Inovação: BMW i revoluciona carros elétricos

Fevereiro 26, 2011 by  
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Os veículos elétricos do construtor alemão serão produzidos com técnicas revolucionárias, que separam as áreas mecânicas do habitáculo onde vão os passageiros.

A submarca “BMW i” vai desenvolver os novos veículos elétricos do grupo automóvel alemão, seguindo um modelo de mobilidade sustentável, com “design” visionário, destinados ao segmento “premium”. “São veículos totalmente novos, produzidos com técnicas inovadores, nascidos para a era da tração elétrica”, explicou o administrador da BMW,  Ian Robertson.

O objetivo da marca é começar a vender estes novos carros dentro de dois anos. A submarca “BMW i” foi apresentada na segunda-feira, em Munique, na sede do construtor automóvel alemão.

Segundo Ian Robertson, responsável máximo pelas vendas e marketing da marca bávara, este nova submarca tem um logotipo diferente do clássico da BMW – foi aumentado por um circulo exterior azul.

i3 à venda em 2013

 

O primeiro veículo da submarca “BMW i” será um pequeno utilitário – o i3 – que comecará a ser comercializado a meio do ano de 2013, explicou Ian Robertson ao Expresso.

A “BMW i” também estará associada à oferta de um conjunto de novos serviços dirigidos aos proprietários dos novos veículos elétricos. Este novos serviços serão prestados por ferramentas que darão resposta às exigências dos clientes através de informação online.

BMW i Ventures arranca em Nova Iorque

 

Para este efeito, o grupo alemão criou uma sociedade em Nova Iorque – a “BMW i Ventures” – que concretizará um investimento total de 100 milhões de dólares destinado a desenvolver os novos serviços de mobilidade sustentável.

Este projeto começou em 2007, no âmbito do grupo de trabalho que a BMW então batizou como “i”, e que desenvolveu soluções de mobilidade sustentável.

O “i3” nasceu como o projeto “Megacity Vehicle”, que foi pensado para ser o primeiro carro elétrico da BMW movido exclusivamente a energia elétrica. “Este modelo foi concebido para ser o veículo ideal para deslocações urbanas”, refere Ian Robertson.

i8 é desportivo híbrido

 

No mesmo sentido, o modelo “i8”, que é um desportivo com elevado desempenho, nasceu no estudo com conceito “BMW Vision Efficient Dinamics”. “Este modelo tem características diferentes pois é um híbrido, cujas baterias podem ser alimentadas por fichas de eletricidade, oferecendo a disponibilidade de motor de um desportivo, mas com consumos de combustível e emissões de um pequeno veículo”, adiantou Ian Robertson.

Mas as novidades sobre estes novos veículos não se ficam por aqui. Também incluem as estruturas de construção destes carros. Klaus Draeger, responsável da BMW pelo desenvolvimento destes projetos apresentou o que a BMW designa como arquitetura “Life Drive”.

Toda a parte das baterias e do motor está numa área com estrutura em alumínio e a restante área destinada aos passageiros é construída numa célula feita de um material compósito de fibra de carbono e plástico reforçado (designado por CFRP – Carbon Fiber Reinforced Plastic).

Estruturas leves

 

Klaus Draeger explica que estes veículos tem estruturas extremamente leves para poderem compensar o elevado peso das baterias. O objetivo é que o conjunto do carro se mantenha leve, o que possibilita um melhor desempenho aos motores elétricos, garantindo maior autonomia de utilização das baterias.

Tanto o “i3” como o “i8” serão fabricados na unidade da BMW em Leipzig, que para este efeito receberá um investimento de €400 milhões. “Até 2013 vamos crias 800 novos postos de trabalho na fábrica de Leipzig”, refere Ian Robertson.

Outra novidade nestes modelos são as grandes sinergias de produção existentes entre os dois modelos, pois vão partilhar muitos componentes.

My City Way

 

Quanto aos serviços associados, vão colocar a BMW em novas áreas de atividade, que agora serão aperfeiçoadas para poderem ser utilizadas de forma diferenciada por cada um dos utilizadores dos produtos premium da “MBW i”.

Numa primeira fase, a BMW i Venture participa no projeto que lançará, nas principais cidades dos EUA e da Europa, os novos serviços online “My City Way”. Serão os casos de Nova Iorque (com o “NYC Way”), ou Munique – sede mundial da BMW – que também terá um “Munchen Way”, onde os condutores de modelos i3 poderão obter respostas a um diversificado leque de serviços urbanos urgentes, desde o parque de estacionamento que procuram enquanto conduzem ou a confirmação de uma mesa que rerem reservar no restaurante pretendido.

“Lisboa não está no grupo das cidades que vão arrancar com serviços ‘My City Way’, mas julgamos que a médio prazo também terá disponível soluções deste tipo”, admitiu Ian Robertson ao Expresso.

Fonte: Expresso

Inovação: Portugal atinge 25% da meta de eficiência energética até 2015

Fevereiro 26, 2011 by  
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O secretário de Estado da Energia anunciou hoje que Portugal já atingiu 25% da meta estabelecida até 2015 para aumentar a eficiência energética.

