Inovação: A queda do império americano da ciência
Fevereiro 24, 2011 by Inovação & Marketing
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Os Estados Unidos deixarão de dominar a pesquisa científica no mundo já na próxima década, afirma estudo da Universidade Penn State.
Uma mudança no cenário da pesquisa científica mundial irá reposicionar os Estados Unidos como um personagem importante, mas não mais como líder dominante. E essa mudança ocorrerá já na próxima década, afirma estudo feito na Universidade Penn State, nos Estados Unidos.
Por outro lado, a análise, apresentada no dia 18 na reunião anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), em Washington, aponta que o país poderá se beneficiar do novo panorama, caso adote políticas para compartilhar o conhecimento com a comunidade científica mundial. “O que está emergindo é um sistema científico mundial no qual os Estados Unidos serão um participante entre muitos outros”, disse Caroline Wagner, professora da Penn State e autora do estudo.
Segundo ela, a entrada de mais países tem mudado o cenário da pesquisa mundial. De 1996 a 2008, a porcentagem de artigos científicos publicados pelos Estados Unidos em relação ao total mundial caiu 20%. Caroline atribui esse resultado não a uma queda nos esforços de pesquisa no país, mas ao crescimento observado em países como China e Índia.
A mudança principal está entre os chineses, que já ultrapassaram os norte-americanos na publicação de artigos em áreas como ciência natural e engenharia. Se as taxas de crescimento atuais forem mantidas, de acordo com a análise, a China publicará mais que os Estados Unidos em todas as áreas do conhecimento já em 2015.
De acordo com Caroline Wagner, embora a China ainda esteja atrás dos Estados Unidos na qualidade – medida por indicadores como fator de impacto e citações –, a diferença nesse ponto também está diminuindo. A China ainda deverá se tornar o primeiro país em número de cientistas. O estudo aponta que recomendações típicas para estimular a pesquisa, como aplicar mais dinheiro no setor, não serão suficientes para garantir a supremacia científica norte-americana.
No lugar da estratégia tradicional do baixo retorno sobre o investimento, Caroline recomenda que os Estados Unidos passem a adotar uma política mais eficiente de compartilhar o conhecimento ao atrair ao país especialistas que desenvolveram melhores capacidades do que seus colegas norte-americanos em determinadas áreas. Outros países também podem fazer o mesmo com relação aos pesquisadores norte-americanos.
A autora do estudo discute a possibilidade de uma comunidade global nos moldes da “universidade invisível”, termo que deriva do século 17 e que descreve as conexões entre cientistas de disciplinas e locais diversos para criar uma sociedade científica mundial.
Fonte: Exame
Marketing: Prescrição electrónica de medicamentos obrigatória a partir de Julho
Fevereiro 24, 2011 by Inovação & Marketing
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O Governo adiou para 1 de Julho a entrada em vigor da obrigatoriedade de as receitas de medicamentos serem electrónicas para haver comparticipação do Estado.
Inicialmente agendada para 1 de Março, a entrada em vigor desta medida foi adiada quatro meses e “será consagrada a partir de 1 de Julho, sendo a portaria que a regulamenta publicada até 31 de Março”, anunciou Ana Jorge numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Ana Jorge revelou que, “actualmente, mais de 70% da prescrição comparticipada é emitida por meios electrónicos e o objectivo é ultrapassar os 90%”.
A obrigatoriedade contempla quatro excepções, acordadas entre a tutela e as Ordens dos Médicos e dos Médicos Dentistas, cujos bastonários também estiveram presentes na conferência de imprensa.
“A prescrição no domicílio, a falência no sistema electrónico, os profissionais com volume de prescrição reduzido e outras situações excepcionais, de inadaptação comprovada, precedidas de registo e confirmação na Ordem profissional respectiva”, são as excepções contempladas.
O bastonário da Ordem dos Dentistas considera “fundamental” que as excepções estejam previstas “num período de tempo razoável”, referindo que há clínicas e consultórios que não estão informatizados.
O secretário de Estado adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, adiantou que numa fase posterior, de desmaterialização da receita, as excepções “poderão desaparecer”.
A ministra adiantou ainda que “no futuro — não havendo ainda uma data concreta – a receita electrónica deverá ter um sistema de segurança com assinatura digital e códigos de segurança encriptados, em termos a acordar com as Ordens respectivas”.
Manuel Pizarro referiu que este sistema “será gerido pela Administração Central do Sistema de Saúde” e que a Comissão Nacional de Protecção de Dados “está incluída no processo” [de implementação do sistema de prescrição electrónica de medicamentos].
O secretário de Estado garantiu que “existe sistema informático de prescrição em todos os hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde”.
