Inovação: Empreendedorismo e inovação na Internet
Fevereiro 23, 2011 by Inovação & Marketing
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A economia das compras coletivas na Internet está gerando novos mercados. A capacidade de explorar a inteligência dispersa de milhões de consumidores para que as pessoas encontrem o que lhes é mais adequado, com o menor custo, está determinando o surgimento de novos métodos de marketing.
No maravilhoso livro de Chris Anderson, “A Cauda Longa”, aprendemos que há uma nova dinâmica de marketing e vendas: como lucrar com a fragmentação dos mercados. O que acontecerá quando tudo no mundo se tornar disponível para todos?
Usando o universo dos filmes, dos livros e das músicas, Chris Anderson, no fenômeno da Cauda Longa, mostrou que a Internet gerou um novo conceito de negócio, em que a receita total de uma multidão de produtos de nicho, com baixo volume de vendas, é igual à receita total dos poucos grandes sucessos.
Faça, divulgue e me ajude a encontrar, são as três forças da Cauda Longa.
A demanda deve seguir a nova oferta. Como a Cauda é avaliada não só sob o aspecto da variedade disponível, mas também do público que migra para ela, a verdadeira forma da demanda se revela quando os consumidores dispõem de escolhas infinitas. São as vendas agregadas ou as compras coletivas, e o uso de outras manifestações de todas as pessoas nos novos nichos disponíveis que convertem a expansão das novas forças econômicas, e a criação de novos nichos de mercados.
A economia das compras coletivas na Internet está gerando novos mercados.
A capacidade de explorar a inteligência dispersa de milhões de consumidores para que as pessoas encontrem o que lhes é mais adequado, com o menor custo, está determinando o surgimento de novas recomendações e métodos de marketing. As novas oportunidades de negócios estão aparecendo através da democratização da distribuição, o que disponibiliza todas as ofertas. Jovens empreendedores do Brasil, estão criando sites de compras coletivas, atacadões virtuais que ofertam produtos e serviços com descontos, e que já atraem 8 milhões de consumidores.
Os sites de compras coletivas atuam como intermediários entre os negócios de clínicas de estéticas, agências de turismo, teatros, restaurantes, e mais todo o universo do cliente potencial, cadastrado no site.
Qual é a lógica das compras coletivas?
“vender o mesmo produto ou serviço ao maior número de pessoas em um curto espaço de tempo, para proporcionar o menor valor possível”.
É uma espécie de delivery da promoção. Funciona levando a liquidação de produtos e serviços à casa dos consumidores, como maneira de transformar o ato da compra. É bom para aqueles que compram, e recebem produtos e serviços com descontos que oscilam entre 50% e 90%. É bom também para a economia de mercado, e para o crescimento do empreendedorismo incrementado por jovens pragmáticos brasileiros, a exemplo do carioca Julio Vasconcelos, de 30 anos, dono do site de compras: Peixe Urbano, com 3 milhões de cupons em vendas.
Como funciona o sistema de compras coletivas:
Como intermediários na venda, os sites levam uma comissão que varia entre 20% e 50% da conta a ser paga pelo cliente. O restante é destinado às dez mil lojas que prestam o serviço.
O nível de satisfação:
Menos de 1% dos clientes de empresas de compras coletivas se diz insatisfeito.
Estratégia de mercado:
Por meio dos sites de compras coletivas, o empreendedor tem como escolher nichos específicos, e vender para clientes da classe A ou para clientes da nova classe média, a classe C emergente e em franca expansão,cerca de 35 milhões de pessoas, que acessam diariamente as principais redes sociais (Facebook, Orkut, Twiter), funcionando como canais de divulgação.
Os números do mercado de compras coletivas:
Quantidade de sites: 2.000
Faturamento anual: 1 bilhão de reais
O setor: 40 empresas, sendo que 80% do mercado é formado por:
Peixe Urbano, Clickom, Groupon e Imperdível.
Consumidores brasileiros cadastrados: 20 milhões
Recomendações para o consumidor:
1.Comparar preços entre os sites:
www.savene.com.br
www.mardecupons.com.br
2. Verificar as ferramentas de pagamento: PagSeguro e DinheiroMail.
3. Segurança nas informações de quem prestará o serviço: pesquisar nas redes sociais e no site: www.reclameaqui.com.br
“5” Lições da Cauda Longa:
1. Desenvolver estoques virtuais, quando muitas empresas estão usando suas redes de depósitos existentes para oferecer maior variedade on-line do que em suas lojas físicas.
