Marketing: Vendas de smarthphones, tablets e netbooks ultrapassam PC em 2011

Fevereiro 14, 2011 by  
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A venda de dispositivos como smarthphones, tablets e netbooks não tradicionais (que não são apenas versões pequenas e com menos desempenho do que os portáteis convencionais) suplantará em 2011 a venda de PC, sendo de esperar contudo “um maior impacto desta alteração” no contexto internacional do que no português, revela um estudo divulgado pela consultora Deloitte.

“Apesar de o PC não desaparecer, o caminho futuro aponta para a diversidade a nível de dispositivos, processadores e sistemas operativos, com alterações de modelos de negócio e o surgimento de novas oportunidades relacionadas com novos dispositivos, aplicações e periféricos”, revela o estudo TMT Predictions 211, que antevê cenários na áreas de Tecnologia, Media e Telecomunicações.

O crescimento dos dispositivos móveis, a liderança da televisão no campo dos media, as oportunidades económicas ao nível do online e o aumento do tráfego Internet e a resposta das operadoras são as principais tendências apontadas pelo estudo.

Ao nível da tecnologia, diz a Deloitte, Portugal “acompanha a tendência internacional de diversificação de plataformas, terminando o domínio de um único sistema operativo” no mercado de smartphones e tablets, durante 2011.

A empresa nota ainda a importância dos netbooks que não são apenas versões reduzidas de computadores pessoais, mas que são aparelhos com processadores e sistemas diferentes dos tradicionais PC.

Nos media, a televisão manterá o domínio e “deverá continuar a investir na sua reinvenção” enquanto meio de comunicação.

“A nível global, este fenómeno vai gerar um crescimento da publicidade na televisão de 135 mil milhões de euros em 2007 para 145 mil milhões de euros em 2011, o que contrasta com o declínio nos jornais e revistas de 95 mil milhões para 70 mil milhões de euros no mesmo período”, de acordo com o estudo TMT Predictions 211.

No campo do online, a Deloitte prevê que, em 2011, as redes sociais ultrapassem a barreira dos mil milhões de utilizadores embora o investimento publicitário neste tipo de veículos seja provavelmente “muito pouco significativo, menos de um por cento do investimento total”.

Em matéria de telecomunicações, a consultora prevê que a implementação da próxima geração de redes móveis – Long Term Evolution (LTE) – fique “aquém das expectativas” pois “as mais recentes tecnologias de 3.ª geração (…) vão continuar a responder às actuais necessidades dos consumidores”.

Fonte: Público

Inovação: Investigadores europeus estão a desenvolver uma Wikipedia para robôs

Fevereiro 14, 2011 by  
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Talvez num futuro não muito longínquo poderemos ter em nossa casa robôs que nos assistam nas tarefas diárias, como fazer a cama e pôr a mesa. Para que essas tarefas possam ser mais facilmente entendidas por todos os robôs, 35 investigadores europeus estão a desenvolver uma espécie de Wikipedia para as máquinas chamada RoboEarth. Uma base de dados onde os robôs possam ir buscar a informação que precisam.

O RoboEarth será uma base de dados para onde os robôs possam enviar informação quando completam uma tarefa e onde poderão ir buscar instruções quando estiveram a completar uma nova acção.

Esta plataforma poderia, por exemplo, ajudar um robô a perceber o que é que quer dizer exactamente o comando “põe a mesa” e entender quais os objectos necessários para completar essa tarefa.

O RoboEarth poderá tornar-se muito importante nas próximas décadas, altura em que se presume que as casas poderão começar a estar equipadas com robôs domésticos para que estes possam ajudar nas tarefas quotidianas. Em países em que a população começa a ficar envelhecida, como no Japão, estes robôs domésticos começam, aliás, a ser uma realidade.

O RoboEarth foi pensado para um futuro em que os robôs precisarão de fazer tarefas novas e interagir com objectos estranhos. Se a informação acerca destas tarefas e objectos já estiver nesta base de dados global, os robôs conseguirão entender o que fazer perante uma nova situação. Ficarão a par de um crescente volume de dados que será enviado para o RoboEarth pelas diferentes máquinas.

O investigador Markus Waibel, do Instituto federal de Tecnologia, em Zurique, na Suíça, explicou à BBC que, hoje em dia, os actuais modelos de robôs não estão estandardizados. Cada investigador da área da robótica usa o seu próprio sistema de dados. E isto torna difícil a patrulha de informações entre as máquinas.

Pelo contrário, com o RoboEarth, a informação que um robô apreende acerca do mundo pode ser encontrada e usada por outro.

O equivalente humano seria a Wikipedia, indicou Markus Waibel. “A Wikipedia é algo que os humanos usam para partilhar conhecimento, algo que cada pessoa pode editar, melhorar e à qual pode aceder”, disse. “Algo como isso não existe para os robôs”.