“As nossas informações permitem dizer que até ao final do primeiro semestre de 2010, atingimos os 25% da nossa meta de 2015 [para a eficiência energética]. O que quer dizer que, não estando as contas ainda fechadas, devemos estar muito perto do 1/3 do plano”, disse hoje Carlos Zorrinho, no decorrer da cerimónia de atribuição de prémios a bolseiros da Galp precisamente para esta área.

O Programa Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), que começou a ser aplicado em 2008, tem como objectivo a concretização de medidas de melhoria de eficiência energética equivalentes a 10% do consumo final de energia, até 2015.

“Tendo Portugal atingido um terço em dois anos, nos próximos cinco atingiremos certamente a meta ou mais do que a meta. O que nos dá um grande conforto para a outra meta que estabelecemos, de cumprir a nossa parte da estratégia 20-20-20”, acrescentou Zorrinho.

A estratégia europeia até 2020 é um compromisso assumido pelos Estados-membros de reduzir as emissões de CO2 em 20% até 2020, a melhorar a eficiência energética em 20% e a ter 20% do seu consumo energético de fontes renováveis até 2020.

“Nas energias renováveis Portugal quer ter 31% e não 20%, já estamos com 25%. Na eficiência energética quer nas emissões queremos cumprir também a meta de 20% e estamos perfeitamente no caminho”, disse o secretário de Estado.

Por outro lado, Zorrinho disse que algumas áreas estão mais atrasadas do que outras na parte da eficiência energética.

“Isso não significa que tenhamos consciência que nalgumas áreas estamos a caminhar mais depressa, na indústria e na parte residencial e serviços, e noutras menos depressa, nos transportes e o Estado”, apontou.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Banda larga está em 88% das cidades do Brasil

Fevereiro 26, 2011 by  
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Os serviços de acesso à internet de alta velocidade oferecidos por prestadoras privadas já estão disponíveis em 4.897 cidades brasileiras, o que representa 88% do total de municípios do país. Esses municípios concentram 185 milhões de habitantes, ou seja, cerca de 97% da população brasileira.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), o número de acessos em banda larga fixa e móvel cresceu 53% entre janeiro de 2010 e janeiro de 2011. No período foi registrada uma adição de 12,4 milhões de novos acessos, e o número total chegou a 36,1 milhões no mês passado.

Os acessos por meio do Serviço Móvel Pessoal (SMP), que inclui modems de conexão à internet móvel e terminais de terceira geração (3G), como os smartphones, cresceram 85%. Em relação à competição, o estudo mostra que 1.551 municípios contam com pelo menos duas prestadoras de serviços de acesso à internet de alta velocidade. Nos grandes centros, há pelo menos três prestadoras de serviços e em 174 municípios há pelo menos cinco prestadoras.

Fonte: Exame

Marketing: Aumenta penetração de homebanking

Fevereiro 26, 2011 by  
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De acordo com os dados do estudo Basef Banca da Marktest, o canal de homebanking é o que mais tem crescido em Portugal nos últimos anos, triplicando os números observados em 2002.

Os resultados de 2010 do estudo Basef Banca indicam que os caixas Multibanco continuam a ser o meio mais utilizado pelos bancarizados do Continente com 15 e mais anos para contactarem o seu banco principal (banco com que trabalham mais).

São 5 838 mil os portugueses que utilizam esta forma de contacto com o banco (referência: utilizaram nos últimos três meses), um valor que corresponde a 80.7% do universo em análise. O segundo meio mais referido é o contacto pessoal com o balcão, indicado por 62.4% do universo em estudo.

A Internet/homebanking é a terceira forma de contacto mais utilizada pelos bancarizados, referência dada por 28.9% dos inquiridos, à frente do contacto telefónico com o balcão, indicado por 11.1%. Outras formas de contacto obtêm valores mais baixos.

A análise retrospectiva destes números permite identificar mudanças substantivas nos canais de contacto com o banco, sendo de referir em especial o aumento do número de utilizadores de homebanking, que mais do que triplicou entre 2002 e 2010.

Nos últimos nove anos, os caixas Multibanco ultrapassaram o contacto pessoal com o balcão, referido em primeiro lugar de 2000 a 2004, e o homebanking ultrapassou o contacto telefónico com o balcão.

O serviço de homebanking apresenta maior penetração junto dos homens, dos jovens dos 25 aos 34 anos, dos indivíduos das classes alta e média alta, dos técnicos especializados e pequenos proprietários ou dos empregados de escritório, comércio e administrativos. Ta,bem os residentes na Grande Lisboa e no Grande Porto apresentam taxas acima da média.

Fonte: Marktest

Marketing: Saiba como as universidades usam as redes sociais

Fevereiro 26, 2011 by  
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As faculdades dão os primeiros passos nas redes sociais, num esforço para ajudar os alunos na procura de emprego.

O Facebook não é apenas uma moda passageira. O seu CEO, Mark Zuckerberg, foi considerado a “Pessoa do Ano” de 2010 pela revista Time e um filme sobre a sua vida, “A Rede Social”, está entre os principais candidatos ao Óscar de Melhor Filme. Já em 2011, a sua rede social esteve no centro da comunicação entre os manifestantes que levaram à mudança de regime no Egipto, um movimento que chegou a ser apelidado de “Revolução do Facebook”. As redes sociais não são apenas uma moda passageira e as universidades só têm a ganhar em aceitar esta realidade.

