Inovação: Novo CEO da HP aposta em I&D
Novembro 26, 2010 by Inovação & Marketing
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O novo CEO da HP informou que vai aumentar o investimento no desenvolvimento de novos produtos, embora mantenha a contenção de custos dentro da maior fabricante de computadores do mundo.
De acordo com a agência Bloomberg, Leo Apotheker pretende aumentar o investimento em pesquisa, parcialmente para criar software que torne os produtos da empresa mais atractivos para os clientes e utilizar a tecnologia de consumo para impulsionar os produtos empresariais.
Durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados anuais, Leo Apotheker referiu que a HP “tem uma fórmula secreta, um molho secreto”. A transferência de inovações dos equipamentos destinados aos particulares para os produtos empresariais irá proporcionar uma “enorme vantagem competitiva”, adiantou.
O CEO afirmou ainda que vai manter a política de aquisições, com foco nas empresas de software, e impulsionar o crescimento nos mercados emergentes.
Os custos com investigação e desenvolvimento cresceram 16% no último trimestre do exercício fiscal face ao mesmo período do ano anterior, para 601 milhões de euros, acima do crescimento das receitas que registaram uma subida de 8,4% para 24,6 mil milhões de euros. O resultado líquido no quarto trimestre subiu 5,2% para 1,9 mil milhões de euros, indicou a empresa norte-americana em comunicado.
No primeiro trimestre de 2011, as receitas irão oscilar entre os 24,2 mil milhões e os 24,4 mil milhões de euros. Para o final do exercício fiscal de 2011, a HP estima que as vendas alcancem entre os 97,5 mil milhões e os 98,6 mil milhões de euros, um valor que compara com os 93 mil milhões registados no final deste ano. As vendas aumentaram 10%, face aos 84,7 mil milhões reportados no final de 2009, com um crescimento de 10% nas Américas, de 6% na Europa, Médio Oriente e África e 8% na região Ásia Pacífico.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: Marketing digital crescerá 90% em três anos no Brasil
Novembro 26, 2010 by Inovação & Marketing
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Pesquisa da McKinsey indica que interação entre consumidor e empresa aumenta a influência na decisão da compra em cinco vezes.
Pesquisa da consultoria McKinsey com 12,5 mil pessoas indica que a maioria dos consumidores acessa a internet em média três vezes antes de escolher o que e onde comprar. A utilização de mídias digitais para a decisão de compra já atinge 56% dos consumidores. Eles utilizam a rede para pesquisar as características de produtos, consultar avaliações de outros usuários e comparar preços. Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira, 24, no Fórum FWD – Finding your Way to the mind of the Digital Consumer, em São Paulo.
“O reconhecimento do potencial dos meios online na construção da marca e nas vendas das empresas motivará um incremento nos investimentos em marketing digital”, afirma Vijay Gosula, sócio da McKinsey e responsável pelo estudo. Hoje, cerca de 10% da verba de marketing das empresas é direcionada para a internet. A expectativa da McKinsey é que este percentual pule para 19% nos próximos três anos. Nos países desenvolvidos, cerca de 40% dos recursos de marketing são direcionados para mídias digitais.
A maior dificuldade das empresas para lançar iniciativas de marketing digital é a contratação de profissionais capacitados, de acordo com a pesquisa. Dentre as 50 companhias de grande porte consultadas, 90% afirmaram que não têm equipe interna preparada para enfrentar os desafios digitais. Entre as empresas que participaram do levantamento estão Carrefour, Itaú, Magazine Luiza e Microsoft.
Os consumidores já demandam o serviço, mas se mostram descontentes com os canais de comunicação online das empresas. A pesquisa da McKinsey aponta para um índice de satisfação dos clientes de apenas 34% com as plataformas digitais de comunicação das empresas.
A agência Talk, de marketing digital, consultou 75 consumidores para entender que posicionamento eles esperam das empresas na internet. A conclusão aponta para uma necessidade de atendimento personalizado, oferta de serviços úteis na internet e uma exigência por respostas. “Eles não querem só ser ouvidos, querem ser respondidos”, afirma Dudu Fraga, diretor da Talk.
