Bom Ano de 2011!!

Dezembro 31, 2010 by  
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Inovação: “Pontas de lança” premiados

Dezembro 30, 2010 by  
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Prémios de inovação e empreendedorismo são rampa de lançamento para jovens empresários. Uns ficam pelo caminho, outros (a maioria) são casos de sucesso.

O número de prémios e galardões de fomento ao empreendedorismo empresarial não tem parado de aumentar nos últimos anos. Respondem à convicção generalizada de que as novas empresas inovadoras e criativas são a melhor forma de gerar riqueza e criar empregos.

Será que a maioria frutifica? O Expresso fez um levantamento de alguns dos vencedores dos principais prémios de empreendedorismo dos últimos anos e constatou que a taxa de sobrevivência é significativa (ver texto ao lado).

Mas a regra, segundo Eurico Neves, presidente executivo da consultora Inovamais e especialista em empreendedorismo, é que haja uma taxa elevada de mortalidade dos projetos.

“Para haver um pequeno grupo de empresas inovadoras de sucesso há sempre um número muito maior que não vinga”, concretiza. Mas a taxa de sucesso será maior na medida em que a envolvente for mais favorável, nomeadamente existência de mentores (business angels), existência de financiamento (capital semente ou de risco) e interação menos burocrática com o Estado e com programas comunitários.

“A atual crise custou à Europa seis milhões de empregos. Muitos desses postos de trabalho não vão voltar, pelo que é indispensável criar novas fontes de crescimento”, diz Diogo Vasconcelos, consultor da Cisco e coordenador do documento “Reinventar a Europa para a Inovação”, que servirá de base à estratégia da União Europeia “Innovation Union” e deverá ser aprovado em fevereiro.

“A Europa tem um grande défice de empresas inovadoras jovens e de crescimento rápido. Ao contrário do que sucede nos EUA, poucas pequenas e médias empresas conseguem atingir o estatuto de grande empresa. Estudos recentes mostram que nos EUA, entre 1992 e 2005, 64% dos empregos foram criados por novas empresas”, acrescenta Diogo Vasconcelos.

Por áreas de atividade, segundo Eurico Neves, as tecnologias de informação continuam a ser as que têm mais projetos de empreendedorismo, tanto mais que o investimento inicial é geralmente baixo. Biotecnologia, energias renováveis e serviços também têm procura – e espaço para crescer.

Curiosamente, a crise económica parece estar a jogar a favor do empreendedorismo porque, como ‘a necessidade aguça o engenho’, há cada vez mais jovens recém-licenciados a criar o seu projeto, ao contrário das gerações anteriores que sonhavam ter um emprego para toda a vida. Mas há também os casos de quadros qualificados que abdicaram (ou foram forçados a sair) de empregos estáveis e arriscaram criar os seus próprios negócios.

Mais do que a recompensa monetária, os prémios de empreendedorismo acabam por ser importantes para os jovens empresários pela notoriedade que proporcionam.

Gonçalo Quadros, presidente executivo da Critical Software, que beneficiou de um prémio da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) no arranque da atividade em 1998, fala da dimensão emotiva destes galardões. “Permitem aumentar a autoestima da equipa e criam um compromisso de responsabilidade em relação a quem nos premiou e à sociedade”.

Opinião idêntica tem Paulo Malo, fundador da Malo Clinic, que recebeu o Prémio INSEAD de Entrepreneurship para Portugal, em 2007.Um reconhecimento que ajudou à visibilidade que hoje a sua rede de clínicas tem.

“Este tipo de prémios é uma motivação extra para a nossa equipa. E uma equipa motivada faz a diferença entre vencer e perder”, afirma o cirurgião dentário.

Malo diz que foi aquele galardão que acelerou a internacionalização e atraiu investidores, como a Espírito Santo Capital. A sociedade de capital de risco do grupo Espírito Santo chegou a ter cerca de 20% da Malo Clinic, mas está agora vendedora da sua posição.

“Foi um investimento em troca de ações colaterais, que chegou ao fim”, explica Paulo Malo.

Também António Quina, fundador de A Vida é Bela, acredita que o Prémio Gesventure, que recebeu em 2005, deu visibilidade à empresa junto dos bancos, dos clientes e dos fornecedores.

É o tipo de reconhecimento que serve para dar ânimo e “dizer-nos que estamos a ir no caminho certo”.

Ajudar os mais novos Para que os projetos deem certo, Eurico Neves diz ser conveniente que haja um mentor que ajude a desbravar terreno, dar conselhos e apoio financeiro e abrir portas em termos de negócio.

