Marketing: Apps móveis são prioridade para a Google em 2011

Fevereiro 2, 2011 by  
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A razão é simples: apenas em 2011, espera-se que o mercado de aplicativos móveis movimente cerca de 15 bilhões de dólares, segundo estudo.

Após a mudança na liderança executiva da empresa, um dos principais investimentos da Google em 2011 será no mercado de aplicativos móveis, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

A razão é simples: apenas em 2011, espera-se que o mercado de aplicativos móveis movimente cerca de 15 bilhões de dólares e ultrapasse a marca dos 58 bilhões de dólares nos próximos três anos, segundo previsão da Gartner. Isso indica o potencial de lucro deste mercado e explica o motivo pelo qual as empresas estão focando cada vez mais neste segmento.

Atualmente, a Android Market possui aproximadamente 100 mil aplicativos, diante dos 350 mil da App Store. Ainda que os desenvolvedores estejam cada vez mais interessados em produzir conteúdo para a loja de aplicativos da Google, as chances de que a Android Market supere a App Store em quantidade são praticamente nulas.

Mas, o que isso importa? Um recente estudo descobriu que os proprietários de um iPhone têm em média 108 aplicativos instalados, incluindo os 20 nativos. Assim, restam apenas 88 aplicações por dispositivo, o que significa que realmente não importa se existem 100 mil ou 350 mil apps em sua loja. Na verdade, tudo isso é um grande exagero.

Quando se trata de aplicativos e a rivalidade entre Android e iOS, a qualidade é mais importante. O verdadeiro desafio é fornecer ferramentas que tenham utilidade e contribuam para que o smartphone seja uma plataforma de produtividade móvel.

Na realidade, o único fator que poderá ser mais decisivo que a qualidade é a exclusividade. Com 100 mil apps disponíveis para Android e 350 mil para o iOS, parece razoável supor que ambas têm um bom número de aplicações de qualidade – no mínimo, o suficiente para um usuário encontrar de 80 a 90 aplicativos e alcançar a média descrita no estudo. Mas, se existirem aplicações ótimas e exclusivas para um ou outra plataforma, isso poderá trazer alguma vantagem e influenciar o consumidor na hora de comprar um smartphone ou um tablet.

Fonte: Idg Now

Marketing: Investimento empresarial vai recuar 3,7% em 2011

Fevereiro 2, 2011 by  
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O investimento das empresas terá caído 4,6% no ano passado, representando uma revisão em baixa de 10,2 pontos percentuais face a perspectivas anteriores, e deverá recuar 3,7% em 2011, indicou hoje o INE.

“O investimento empresarial deverá apresentar uma taxa de variação nominal de -3,7% em 2011”, divulga hoje o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), no Inquérito ao Investimento de Outubro de 2010.

Comparando esta primeira estimativa para a variação do investimento em 2011 com a primeira estimativa de investimento para 2010, “regista-se uma diminuição de 5,1 pontos percentuais”, acrescenta o INE.

De acordo com este inquérito, no ano passado o investimento empresarial deverá ter caído 4,6%, o que comparado com o inquérito anterior representa uma revisão em baixa em 10,2 pontos percentuais.

O INE estima que de 2010 para 2011 se tenha verificado um aumento do peso relativo dos investimentos associados à substituição e à racionalização e reestruturação e uma redução do peso relativo dos investimentos orientados para a extensão da capacidade produtiva.

A limitar o investimento esteve a deterioração das perspectivas de venda, seguindo-se a incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos.

Considerando a dimensão das empresas por escalões de pessoal ao serviço, todos os escalões, à excepção do 4º – relativo a 500 ou mais pessoas ao serviço -“contribuíram negativamente” para a variação do investimento em 2010, destacando-se os 1º e 2º escalões com taxas de variação de -15,3% (-3,3 pontos percentuais) e -11,0% (-2,9 pontos percentuais).

O INE destaca contudo a evolução do investimento das empresas de média dimensão, sendo que o 2º escalão (com mais de 50 pessoas e com menos de 500 pessoas ao serviço), passou de uma diminuição de 11,0% em 2010 para um crescimento de 4,4% em 2011, traduzindo-se num contributo de 3,9 pontos percentuais.

No que diz respeito à percentagem de empresas que referem a realização de investimentos ou a intenção de investir, o indicador apresentou valores de 90,9% para 2009, 82,3% para 2010 e 75,5% para 2011.

O indicador foi “revisto significativamente em alta” para 2009 e 2010 (18,7 pontos percentuais e 20,0 pontos percentuais, respectivamente), entre os dois últimos inquéritos.

Em 2010, as secções que registaram diminuições mais acentuadas foram as de Alojamento, Restauração e Similares (-42,3%), de Comércio por Grosso e a Retalho e Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos (-21,1%), de Actividades Imobiliárias (-13,2%) e de Construção (-11,2%).

