Marketing: Sites de namoro atraem cada vez mais os jovens adultos

Fevereiro 22, 2011 by  
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Sem tempo para sair e procurar pretendentes, um número crescente de jovens adultos norte-americanos tem vencido o preconceito e aderido aos sites de namoro. O principal atrativo é usar a tecnologia a serviço do amor, através de cálculos de compatibilidade e formas inovadoras de comunicação.

Segundo um estudo internacional da Universidade de Oxford, divulgado no Dia dos Namorados nos EUA, na última segunda-feira, 23% dos jovens entrevistados já começaram um relacionamento via internet. Os números atestam a popularidade crescente de sites voltados especificamente para este público. Entre eles o Zoosk, com 70% dos usuários entre 18 e 34 anos e o Kikini, exclusivo para o público universitário.

Até mesmo a gigante internacional dos sites de relacionamentos, Match.com, parceira do Terra no Brasil, quis aproveitar esta nova onda de mercado. A empresa acaba de comprar o irreverente Okcupid por US$ 50 milhões. O site, que vinha gerando um zumzum da internet, aposta numa linguagem informal e na gratuidade dos seus serviços para atrair usuários jovens.

A americana Kristin Lewnes, 26 anos, tinha se mudado há pouco para Washington D.C e estava se sentindo sozinha. Com seu laptop, resolveu montar um perfil no eHarmony, um dos sites de namoro mais populares dos Estados Unidos. Em pouco tempo, o software do site indicou Nathan Lewnes, 27 anos, como um pretendente extremamente compatível. Após trocarem mensagens e e-mails pelo celular, eles resolveram se encontrar. E hoje estão casados há quase um ano.

Para Kristin, a grande vantagem de usar um site de namoro foi encontrar alguém que combinasse com ela em diversos aspectos. “Encontrei alguém que partilha a mesma visão de mundo, os mesmos objetivos, crenças, interesses, experiências, gostos e desgostos”, conta. Isso só foi possível porque a eHarmony.com utiliza um complexo sistema que combina questionários com medidores de tolerância para determinadas características do parceiro, como por exemplo, preferência religiosa ou uso do cigarro.

Os sites têm se tornado tão populares que Kristin e Nathan afirma ter testemunhado diversos casamentos nos últimos anos de amigos que se conheceram através desses serviços online. Para ela, é um jeito esperto de conhecer pessoas. “Na verdade, todos que eu conheço que estão fora da escola e no mundo profissional tentaram pelo menos um site de encontros, muitos conheceram alguém e se casaram”, diz.

Segundo a antropóloga sexual australiana Bella Ellwood-Clayton, especialista em relacionamentos via internet, a tecnologia proporcionou uma nova forma para o amor ser descoberto. “Os jovens não encontram mais seus amados nas proximidades ou através de matchmaking. Cada vez mais se encontram online. É um jeito fácil de seguir o mercado do namoro e aumentar as possibilidades”, afirma.

Segundo ela, as tecnologias voltadas para esses serviços online vão se tornar cada vez mais complexas e abrangentes psicologicamente. O que deve atrair ainda mais seguidores. “Namoro online é uma forma conveniente, emocionante e um jeito de abraçar o desconhecido”, diz. Mas será que isso significa que vai acabar o amor à primeira vista? “Amor à primeira vista ainda existe, mas também no amor cibernético”, garante.

Fonte: Terra

Marketing: Smartphones já custam 80% menos do que há quatro meses

Fevereiro 22, 2011 by  
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Eles desbancaram os computadores tradicionais com a vantagem de caber na palma da mão. Com cada vez mais funcionalidades, os smartphones se popularizaram e as vendas vão ultrapassar as dos PCs em 2011, como aponta o estudo IDC Latin America Predictions. Com apenas R$ 80 mensais, já é possível realizar o desejo de ter um aparelho com acesso à internet, minutos em ligações e torpedos.

A Claro oferece três opções de smartphones que se enquadram nesta condição (LG BL 40 New Chocolate, LG GD 900 Crystal e LG KM900 Arena) e saem de graça se o cliente adquirir o plano Sob Medida de R$ 80. No pacote, a tarifa mensal pode ser divida entre a contratação do pacote de dados, ligações e SMS, de acordo com o desejo do usuário.

A queda de preço é um dos fatores responsáveis pelo aumento de vendas. Em quatro meses, os valores caíram até 80%. Em outubro de 2010, o EXTRA informou que o BlackBerry Curve 8520 saía por R$ 499 no plano Sob Medida 80 da Claro. Agora, ele custa R$ 99 no mesmo pacote.

