Marketing: ONU corrige posição de Portugal no ranking do desenvolvimento

Novembro 5, 2010 by  
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Boas e más notícias: Portugal progrediu face a 2009 no Índice de Desenvolvimento Humano, mas as Nações Unidas explicam que o país estava afinal ainda pior classificado do que se julgava em anos anteriores

De manhã, a comunicação social dava conta da queda de Portugal do 34.º para o 40.º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano. À tarde, a Agência Lusa indicava que o país tinha afinal subido uma posição no ranking – para o 40.º posto (clique para descarregar o relatório completo).

Na verdade, Portugal progrediu na tabela que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulga anualmente. Em 2009, o país tinha um índice de 0.791. Em 2010, o valor sobe para 0.795. E isto coloca Portugal no 40.º lugar da lista dos 42 países mais desenvolvidos – só a Polónia e Barbados estão pior avaliados neste grupo. Num ano, o país subiu um posto.

No entanto, as notícias não são totalmente animadoras. Em 2009, Portugal estava no 34.º lugar do mesmo relatório, seis postos acima da posição actual. Ora o PNUD explicou ao SOL que o organismo utiliza agora novos indicadores para avaliar a progressão dos países nas mais diferentes áreas, como na economia, educação e saúde, e que o resultado desse ano era afinal menos favorável. Portugal estava no 41.º lugar.

«O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi aperfeiçoado com novos indicadores. Por exemplo, o número médio de anos passados na escola substituiu as taxas de literacia», explica Wynne Boelt, do PNUD.

«Por essa razão, o IDH de 2010 não pode ser comparado com o das edições anteriores do relatório. No entanto, o IDH de 2009 foi recalculado agora com base nos novos indicadores, o que mostra que em 2009 Portugal estava em 41.º lugar e que subiu uma posição em 2010», esclarece.

Um dos indicadores que mais prejudica Portugal é precisamente o da escolaridade. Cada português passa em média 8 anos da sua vida na escola. É o terceiro valor mais baixo entre as 42 nações mais desenvolvidas – os cidadãos do Qatar e do Brunei passam, em média, menos um ano na escola que os portugueses.

Noruega lidera ranking

A nova metodologia introduz alterações significativas no ranking, reduzindo o coeficiente de quase todos os países. Tal como em 2009, a Noruega é este ano considerada a nação mais desenvolvida do mundo, com um coeficiente de 0.938 pontos. Segue-se a Austrália e a Nova Zelândia, país que salta 17 posições face ao relatório anterior.

Estados Unidos, Irlanda, Liechtenstein, Holanda, Canadá, Suécia e Alemanha completam o ‘top ten’.

A Islândia, abalada por uma grave crise financeira e económica, tomba para o 17.º lugar do grupo dos países mais desenvolvidos, depois de ter estado alguns anos no pódio da lista. Espanha está na vigésima posição.

Malta, República Checa e Emirados Árabes Unidos, países que estavam anteriormente pior classificados que Portugal, estão agora no 33.º, 28.º, e 32.º lugar, respectivamente.

O PNUD avalia este ano 169 nações divididas por quatro grupos: os países de baixo, médio, elevado e muito elevado grau de desenvolvimento humano.

No fim da tabela está o Zimbabué, com um coeficiente de 0.140 pontos. A lista das dez nações menos desenvolvidas entre as 169 avaliadas é completada pela República Democrática do Congo, o Níger, Burundi, Moçambique, Guiné-Bissau, Chade, Libéria, Burkina Faso e o Mali.

Angola está na 146ª posição, São Tomé e Príncipe no 127.º posto, Timor-Leste em 120.º, Cabo Verde em 118.º e o Brasil no 73.º lugar. O país europeu pior classificado é a Moldávia, no 99.º lugar.

Fonte: Jornal Sol

Inovação: Pagar a hackers para encontrarem falhas

Novembro 5, 2010 by  
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A Google está disposta a pagar pelas falhas de segurança que os hackers descobrirem nos seis sites. A informação foi avançada, esta terça-feira, por sites de revistas especializadas na área da tecnologia.

Anteriormente, a Google apenas pagava por erros encontrados no Chrome. Mas, agora, paga pelas falhas encontradas no Youtube, no Blogger, no Orkut e no Google.

O valor depende da «falha» encontrada e vai dos 360 euros até aos dois mil e duzentos euros.

Desde que lançou a ideia para o Chrome, a Google já pagou 50 recompensas por erros de segurança encontrados no browser.

Com esta ideia, a empresa pretende que as vulnerabilidades sejam encontradas antes que sejam notícia na Internet e não só.

