado absorver as tecnologias. O que queremos é gerar conteúdo. Não podemos ficar só na mão das grandes produtoras e emissoras para movimentar esse mercado.
Fonte: Exame Brasil
Marketing: Empresas apostam em produtos personalizados para conquistar clientes
Agosto 20, 2012 by Inovação & Marketing
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Até pouco tempo privilégio do mercado de luxo, os produtos sob medida têm sido a aposta também de grandes indústrias para conquistar o consumidor. Carros, geladeiras, chinelos e refrigerantes podem, hoje, ser customizados ao gosto de cada cliente.
Neste mês, a Coca-Cola coloca no mercado uma edição limitada de garrafas e latas de Coca-Cola Zero customizadas. Os rótulos dessas garrafas são estampados com nomes comuns entre os brasileiros, como Carlos, Bruno, Dani e Juliana.
Os produtos estarão à venda em cerca de 500 mil locais no país. Quem não tiver o nome entre os 150 escolhidos pela empresa poderá, ainda assim, participar de uma votação na internet que vai escolher mais 50 nomes para estampar os rótulos.
Adesivos e apliques para personalizar o carro
A personalização foi uma das bandeiras da Fiat quando lançou o modelo mais recente do Uno, em 2010.
Além de poder escolher entre dezenas de cores diferentes, o cliente pode personalizar o carro tanto na fábrica quanto nas concessionárias, com adesivos e apliques.
Os acessórios podem ser colocados nas portas, no teto e nos para-lamas, por exemplo. Rodas e calotas com cores diferentes, além de retrovisores cromados, também estão entre as opções dadas para os clientes da marca.
A Fiat também permite que o cliente personalize, ainda que não com tantas opções de acessórios, os modelos Palio e Fiat 500.
“Acreditamos que a customização torna o veículo praticamente uma extensão da personalidade de seu dono. Isso cria um laço cada vez maior com o carro e consequentemente com a marca, já que oferecemos isso como um diferencial dentro do mercado”, diz Armando Carvalho, gerente do setor de Marketing, Pós-vendas, Peças e Acessórios da Fiat.
Cada um com sua própria geladeira
O consumidor também pode personalizar geladeiras e cooktops (fogões de mesa) da linha Brastemp You, da Whirlpool, desde 2004. Dez profissionais da empresa são responsáveis por atender aos pedidos dos consumidores, que devem ser feitos pela internet.
No caso da geladeira, o cliente pode escolher, além das cores variadas (uma para a parte de cima e outra para a parte de baixo), prateleiras internas com grafismos, por exemplo. Entre as cores disponíveis para a personalização das geladeiras estão berinjela e coral.
Ao todo, são mais de 500 combinações para os cooktops e mais de 25 mil para as geladeiras. Os clientes dos produtos sob medida da marca, diz a gerente-geral de Marketing da Whirlpool Latin America, Daniela Cianciaruso, são pessoas que querem “fugir do convencional”.
“Eles querem ter mais que um eletrodoméstico: querem uma peça de decoração personalizada exclusivamente por eles”, afirma.
O preço dos produtos varia de acordo com o perfil escolhido pelo consumidor. As geladeiras personalizadas custam de R$ 2.800 a R$ 5.700. Os cooktops, de R$ 700 a R$ 1.200.
Consumidor gosta da ideia de exclusividade
Na loja-conceito que a Havaianas mantém na Rua Oscar Freire, em São Paulo, o consumidor também pode personalizar seu par de chinelos. Lá a personalização é feita pelo próprio cliente, que pode escolher entre os modelos Slim ou Top e, então, definir a cor e os enfeites que serão colocados nas tiras da sandália.
Para o professor de gestão de marcas e marketing estratégico da ESPM Marcos Bedendo, os produtos “sob medida” atendem a um desejo dos consumidores.
“O consumidor de produtos de massa, assim como o cliente do mercado de luxo, também gosta de se relacionar com uma marca que passa essa ideia de exclusividade”, diz.
Bedendo afirma, no entanto, que estratégias do tipo não tendem a ter vida longa nas empresas.
