Inovação: Instituto Pedro Nunes venceu prémio internacional

Novembro 22, 2010 by  
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O Instituto Pedro Nunes (IPN), venceu o prémio internacional de Melhor Incubadora de Base Tecnológica do mundo, evidenciando-se entre 50 concorrentes de 26 países, anunciou hoje a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Em comunicado, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra anunciou hoje que a «atribuição deste prémio é baseada na análise de uma combinação de 25 indicadores de performance da própria incubadora e das empresas incubadas».

Segundo o documento, a IPN Incubadora foi premiada pelos «excelentes resultados» ao nível de um modelo de negócio autosustentado com forte retorno do investimento público, de uma taxa de sobrevivência das empresas incubadas superior a 80 por cento, por um volume de negócios agregado superior a 70 milhões de euros, e na criação de mais 1500 postos de trabalho directos, «muito qualificados», desde o seu inicio de actividade.

Fonte: Diário Digital

Marketing: 13 mercados vistos à lupa

Novembro 19, 2010 by  
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As geografias são múltiplas mas convergem numa única direcção. São países que oferecem oportunidades de negócios às empresas que se querem internacionalizar. A Espírito Santo Research fez o retrato-robô e analisou o estado da economia de cada um deles. Veja com o que pode contar se está a pensar internacionalizar a sua empresa para um destes 13 países.

POLÓNIA

População em 2010 (milhões): 38.1
PIB per capita em 2010 (euros): 8262.8
Inflação em 2010: 2.4%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 72/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 39/139
Risco Cosec (1 a 7): 2
Sociedades portuguesas que exportaram para a Polónia (2009): 564
Percentagem de empresas exportadoras nacionais presentes na Polónia (2009): 3.2%
Produto mais exportado: Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis

ANÁLISE:
A Polónia é uma das economias com melhor desempenho na região. A recuperação da actividade vai prosseguir nos próximos trimestres, suportada em grande parte por um forte investimento público – estimulado pela realização do Campeonato Europeu de Futebol. Em 2011 o PIB deverá situar-se nos 3.7% contra os 3.4% deste anos. O Banco Central poderá elevar, em 2011, a taxa de juro de referência de 3.5% para 4%.

ÁFRICA DO SUL

População em 2010 (milhões): 49,9
PIB per capita em 2010 (euros): 5.092.4
Inflação em 2010: 5.6%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 34/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 54/139
Risco Cosec (1 a 7): 3
Sociedades portuguesas que exportaram para a África do Sul (2009): 448
Produto mais exportado: Obras
de cortiça natural e produtos de tabaco.

ANÁLISE:
Após vários anos de crescimento sustentado, pela primeira vez desde 1992, a economia sul-africana entrou em recessão, com o PIB a recuar 1.8% em 2009. Em 2010, um conjunto de políticas governamentais, (nomeadamente medidas de estímulo fiscal) e a recuperação da procura interna por via da realização do Mundial de Futebol impulsionaram a economia prevendo-se um crescimento do PIB.

ANGOLA

População em 2010 (milhões): 17.8
PIB per capita em 2010 (euros): 4.793
Inflação em 2010: 15%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 169/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 138/139
Risco Cosec (1 a 7): 6
Sociedades portuguesas que exportaram para a Angola (2009): 7.845
Produto mais exportado:
Construção, cerveja e móveis.

ANÁLISE:
Em 2010, a aceleração da actividade económica suporta-se no aumento das receitas petrolíferas e num maior dinamismo dos sectores não-energéticos (construção, serviços, agricultura, etc.). O acordo com o FMI para a concessão de um empréstimo num montante até USD 1.4 mil milhões e a atribuição de rating por parte da Moody’s, Standard & Poor’s e Fitch, ajudou a fazer face ao desequilíbrio da balança corrente. Perante a pressão sentida sobre as reservas externas líquidas, as autoridades decidiram abandonar o peg que a moeda angolana tinha face ao dólar norte-americano.