A disseminação do uso de redes sociais entre pessoas de todas as idades e classes sociais exige que as empresas criem perfis nestas plataformas para se comunicar. “As marcas têm de se deslocar para onde as empresas conversam”, afirma Yacoff Sarkovas, CEO do grupo Edelman, de comunicação. “Não adianta ignorar os clientes que reclamam fora da central de atendimento.”
Os canais nos quais há uma interação entre o consumidor e a empresa, como chats e redes sociais, influenciam cinco vezes mais na decisão de compra do que aqueles em que a informação vem por uma via única, aponta o estudo da McKinsey. “Essas ferramentas estão sendo subestimadas pelas empresas”, diz Gosula.
Iniciativas bem-sucedidas
Embora as empresas brasileiras ainda destinem uma parcela não tão grande dos investimentos em marketing para a área digital, algumas companhias apostaram na área e apresentam resultados de sucesso. A Tecnisa vai destinar no ano que vem 55% do seu orçamento de comunicação para a internet, superando os investimentos em veículos tradicionais, como jornais, revistas e a televisão.
Com investimentos baixos, a empresa conseguiu ser pioneira no ramo. Um aplicativo da empresa para o iPhone e o lançamento de uma plataforma de inovação aberta (sistema que recebe sugestões de consumidores) custaram cerca de R$ 25 mil cada uma. A empresa também monitora o uso de palavras-chave nos buscadores e nas redes sociais e, com isso, conseguiu vender 62 imóveis pelo Twitter.
A subsidiária brasileira da Fiat deu um passo à frente para ouvir os clientes no projeto Fiat Mio. A empresa recolheu sugestões de 17 mil pessoas de 160 países para lançar um novo modelo. O carro foi construído com base nas ideias dos internautas e apresentado neste ano no Salão do Automóvel de São Paulo.
Fonte: Economia IG – Brasil
Marketing: Não dê cargos. Dê projetos para a geração Y
Novembro 26, 2010 by Inovação & Marketing
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Organizar a empresa por projetos e equipes multidisciplinares estimula os jovens da geração Y a entregar à empresa os melhores resultados e ainda inovar, na opinião de Martin Nelzow, da Boehringer-Ingelheim.
Quando uma certa tribo na Ásia precisa enfrentar algum grande problema, não é o chefe que decide sozinho qual vai ser a solução. Eles reúnem as pessoas das mais diferentes especialidades e faixas etárias para compor um grupo que vai tomar as decisões e executar as ações. “Isso tem dado certo há centenas de anos. Por que não repetir esse modelo na empresa?”, disse Martin Nelzow, diretor-geral da Boehringer-Ingelheim no Insights com Época NEGÓCIOS na manhã desta quarta-feira (24/11).
Nelzow defende que a melhor forma de harmonizar as demandas e necessidades das quatro gerações que coabitam o mercado de trabalho – desde os tradicionais que nasceram nos anos 40 até os Ys que nasceram entre 1979 e 1991 – é organizar as pessoas em equipes multidisciplinares. Para ele, os jovens devem ser expostos a desafios em que é necessária a experiência dos profissionais mais velhos mas também a ousadia e a inovação das pessoas que estão apenas entrando no mundo corporativo. “Quando o desafio é grande é preciso a contribuição de todo mundo.” Mais do que dar cargos pomposos, a empresa deve dar tarefas, pedir resultados, envolver os Ys em grupos de trabalho que, naturalmente, darão experiência aos jovens funcionários.
Na Boehringer, dois projetos recentes contaram com a presença maciça de jovens Ys. Ambos tratavam de medicamentos hospitalares para enfermidades complexas, Aids e enfarto. Conhecedores das redes sociais, o trabalho dos jovens envolveu a interlocução com integrantes de ONGs e de comunidades virtuais dedicadas aos dois temas. “O resultado do trabalho deles foi muito bom, porque aumentou nossa relevância na discussão do tema com esses públicos.”
O grande desafio de organizar a empresa por projetos é conseguir montar equipes com os profissionais e, principalmente, que se complementam. “É o papel do gestor organizar as pessoas em times.” A tarefa não é fácil. Mas os resultados, diz Nelzow, é certo.
Fonte: Época Negócios – Brasil