Seria óptimo se um robô conseguisse entrar num local que nunca antes tivesse visitado, consultasse o RoboEarth e ficasse a saber tudo sobre aquele local e sobre os objectos que aí se encontram e as tarefas que deveria desempenhar e rapidamente se pusesse ao trabalho, disse Markus Waibel.

Um sistema como o RoboEarth será absolutamente essencial para que os robôs sejam realmente úteis para os humanos, indicou ainda o investigador.

O projecto – com a duração de quatro anos – é financiado pela União Europeia e conta com o trabalho de 35 investigadores.

Inovação: GE abre suas portas para ideias inovadoras

Fevereiro 14, 2011 by  
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A General Electric teve uma maneira inovadora de apresentar novidades relacionadas ao surgimento da chamada rede elétrica inteligente (smart grid): a companhia pediu ideias.

Em julho de 2010, a GE lançou o que chamou de um “Desafio Ecomagination”, uma competição em que as pequenas empresas iniciantes da área de inovação e os inventores foram convidados a apresentar as tecnologias que podem ajudar a GE a acelerar o seu desenvolvimento de produtos e serviços relacionados com o “smart grid”.

A companhia recebeu cerca de 4 mil inscrições. Deu prêmios em dinheiro no valor de US$ 100 mil para cinco empresas iniciantes e fechou parcerias estratégicas com outras 12 empresas. A companhia espera que todas essas iniciativas e parcerias possam ajudar as suas diversas unidades de negócios em áreas como o armazenamento de energia, dispositivos de segurança, sistemas de gerenciamento de energia e abastecimento de veículos elétricos.

O objetivo da competição era “reforçar o programa de pesquisa e desenvolvimento da companhia, abrindo-se para a inovação que está sendo desenvolvida fora da companhia”, disse Tore Land, responsável pela realização do desafio com as empresas novatas.

A GE criou um site para a apresentação de alguns projetos; a companhia pediu aos participantes que descrevessem as suas tecnologias inovadoras, colocassem uma previsão de orçamento e informassem o potencial de integração com as tecnologias e produtos da GE.

Executivos da GE e consultores externos, incluindo investidores de risco e o editor da revista especializada em tecnologia Wired, analisaram as ideias com base na sua originalidade, possibilidade de execução e potencial de ganhos. O público em geral também pôde votar e com isso a GE recebeu cerca de 74 mil comentários, mas a companhia não vai informar qual o peso que os votos dados pelo público tiveram na competição.

Entre os vencedores do prêmio de US$ 100 mil estão a Capstone Metering, empresa de Carrollton, no Texas, que comercializa dispositivos para redes de água. Scott Williamson, presidente da companhia, afirma que a empresa entrou no desafio não só para atrair novos investidores, mas também para ganhar maior visibilidade. Como para a GE, a sua nova relação com a empresa vai dar uma melhor percepção sobre como o abastecimento de água pode ser ligado em rede da mesma forma como é feito com a rede de energia elétrica. A Capstone espera para realizar um programa-piloto este ano com uma concorrente da GE, a Honeywell, Williamson, segundo Williamson.

O desafio também levou a GE a uma parceria com a ClimateWell, com sede na Suécia, que desenvolveu um sistema de eficiência energética utilizando luz solar em sistemas para aquecimento e arrefecimento da temperatura em ambientes. Os sistemas foram introduzidos no circuito comercial em 2008, mas agora a GE vai vender a tecnologia mais amplamente através de sua divisão de equipamentos e também ajudar a desenvolvê-la.

Per Olofsson, diretor-executivo da ClimateWell, reconhece que o processo de inovação aberta não é necessariamente fácil: pode ser complicado definir os direitos de propriedade intelectual que cada empresa mantém, por exemplo. Mas vale a pena o esforço, diz ele, pela oportunidade que dá a sua pequena empresa de vir a colaborar com uma companhia como a GE, que possui um “conjunto de tecnologias e habilidades que não temos”.

Stefan Lindegaard, um consultor de inovação e autor do livro “The Open Innovation Revolution”, algo como “A Revolução da Inovação Aberta”, em uma tradução livre, afirma que o projeto da GE é um modelo de como abrir o processo de inovação nas empresas. Segundo ele, a GE conseguiu ser bem sucedida na empreitada em grande parte porque a companhia tem um alcance enorme de mercado e uma grande rede de parceiros. O acesso a essas coisas é “muito mais gratificante do que prêmios em dinheiro” para muitas companhias iniciantes, diz Lindegaard.

A próxima edição do “Desafio Ecomagination” tem como foco os sistemas domésticos de gestão de energia, e os vencedores serão anunciados até o fim do primeiro semestre nos Estados Unidos.