Fonte: Tvi24

Inovação: Presença holográfica em tempo real já é possível

Novembro 4, 2010 by  
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Já é possível projectar imagens holográficas praticamente em tempo real. Quem o conseguiu foi uma equipa de especialistas que publicou o estudo esta semana na revista Nature.

Esta técnica já tinha sido anunciada em 2008 pelo líder da equipa, Nasser Peyghambarian, director do departamento de fotónica e laser da Universidade de Arizona, no entanto, só agora se conseguiu atingir uma taxa de actualização frequente, que permite a visualização da transmissão holográfica quase em tempo real.

Em dois anos, os investigadores conseguiram passar de uma taxa de actualização de quatro minutos para dois segundos, o que transmite a sensação de transmissão em tempo real.

A holografia em tempo real poderá vir a ser útil no campo da medicina, ou, por outro lado, na indústria do divertimento.

Fonte: Jornal i

Marketing: Portugal sobe para 31º no ranking mundial do ambiente de negócios

Novembro 4, 2010 by  
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Portugal subiu dois lugares, para a 31ª posição, no ranking do “Doing Business” que anualmente é elaborado pelo Banco Mundial para informar os investidores dos pontos fracos e fortes de 183 países quando a intenção é montar um negócio.

A classificação global resulta da apreciação qualitativa e quantitativa em nove grandes áreas: iniciar um negócio, licenças de construção, registo de propriedades, obtenção de crédito, protecção de investidores, pagamento de impostos, comércio internacional, execução de contratos e fechar uma empresa.

No último ano, as melhorias mais significativas observadas em Portugal dizem respeito ao registo de propriedades, onde o país sobe 20 lugares, ficando mesmo na 1ª posição quando se avaliam o número de procedimentos e o tempo envolvidos nestas operações, em resultado do “Casa Pronta” – uma das inovações introduzidas no quadro do Simplex.

Já a maior descida (quatro lugares) verifica-se no domínio do comércio internacional, onde, ainda assim, Portugal pontua relativamente bem, ao situar-se na 27ª posição.

A obtenção de licenças de construção permanece o grande calcanhar de Aquiles (111º lugar em 183 países), com Portugal a obter a melhor classificação relativa na burocracia associada ao fecho de empresas (21º).

O ranking do BM, que descreve o ambiente de negócios para 2011, continua a ser liderado por Singapura, seguindo-se Hong Kong e Nova Zelândia. O primeiro país europeu a surgir na lista dos melhores classificados é o Reino Unido (4º), seguindo-se os Estados Unidos. Irlanda, na 9º posição, é o país do euro melhor classificado. Já Portugal encontra-se entre a Holanda e a Áustria, e bem à frente de Espanha (49º lugar).

Fonte: Jornal de Negócios

Inovação: Concurso de Inovação BES premiou projecto da Universidade do Minho

Novembro 4, 2010 by  
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O projecto da Universidade do Minho, «Drops in Lotus», liderado por João Mano, recebeu do Presidente da República o Grande Prémio da 6ª edição do Concurso Nacional de Inovação BES, com a distinção na categoria de Processos Industriais.
“Inspirado no funcionamento da natureza, este projecto apresenta uma tecnologia inovadora que abre caminho à concepção e desenvolvimento de novos produtos em sectores tão variados como biomedicina, medicina regenerativa, indústria farmacêutica, alimentar, cosmética e agricultura”, refere a organização do galardão numa nota divulgada à imprensa.
A tecnologia criada pela equipa da Universidade do Minho recorre ao uso de superfícies sintéticas extremamente repelentes a líquidos, baseadas em alguns exemplos encontrados na natureza, como a folha do lótus, para produzir partículas sólidas praticamente esféricas, de uma forma económica e ambientalmente atractivas.
“Abrem-se, assim, novas possibilidades para o fabrico de produtos úteis em áreas tão díspares como a biomedicina, incluindo a indústria farmacêutica e a medicina regenerativa, e noutros campos de grande consumo, como a industrial alimentar, cosmética e agricultura” lê-se na nota.
Desde a sua criação, em 2004, o concurso, contou com 1059 projectos, dos quais 33 foram vencedores, e atribuiu prémios num valor superior a 2 milhões de euros.
Na sua maioria, os projectos vencedores concretizaram-se em aplicações empresariais, com relevância nacional e internacional.
Todas as candidaturas são sujeitas a um processo de avaliação e selecção, de acordo com critérios de excelência científica e carácter inovador do projecto, impacto potencial dos resultados na competitividade empresarial e credibilidade da empresa, instituição de I&D ou inventor.
A cumprir a sua sexta edição, o Concurso Nacional de Inovação BES é uma referência nacional “que, ao premiar projectos que aproximam a investigação e o conhecimento académico e científico ao sector empresarial, estimula, de forma competitiva, o futuro da economia portuguesa”.
Fonte: Mundo Português

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