Inovação: Itália e Espanha são únicas que se opõem a menores custos em patentes de invenções

Fevereiro 18, 2011 by  
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Actuais patentes podem custar dez vezes mais na Europa do que nos Estados Unidos.

Provar a autenticidade de uma invenção vai passar a ser mais barato na Europa. A adopção de novos procedimentos menos complexos foi aprovada por 25 dos 27 estados membros do Parlamento Europeu, com a oposição da Itália e da Espanha.

De acordo com a “BBC News”, os esforços para este acordo foram imensos, tendo antes sido bloqueados por disputas de línguas a serem utilizadas. O novo sistema contempla o uso de inglês, francês e alemão como línguas a serem traduzidas, o que pode ter levado ao voto contrário dos dois países do sul da Europa.

O deputado Sajjad Karim afirmou que o novo regime de patentes “representa uma grande porção daquilo que é exigido pelos empresários”, para que o mercado único consiga funcionar de uma melhor maneira.

Actualmente, os custos para poder patentear uma ideia podem ser dez vezes mais altos na Europa do que nos Estados Unidos.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Serviço de subscrições chega à App Store da Apple

Fevereiro 18, 2011 by  
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A Apple lançou um novo modelo para a loja de aplicações para os seus dispositivos, que permitirá aos criadores de conteúdos definirem um período de subscrição

O serviço é semelhante ao que foi estreado aquando do lançamento do The Daily, a publicação criada pelo grupo News Corp exclusivamente para o iPad.

Segundo da Apple, este modelo de negócio permite aos criadores de conteúdos definirem um período de subscrição, que pode ir de uma semana a um ano.

Desta forma, sempre que os consumidores pretendam aderir a uma determinada subscrição, nomeadamente de publicações digitais como é o caso do já referido The Daily, o valor vai sendo cobrado à medida que surgem novos conteúdos.

Do lado dos consumidores, há a possibilidade de acederem a uma funcionalidade de gestão de todas as subscrições que têm, onde é possível consultar ou renovar subscrições.

Fonte: Jornal Sol

Inovação: Supercomputador empata com humano em concurso de perguntas

Fevereiro 18, 2011 by  
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O primeiro round de um concurso de perguntas e respostas que está a colocar frente a frente um supercomputador e um humano terminou empatado

A edição especial de «Jeopardy!», um concurso de perguntas e respostas bastante popular nos EUA, está a avaliar os conhecimentos de Brad Rutter, um concorrente humano, e de Watson, o mais recente supercomputador da IBM.

O confronto, que está a ser comparado ao duelo de xadrez que opôs Gary Kasparov e o Deep Blue em 1997, teve ontem o primeiro round, de um total de três, e terminou num empate entre os dois concorrentes.

De acordo com a agência Reuters, o supercomputador Watson é mais evoluído do que o adversário de Kasparov, pois consegue compreender linguagem humana e resolver problemas recorrendo a algoritmos complexos.

Mas apesar das suas características, ainda não foi suficiente para bater o concorrente humano.

As falhas de Watson, que consegui identificar a palavra em falta na letra de uma música dos Beatles e acertar em questões sobre o Renascimento e o nadador Michael Phelps, estavam relacionadas com um termo latino e a repetição dos erros de outros concorrentes.

O facto de o supercomputador ter confundido o compositor Beethoven com o actor Jamie Foxx, serviu mesmo para Brad Rutter fazer uma piada contra o seu opositor.

O último round desta edição especial do concurso está marcada para amanhã e o vencedor terá direito a um prémio de 1 milhão de dólares.

Caso vença o Watson, a IBM já garantiu que a quantia será entregue a instituições de caridade.

Fonte: Jornal Sol

Marketing: Groupon lidera entre sites de compras coletivas

Fevereiro 18, 2011 by  
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O site Bolsa de Ofertas divulgou um novo ranking dos serviços de compras coletivas mais acessados pelos brasileiros. O Groupon aparece em primeiro lugar.

De acordo com o relatório, construído a partir de dados fornecidos pelo serviço Alexa.com, o Groupon é o serviço de compras coletivas mais acessado por aqui. O site aparece na 22º posição geral do ranking do Alexa, que inclui também Google, Orkut, UOL, Facebook e outros sites.

