Marketing: O que deve oferecer a empresa dos sonhos

Fevereiro 27, 2011 by  
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Todo profissional, independentemente da carreira que exerça, tem uma empresa dos sonhos. Com o objetivo de descobrir que características essas companhias deveriam ter para estar na mira daqueles que buscam uma boa colocação no mercado de trabalho, o Boa Chance lançou uma enquete no site. Bons salários e os benefícios oferecidos, obviamente, contaram pontos na hora de os internautas apontarem as favoritas. Porém, estes não foram os únicos fatores a atrair esses profissionais. Valorização do trabalho dos empregados, investimento em sua capacitação e perspectiva de crescimento na organização também foram apontados pela grande maioria dos leitores. No caso das estatais e empresas de economia mista, estabilidade no emprego é um fator fundamental.

Entre as empresas privadas, Google, IBM, Shell, Vale, BTG Pactual, Odebrecht, Tim, Chemtech e Rede Globo foram citadas pelos leitores como exemplos de organizações que atraem os profissionais. No setor público, Petrobras, BNDES e Tribunal de Contas da União aparecem na lista das escolhidas.

– Gostaria de trabalhar numa empresa que respeitasse o funcionário e o valorizasse, que o tratasse como seu pilar principal, pois não há empresa sem funcionários – diz o internauta Luiz Pessoa dos Santos Filho, que, no entanto, não indicou nenhuma companhia em especial.

A internauta Viviane Ribeiro Freitas, por sua vez, afirmou que atualmente a empresa que considera sonho de consumo é a Google, pela sua expressividade no mercado, seu campo de atuação e suas políticas de incentivo e estímulo profissional.

Outro fã da Google e da política exercida pela empresa, Robson da Costa Melo afirma que, além da compensação financeira e dos benefícios oferecidos, a valorização humana, respeito à particularidade e ao tempo de cada um são pontos que o atraem:

– Com um ambiente criativo, leve e desafiador, a empresa de Larry Page e de Sergey Brin é a prova viva de que, mais do que a ideia, uma gestão inovadora faz toda a diferença.

Luiz Fernando Pessoa, por sua vez, elegeu a Petrobras devido “à possibilidade de ter um aprendizado contínuo e estabilidade financeira”. Sebastião de Magalhães Padro também sonha em fazer parte do quadro da estatal, por acreditar que a companhia valoriza o potencial de seus funcionários.

Para Marcio Medeiros de Almeida, a empresa dos sonhos é aquela que permite crescer, estudar sempre e aperfeiçoar conhecimentos de mercado. Ele não apontou uma organização em especial.

Embora reconheça que remuneração, treinamento, liberdade, respeito, trabalho gratificante e reconhecimento são características do emprego dos sonhos, o internauta Fábio Gonçalves dos Santos acredita que talvez não exista uma empresa ideal. Para ele, o que importa é que cada um trabalhe onde se sente feliz.

Fonte: Globo

Inovação: Cientistas descobrem o gene que torna tão difícil acordar

Fevereiro 27, 2011 by  
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Deixar a cama cedo é um trabalho duro e agora a ciência sabe o culpado: um gene apelidado de ‘vinte e quatro’. Em experimentos com moscas, pesquisadores da Faculdade Weinberg de Artes e Ciências, dos Estados Unidos, verificaram que quando esse gene era removido, as drosófilas tinham seus relógios biológicos alterados. Segundo os cientistas, a descoberta se aplica também a humanos, podendo ser relacionada à dificuldade de acordar. As conclusões do estudo foram publicadas na edição desta quinta-feira da revista Nature.

O código genético das drosófilas já havia sido transcrito em 2000, mais até hoje ninguém conhecia a função de um gene chamado CG4857, nome científico do ‘vinte e quatro’. Para descobrir essa informação, a equipe do neurobiólogo Ravi Allada testou 4.000 moscas, cada uma com um único gene superexpresso, ou seja, contendo uma variedade que se manifesta com mais força que o padrão. Dessas moscas, aquela que tinha uma mutação mais potente do ‘vinte e quatro’ apresentou um ciclo diário de 26, em vez de 24 horas. Isso levantou a suspeita de que o gene seria o responsável por acertar os ponteiros de nosso relógio biológico.

Entender o seu funcionamento foi um passo além. Algumas das moscas tiveram o ‘vinte e quatro’ removido e o efeito obtido foi surpreendente: elas passaram a dormir e acordar em horários alternados, sem obedecer a um ciclo regular. “As moscas que não tinham o ‘vinte e quatro’ não ficaram mais ativas logo antes do nascer do sol. O equivalente humano a isso seriam aquelas pessoas que têm problema para levantar da cama pela manhã”, conta Allada. Quando observaram mais de perto o funcionamento do ‘vinte e quatro’ os pesquisadores entenderam que ele acionava a produção de uma proteína chamada PER e que esta, por sua vez, regulava o relógio biológico dos insetos.

Humanos – “Existem vários genes que coordenam o sono. O ‘vinte e quatro’ atua especificamente nos dizendo a que horas ir deitar, provocando cansaço, e avisa nosso sistema para estar preparado, ficando mais alerta quando o sol está nascendo e é hora de acordar. Mas não influencia, por exemplo, na definição de quantas horas temos que dormir, função que corresponde a outros grupos genéticos”, explica o neurobiólogo. Como os genes do sono já descobertos até agora em drosófilas e humanos funcionam de maneira espantosamente similar, Allada conclui que o mesmo raciocínio deva servir também para o ‘vinte e quatro’. “Nós não identificamos ainda seu respectivo humano, mas isso é uma questão de tempo”, opina.

A teoria de Allada é que existam cerca de duas dúzias de variedades do gene que possam alterar o ciclo diário de uma drosófila de 19 a 26 horas. Nos humanos, ele acredita que o número de mutações seja ainda maior. “Há pessoas com os mais diversos distúrbios do sono, aqueles que acordam cedo demais e outros que perdem o emprego por não conseguirem se levantar na hora certa. Estes últimos sofrem com a alcunha de preguiçosos, quando tudo que têm é uma má herança genética”, conta ele. “Nosso objetivo é entender como esses genes atuam em nosso ciclo diário e como fatores como o relógio biológico interagem com estímulos luminosos, por exemplo. Há ainda muitas questões que queremos responder.”

Fonte: Exame

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