Marketing: Venda de artigos de luxo na China deve crescer 23% este ano

Novembro 9, 2010 by  
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A venda de artigos de luxo na China deverá aumentar 23% em 2010, para 83.600 milhões de yuan (9.000 milhões de euros), liderando a recuperação global do sector, indica um estudo citado hoje pelo Diário de Xangai.
“Os consumidores de artigos de luxo desta década serão muito provavelmente chineses, do sexo masculino e jovens”, diz o estudo, elaborado pela consultora norte-americana Bain & Company.

Segundo o mesmo estudo, a China “está posicionada para se tornar já em meados da década o terceiro maior mercado de artigos de luxo do mundo”, a seguir aos EUA e Japão.

Pelas contas da Bain & Company, incluindo as compras feitas fora do continente, como em Macau ou Hong Kong, os chineses terão gasto o ano passado 156.000 milhões de yuan (16.700 milhões de euros) em artigos de luxo.

A China já é a segunda maior economia do mundo, à frente do Japão, e pelas previsões do Fundo Monetário Internacional deverá crescer este ano 10,5%.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: 8 lições de inovação do CEO da Tesco

Novembro 9, 2010 by  
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Terry Leahy revelou ainda os oito passos essenciais para transformar empresas em máquinas de faturamento, através de ideias inovadoras.

Confira:

1 – Encontrar as verdades – É preciso identificar a sua real imagem diante dos concorrentes e clientes. Ouvir o cliente e as pesquisas de mercado permitem descobrir como anda a reputação de uma empresa. Assim é possível analisar o comportamento e aquilo que realmente importa aos consumidores.

2 – Metas audaciosas – Metas audaciosas e em longo prazo permitem chegar mais longe.

3 – Visão, valores e cultura – Deixe seu consumidor saber quem é sua empresa, seus valores e que oferece. Marcas confiáveis deixam os clientes mais fiéis.

4 – Siga o cliente – São os clientes que estabelecem as prioridades, a estratégia, e não a concorrência. Fique próximo ao cliente, escute e saiba suas necessidades. Dessa forma eles irão valorizar a empresa. Um exemplo foi a Tesco Express que foi criada para atender as demandas de pessoas que moram sozinho.

5 – Pessoas, processos e sistemas – É preciso pensar nas pessoas, processos e sistemas em conjunto. É preciso trabalhar numa logística para que as ações sejam bem realizadas e os gastos sejam reduzidos.

6 – A competição é boa – Ter concorrentes é um processo democrático. Nela, o cliente escolhe o produto e serviço que oferece o melhor. A competição ajuda a aperfeiçoar negócios.

7 – O simples é melhor do que o complexo – As ações simples são mais rapidamente executadas e os sistemas simples custam menos. Isso inclui a comunicação. É muito importante aprender falar com seu público de forma sucinta, rápida e eficiente.

8 – Liderança – Um líder consegue levar as pessoas mais longe do que elas imaginam. Ele trabalha na auto-estima e confiança das pessoas. Todas as empresas precisariam construir a maior capacidade de líderes. Isso faz com que as pessoas assumam a responsabilidade e tomar decisões quando for necessário.


Terry Leahy

Leahy ingressou no curso de formação de gerentes da Tesco em 1979 e foi nomeado CEO em 1997. No início dos anos 2000, a rede quintuplicou seu número de lojas, que hoje é de mais de 4.800 unidades.

Fonte: Administradores

Marketing: Google diz não ao Facebook

Novembro 9, 2010 by  
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Lembra-se que, quando criou o seu perfil no Facebook, a rede social conseguiu importar automaticamente os seus contactos do Gmail? Pois bem, isso está para acabar. A Google anunciou que os contactos dos utilizadores do Gmail deixam de ser partilhados automaticamente com outros sites e serviços. Esta situação só se manterá mediante uma condição: a reciprocidade.