Na segunda colocação entre os serviços de compras, aparece o Peixe Urbano, 53º mais popular entre os internautas locais. Fechando o primeiro bloco, o ClickOn ocupa a terceira colocação entre os sites de compra coletiva e a 90º colocação na lista geral. Qpechincha, Groupalia, Desejo Mania, Imperdível, Oferta X, Clube do Desconto e Oferta Única completam o time dos dez primeiros.

Entre os agregadores de oferta – aqueles que indexam as promoções publicadas pelos primeiros – o SaveMe é o mais popular, ocupando a 87º posição geral. Na sequência, aparecem o Aponta Ofertas, 535º colocado, e o Vale Junto, na posição geral de número 576. De acordo com o Bolsa de Ofertas, o Brasil já conta com mais de mil sites de compras coletivas. Em dezembro do ano passado, o número era 405.

Fonte: Exame

Inovação: Carne do futuro poderá ser produzida em laboratório

Fevereiro 18, 2011 by  
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A produção de carne futuramente dependerá mais das provetas do que dos bovinos, ou pelo menos assim pensa o biólogo Vladimir Mironov, que espera colaborar com a solução para a crise alimentar mundial em seu laboratório da Carolina do Sul, Estados Unidos.

O cientista de 56 anos e seu colaborador Nicholas Genovese, de 32, esperam não apenas lutar contra a fome no mundo, com a criação de carne artificial, mas também tornar possíveis as missões de mais de seis meses a Marte, uma vez que vacas não podem embarcar em naves espaciais.

“Imagine, por exemplo, a colonização de outro planeta ou apenas que a população aumente”, afirma Mironov, antes de citar como exemplo o fato de que “não há mais nenhum espaço disponível para criar gado em Nova York ou Cingapura”.

O biólogo, que trabalha em um laboratório de dimensões modestas, mas com tecnologia de ponta, na Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos), espera que a criação do bife artificial aconteça em breve, apesar de atualmente o processo de “cultivar carne” em laboratório ser longo e complexo.

“É um assunto de tempo e dinheiro”, afirmou.

Há 10 anos, Mironov obteve uma bolsa da Nasa para tentar concretizar o sonho de “cultivar carne”. No entanto, atualmente os trabalhos do cientista não são mais financiados pela agência espacial americana, que segundo ele passou a priorizar a pesquisa sobre as plantas transgênicas como fonte alternativa de proteínas.

O trabalho de Mironov e Genovese segue adiante graças ao financiamento de três anos da organização de defesa dos animais Peta.

Eles trabalham a partir de células-tronco embrionárias responsáveis pela formação dos músculos, chamadas mioblastos, procedentes de perus e que são impregnadas com soro de bovino para fazer crescer os tecidos musculares.

“Nós trabalhamos em pequena escala com o biorreator Synthecon da Nasa, a partir de esferas porosas de quitosano (uma fibra natural derivada da carapaça dos crustáceos), onde podem ser cultivados os mioblastos de animais compatíveis”, explica Mironov.

A carne assim cultivada, se chegar aos supermercados, será bastante parecida com a encontrada nos açougues, garante ele.

A carne modificada já é uma prática corrente, e inofensiva, explica.

Vladimir Mironov e Nicholas Genovese integraram em agosto do ano passado o grupo de 30 convidados pela Fundação Europeia da Ciência a participar em um laboratório de fabricação de carne em Gotemburgo, Suécia.

No local conseguiram abordar com outros pesquisadores as dificuldades que enfrentam. A repulsa dos consumidores é um dos mais prováveis, apesar do procedimento de cultivo ser realizado em outros alimentos, como nos iogurtes.

Outro obstáculo é o financiamiento. Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional da Alimentação e Agricultura não parece estar disposto a liberar dinheiro, ao contrário do que acontece, por exemplo, na Holanda.

“Parece que os europeus estão na dianteira no tema da carne in vitro”, reconhece Mironov.

Apesar dos problemas, ele é otimista. Sem revelar a quantidade de carne artificial produzida até o momento, planeja realizar uma degustação na Suécia nos próximos meses.

“Nós estamos prontos, mas o setor do capital de risco e as agências federais ainda não estão”, destacou, antes de afirmar ter convicção de que o “momento chegará”.

Fonte: Exame

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