ARGÉLIA

População em 2010 (milhões): 35.5
PIB per capita em 2010 (euros): 3211.3
Inflação em 2010: 5.5%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 136/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 86/139
Risco Cosec (1 a 7): 3
Sociedades portuguesas que exportaram para a Argélia (2009): 231
Produto mais exportado:
Barras de ferro e aço não ligado; transformadores e conversores eléctricos.

ANÁLISE:
Indicadores sugerem uma forte dependência da economia argelina em torno do sector energético. Os hidrocarbonetos representam 29% do PIB, 70% das receitas governamentais e 98% do total das exportações. O Governo argelino definiu a “diversificação da economia” como prioridade e tem vindo a incentivar o investimento em outras actividades. No entanto, no decurso deste ano promulgou um conjunto de iniciativas que visam um controlo mais apertado, por parte do Estado, relativamente ao investimento directo estrangeiro.

BRASIL

População em 2010 (milhões): 193.3
PIB per capita em 2010 (euros): 7 509.2
Inflação em 2010: 5%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 129/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 58/139
Risco Cosec (1 a 7): 3
Sociedades portuguesas que exportaram para a Brasil (2009): 1.069
Produto mais exportado: Azeite e minérios de cobre.

ANÁLISE:
A queda do desemprego em Agosto (para 6.7% da população activa) reforça o cenário de uma procura interna forte e de uma ligeira tendência de subida da inflação. Taxa SELIC deverá manter-se inalterada em 10.75% até final do ano, mas pressão para nova subida dos juros deverá ser mais visível no início de 2011. Apreciação do BRL face ao USD (para USD/BRL 1.71) é negativa para as exportações.

CABO VERDE

População em 2010 (milhares): 523
PIB per capita em 2010 (euros): 1 970.6
Inflação em 2010: 1.8%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 146/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 117/139
Risco Cosec (1 a 7): 5
Sociedades portuguesas que exportaram para a Cabo Verde (2009): 2.773
Produto mais exportado: Cimentos hidráulicos e móveis.

ANÁLISE:
Cabo Verde é uma pequena economia aberta muito condicionada pela conjuntura externa, o que se explica pela dependência face às importações de energia e de alimentos e face aos fluxos de capitais oriundos do estrangeiro (p.e., remessas de emigrantes e donativos). É uma economia terciarizada, onde os serviços (incluindo o turismo) representam mais de 70% do PIB, sendo a indústria pouco desenvolvida (essencialmente ligada aos têxteis, calçado e pescas).
O outlook para Cabo Verde mantém-se favorável. A recuperação da economia mundial, o crescimento do investimento directo estrangeiro, em áreas como o turismo e a construção, a evolução favorável das reservas externas (que confere uma grande estabilidade às políticas monetária e cambial) e a prudência na política orçamental conferem optimismo para o desenvolvimento, que deverá apresentar taxas de crescimento do PIB entre 5-6%, nos próximos anos.

CHINA

População em 2010 (milhões): 1.341.4
PIB per capita em 2010 (euros): 3 071.5
Inflação em 2010: 3.5%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 89/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 27/139
Risco Cosec (1 a 7): 2
Sociedades portuguesas que exportaram para a China (2009): 732
Produto mais exportado: Mármores, granitos e hidrocarbonetos.

ANÁLISE:
Apesar de ligeira desaceleração no 3º trimestre, o crescimento do PIB manteve-se bastante forte, em 9.6% v.h. (compara com 10.3% y-o-y no trimestre anterior). Apesar dos esforços anteriores para arrefecer o crescimento da actividade, a procura interna mantém-se muito dinâmica, com as vendas a retalho a subirem 18.8% (y-o-y) e de investimento fixo 24.5% (y-o-y) no mês de Setembro. A taxa de juro de referência a 1 ano subiu de 5.33% para 5.56%.

EUA

População em 2010 (milhões): 310.3
PIB per capita em 2010 (euros): 33 798.7
Inflação em 2010: 1.4%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 4/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 4/139
Risco Cosec (1 a 7): 1
Sociedades portuguesas que exportaram para a EUA (2009): 1.988
Produto mais exportado: Óleos de petróleo e hidrocarbonetos .