A empresa também está preocupada em melhorar esse processo de busca e seleção de projetos na área de inovação.Tore Land, responsável da GE pela realização do desafio com as empresas novatas afirma que a primeira edição do evento demonstrou um viés natural por parte dos juízes para propostas de negócios de empresas do Ocidente. Para mudar isso, a GE irá tentar montar um conjunto mais diversificado de avaliadores, diz ele.

Inovação: Economia de comunhão, 15 empresas portuguesas já aderiram a princípios solidários

Fevereiro 14, 2011 by  
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Longe dos portões do capitalismo, cerca de quinze empresas portuguesas abriram as suas portas à economia de comunhão, uma nova cultura económica em que, mesmo em tempo de crise, os lucros são em parte repartidos pelos mais carenciados.

Três das quinze empresas estão sedeadas no pólo de economia de comunhão de Alenquer, que foi inaugurado em novembro e é o único no país e um dos 35 existentes em todo o mundo.

A economia de comunhão foi lançada no Brasil em 1991 por Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos “Focolares”, um movimento religioso que surgiu em Itália nos anos 40, com o intuito de ajudar os mais pobres.

Nem a quebra de lucros decorrente da crise que o país atravessa faz estas empresas baixarem os braços quando se trata de fazer o bem comum.

“Temos as mesmas dificuldades e enfrentamos a mesma concorrência do que as outras empresas, mas pensei em aderir por pensar que, não procurando o lucro só para mim, podia chegar aos outros pelo meu trabalho”, explica José Maria Raposo, empresário e presidente do pólo.

Instaladas na Abrigada com o intuito de criar novos postos de trabalho e desenvolver a freguesia, estas empresas repartem cerca de 20 por cento dos seus lucros por pessoas carenciadas e estabelecem relações laborais com base no princípio da fraternidade.

Na empresa de consultoria de José Maria Raposo, os donativos mensais superiores a um salário mínimo são canalizados para uma família, cujos rendimentos são insuficientes para pagar a universidade dos filhos.

Já a empresa de reciclagem de plásticos e cartão, criada há apenas seis meses, foi à procura de desempregados de longa duração.

“Contratámos um funcionário que estava no desemprego, mas como nos transferimos de Sintra para Alenquer, a nossa preocupação foi evitar que ficasse no desemprego e conseguimos um trabalho como motorista numa outra empresa”, exemplifica o empresário Carlos Cavalcanti.

O pagamento do mesmo salário a um trabalhador com deficiências ou o tratamento dos problemas de alcoolismo de outro são práticas comuns nas quinze empresas, que preferem a integração ao despedimento.

No pólo de Alenquer está ainda instalado um centro de reabilitação, que não só recebe material doado como pratica preços considerados acessíveis para fazer chegar a fisioterapia e outros serviços de saúde à população.

Fonte: Lusa

Marketing: Vêm aí casas low cost. Já conhece?

Fevereiro 13, 2011 by  
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Devido à crise e ao número de habitações que estão para arrendar mas cujas condições são muito más, vêm aí as «Casas Low Cost». O projecto é da equipa do Plano B, empresa criada em 2006 e que pretende dar um novo impulso à reabilitação da baixa do Porto.

Trabalhar com marcas portuguesas e sensibilizar investidores e proprietários para recuperar habitações «a preços realistas» são algumas das metas.

Apartamentos T0 e T1, mobilados e equipados, a partir de 300 euros mensais (água e luz incluídas) são as ofertas que o «LowCostHouses» tem em mente já para 2011, revelou à Lusa Filipe Teixeira, arquitecto e um dos proprietários do Plano B.

O objectivo é recuperar «prédios inteiros», disponibilizando «90 por cento para o mercado de arrendamento», através de parcerias que permitam resultados de baixo custo.

«O Porto é uma cidade low cost: é mais barato comer e sair à noite… Mas quando alguns artistas estrangeiros e amigos nos começaram a pedir para encontrar casas na baixa, vimos que a oferta era ridícula: as casas degradadas eram caras e as que estavam recuperadas tinham preços exorbitantes», disse Filipe Teixeira.

O arquitecto considera que «a oferta está desadequada à procura» e que o mercado de luxo «começa a ficar saturado», não havendo «público» para tudo o que está a ser feito nessa área.

«Cada vez há mais prédios que ninguém vende porque não faz sentido preços exorbitantes por casas a cair de podre. Por agora, temos essencialmente um trabalho cirúrgico de encontrar prédios recuperáveis a preços realistas».

Para já há um prédio de 11 apartamentos com negociações de tal forma «avançadas» que a perspectiva é ter as casas prontas para arrendar em 2011.

No caso dos apartamentos para venda, o Plano B oferece duas possibilidades: «Do It Yourself», para envolver os proprietários no restauro; e «Ready made», para vender o apartamento já mobilado e decorado por um designer.

Fonte: Agência Financeira

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