Fundo de Inovação para a Energia

Julho 8, 2006 by  
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In Jn 07/07/06

“O Ministério da Economia vai criar um Fundo de Inovação para financiar investigação na área da energia, com uma dotação de 35 milhões de euros. O dinheiro será doado pela empresa vencedora do concurso para produção de electricidade de origem eólica e cujo contrato será assinado em Agosto.

O fundo vai apoiar investigação promovida por empresas em parceria com universidades, afirmou ontem o ministro da Economia à margem da apresentação da Estratégia Nacional para a Energia, no Porto, encerrada pelo primeiro-ministro, José Sócrates. O financiamento resulta de uma contrapartida inscrita no caderno de encargos do concurso para a atribuição de 1000 megawatt de potência eólica, no qual a EDP e a Galp conseguiram as melhores classificações.

Até à próxima semana, decorre o prazo para que os concorrentes se pronunciem sobre a avaliação das propostas e só depois começarão as negociações directas. O contrato será assinado, disse Manuel Pinho, no final de Agosto, data a partir da qual o Fundo será criado. Até lá, deverá ser aprovada na especialidade a nova lei orgânica do Ministério da Economia, que definirá os seus pormenores de funcionamento.

Antes disso, “muito em breve”, será publicado em Diário da República o regulamento do concurso para centrais de ciclo combinado a gás natural. No anterior concurso, anulado pelo Governo, tinham sido atribuídas licenças à EDP, Galp, Tejo Energia e Iberdrola.

Também ontem, Pinho referiu-se à criação de um laboratório para a energia e geologia que, na prática, resulta do desmembramento do INETI, cujas valências serão distribuídas por outros ministérios. A energia e geologia continuará sob tutela da Economia, mas com designação de laboratório nacional”

Nota do G/M: Após o choque petrolífero deveremos apostar cada vez mais em novas fontes de energias alternativas, sendo também menos poluentes.

Investimentos na energia

Julho 8, 2006 by  
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In Jn 07/07/06

O ministro da Economia faz hoje na Casa da Música, no Porto, o “fecho do ciclo” das medidas legislativas empresariais e dos projectos de investimento anunciados no último ano na energia. A conferência “Estratégia Nacional para a Energia” vai contar com intervenções dos responsáveis máximos da EDP e da Galp e de diversos empresários do sector, que vão (re)apresentar em público vários projectos na área energética.

Em causa, apurou o JN, estão investimentos de 6 a 7 mil milhões de euros, acima dos 5,5 mil milhões previstos há um ano para o sector energético. Na altura, recorde-se, o Executivo revelou que dos 25 mil milhões previstos nos projectos de Investimento Prioritários até 2009, 5,5 mil milhões seriam destinados à energia.

Entre os investimentos que vão estar em destaque, surge o do Parque Eólico do Vale do Minho, que, quando estiver concluído, em Outubro de 2008, será o maior da Europa, com 240 megawatt (MW) de potência. O projecto, desenvolvido pela VentoMinho – detida a 85% pela EEVM (dos grupos SIIF e EOL Verde) e em 15% pelas câmaras de Paredes de Coura, Valença, Monção e Melgaço – contempla um investimento de 343 milhões de euros e vai evitar a emissão de 466 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. Após a conclusão do projecto – composto por cinco sub-parques e já apresentado em Fevereiro por Carlos Pimenta, da SIIF – a região do Vale do Minho, que nunca tinha recebido um investimento privado tão alto, será exportadora líquida de electricidade.

Outro projecto em destaque que vai ser apresentado por Paulo Fernandes é o da rede de Centrais de Biomassa, uma parceria Altri/EDP, que implica um investimento de 250 milhões de euros em sete centrais eléctricas a biomassa, no âmbito do concurso lançado pelo Governo. As centrais poderão criar 88 postos de trabalho directos e 600 indirectos e evitar 480 mil toneladas/ano de CO2. Por outro lado, as centrais, que deverão localizar-se em Cabeceiras de Basto, Gondomar, Figueira da Foz, Oleiros, Ródão, Constância e Monchique, vão evitar a importação anual de 80 milhões de metros cúbicos de gás natural.

A conferência – onde será feito o ponto da situação da central a energia das ondas da Aguçadoura (Enersis) – é encerrada pelo primeiro-ministro.

Nota do G/M: O futuro passará cada vez mais pelas energia solar, eólica, biomassa, hídrica e geotérmica nas quais Portugal tem potencial.