“Francisco Banha é um mentor com quem ainda hoje falo quando preciso”, refere António Quina, referindo-se ao sócio principal da Gesventure.

Para Paulo Malo, estes prémios são “elevadores que aproximam as pessoas que têm as ideias e a energia, mas estão descapitalizadas, das que têm os contactos e o capital”. Foi precisamente através do prémio INSEAD que o cirurgião conheceu os gestores e empresários Belmiro de Azevedo, António Borges e Paulo Teixeira Pinto, a quem ainda hoje recorre quando precisa de ajuda e conselhos. Mas é o próprio, enquanto empreendedor, quem dá agora conselhos aos jovens que iniciam um negócio por conta própria: “Ter um plano bem articulado, mas sempre com uma hipótese B, crescer no exterior com parceiros locais, que também participem no capital, avançar com a certeza de que o produto ou serviço lançado é melhor do que o que já existe no mercado e, por fim, garantir financiamento acima do necessário”.

António Quina recomenda que se trabalhe arduamente, que não se desmotive, que se acredite muito no projeto, mas que se evite o deslumbramento.

Por sua vez, Gonçalo Quadros aconselha os novos empreendedores a “serem ambiciosos”, a “terem uma ideia de negócio” e, sobretudo, a “escolherem a equipa certa composta de pessoas com atitude”. Outra das regras que explica o sucesso da Critical Software, é ter uma cultura espartana, mas “mantendo a equipa motivada através de um sistema justo de recompensas”.

Fonte: Expresso

Empreendedorismo: Capital mínimo “simbólico” para abrir uma empresa

Dezembro 30, 2010 by  
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O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira um decreto-lei que elimina a exigência de um capital social mínimo de cinco mil euros para se constituir uma empresa, deixando aos sócios a liberdade para o definirem de forma simbólica.

O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, referiu na conferência de imprensa que decorreu após o Conselho de Ministros que a “exigência já não se justifica” e que o diploma visa simplificar “ainda mais” os processos de constituição das sociedades por quotas ou das sociedades unipessoais por quotas.

A legislação estabelece que os sócios devem depositar o montante do capital social com o valor mínimo de cinco mil euros, antes de se iniciar da constituição da empresa, situação que “constitui uma restrição” à constituição das empresas, sublinhou o ministro.

Este diploma estabelece que o capital passa a ser “livremente fixado pelos sócios”.

Trata-se de uma medida de “combate à burocracia e aos custos de contexto”, que vem no sentido do aprofundamento do SIMPLEX – Programa de Simplificação Administrativa e Legislativa.

Fonte: Diário de Notícias

Marketing: Venda de produtos de marca própria ‘gourmet’ acelera com a crise

Dezembro 30, 2010 by  
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Marcas topo de gama da Sonae, El Corte Inglés, Auchan e Os Mosqueteiros crescem todos os anos.

A crise levou os portugueses a almoçar e jantar mais vezes em casa, mas essa opção não é sinónima de compras mais baratas nos supermercados, muito menos nas épocas festivas, como o Natal e o Fim de Ano. A venda de produtos ‘gourmet’ nas grandes superfícies cresceu 26,4% entre o ano passado e este ano. As marcas próprias ‘gourmet’ da Sonae, Auchan, El Corte Inglés e o grupo Os Mosqueteiros continuam a crescer “significativamente” todos os anos e estimam os gestores que assim continue.

“O crescimento das refeições dentro de casa leva a que as pessoas cometam alguns luxos”, revelou Paulo Caldeira, responsável da empresa Kantar WorldPanel, que monotoriza o comportamento do consumidor português na área do retalho.

Fonte: Económico

Inovação: Há um Mark Zuckerberg na sua empresa? Saiba como identificá-lo

Dezembro 29, 2010 by  
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Nenhum fenômeno de bilheteria lançado em 2010 conseguiu surpreender tanto quanto A rede social. Ancorado na popularidade do Facebook, o filme oferece como maior atrativo contar a história de Mark Zuckerberg – o mais jovem bilionário no ranking da revista Forbes.

Aos 20 e poucos anos, Zuckerberg apresenta, no limite – como mostrado no filme –, as virtudes e os vícios dos jovens inteligentes, impetuosos e ambiciosos da “era digital”.

Uma particularidade dos cerca de 73 milhões de pessoas entre 20 e 30 e poucos anos denominada de Geração Y? Não! A história é pródiga em exemplos de jovens extraordinários e que mudaram o mundo. Talvez o fato novo seja que jovens como o criador da mais popular rede de relacionamento estejam revolucionando o mundo dos negócios. Aliás, estão criando o mundo dos novos negócios e novos mercados.

