Marketing: Lucros do maior conglomerado de marcas de luxo crescem 73% em 2010
Fevereiro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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O resultado líquido do grupo francês aumentou 73% para 3,03 mil milhões de euros no ano de 2010, que compara com o resultado líquido de 1,76 mil milhões de euros registado no ano anterior, segundo o comunicado da empresa citado pela Bloomberg.
Um resultado que ficou acima da estimativa de 2,52 mil milhões de euros, segundo a média das 12 estimativas compiladas pela Bloomberg. As vendas do quarto trimestre avançaram 20% para 6,11 mil milhões de euros.
O crescimento das receitas foi impulsionado pela mítica marca de malas que deu origem ao grupo, Louis Vuitton, que lançou no ano passado novos produtos.
“A LVMH é actualmente a nossa preferida no sector de luxo”, disse o analista do Oddo Securities, François-Regids Breuill uma nota de análise citada pela agência noticiosa norte-americana. “O ritmo de crescimento deve permanecer favorável em 2011”, concluía a nota de investimento com uma recomendação de “comprar”.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Companhias low cost fazem tráfego de passageiros subir 7,9%
Fevereiro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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O tráfego de passageiros nos aeroportos aumentou 7,9 por cento no ano passado face a 2009, suportado no segmento de baixo custo («low cost»), que cresceu 15,2%, anunciou esta quinta-feira a ANA – Aeroportos de Portugal.
Brasil, Espanha, França e Itália foram os mercados que registaram maiores crescimentos, segundo a gestora dos aeroportos, que refere que «o destaque pela negativa vai para a quebra do Reino Unido, o mercado internacional de maior volume» nos aeroportos portugueses.
Ao nível das companhias aéreas, a ANA salienta o desempenho da Ryanair, que cresceu 68%, «em virtude da indução de tráfego conseguida com as novas rotas», da easyJet, com uma subida de 12,1% e da TAP Portugal, com um aumento de 6,6%, escreve a Lusa.
Durante o ano passado, nos aeroportos geridos pela na ANA abriram 54 novas rotas (oito em Lisboa, 15 no Porto, 26 em Faro e cinco nos Açores) e foram encerradas 15 (seis em Lisboa, três no Porto e seis em Faro).
Por aeroporto, Lisboa registou um crescimento de 6,2% do número de passageiros processados em 2010, com a TAP, a easyJet e a Air Europa a assumirem-se como as principais companhias aéreas.
No Porto, o tráfego de passageiros no Aeroporto Sá Carneiro cresceu 17,1%, «com destaque para o crescimento exponencial do segmento low cost (33,2%)».
No Aeroporto de Faro o tráfego de passageiros cresceu 5,7%, «em resultado de um forte desempenho do segmento low cost», que aumentou 12,9%, destacando-se o crescimento da companhia aérea Ryanair: 123,5%.
Nos Açores, os quatro aeroportos geridos pela ANA registaram um aumento de 2,1% do número de passageiros processados em 2010.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Indústria portuguesa cresceu 12% em Dezembro
Fevereiro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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Apesar da melhoria, o crescimento do último mês do ano foi 0,3% inferior ao registado em Novembro. Um abrandamento que é explicado pela desaceleração da economia que se reflectiu directamente nas vendas para o mercado nacional.
Há ainda a destacar o crescimento de 16,1% das exportações em comparação com o período homólogo de 2009 e um aumento de 1,5% dos salários de quem trabalha na área industrial.
Os dados foram hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no relatório sobre o Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria relativo a Dezembro do ano passado.
Marketing: Portugal é o país onde mais cedo se compra carro novo
Fevereiro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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Portugal é o país europeu onde se adquire mais cedo um veículo novo, com a idade média dos compradores a situar-se nos 43 anos, contra a média europeia de 50 anos, conclui um estudo sobre o mercado automóvel.
Elaborado pela Cetelem para analisar o comportamento de compra automóvel dos jovens de oito países europeus, o trabalho conclui ainda que 20% dos jovens portugueses com menos de 30 anos compra carros novos, bastante acima da média europeia de 11%.
Do estudo resulta ainda que os jovens europeus optam preferencialmente pelo segmento dos usados.
