Inovação: Seis Segredos para Criar uma Cultura de Inovação

Outubro 27, 2010 by  
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O blog da Harvard Business Review publicou artigo sobre uma pesquisa realizada pela IBM que recentemente entrevistou 1500 executivos em 60 países. A pesquisa apontou que os executivos elegeram a criatividade como sendo a competência de liderança mais importante atualmente.

De acordo com a pesquisa, 80% dos CEOs disseram que o ambiente de negócios está crescendo em complexidade de forma assustadora, o que exige, literalmente, novas formas de pensar e agir. Menos de 50% disseram acreditar que suas organizações estejam equipadas para lidar efetivamente com esta complexidade crescente. Uma das razões para essa falta de preparo é a escassez de líderes criativos e a ausência de uma infra-estrutura organizacional que facilite o surgimento desses líderes.

O artigo da Harvard, apresenta seis movimentos fundamentais que as empresas devem adotar para criar uma cultura de inovação:

1 – Atender as necessidades das pessoas: Reconhecer que questionar a ortodoxia e as convenções – a chave para a criatividade – começa com questionar as formas como as pessoas tem expectativas sobre o trabalho. Como suas necessidades principais – fisicas, emocionais, mentais e espirituais – podem ser atendidas no ambiente de trabalho? Quanto mais as pessoas estão ocupadas com as necessidades não satisfeitas, menor a energia e o empenho que eles trazem para o seu trabalho. Comece perguntando aos seus funcionários, um de cada vez, o que eles precisam para executar o seu melhor. Em seguida, defina o que é sucesso para as pessoas e mantenha-as informadas sobre as metas, mas, tanto quanto possível, deixe-as conceber seus próprios dias como acharem melhor para alcançar esses resultados. Mais do que nunca, é preciso colocar as pessoas no centro da gestão;

2 – Exercitar criatividade sistematicamente: Não é mágica e pode ser desenvolvida. Há cinco fases bem definidas e aceitas do pensamento criativo: uma visão em primeiro lugar, a saturação, a incubação, iluminação e a verificação. Nem sempre elas se desdobram de forma previsível, mas elas nos fornecem um roteiro para mapear todo o cérebro, indo e voltando entre pensamento analitico, raciocínio dedutivo do hemisfério esquerdo, e mais os padrões de busca, do grande retrato e o pensamento do hemisfério direito.

3 – Cultive a paixão: A maneira mais rápida de matar a criatividade é colocar as pessoas em funções que não excitam a imaginação. Crianças que são encorajadas a seguir sua paixão desenvolvem uma melhor disciplina, um conhecimento mais profundo e são mais perseverantes e mais resistentes frente às contrariedades. Procure, mesmo em formas pequenas, dar aos seus funcionários, em todos os níveis, a oportunidade e o estímulo para seguir seus interesses e expressar seus talentos únicos. Afinal de contas, como seres humanos, somo definidos pelas causas a que servimos e pelos problemas que lutamos para superar. É a paixão em solucionar problemas extraordinários que cria o potencial de realizações extraordinárias.;

4 – Tornar significativo o trabalho: Os seres-humanos são animais de significado. Dinheiro paga as contas, mas é uma fonte limitada de significado. Sentimo-nos melhor sobre nós mesmos quando estamos fazendo uma contribuição positiva para algo além de nós mesmos. O que as pessoas querem é a oportunidade e as condições para criar um sonho. Para se sentir verdadeiramente motivado, nós temos que acreditar se o que estamos fazendo realmente importa. Quando os líderes podem definir uma missão, que transcende o interesse convincente de cada indivíduo de si mesmo, é uma fonte de combustível não só para maior desempenho, mas também para pensar mais criativamente sobre como superar os obstáculos e gerar novas soluções;