“Para as empresas de produtos de massa, essa é uma estratégia que atrapalha a linha de produção e tem um custo alto. As empresas usam esse modelo mais quando querem lançar um produto ou fazer uma promoção”, afirma o professor. “Além disso, a maioria dos brasileiros ainda prefere produtos mais tradicionais, até porque o produto customizado costuma custar mais, e pouca gente está disposta a pagar.”
Fonte: 180 graus
Marketing: Saiba como vencer na era digital
Agosto 20, 2012 by Inovação & Marketing
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Com mais de quatro milhões de utilizadores em Portugal, as empresas não podem ignorar o Facebook como uma forma eficaz de comunicar.
Com mais de 900 milhões de utilizadores em todo o mundo, o Facebook é apenas uma das redes sociais que as empresas não podem ignorar. E a influência não pára de crescer. Em apenas dois anos, o número de utilizadores desta plataforma quintuplicou. Mais de metade destes utilizadores fazem ‘login’ todos os dias. Em Portugal cerca de 4,3 milhões de pessoas (40% da população) são utilizadores do Facebook, 27% dos quais têm entre 25 e 34 anos. No topo da lista das empresas com um maior número de seguidores na rede surge a Nike Football Portugal (874 mil), seguida da TMN (575 mil) e da Vodafone Portugal (478 mil) e da Swatch (428 mil).
Um meio de contacto com os consumidores que as companhias, simplesmente, não podem desperdiçar. “Facebook: Not just clicking, but really making connections betwen users and brands”, resume Jiri Voves, ‘partner’ da Socialbakers, uma empresa que se dedica a dar visibilidade às marcar nas redes sociais. Mas atenção que este admirável mundo novo exige uma estratégia. Há que “escolher a métrica correcta para monitorar a visibilidade nas redes sociais, construir conteúdos óptimos para alimentar a vossa presença, garantam que são proactivos e reactivos e utilizar os parceiros e as ferramentas correctas”, revelou Jiri Voves na sua intervenção.
Esta foi apenas uma das personalidades presentes na conferência Verge, The Ogilvy Digital Summit que decorreu no passado dia 6 de Julho da AESE – Escola de direcção e Negócios.
A Nestlé é uma das empresas que está a utilizar a “era digital” para conseguir aumentar a sua presença no mercado. Recentemente criou uma Equipa de Aceleração Digital (Digital Acceleration Team) para colocar a empresa em força nas novas redes digitais. Dirigida por Peter Blackshaw, Global head of Digital & Social Media, um dos intervenientes da conferência, está sempre a criar conteúdos para alimentar a presença da empresa e das suas marcas nas redes sociais. Uma equipa que assegura a monotorização constante de tudo o que é dito na rede sobre a marca, prepara soluções para a gestão da comunidade de seguidores e garante conteúdos de vídeo em tempo real, interna e externamente. Uma equipa que assegura qualidade mundial na formação digital dos futuros líderes.
E não há tempo a perder. “Quando acabares de ler esta frase já vais estar demasiado atrasado”, foi a provocação deixada por Jeremy Brook, responsável pela Digital Marketing Capability & Strategy da Heineken Internacional.
Tempo de fazer
“Mais do que falar, na era digital, é tempo de fazer”. Este foi o mote de mais uma “Verge , The Ogilvy Digital Summit” que decorreu no passado dia 6 na AESE- Escola de Direcção e Negócios. Desde 2006, que entramos na era digital, a “era do All-Ways-on” do “sempre ligados, de diferentes formas, esbatendo-se os limites do espaço e do tempo, do pessoal e do profissional”, explica Eurico Nobre, ‘managing director’ da OgilvyOne Worldwide, Lisboa. “Não é uma tendência, é uma nova realidade”, acrescenta. E como dizia Peter Drucke o “maior risco em tempo de turbulência , não é a turbulência em si, mas agir com base nas lógicas do passado”. O que significa que “há que repensar a organização, tornando-a mais flexível e colaborativa na relação com colaboradores, parceiros e consumidores”, sublinha Eurico Nobre. Uma “mudança que tem mais que ver com atitude do que com processos”. E no “final do dia, a história que conta a sua marca é parte fundamental daquilo que a torna menos ou mais relevante. É o mundo do Brand Entertainment. Que é também o mundo do social CRM ou, como diria David Ogilvy, de como “fazer a caixa registadora tilintar”, rematou Eurico Nobre nas boas – vindas aos participantes.
Fonte: Económico