Fonte: Económico
Marketing: Maiores empresas espanholas unem-se para promoção externa
Fevereiro 24, 2011 by Inovação & Marketing
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Algumas das maiores empresas espanholas, incluindo a Telefónica, o Santander, a Inditex e a ACS, integram o novo conselho empresarial que vai ser hoje criado oficialmente e que pretende promover a imagem espanhola no exterior.
O novo Conselho Empresarial para a Competitividade, que reúne os responsáveis máximos de 17 grandes empresas espanholas e do Instituto de Empresas Familiares, nasce hoje oficialmente em Madrid.
Presidido durante o primeiro ano pelo responsável máximo da Telefónica, César Alierta, o conselho empresarial pretende, segundo os promotores, “recuperar a confiança dos mercados internacionais na economia espanhola”.
Além de Alierta, integram o novo conselho nomes como Emílio Botin (Santander), Francisco González (BBVA), Florentino Pérez (ACS), Antonio Brufau (Repsol), Ignacio Galán (Iberdrola) e Pablo Isla (Inditex).
Fazem ainda parte da nova instituição os responsáveis máximos do El Corte Inglês (Isidoro Alvarez); Mercadona (Juan Roig), Ferrovial (Rafael del Pino), Acciona (José Manuel Entrecanales); grupo Planeta (Juan Manuel Lara); Criteria Caixa Corp (Isidre Fainé) e do Grupo Barceló (Simón Pedro Barceló).
César Alierta será o primeiro executivo a presidir à nova aliança, com mandatos anuais rotativos entre os membros das empresas participantes.
Trata-se, segundo os promotores do projecto, de procurar reverter a “penalização” que a marca Espanha tem tido nos mercados internacionais, em especial devido aos problemas nos mercados de dívida.
As empresas espanholas acabam por ser penalizadas por esse agravamento da imagem de país, o que afecta directamente os seus resultados.
A apresentação de hoje não contará com a presença de membros do Governo que, apesar disso, endossa positivamente esta iniciativa
Fonte: Dinheiro Digital
Inovação: Google quer instalar internet interplanetária este ano
Fevereiro 24, 2011 by Inovação & Marketing
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Missão espacial da Nasa, Epoxi, está ajudando a expandir a internet no espaço.
O Google quer instalar um servidor de protocolos “interplanetários” de internet dentro de uma nave espacial ainda em 2011, de acordo com entrevista dada ao Network World por Vint Cerf, um dos fundadores da internet e vice-presidente do Google.
De acordo com Cerf, a comunicação à velocidade da luz acontece de maneira instantânea na Terra, quando a central fica na Terra. Mas se consideradas as distâncias interplanetárias, com a central de internet e dados baseada no espaço, ela se torna lenta e pode causar problemas. A solução seria a criação de uma rede interplanetária.
O protocolo usado se chama Bundle, diferente do protocolo de internet tradicional, e já é aplicado na Estação Espacial Internacional. A principal diferença do sistema é que ele evita interrupções constantes no processamento de dados.
Para Cerf, a partir de hoje, todos os satélites precisam ser encarados pela perspectiva das comunicações. Assim, depois que eles terminarem as missões às quais foram designada e ainda estiveram operacionalmente funcionais, eles poderão servir de apoio a esta rede espacial.
Fonte: Terra
Marketing: Vendas de PC em Portugal caem mais de 20 por cento
Fevereiro 24, 2011 by Inovação & Marketing
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Dados divulgados hoje pela consultora IDC revelam que as vendas de PC em Portugal caíram 23,2 por cento em 2010
Os números surgem no segundo relatório «IDC EMEA PC Tracker», onde a consultora faz um retrato do mercado de PC na região da Europa, Médio Oriente e África.
Segundo o relatório, em 2010 foram vendidos em Portugal 1,387 milhões de PC, menos 23,3 por cento quando comparado com o ano anterior.
A IDC realça que esta forte quebra afecta um mercado que estava em crescendo desde 2002.
Em comunicado Gabriel Coimbra, Research & Consulting Director da IDC em Portugal, refere que «o mercado português de PC tem sido tradicionalmente impulsionado pelo consumo privado, por algum investimento privado, mas sobretudo pelo investimento público, nomeadamente nos últimos anos com os programas de aquisição de equipamentos para os vários níveis de ensino».
O analista afirma ainda que esta tendência mudou em «meados de 2009», quando «os programas públicos perderam tracção».
Por segmento, os computadores portáteis continuam a dominar as vendas de PC em Portugal, na medida em que representaram 82,5 por cento deste mercado no ano passado.
A nível de fabricantes, de acordo com os dados divulgados pela IDC, a Acer foi a que mais PC vendeu no mercado português, com mais de 275 mil unidades vendidas, ultrapassando a HP, que vendeu em 2010 cerca de 225 mil PC.
Fonte: Sol