Já para 2011, as secções em que se perspectivam maiores decréscimos são as de Alojamento, Restauração e Similares (-31,7%), de Construção, (-25,6%), de Actividades de Consultoria, Cientificas, Técnicas e Similares (-21,6%) e de Comércio por Grosso e a Retalho e Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos (-14,9%).

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Siemens elege Portugal para experiência mundial

Fevereiro 2, 2011 by  
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A multinacional alemã Siemens vai testar em Portugal uma tecnologia inovadora na área da energia solar.

A Siemens, a EDP Inovação e a Universidade de Évora, em parceria com o Ministério Alemão do Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear e outras empresas tecnológicas alemãs como a German Aerospace Center (DLR), a K+S AG, a Senior Berghöfer GmbH e a Steinmüller Engineering GmbH, vão construir em Portugal um protótipo de central solar termoeléctrica que funcionará com sal fundido como meio de transferência de calor.

Este projecto – o primeiro do seu género em Portugal – tem como principal objectivo demonstrar a viabilidade técnica e económica das centrais solares termoeléctricas com colectores cilindro parabólicos. Serão ainda investigadas propostas de melhorias na fusão do sal e adaptações do design da central.

As centrais térmicas deste tipo concentram a luz solar através de espelhos parabólicos, usando um tubo receptor que contém o sal fundido Actualmente, as centrais solares termoeléctricas deste tipo utilizam óleos térmicos como meio de transferência de calor, com os seus colectores cilindro-parabólicos a operar a temperaturas que rondam os 400ºC.

Com um comprimento previsto de 300 metros, a instalação em Évora, irá utilizar sal fundido como substituição dos convencionais óleos térmicos, operando a temperaturas que ultrapassarão os 500ºC. O vapor gerado a temperaturas mais elevadas irá permitir que a turbina a vapor funcione com maior eficiência durante a produção de energia.

A Universidade de Évora terá a seu cargo os testes e optimização desta tecnologia durante três anos. Por seu turno, a EDP Inovação (Energias de Portugal) vai disponibilizar o local e a instalação deste projecto.

O sal como condutor de calor

O potencial oferecido pelos diferentes tipos de sal será investigado nesta instalação experimental, que vai ser equipada com tubos receptores da Archimede Solar Energy (ASE), empresa participada em 45% pela Siemens.

O projecto não incluirá unicamente o sal refinado, mas também sais de diferentes composições. Um dos desafios relacionados com a utilização de outras composições de sal é também a descoberta de meios para baixar o ponto de fusão dos mesmos. O risco potencial de congelação nos sistemas que transportam o sal e as perdas de calor ao longo do processo podem ser, assim, reduzidas significativamente.

Actualmente, o sal fundido já é utilizado como meio de transferência de calor na Priolo Gargallo, central solar termoeléctrica na Sicília, Itália, também equipada com tubos receptores produzidos pela ASE.

Os componentes para as centrais solares termoeléctricas são parte integrante do portefólio ambiental da Siemens.

No ano fiscal transacto, as receitas do portefólio totalizaram €28 mil milhões, tornando a Siemens o maior fornecedor de tecnologias ambientais do mundo.

Fonte: Expresso

Marketing: Facebook lança serviço de descontos na Europa

Fevereiro 2, 2011 by  
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O serviço de descontos do Facebook, lançado em Novembro de 2010 nos EUA, chegou à Europa

O serviço baseia-se na aplicação Places para a versão de telemóvel da rede social, que permite partilhar a localização do utilizador com os seus contactos.

Com esta nova funcionalidade activada, denominada Facebook Deals, os utilizadores da rede social podem aceder a descontos em serviços de algumas das empresas aderentes, numa lógica de cartão de fidelização, sempre que entrem nas lojas e actualizem a sua localização através do telemóvel.

Apesar de ter sido lançada apenas em Novembro do ano passado no mercado norte-americano, o sucesso do Facebook Deals levou a rede social a alargar a sua disponibilidade a novos países: Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido.

Fonte: Sol

Inovação: O que a indústria da moda pode ensinar sobre inovação

Fevereiro 2, 2011 by  
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Saiba como empresas de outros setores podem ser tão criativas quanto o mundo da alta costura.

Até esta quarta-feira (2/2), o prédio da Bienal, em São Paulo, estará tomado pelo tradicional frisson do mundo da moda. Nesta edição da São Paulo Fashion Week, as grifes apresentarão suas coleções de outono-inverno.Lançar tendências e viver da criatividade é rotina para essa indústria, que deve ter movimentado 52 bilhões de dólares no ano passado, ante 47 bilhões em 2009, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit).

Empresas de outros setores podem aprender muito sobre criatividade com o mundo da moda. “São poucas as companhias que têm uma rotina que garante a inovação”, afirma o sócio-fundador da consultoria Pieracciani, Valter Pieracciani. Para ele, é exatamente essa mudança periódica que faz da indústria da moda um exemplo fértil para empresas que, mais do que inovar, querem sair na frente e conquistar um mercado ainda inexplorado. Em entrevista a EXAME.com, ele listou as características do mundo da moda que podem servir de inspiração e citou algumas empresas que já captaram esse espírito inovador.