5 – Fornecer tempo: Criatividade não tem ponto eletrônico em que você tem expediente de trabalho entre as 8 horas da manhã e as 6 horas da tarde. O pensamento criativo requer tempo relativamente aberto, ininterrupto e livre de pressão para respostas imediatas e soluções instantâneas.  O tempo é escasso, uma comodity sobrecarregada em organizações que vivem pela ética do “mais, maior e mais rápido”;

6 – Renovar-se: Os seres humanos não são preparados para operar continuamente da mesma forma que computadores. Estamos destinados a gastar energia para períodos de tempo relativamente curto – não mais que 90 minutos – e depois se recuperar. A terceira fase do processo criativo, incubação, ocorre quando passo de um problema que estamos tentando resolver e deixamos o nosso inconsciente trabalhar sobre ele. É eficaz quando realizamos uma caminhada, ou ouvimos música, ou silenciamos a mente através da meditação, ou mesmo ao dar um passeio. Movimentar-se – especialmente o exercício que aumenta a taxa de coração – é uma outra maneira poderosa para induzir o tipo de mudança na consciência para que os avanços criativos apareçam espontaneamente.

É bom deixar claro que todos nós somos criativos e que fazer surgir a criatividade é muitas vezes fruto de uma situação ou de uma necessidade. É como disse aquele velho ditado: “A necessidade é a mãe de todas as invenções”. Todos somos criativos, mas alguns de nós desenvolverão mais esse talento do que outros devido a questões educacionais, sociais e culturais que vão contribuir para o estímulo da criatividade ou para comportamentos menos criativos baseados em repetições de modelos previamente estabelecidos.

É importante exercitarmos o máximo possível a nossa criatividade assim como os esportistas desenvolvem os seus músculos para as atividades físicas. Afinal de contas, o cérebro é um músculo e também precisa de exercício, senão atrofia.

Fonte: Superempreendedores

Marketing: AICEP “Queremos que existam 40 mil empresas exportadoras a médio prazo”

Outubro 27, 2010 by  
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O Portugal Exportador 2010 realiza-se dia 28 e engloba a conferência Business in Mozambique.

A AIP-CE, AICEP e BES esperam reunir mais de mil empresas no Portugal Exportador 2010, que se realiza no dia 28, no Centro de Congressos de Lisboa e que integra a conferência Business in Mozambique. Jorge Rocha de Matos, presidente da AIP-CE, diz que pretende aumentar o número de empresas exportadoras em cerca de 60% e diversificar os mercados.

O Portugal Exportador 2010 está direccionado para os países emergentes. Porquê?
A nossa opção para o Portugal Exportador 2010 foi a de apresentar mercados com potencial de crescimento para as exportações portuguesas. A intenção é clara: incentivar as empresas a diversificar os seus mercados de exportação. Isso não significa que se deva descurar o mercado europeu, dado que esse é o nosso mercado interno, onde existem menos barreiras e onde estão os consumidores mais exigentes. O objectivo é continuar a crescer nestes mercados, embora aumentando o peso relativo em relação a novos mercados.

Só 25 mil empresas nacionais exportam. O que é necessário para que outras se lancem nos mercados internacionais?
Portugal tem como principal desígnio o alargamento e enriquecimento da carteira de actividades, produtos e serviços transaccionáveis, o que passa por reforçar a cadeia de valor da economia portuguesa e trazer para o campo da exportação, uma faixa das PME muito superior à actual, de modo a se atingir num horizonte de médio prazo cerca de 40 mil empresas.

Os países de língua portuguesa são uma aposta do Portugal Exportador. Porquê?
São uma aposta de Portugal por duas razões: primeiro, pelo potencial dos seus mercados e, segundo, porque significam uma porta aberta para os mercados subjacentes aos diversos espaços de integração regional de que fazem parte. Foi com este propósito que a AIP-CE se empenhou fortemente na recentemente criada Confederação Empresarial da CPLP. Acreditamos que é importante desenvolver com estes países uma política de valorização da “língua portuguesa como língua de negócios”, aproveitando os laços de proximidade cultural e linguística que nos unem.

Fonte: Económico