ANÁLISE:
A economia mundial está a atravessar um período de recuperação global em diferentes velocidades: crescimento forte nos mercados emergentes, moderado nos EUA e Zona Euro core; e crescimento baixo, ou negativo na periferia da Zona Euro. A procura de um mais forte ritmo de crescimento tem conduzido a políticas monetárias expansionistas nos EUA que contribuem para a depreciação do dólar. A expectativa para o 3º quadrimestre de 2010, em função de um défice comercial menor do que o esperado, aponta para 1.9% em termos anualizados (em ligeira aceleração face a 1.7% no 20 trimestre) mas inferior ao necessário para reduzir o desemprego.

ÍNDIA

População em 2010 (milhões): 1.215.9
PIB per capita em 2010 (euros): 843.4
Inflação em 2010: 13.2%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 133/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 51/139
Risco Cosec (1 a 7): 3
Sociedades portuguesas que exportaram para a Índia (2009): 429
Produto mais exportado: Peças para rádios e antibióticos.

ANÁLISE:
A economia indiana deverá registar, no ano de 2010, um crescimento de 9.7%, após 5.7% em 2009, devendo crescer cerca de 8% nos anos seguintes. A evolução demográfica e o forte investimento poderão levar a Índia a exibir um crescimento mais forte que a China, já a partir de 2011. A inflação média poderá permanecer acima de 6% nos próximos anos, devido a pressões sobre os preços da alimentação e dos bens industriais.

MARROCOS

População em 2010 (milhões): 32
PIB per capita em 2010 (euros): 2 056.9
Inflação em 2010: 1.5%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 128/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 75/139
Risco Cosec (1 a 7): 3
Sociedades portuguesas que exportaram para a Marrocos (2009): 873
Produto mais exportado: produtos semimanufacturados e automóveis de passageiros.

ANÁLISE:
Indicadores sugerem recuperação da actividade doméstica no 2Q 2010 (produção industrial), acelerando as importações e as exportações. Tendo mostrado uma boa resistência à crise internacional em 2009 (com o PIB a crescer 5%), Marrocos encontra-se bem posicionado para continuar a crescer a bom ritmo nos próximos anos. No entanto, a dependência de Marrocos do mercado europeu poderá representar um factor de risco para a sua economia, nomeadamente no que respeita às exportações.

RÚSSIA

População em 2010 (milhões): 140.4
PIB per capita em 2010 (euros): 7545.4
Inflação em 2010: 6.6%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 120/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 63/139
Risco Cosec (1 a 7): 4
Sociedades portuguesas que exportaram para a Rússia (2009): 369
Produto mais exportado: Cortiça e tomates.

ANÁLISE:
A grave seca e os incêndios do Verão de 2010 provocaram uma quebra importante da produção agrícola e um acentuado aumento dos preços da alimentação. No conjunto do ano de 2010, contudo, a inflação média deverá descer de 11.7% em 2009 para 6.6% em 2010, podendo voltar a agravar-se para um nível superior a 7% em 2011. A subida dos preços poderá conduzir a um ciclo de subida da taxa de juro de referência pelo Banco Central, a partir do actual nível de 7.75% para cerca de 9%.

MOÇAMBIQUE

População em 2010 (milhões): 21.6
PIB per capita em 2010 (euros): 339.3
Inflação em 2010: 9.3%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): 135/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 131/139
Risco Cosec (1 a 7): 6
Sociedades portuguesas que exportaram para a Moçambique (2009): 1 362
Produto mais exportado: Livros e brochuras, cabos e fios.

ANÁLISE:
Em tempo de recessão, Moçambique apresenta valores elevados do crescimento económico, que se manterão a médio prazo, principalmente devido aos mega-projectos em torno do aproveitamento dos recursos minerais. A diversificação sectorial da economia, relevante para o perfil exportador do país, relativamente concentrado, incentivará o dinamismo da economia moçambicana, gerando um crescente número de oportunidades.

