Inovação: Robô português ajuda a manter espaços verdes

Fevereiro 16, 2011 by  
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Criado por alunos da Universidade de Aveiro, o K-Violet é um robô de pequenas dimensões concebido para ajudar na manutenção de espaços verdes. Este projeto conquistou o segundo lugar no Prémio Inovação e Empreendedorismo da Associação Empresarial da Região de Viseu (AERA).

O robô poderá, no futuro, servir para uso público ou privado. O seu funcionamento depende de um motor híbrido, sensores para medição de distâncias e deteção de obstáculos e sistemas de orientação e localização, avança o Correio da Manhã.

João Duarte Barbosa é o autor da ideia que está a ser desenvolvida por uma empresa de base tecnológica, a Korange, constituída por uma equipa com formações multidisciplinares da Universidade de Aveiro.

“Esperamos que o produto tenha um impacto bastante positivo no mercado, quer pelas nossas previsões quer pelo interesse demonstrado por agentes e consumidores potenciais”, explicou João Duarte Barbosa ao Correio da Manhã.

Centrada na produção de sistemas robóticos autónomos, a Korange poderá vir a desenvolver outros robôs para espaços públicos verdes de maiores dimensões. O

O K-Violet deverá começar a ser comercializado no segundo trimestre deste ano.

Fonte: Boas Notícias

Inovação: Khan Academy aponta para o futuro da educação online

Fevereiro 16, 2011 by  
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Organização educacional sem fins lucrativos, a Khan Academy , está revolucionando o ensino online, seguindo rigidamente sua missão de “prover educação de qualidade para qualquer um em qualquer lugar”. A academia provê uma coleção de mais de 2.000 vídeos online abrangendo principalmente matemática, mas também astronomia, economia, finanças, física, história e química.

Criada por Salman Khan , de 34 anos, a academia veicula seu conteúdo por meio de vídeos no YouTube, simples assim. Começou com explicações descomplicadas em vídeo, mas, depois de milhões de dólares em doações e um processo de expansão da companhia, a implementação ficou bem mais abrangente.

O portal tem exercícios que permitem testar o entendimento de cada lição, o que permite o acompanhamento do progresso usando métricas muito inteligentes. Os professores, mais conhecidos como “treinadores”, podem facilmente monitorar o progresso dos alunos em grupos. Os estudantes, por sua vez, recebem crachás indicativos de mérito, como forma de mantê-los motivados. Tudo isso de graça.

O sistema oferece um software que serve de professor, utilizando uma linguagem próxima à dos games, com pontuação de “energia” para representar as conquistas do aluno ao longo do aprendizado. Um vídeo com o próprio Sal Khan mostra o processo.

Os mapas de conhecimento foram construídos de maneira altamente intuitiva e fácil de usar, lembrando um pouco a filosofia do Google Maps, sendo que o mapa sendo visto, na verdade, é um esquema hierárquico de módulos interconectados que representam as etapas de aprendizado e os níveis de cada lição. E, além dos exercícios de teste, há também as avaliações.

Sal Khan, natural de Bangladesh, inspirou-se no projeto da academia enquanto servia de tutor para seus primos menores. Resolveu se preparar mais, desenvolvendo ferramentas de software para facilitar o ensino.

– A ideia de Sal Khan é genial. Ele quebra o conhecimento matemático em pequenas lições em vídeo com no máximo 12 minutos – comenta Bill Gates – Vejo o Sal como um pioneiro, com sua metodologia que tem tudo para levar conhecimento de maneira fluida e agradável para os estudantes de qualquer lugar do planeta onde exista conectividade à internet. Sem dúvida, é o início de uma revolução.

As metas de Khan são ambiciosas e, segundo ele próprio, podem mudar o panorama da educação no mundo inteiro.
– Quero criar um modelo de escola online autônoma em que o aluno possa entrar sabendo apenas como usar o mouse e mais nada, e ir aos poucos se instruindo, galgando patamares, avaliando a si mesmo e crescendo em qualquer matéria de estudos – explica Khan.

O impacto que a Khan Academy poderia ter nas salas de aula é algo enorme, mas, por ora, é algo que só está sendo adotado nos EUA, pois não há ainda tradução do conteúdo para muitos outros idiomas. Espanhol? Sim, tem sim . Mas é apenas questão de tempo, caso sejam feitos novos aportes de verbas para sustentar o projeto.

O investidor inicial da iniciativa foi a Google, que injetou US$ 2 milhões no projeto. Em seguida entraram as doações da Gates Foundation. O site da academia já tem milhões de visitas, com milhares de usuários utilizando o software que é baixado gratuitamente. Aliás, a excelente ferramenta Chartbeat ilustra claramente o sucesso do site, monitorando sua atividade em tempo real.

É claro que algumas matérias não podem ser ensinadas em um ambiente puramente online com conteúdo pronto, como, por exemplo, redação. No entanto, que tal um futuro em que qualquer aluno possa ter acesso a conhecimento em seu próprio idioma (sobretudo no seu próprio ritmo de aprendizado), sem ter que pagar por esse aprendizado qualquer quantia a mais do que já paga por seu acesso à internet? É algo que poderá mudar o planeta.

Fonte: O Globo Online

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