2. Desenvolver a mentalidade de nicho. Tratar os cosumidores como indivíduos, através da personalização e da customização em massa como alternativa para o mercado de massa.
3. Compartilhar informações.
4.Um preço único não serve para todos.
5. Compreenda o poder da gratuidade, da “amostra grátis” de produtos para conquistar os novos consumidores.
Fonte: Administradores
Marketing: Sites de namoro atraem cada vez mais os jovens adultos
Fevereiro 22, 2011 by Inovação & Marketing
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Sem tempo para sair e procurar pretendentes, um número crescente de jovens adultos norte-americanos tem vencido o preconceito e aderido aos sites de namoro. O principal atrativo é usar a tecnologia a serviço do amor, através de cálculos de compatibilidade e formas inovadoras de comunicação.
Segundo um estudo internacional da Universidade de Oxford, divulgado no Dia dos Namorados nos EUA, na última segunda-feira, 23% dos jovens entrevistados já começaram um relacionamento via internet. Os números atestam a popularidade crescente de sites voltados especificamente para este público. Entre eles o Zoosk, com 70% dos usuários entre 18 e 34 anos e o Kikini, exclusivo para o público universitário.
Até mesmo a gigante internacional dos sites de relacionamentos, Match.com, parceira do Terra no Brasil, quis aproveitar esta nova onda de mercado. A empresa acaba de comprar o irreverente Okcupid por US$ 50 milhões. O site, que vinha gerando um zumzum da internet, aposta numa linguagem informal e na gratuidade dos seus serviços para atrair usuários jovens.
A americana Kristin Lewnes, 26 anos, tinha se mudado há pouco para Washington D.C e estava se sentindo sozinha. Com seu laptop, resolveu montar um perfil no eHarmony, um dos sites de namoro mais populares dos Estados Unidos. Em pouco tempo, o software do site indicou Nathan Lewnes, 27 anos, como um pretendente extremamente compatível. Após trocarem mensagens e e-mails pelo celular, eles resolveram se encontrar. E hoje estão casados há quase um ano.
Para Kristin, a grande vantagem de usar um site de namoro foi encontrar alguém que combinasse com ela em diversos aspectos. “Encontrei alguém que partilha a mesma visão de mundo, os mesmos objetivos, crenças, interesses, experiências, gostos e desgostos”, conta. Isso só foi possível porque a eHarmony.com utiliza um complexo sistema que combina questionários com medidores de tolerância para determinadas características do parceiro, como por exemplo, preferência religiosa ou uso do cigarro.
Os sites têm se tornado tão populares que Kristin e Nathan afirma ter testemunhado diversos casamentos nos últimos anos de amigos que se conheceram através desses serviços online. Para ela, é um jeito esperto de conhecer pessoas. “Na verdade, todos que eu conheço que estão fora da escola e no mundo profissional tentaram pelo menos um site de encontros, muitos conheceram alguém e se casaram”, diz.
Segundo a antropóloga sexual australiana Bella Ellwood-Clayton, especialista em relacionamentos via internet, a tecnologia proporcionou uma nova forma para o amor ser descoberto. “Os jovens não encontram mais seus amados nas proximidades ou através de matchmaking. Cada vez mais se encontram online. É um jeito fácil de seguir o mercado do namoro e aumentar as possibilidades”, afirma.
Segundo ela, as tecnologias voltadas para esses serviços online vão se tornar cada vez mais complexas e abrangentes psicologicamente. O que deve atrair ainda mais seguidores. “Namoro online é uma forma conveniente, emocionante e um jeito de abraçar o desconhecido”, diz. Mas será que isso significa que vai acabar o amor à primeira vista? “Amor à primeira vista ainda existe, mas também no amor cibernético”, garante.
Fonte: Terra
Marketing: Smartphones já custam 80% menos do que há quatro meses
Fevereiro 22, 2011 by Inovação & Marketing
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Eles desbancaram os computadores tradicionais com a vantagem de caber na palma da mão. Com cada vez mais funcionalidades, os smartphones se popularizaram e as vendas vão ultrapassar as dos PCs em 2011, como aponta o estudo IDC Latin America Predictions. Com apenas R$ 80 mensais, já é possível realizar o desejo de ter um aparelho com acesso à internet, minutos em ligações e torpedos.