Um fenômeno da Era Digital? Em grande parte sim. A Era Digital, com suas possibilidades quase ilimitadas, acende a fogueira da curiosidade (e das vaidades, claro) e da tentação de testar limites, algo inerente aos jovens. Uma conseqüência é o pânico dos nascidos na transição analógico-digital (Geração X) e os nascidos na era analógica (Baby Bommers) em gerenciar o que é ingerenciável (como pais ou como gerentes): paixões! E um mundo de possibilidades nunca antes imaginadas.

Uma característica dessa realidade, ao mesmo tempo instigante e deletéria, é a velocidade, a urgência e ansiedade gerada pela sensação de obsolescência. A inovação de ontem será ultrapassada amanhã. A abundância, e não a escassez de recursos, informações e de possibilidades se torna um problema. E gera culpa, nunca mitigada, numa geração quase sem culpa. Não mais a dicotomia: capitalismo ou socialismo? Só a urgência: ser feliz aqui e agora! (sem as questões filosóficas que “ser feliz” pode suscitar).

Quem, além da geração Y, está mais adaptado a um mundo em que a única certeza é a mudança contínua e vertiginosa?

Quem, senão um Y, exposto a dispositivos digitais desde a infância, pode lidar, com invejável desenvoltura, com as novas tecnologias, incluindo a grande capacidade de navegar e explorar a Internet de forma intuitiva?

O que resta ao menos adaptados, os X, os baby bommers e aos que vieram antes, senão criar as condições para que os da Geração Y façam o que sabem fazer melhor?

Vivendo nas redes sociais, os Y estão mais propensos em confiar naquilo que se espalha no marketing viral do boca a boca do que na publicidade tradicional, e por isso se adaptam facilmente a rotinas de trabalho mais colaborativos e desenvolvidos em equipe. Sim, neles, cooperação e individualismo coexistem. Deles, não espere reuniões monótonas, impositivas e prepare-se para uma apaixonada defesa de pontos de vista e um desconcertante pragmatismo.

Porque tudo lhes parece fácil e simples, e porque estão conectados com muitas pessoas e muitas informações simultaneamente, podem perder o foco e, não obstante a criatividade, podem não transformar as ideias em inovações ou produtos e serviços úteis.

E é aí que pessoas de gerações anteriores podem ser eficazes: como mentores ou coaches dos Y. Mas esqueça os estilos gerenciais que fizeram as gigantes empresas da era industrial o que foram décadas atrás. A autoridade que aceitam é aquela advinda da competência técnica e da reputação de quem pretende comandá-los. E sabem distinguir autoridade de autoritarismo – que rejeitam. Para eles, ordem e progresso não andam juntos. Progresso, sim; ordem, nem tanto.

Quer que um Y seja produtivo? Ele será, se o gerente aprender a negociar o resultado esperado. A Geração Y gosta de “trocar”: trocar ideias, trocar coisas, trocar resultados e comprometimento por um trabalho com significado, desafio, aprendizagem, liderança inspiradora, ambiente de trabalho agradável e divertido.

A Geração Y gosta de lugares e pessoas divertidas. Aliás, está ensinando às gerações precedentes que o trabalho pode e deve ser divertido. Expressões como IFT (índice de felicidade no trabalho) e FIB (felicidade interna bruta) fazem parte do léxico corporativo.

Mas é esse o habitat de um Mark Zuckerberg? Pode haver um Zuckerberg  na sua empresa?

É quase certo que não. Se há outros – e deve haver – ele provavelmente deve estar criando mais uma nova empresa por aí. Está criando um novo mercado (e você ainda vai comprar dele algo que ainda nem sabe que precisa). Ele talvez até já tenha passado por sua empresa e você não reparou. Talvez seja aquele jovem cheio de ideias que ninguém levava muito sério e para quem os gerentes não tinham tempo nem paciência. Ou aquele empregado-problema, rebelde, irritante, insubordinado, que não cumpria horário, estourava prazos, orçamentos, e só fazia perguntas quando você queria respostas.

E quase certo que você quisesse reter um Mark Zuckerberg se ele tivesse as virtudes do gênio que ele é, mas não vícios do homem açoitado por paixões e interesses nem tão virtuosos assim (pelo que se depreende do filme). Mas aí ele não seria a personalidade do ano. Seria?
Na dúvida, melhor dialogar com os Y que habitam sua empresa. Quer saber o que pensam? Pergunte a eles o que querem, pensam e sentem. Exatamente como faz com os seus clientes especiais.

Quem sabe você não descobre em um Y de seu time de talentos com potencial de um Mark Zuckerberg?

Fonte: AdNews

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