— As vendas crescem porque o preço está caindo e eles viraram computadores de mão. É uma tendência mundial — avalia a diretora de marketing da Oi, Flavia Bittencourt.

Mas, antes de escolher o aparelho, o técnico em telecomunicações da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Carlos Eduardo Vieira, aconselha o consumidor a pesquisar:

— O ideal é comparar os recursos oferecidos. Não adianta você comprar um caro, se não vai usar boa parte das funções.

Pacote de dados gera economia de até 98%

Empresas oferecem demonstração gratuita de serviço de internet para consumidores descobrirem plano ideal

Ter um pacote de dados é um pré-requisito para quem pretende usufruir de todas as funções que os smartphones oferecem, como acesso à internet, às redes sociais, e-mails e downloads de jogos e músicas. A contratação do serviço pode significar economia de até 98%, comparado com o valor da navegação avulsa.

Para Flávia Bittencourt, o uso dos smartphones ainda é tabu para alguns usuários. Por isso, a empresa oferece serviço de navegação gratuita e não cobra multas.

— Muitos têm medo de usar e outros desconhecem a necessidade de um plano. Por isso, a Oi oferece demonstração gratuita por um mês para o cliente ver qual pacote que mais se adequa ao seu perfil. Mesmo se o consumidor contratar e se arrepender, não pagará multa de cancelamento — afirma a gerente de marketing da Oi.

Fonte: Extra Globo

Inovação: saiba o que é a ética do cérebro

Fevereiro 22, 2011 by  
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«As nossas assinaturas do cérebro podem passar a ser o novo email», explica a especialista Judy Illes

Já falta muito pouco para conseguirmos tirar o retrato do nosso eu, directamente do cérebro. As neurociências avançam num ritmo acelerado. As técnicas para obter imagens do cérebro tornam-se cada vez mais rigorosas. Vemos que áreas são iluminadas quando nos apaixonamos, mas também percebemos como reage o cérebro às doenças que nos afectam principalmente na velhice.

«Acho que estamos perto de encontrar assinaturas biológicas individuais tanto usando informação genética como informação cerebral ¿ em termos de como o cérebro usa energia, mas também como o sangue aflui a diferentes áreas cerebrais quando estamos ocupados com tarefas diferentes como andar ou até pensar», disse, em entrevista ao programa «Inovadores», Judy Illes, da Universidade da Colômbia Britânica, no Canadá.

Judy Illes é uma das maiores especialistas mundiais de uma área nova. Chama-se neuroética e estuda as implicações de obtermos um conhecimento tão profundo de cada pessoa. A cientista que esteve na Fundação Calouste Gulbenkian tem uma visão positiva das mudanças:

«Vamos entender-nos mais profundamente. Reflectiremos mais sobre o que somos capazes de controlar e também que temos de ser conscientes do que o ambiente nos diz, o que as regras de comportamento social nos dizem combinado com as nossas».

A investigadora está também muito confiante de que nos vamos tornar mais tolerantes com as pessoas que têm doenças que afectam o cérebro. «Há a esperança de que, entendendo a assinatura cerebral e as bases biológicas destes problemas, as pessoas saudáveis percebam melhor as pessoas com doenças mentais e o estigma em relação a elas diminua. Claro que é uma expectativa elevada mas acho que é possível e alguma da nossa investigação mostra que o estigma será reduzido», acrescenta.

Com um conhecimento tão pormenorizado de cada um, a forma como discutimos privacidade e exposição pública vai tornar-se diferente: «A nossa privacidade há muito que se perdeu, não há nenhuma informação que consigamos manter privada. As nossas assinaturas genéticas, as nossas assinaturas cerebrais podem ser o nosso email».

Poder espreitar com tanta clareza o nosso cérebro, também pode vir a ser uma ajuda preciosa nos processos judiciais. Culpado ou inocente? A resposta pode estar na cabeça de cada um, mas visível aos olhos de todos.

Fonte: Tvi24

Empreendedorismo: Microcrédito, uma forma de arriscar novo negócio

Fevereiro 22, 2011 by  
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Basta ter uma «ideia viável» para criar a sua própria microempresa.

É uma forma de arriscar um novo negócio para quem pensa que todas as portas estão fechadas. Os beneficiários do microcrédito ligados à Associação Nacional de Direito ao Crédito viram aprovados 1.433 projectos em um pouco mais de onze anos, representando cerca de 7,7 milhões de euros.