A Claro oferece três opções de smartphones que se enquadram nesta condição (LG BL 40 New Chocolate, LG GD 900 Crystal e LG KM900 Arena) e saem de graça se o cliente adquirir o plano Sob Medida de R$ 80. No pacote, a tarifa mensal pode ser divida entre a contratação do pacote de dados, ligações e SMS, de acordo com o desejo do usuário.
A queda de preço é um dos fatores responsáveis pelo aumento de vendas. Em quatro meses, os valores caíram até 80%. Em outubro de 2010, o EXTRA informou que o BlackBerry Curve 8520 saía por R$ 499 no plano Sob Medida 80 da Claro. Agora, ele custa R$ 99 no mesmo pacote.
— As vendas crescem porque o preço está caindo e eles viraram computadores de mão. É uma tendência mundial — avalia a diretora de marketing da Oi, Flavia Bittencourt.
Mas, antes de escolher o aparelho, o técnico em telecomunicações da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Carlos Eduardo Vieira, aconselha o consumidor a pesquisar:
— O ideal é comparar os recursos oferecidos. Não adianta você comprar um caro, se não vai usar boa parte das funções.
Pacote de dados gera economia de até 98%
Empresas oferecem demonstração gratuita de serviço de internet para consumidores descobrirem plano ideal
Ter um pacote de dados é um pré-requisito para quem pretende usufruir de todas as funções que os smartphones oferecem, como acesso à internet, às redes sociais, e-mails e downloads de jogos e músicas. A contratação do serviço pode significar economia de até 98%, comparado com o valor da navegação avulsa.
Para Flávia Bittencourt, o uso dos smartphones ainda é tabu para alguns usuários. Por isso, a empresa oferece serviço de navegação gratuita e não cobra multas.
— Muitos têm medo de usar e outros desconhecem a necessidade de um plano. Por isso, a Oi oferece demonstração gratuita por um mês para o cliente ver qual pacote que mais se adequa ao seu perfil. Mesmo se o consumidor contratar e se arrepender, não pagará multa de cancelamento — afirma a gerente de marketing da Oi.
Fonte: Extra Globo
Inovação: saiba o que é a ética do cérebro
Fevereiro 22, 2011 by Inovação & Marketing
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«As nossas assinaturas do cérebro podem passar a ser o novo email», explica a especialista Judy Illes
Já falta muito pouco para conseguirmos tirar o retrato do nosso eu, directamente do cérebro. As neurociências avançam num ritmo acelerado. As técnicas para obter imagens do cérebro tornam-se cada vez mais rigorosas. Vemos que áreas são iluminadas quando nos apaixonamos, mas também percebemos como reage o cérebro às doenças que nos afectam principalmente na velhice.
«Acho que estamos perto de encontrar assinaturas biológicas individuais tanto usando informação genética como informação cerebral ¿ em termos de como o cérebro usa energia, mas também como o sangue aflui a diferentes áreas cerebrais quando estamos ocupados com tarefas diferentes como andar ou até pensar», disse, em entrevista ao programa «Inovadores», Judy Illes, da Universidade da Colômbia Britânica, no Canadá.
Judy Illes é uma das maiores especialistas mundiais de uma área nova. Chama-se neuroética e estuda as implicações de obtermos um conhecimento tão profundo de cada pessoa. A cientista que esteve na Fundação Calouste Gulbenkian tem uma visão positiva das mudanças:
«Vamos entender-nos mais profundamente. Reflectiremos mais sobre o que somos capazes de controlar e também que temos de ser conscientes do que o ambiente nos diz, o que as regras de comportamento social nos dizem combinado com as nossas».
A investigadora está também muito confiante de que nos vamos tornar mais tolerantes com as pessoas que têm doenças que afectam o cérebro. «Há a esperança de que, entendendo a assinatura cerebral e as bases biológicas destes problemas, as pessoas saudáveis percebam melhor as pessoas com doenças mentais e o estigma em relação a elas diminua. Claro que é uma expectativa elevada mas acho que é possível e alguma da nossa investigação mostra que o estigma será reduzido», acrescenta.
Com um conhecimento tão pormenorizado de cada um, a forma como discutimos privacidade e exposição pública vai tornar-se diferente: «A nossa privacidade há muito que se perdeu, não há nenhuma informação que consigamos manter privada. As nossas assinaturas genéticas, as nossas assinaturas cerebrais podem ser o nosso email».