LÍBIA

População em 2010 (milhões): 6.5
PIB per capita em 2010 (euros): 8 650
Inflação em 2010: 4.5%
Facilidade em fazer negócios (ranking DB de 2010): –/183
Competitividade (Ranking GCI 2010/2011): 100/139
Risco Cosec (1 a 7): 6
Sociedades portuguesas que exportaram para a Moçambique (2009): 110
Produto mais exportado: Veículos de mercadorias e máquinas de peneirar.

ANÁLISE:
A sólida situação macroeconómica da economia líbia, aliada a uma limitada exposição do seu sector financeiro, permitiu que o país atravessasse a crise financeira mundial sem comprometer a continuidade do seu processo de crescimento económico e, apesar da quebra do preço do petróleo nos mercados internacionais, com saldos muito positivos ao nível das contas públicas e da balança corrente. A Líbia tem mantido políticas orçamentais expansivas não só para apoiar a diversificação da economia como para reforçar as suas infra-estruturas e promover a criação de emprego.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Google vai vender livros esgotados

Novembro 18, 2010 by  
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É um acordo pioneiro, aquele que a gigante norte-americana da Internet estabeleceu com a editora francesa Hachette. 40 mil e 50 mil livros antigos, uma vez digitalizados, serão colocados à venda na plataforma da Google.

A Google vai digitalizar e vender online os livros de língua francesa esgotados da editora Hachette, líder do setor, anunciaram hoje as duas empresas.

O acordo, divulgado pelo presidente da Hachette Livre , Arnaud Nourry, e pelo responsável da Google Books , Dan Clancy, representa uma novidade para o mercado francês, onde até agora as editoras pareciam avessas à digitalização dos seus fundos de catálogo por parte da gigante norte-americana da Internet.

As principais editoras levaram, aliás, a Google a tribunal por ter começado a digitalizar obras suas que se encontravam em bibliotecas norte-americanas e a Hachette especificou que o acordo hoje assinado não põe termo ao processo judicial.

A Google disporá dos fundos de catálogo da editora líder do mercado francês sempre que estejam esgotados nas livrarias e não haja oposição expressa do autor.

Acordo inédito

O acordo envolve entre 40 mil e 50 mil livros antigos, que vão desde a literatura geral a obras universitárias, passando por livros enciclopédicos ou de consulta, e que uma vez digitalizados, serão colocados à venda na plataforma da Google.

As consequências económicas do acordo não serão significativas, já que a venda de livros esgotados é marginal, dirigida a estudiosos, especialistas e universitários.

No entanto, tem uma grande importância simbólica, por ser o primeiro acordo deste tipo entre uma grande editora francesa e o motor de busca norte-americano: até agora, a Google digitalizava livros esgotados que encontrava em bibliotecas norte-americanas, o que levou o Sindicato Nacional da Edição de França a apresentar uma denúncia contra a empresa norte-americana.

Processo judicial mantém-se

Com este acordo, a Hachette, que pertence a este sindicato, rompe a unidade que até agora mantinham os editores franceses.

Nourry justificou o acordo assegurando que este representa “um passo em direção ao futuro” e que nada tem que ver com o passado, ou seja, com o processo judicial, que “irá até ao fim”.

O responsável da Hachette acrescentou que a editora está a estudar a digitalização do resto das suas obras, mas que pensa poder fazê-lo sem a ajuda da Google.

O acordo prevê também que a Google coloque as obras digitalizadas à disposição da Biblioteca Nacional de França.

Fonte: Expresso

Inovação: Governo aposta em rede de nova geração fixa e móvel

Novembro 18, 2010 by  
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O Governo quer ter uma rede fixa de nova geração até 2012, uma nova rede móvel de quarta geração até 2015 e um conjunto de produtos e serviços de suporte às PME em 2013, anunciou Paulo Campos.

«A nossa ambição é termos uma rede fixa de nova geração construída até 2012, uma nova rede móvel também de nova geração até 2015 e um conjunto de produtos e serviços – também definidos na agenda digital [para 2015] – que são um suporte às Pequenas e Médias Empresas (PME) e vão contribuir decisivamente para uma igualdade de oportunidades no desenvolvimento das empresas em Portugal até 2013», disse o secretário das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos.