Com isso, foram criados 1.812 postos de trabalho, dos quais 172 ao longo de 2010. O presidente da ANDC, Moahmed Ahmed, referiu à Lusa que mais de metade dos empreendedores que recorrem ao microcrédito são mulheres (52,7%). Estamos a falar de excluídas «social e financeiramente», mas cuja capacidade para criar o seu emprego surge devido a diversas circunstâncias impostas pela vida, entre outras, pertence a minorias étnicas, é imigrante ou perdeu o seu emprego.

«O espírito de luta, sacrifício e capacidade de adaptação» são algumas das características destes empreendedores que recorrem ao microcrédito.

No total dos processos, desde 1999, ano em que a ANDC foi criada, até Janeiro de 2011, Lisboa lidera com 38,7% das aprovações, seguida do Norte (24%), Centro (21%), Alentejo (10,4%) e do Algarve (6%).

As pessoas que recorrem ao microcrédito têm de ter uma «ideia viável» para constituírem o seu negócio ou a sua microempresa, mas normalmente «não possuem o capital para concretizarem o seu desejo», nem a banca universal, ou de retalho, em Portugal, lhes concede crédito por não apresentarem «os requisitos mínimos exigidos», explicou à Lusa fonte do sector.

Os beneficiários apostam sobretudo em actividades como o comércio por grosso e a retalho (37,3%), seguida dos de negócios na área do alojamento, restauração e similares (13,3%) e das indústrias transformadoras (10,8%), além de outras como as actividades ligadas construção (5%), informação e comunicação (2,5%) e à agricultura e produção animal (3,4%).

O medo de arriscar

No dia em que passa um ano sobre a publicação do decreto-lei que permitiu a constituição de sociedades financeiras de microcrédito, Helena Mena, que, no BCP, é responsável pela rede autónoma de microcrédito disse à agência Lusa que os projectos financiados, desde então, envolveram um empréstimo global de 16,5 milhões de euros.

«Nesta área fomos os pioneiros em Portugal há onze anos. Em 2005, o banco decidiu criar uma rede autónoma de microcrédito que está a funcionar desde Novembro desse ano».

Segundo Helena Mena, a crise, que deveria «trazer mais pedidos» para a criação de projectos de microcrédito, ao contrário do que era expectável, não gerou uma grande procura por parte das pessoas: «Retraíram-se um pouco e não querem arriscar».

No entanto, já se começa a verificar «uma inversão desta tendência», um bom sinal, dado que a criação de emprego auto-sustentado e o investimento na formação das pessoas dá «os seus frutos».

O microcrédito permite a quem não tem emprego, por exemplo, e não possui condições de obter crédito bancário pela via tradicional, poder lançar as suas ideias em projectos financiados segundo as condições do microcrédito, mas dispondo de um «fato à medida, em que a flexibilidade é uma das preocupações».

«O crédito tem maturidade de quatro anos, e não ultrapassa por pessoa 17.500 euros, nem tem comissões e beneficia de spreads baixos».

As áreas com maior destaque nos projectos de microcrédito têm a ver com os restaurantes e snack-bars (16%), cafés (12%), cabeleireiro, estética e tatuagens (também com 12%) e as mercearias e mini-mercados (8%).

As sociedades financeiras de microcrédito em Portugal foram lançadas há um ano pelo Governo, mas não foi criada nenhuma até agora, segundo fonte do Banco de Portugal. É que só a partir de 31 de Janeiro, com a promulgação da última portaria, é que foi possível avançar para a sua constituição, apesar do decreto-lei ser de 19 de Fevereiro de 2010.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Portugal constroi eólica flutuante

Fevereiro 22, 2011 by  
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É um protótipo inovador a nível mundial. Já existem eólicas no mar, mas alicerçadas no fundo. A que a EDP vai lançar flutua e é ideal para águas profundas.

O projeto conta ainda com os parceiros A. Silva Matos, que tratará da parte metalomecânica, a canadiana Principle Power, que inventou o conceito e o fundo Inovcapital. A maioria do capital deste consórcio (41,6%) é controlado pela EDP.

Até junho as peças serão levadas de Sever do Vouga (instalações da A. Silva Matos) para os estaleiros da Lisnave, em Setúbal, onde se procederá à montagem final da estrutura. A torre eólica será fornecida pela dinamarquesa Vestas.

Em agosto ou setembro será rebocada por mar até a Aguçadoura, na Póvoa de Varzim. É ai, a cinco quilómetros da costa, que ficará em experiência pelo menos durante um ano. Em 2012 a EDP espera montar o primeiro parque eólico offshore do mundo em águas profundas.

Fonte: Expresso

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