Poder espreitar com tanta clareza o nosso cérebro, também pode vir a ser uma ajuda preciosa nos processos judiciais. Culpado ou inocente? A resposta pode estar na cabeça de cada um, mas visível aos olhos de todos.
Fonte: Tvi24
Empreendedorismo: Microcrédito, uma forma de arriscar novo negócio
Fevereiro 22, 2011 by Inovação & Marketing
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Basta ter uma «ideia viável» para criar a sua própria microempresa.
É uma forma de arriscar um novo negócio para quem pensa que todas as portas estão fechadas. Os beneficiários do microcrédito ligados à Associação Nacional de Direito ao Crédito viram aprovados 1.433 projectos em um pouco mais de onze anos, representando cerca de 7,7 milhões de euros.
Com isso, foram criados 1.812 postos de trabalho, dos quais 172 ao longo de 2010. O presidente da ANDC, Moahmed Ahmed, referiu à Lusa que mais de metade dos empreendedores que recorrem ao microcrédito são mulheres (52,7%). Estamos a falar de excluídas «social e financeiramente», mas cuja capacidade para criar o seu emprego surge devido a diversas circunstâncias impostas pela vida, entre outras, pertence a minorias étnicas, é imigrante ou perdeu o seu emprego.
«O espírito de luta, sacrifício e capacidade de adaptação» são algumas das características destes empreendedores que recorrem ao microcrédito.
No total dos processos, desde 1999, ano em que a ANDC foi criada, até Janeiro de 2011, Lisboa lidera com 38,7% das aprovações, seguida do Norte (24%), Centro (21%), Alentejo (10,4%) e do Algarve (6%).
As pessoas que recorrem ao microcrédito têm de ter uma «ideia viável» para constituírem o seu negócio ou a sua microempresa, mas normalmente «não possuem o capital para concretizarem o seu desejo», nem a banca universal, ou de retalho, em Portugal, lhes concede crédito por não apresentarem «os requisitos mínimos exigidos», explicou à Lusa fonte do sector.
Os beneficiários apostam sobretudo em actividades como o comércio por grosso e a retalho (37,3%), seguida dos de negócios na área do alojamento, restauração e similares (13,3%) e das indústrias transformadoras (10,8%), além de outras como as actividades ligadas construção (5%), informação e comunicação (2,5%) e à agricultura e produção animal (3,4%).
O medo de arriscar
No dia em que passa um ano sobre a publicação do decreto-lei que permitiu a constituição de sociedades financeiras de microcrédito, Helena Mena, que, no BCP, é responsável pela rede autónoma de microcrédito disse à agência Lusa que os projectos financiados, desde então, envolveram um empréstimo global de 16,5 milhões de euros.
«Nesta área fomos os pioneiros em Portugal há onze anos. Em 2005, o banco decidiu criar uma rede autónoma de microcrédito que está a funcionar desde Novembro desse ano».
Segundo Helena Mena, a crise, que deveria «trazer mais pedidos» para a criação de projectos de microcrédito, ao contrário do que era expectável, não gerou uma grande procura por parte das pessoas: «Retraíram-se um pouco e não querem arriscar».
No entanto, já se começa a verificar «uma inversão desta tendência», um bom sinal, dado que a criação de emprego auto-sustentado e o investimento na formação das pessoas dá «os seus frutos».
O microcrédito permite a quem não tem emprego, por exemplo, e não possui condições de obter crédito bancário pela via tradicional, poder lançar as suas ideias em projectos financiados segundo as condições do microcrédito, mas dispondo de um «fato à medida, em que a flexibilidade é uma das preocupações».
«O crédito tem maturidade de quatro anos, e não ultrapassa por pessoa 17.500 euros, nem tem comissões e beneficia de spreads baixos».
As áreas com maior destaque nos projectos de microcrédito têm a ver com os restaurantes e snack-bars (16%), cafés (12%), cabeleireiro, estética e tatuagens (também com 12%) e as mercearias e mini-mercados (8%).
As sociedades financeiras de microcrédito em Portugal foram lançadas há um ano pelo Governo, mas não foi criada nenhuma até agora, segundo fonte do Banco de Portugal. É que só a partir de 31 de Janeiro, com a promulgação da última portaria, é que foi possível avançar para a sua constituição, apesar do decreto-lei ser de 19 de Fevereiro de 2010.
Fonte: Agência Financeira