Nestlé e o desapego a produtos de sucesso

Não importa o quanto uma coleção fez sucesso na última temporada. Ela não servirá para a próxima. Essa disposição para deixar para trás um produto que ganhou a simpatia do público e rendeu muitos lucros para lançar algo novo é uma qualidade que as companhias tradicionais podem aprender com a moda. De acordo com Pieracciani, uma empresa que já demonstrou essa habilidade é a Nestlé.

“Um caso muito forte é o do leite Ninho e o Molico, que antes eram apenas em pó e hoje são líquidos também”, diz. O consultor enfatiza que, para colocar em risco uma marca já consolidada em nome de uma novidade que, a princípio não tem garantias, é preciso ter muita coragem.

Fiat sabe ler e acreditar em tendências

Quando elaborou e lançou o Novo Uno, a Fiat estava fazendo como a indústria da moda: lendo e acreditando nas tendências que identificou. Pieracciani chama a atenção para o fato de que o mundo fashion gasta milhões de dólares comprando relatórios sobre o que estará em alta na próxima estação. A Fiat, com o novo modelo do carro popular, fez praticamente o mesmo: percebeu que havia um mercado jovem, foi buscar novas cores, fugiu do preto e do cinza e inovou no formato. “A indústria tradicional morre de medo disso, ela quer dados e fatos. A indústria vai ter que, cada vez mais, ler as tendências e acreditar nelas”, afirma.

Esse processo envolve, segundo o consultor, o entendimento de como o cliente usa os produtos. “Eu costumo falar para os representantes das empresas que a melhor forma de identificar tendências é prestar atenção nos clientes ‘perversos’, que usam o produto de uma forma diferente. Eles podem estar indicando uma tendência”. Para ilustrar, ele citou o caso de uma empresa de cadeiras que reclamava que algumas pessoas usavam os móveis como suporte de utensílios pesados, como armários. Ao ver esse uso inusitado, eles perceberam que era preciso reforçar a estrutura, para evitar danos ao material.

Delphi é íntima de fornecedores

Tanto na moda quanto na indústria tradicional, os fornecedores devem ser parceiros na hora de inovar. É deles que virão os melhores materiais e até mesmo algumas sugestões para melhorar o projeto que está para ser desenvolvido. O problema é que grande parte das empresas esconde os planos dos fornecedores, com medo de serem vazados para a concorrência.

Um exemplo de empresa que se dá bem com essa parceria é a Delphi, que fabrica peças e acessórios para a indústria automotiva e de tecnologia, como o GPS e até um dispositivo que faz o carro dirigir sozinho. “Nada disso é possível, se você não tiver bons fornecedores de placas, circuitos, cabos de alta performance, com materiais novos, ligas de alumínio, etc. Eles não conseguem fazer um carro que anda sozinho sem ter um fornecedor junto”, afirma Pieracciani.

Apple e a empresa de fios Universal são rápidas no gatilho

A velocidade na produção de inovação é característica imprescindível para quem quer ser lembrado e desejado. A frequência com que a moda precisa se renovar faz com que estilistas estejam sempre com o olhar à frente do que acontece no momento. A Apple é um exemplo claro de rapidez em inovação e consequente fascínio das pessoas por seus produtos. “Os produtos da Apple são objetos de desejo. Hoje, as pessoas colam a maçã, que é a marca da empresa, em computadores da IBM, só para ter a impressão de que têm o computador da Apple”, diz o consultor.

A empresa fabricante de fios Universal Indústrias Gerais também foi rápida na hora de captar uma nova exigência do mercado: a questão da sustentabilidade. Usando resíduos de outros fios, que seriam descartados, a companhia fez uma mistura que resultou em um novo material e lançou moda de forma ecológica. “As roupas feitas com esse fio ficam com uma cara de roupa velha, com umas bolinhas e acaba dando um ar despojado, esporte”, diz.

Pfizer tolera o risco

Se não fosse a abertura para arriscar, talvez a Pfizer nunca teria lançado o Viagra. O efeito colateral inesperado do remédio, que a princípio deveria tratar de angina e hipertensão, foi o estopim para a empresa mudar o rumo das pesquisas e lançar um medicamento contra a impotência sexual. “A forma como uma empresa convive com o erro e o risco é o que diferencia a empresa inovadora da empresa comum”, afirma Pieracciani.

Assim como a moda arrisca e fatura com isso, o consultor recomenda que as empresas parem de exigir a segurança de retorno financeiro imediato de um novo projeto e comecem a se desprender do sucesso obrigatório. “Na empresa inovadora, o erro é visto como aprendizado. Essa é a diferença cultural entre uma e outra”.

Fonte: Exame Brasil

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