Para além de Portugal, que ocupa a liderança, também Espanha e, «de forma menos vincada», Itália sobressaem devido à grande percentagem de jovens com menos de 30 anos que compram carros novos: 20% em Portugal, 17% em Espanha e 15% em Itália, escreve a Lusa.
«A permanência mais prolongada em casa dos pais permite aos jovens do sul da Europa evitar uma série de despesas impositivas e importantes (como a renda e alimentação) e consagrar um orçamento mais elevado ao automóvel», lê-se no estudo.
O Reino Unido e a Polónia registam, pelo contrário, a menor proporção de indivíduos com menos de 30 anos que compram carros novos, com um nível inferior a 7,5%.
Polacos, franceses e ingleses adeptos de carros usados
Entre as principais conclusões da 5.ª edição do Observador Cetelem conta-se ainda «o facto de os jovens procurarem mais o mercado de veículos usados: 63 por cento dos indivíduos com menos de 30 anos que adquiriram carro compraram um usado, o que representa uma taxa de 18 pontos percentuais superior à registada entre os indivíduos com mais de 50 anos».
A Polónia, França e Reino Unido destacam-se como os mercados com mais adeptos de carros usados entre os jovens, já que mais de três quartos dos indivíduos com menos de 30 anos adquirem o seu veículo neste mercado.
Segundo o estudo, em termos de volume o mercado de usados tem uma dimensão superior à do mercado de novos, estando esta diferença «bem patente em Portugal e no Reino Unido, onde por cada veículo novo vendido, são vendidos 3,5 veículos usados».
Já a França surge numa «situação intermédia», com 2,3 veículos usados por cada veículo novo, enquanto na Espanha, Bélgica e Alemanha se observam os rácios de veículo usado/veículo novo mais reduzidos.
«A compra de um veículo novo é um acto excepcional para os europeus com menos de 30 anos. Os meios de acesso ao mercado de veículos novos aumentam com a idade, acompanhando a evolução das necessidades (estabilidade profissional, melhoria do nível de vida, vida em comum, nascimento do primeiro filho)», sustenta o estudo.
«Numa fase posterior – continua – a saída dos filhos do lar familiar e o auge da carreira profissional antes da reforma marcam o surgimento de novas necessidades e de novos meios, que fazem do grupo etário dos 45-60 anos o verdadeiro alvo da indústria automóvel».
O trabalho foi realizado com base em inquéritos realizados junto de 4.800 europeus, durante Julho de 2010, na Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Itália, Portugal, Bélgica e Polónia.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: Europa atrasada nas ciências
Fevereiro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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Numa altura em que os objetivos de Lisboa, em matéria de inovação, foram adiados para 2020, as grandes universidades europeias dizem que a investigação está excessivamente dependente do setor financeiro.
A Europa corre o risco de perder o comboio do avanço científico. A UE avança demasiado lentamente no terreno da ciência para cortar caminho à liderança dos Estados Unidos e do Japão e assiste enquanto a China reduz rapidamente o seu ancestral atraso. Os objetivos do fracassado processo de Lisboa foram adiados nada menos do que uma década, passando de 2010 para 2020. Neste contexto, cresce a preocupação de que os ajustes orçamentais acabem por travar uma atividade investigadora ainda muito dependente do investimento estatal.
Este é o cenário que a Comissão Europeia confirma ao anunciar a classificação em inovação dos países europeus. Os dados refletem a insuficiência do esforço orçamental: perante o objetivo de dedicar 3% do PIB a I+D [Investigação+Desenvolvimento], os Vinte e Sete estão ainda nos 2,01%.
Os reitores das universidades europeias mais envolvidas na investigação fizeram um apelo para que haja um impulso de investimento público para que não se perca a competitividade. Os 22 reitores de universidades como Oxford, Cambridge, Lovaina ou a Universidade de Barcelona pedem aos líderes da UE que “tenham consciência da importância, para a competitividade da Europa, de um investimento adequado e a longo prazo em investigação básica”.
A meta dos 3% fixada em 2000, na cimeira de Lisboa, para o final da primeira década deste século não conseguiu ser alcançada. Há diferenças notáveis de país para país. A Alemanha ou a França, a Suécia ou a Dinamarca superam largamente a média europeia, segundo os dados do Eurostat e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).
Fonte: Expresso