Uma das áreas em que estes meios ganham grande força é na captação do interesse de alunos internacionais, uma prioridade comum a qualquer instituição de ensino superior. “A dinamização de uma presença do Gabinete de Relações Internacionais da Universidade de Aveiro (UA) no Facebook é uma importante ferramenta de aproximação desta estrutura ao seu público, disperso pelo mundo inteiro, e dos próprios alunos estrangeiros entre si”, explica José Alberto Rafael, vice-reitor da UA, que conta com uma presença institucional no Facebook e no Twitter, entre outros.

Os responsáveis das universidades lembram, porém, que não basta entrar cegamente nesta área para tirar partido destas novas tecnologias. Joana Santos e Silva, directora de marketing e comunicação da Católica-Lisbon School of Business & Economics, aponta que, para que consiga uma interacção eficaz entre os alunos e as instituições, “as redes sociais não podem actuar como meio de comunicação isolado”, têm de fazer parte de uma estratégia integrada. A escola de negócios da Católica está presente em meios como o Facebook, o LinkedIn ou o Twitter.

Rápidas a pensar, lentas a executar

Vivemos portanto num mundo de constante revolução tecnológica, um universo de possibilidades ilimitadas que cresce a uma velocidade supersónica. Um mundo, se calhar, demasiado rápido. Em muitos casos a tecnologia tem de esperar que a sociedade a acompanhe. De facto, se é verdade que a maioria das universidades está atenta à realidade da importância das redes sociais, muitas ainda não exploram o seu total potencial.

“Não vale a pena esconder um facto : as universidades são rápidas a pensar, mas lentas a executar”, explica João Lemos Diogo, coordenador da pós-graduação em Social Media Marketing do IADE. O professor reconhece, no entanto, que está a ser feito, pelo menos, um esforço nesse sentido.

Assim, mais do que resistência à mudança, o sentimento que parece dominar o pensamento de muitas das universidades neste assunto é hesitação. “A utilização das redes sociais pelas organizações tem sido relativamente tímida ou experimental, como é, aliás, o nosso caso”, revela Miguel Mira da Silva, professor do departamento de Engenharia Informática do Técnico, que utiliza o Facebook para divulgar os seus eventos e recolher feedback dos alunos. “As organizações existentes querem primeiro perceber como funciona este maravilhoso mundo novo para não correrem riscos demasiado elevados”, defende.

A Universidade de Lisboa é outra universidade que, apesar de estar presente no Facebook, está ainda na fase de planeamento da estratégia com que vai atacar estes novos meios, um trabalho que “urge ser feito”, defende Maria Amélia Martins-Loução, vice-reitora da Universidade de Lisboa. Ainda assim, a responsável considera inegável a importância destas redes não só nos relacionamentos com os alunos mas também na ligação entre estes e as empresas.

Centros de emprego virtuais

Cada vez mais, a aposta nas redes sociais é uma componente essencial no apoio ao aluno que procura emprego no final do curso. “Não estar nas redes sociais, para uma Universidade, é quase como não existir”, reforça Ana Zuzarte, directora de marketing do ISEG, que começou, desde Junho de 2010, a apostar numa presença mais constante nas redes sociais, em particular no Facebook. “Este ano de 2011, estamos também a usar muito o Facebook para o recrutamento, em particular para o anúncio das visitas das empresas que vêm à nossa escola para fazerem recrutamento. É impressionante como em poucos minutos se conseguem resultados que noutros tempos levavam dias, semanas”, salienta.

Menos crente na força imediata das redes sociais está Rafael Agostinho, da Universidade de Coimbra, que aposta tanto no Facebook como em meios como Twitter ou iTunes U. “Se, por um lado, é certo que o recrutamento e a selecção tendem a recorrer cada vez mais a suportes online, por outro lado a contratação não poderá abrir mão – pelo menos num futuro próximo e de forma massificada – de um contacto em espaço físico partilhado entre quem contrata e quem é contratado”, lembra o responsável da divisão de identidade, imagem e comunicação da universidade.

Num meio como as tecnologias informáticas, prever quais vão ser as tendências no futuro pode ser tão científico como acertar na lotaria. No entanto, ignorar as redes sociais, agora e para o futuro, pode ser um erro fatal. A Universidade da Beira Interior (UBI) utiliza a sua presença em meios como o Facebook, Twitter ou YouTube para, por exemplo, ajudar as empresas a conseguir ,”de uma forma gratuita, rápida, dinâmica e mobilizadora fazer chegar a um enorme conjunto de pessoas as suas pretensões e as suas propostas concretas, permitindo uma extraordinária interactividade com os potenciais candidatos”, afirma Rogério Palmeiro, do Gabinete de Saídas Profissionais da UBI. Na sua opinião, “o futuro irá confirmar o ‘online’ como principal forma de recrutamento e selecção por parte das entidades empregadoras”.

Fonte: Económico

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