O secretário de Estado falava à margem do XX Congresso das Comunicações organizado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que decorre em Lisboa, cita a Lusa.

O Governo quer concretizar a rede móvel de 4ª Geração até 2015, depois do lançamento do concurso para a emissão das licenças durante o próximo ano, mas não adianta, contudo, qual o encaixe que poderá ter com esta rede, também conhecida por LTE (Long Term Evolution).

De acordo com Paulo Campos, esta rede estará acessível em todo o território, sendo disponibilizado «um conjunto de serviços inovadores» para todas as empresas.

«Será mais fácil ter um conjunto de recursos através desta rede de comunicações e da partilha de recursos», disse.

O secretário de Estado das Comunicações adiantou ainda que será realizado um investimento total de 2,5 mil milhões de euros no desenvolvimento de serviços de valor acrescentado e na criação duma infra-estrutura com cobertura nacional para oferta de aumento da largura de banda na interligação ao utilizador.

Cerca de 1.100 milhões serão investidos pelos operadores em infra-estruturas de fibra instaladas no mercado, 600 milhões serão investidos pelos diversos agentes do mercado no desenvolvimento de serviços e conteúdos e 750 milhões em desenvolvimento e modernização de redes, especificou.

O programa de redes rurais, único com comparticipação directa de fundos públicos mobilizará 200 milhões de euros.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Revolução digital é o novo paraíso dos empreendedores

Novembro 18, 2010 by  
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Mesmo com todo o avanço tecnológico vivido nos últimos anos, as empresas mundiais utilizam apenas 5% de toda a capacidade que a internet oferece para os negócios. As possibilidades da rede devem ser exploradas principalmente pelas micro e pequenas empresas, orientou o especialista em inovação Walter Longo, consultor do grupo Newcomm, em palestra realizada na manhã desta quarta-feira (17), segundo dia do XIV Encontro Internacional de Empreendedores, que se estende até quinta (18) no Centro de Convenções HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

“Ainda não usamos todo o potencial que esse novo mundo nos oferece. Utilizar o facebook ou o twitter para vender, por exemplo, significa lidar com um mundo à parte, além de seu mercado consumidor tradicional. O facebook, por exemplo, se fosse um país, seria o terceiro país mais populoso do mundo. É uma capacidade imensa de comunicação que está sendo usada de graça, basta saber fazê-lo com competência”, orienta.

Para os pequenos negócios é mais fácil se adaptar, segundo ele. Walter orienta os empresários a utilizarem a rede e as tecnologias para pesquisar sobre quem são seus fornecedores até quem são seus clientes. “Tamanho não é documento neste mundo digital. Para que a empresa desenvolva um bom trabalho, basta ter uma boa estrutura digital que lhe permita uma nova forma de pensar o varejo. O tamanho da empresa não importa. A capacidade de competitividade da empresa é maior se ela tiver uma capacidade maior de se adaptar às novas tecnologias”, afirma.

A revolução digital, destaca, é o paraíso dos empreendedores. Para saber aproveitar ao máximo as oportunidades, as empresas devem estimular a competência de seus funcionários. O consultor ressaltou que o mercado hoje necessita de profissionais nexialistas e não mais especialistas, como há pouco tempo. “Nexialista é aquele profissional que não necessariamente sabe a resposta para todas as perguntas, mas aquela pessoa que sabe onde buscar as respostas para todas as perguntas por meio de nexos. Tem uma visa abrangente de sua realidade e tem informações para resolver problemas”, define.

Longo destacou ainda que a inovação é a enzima da sustentabilidade. O mundo digital é propício para se pensar em práticas sustentáveis. Enviar um e-mail, por exemplo, é bem mais sustentável que enviar uma carta. “A questão não é não consumir, é saber o que fazer após consumir. É encontrar soluções viáveis e econômicas que permitam avançar sem destruir. Preservar é olhar para frente e não olhar para trás. Não é trocar o carro pela bicicleta, mas desenvolver meios de transporte com as tecnologias existentes”.

Fonte: Femicro

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