Trata-se de uma ferramenta poderosa. Com estas importações de contactos do Gmail para o Facebook, os utilizadores ficam automaticamente ligados a dezenas de amigos. Mas a Google quer acabar com ela porque, basicamente, acha que a maior rede social do mundo não está a jogar limpo.

Isto porquê? Porque o Facebook nunca permitiu o contrário: a exportação das informações de contacto dos amigos. Mesmo depois do lançamento das recentes funcionalidades, que permitem o download de dados que cada utilizador colocou online (fotos, vídeos, mensagens, eventos…), há uma coisa que continua de fora: os contactos, precisamente. O Facebook fornece uma lista dos nomes dos amigos de cada utilizador, mas não adiciona a essa lista nenhum e-mail, número de telefone nem nada que permita a outra rede social uma recriação do gráfico social de origem noutro lugar.

A Google explicou em comunicado, citado pelo site Tech Crunch que a Google está empenhada em fazer com que os contactos dos utilizadores possam entrar e sair dos produtos Google. “Muitos outros sites permitem aos utilizadores importar e exportar as suas informações, incluindo contactos, de forma rápida e fácil. Mas há sites que não o permitem, como o Facebook, que deixam os utilizadores num beco sem saída”, explica a empresa.

“Por isso, decidimos mudar ligeiramente a nossa abordagem para que os utilizadores entendam que uma vez importados os contactos para sites como o Facebook, eles ficam lá aprisionados. Os utilizadores continuarão a ter liberdade para exportar os seus contactos a partir dos nossos produtos para os seus computadores em formato aberto e, uma vez feito isto, poderão enviar os seus contactos para qualquer serviço que escolham. Porém, nós não iremos continuar a permitir que os sites venham buscar, automaticamente, os Google Contacts; a menos que estes também permitam uma exportação semelhante para outros sites”, indica ainda o mesmo comunicado.

“Esperamos que a reciprocidade seja um passo importante em direcção à criação de um mundo de verdadeira liberdade de dados e que esta nossa decisão encoraje outros sites a permitir aos seus utilizadores automatizarem a exportação dos seus contactos”, conclui o mesmo comunicado.

É mais uma batalha na guerra Google vs Facebook

A Google posiciona-se assim numa posição de abertura, sempre bem vista pelos utilizadores, mas que não haja dúvidas: esta é apenas a mais recente batalha na guerra entre a Google e o Facebook, que conseguiu aquilo que o gigante tecnológico nunca conseguiu verdadeiramente alcançar: a criação de uma rede social poderosa em todo o mundo.

O Facebook – que ainda não reagiu oficialmente a esta polémica – reclama que tem tido alguns problemas sensíveis com a exportação de contactos, mas isso nunca impediu a rede social de importar nenhum contacto que fosse. Mais: o Facebook conseguiu chegar a acordos com o Hotmail e com a Yahoo, permitindo a esses serviços de mail um acesso aos seus dados de contactos. A Google não fez nenhuma parceria com a rede social e por isso não teve acesso ao mesmo material.

Esta falta de reciprocidade não é a única a afectar a Google. No início deste ano, o Twitter também lançou um serviço que permitiria aos seus utilizadores saber quais dos seus amigos no Facebook também teriam conta no Twitter. Depois de alguma confusão inicial, o Facebook simplesmente bloqueou essa funcionalidade e, actualmente, ela permanece bloqueada.

Isto não significa que o Facebook se venha a ressentir com este “fecho de portas” por parte da Google. Por um lado – uma vez que os utilizadores podem simplesmente exportar os seus contactos Gmail para um documento que fica guardado nos seus computadores – a rede social poderá simplesmente pedir a cada novo utilizador que faça upload desse documento na hora de se registar. Por outro lado, segundo o Tech Crunch, o Facebook acabou de comprar uma empresa chamada Octazen, que é uma equipa de elite composta por profissionais que se dedicam apenas à importação de contactos e de dados pessoais.

Fonte: Público