Marketing: Mais de 3 mil milhões de aplicações Android descarregadas
Abril 19, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Desde o seu lançamento, em Outubro de 2008, o Android Market registou mais de três mil milhões de downloads. A marca, atingida no final do primeiro trimestre deste ano, mostra um crescimento de 50 por cento face ao final de Dezembro de 2010.
Os valores mostram que a loja de aplicações da Google precisou de 20 meses para atingir um milhão de milhão de downloads, cerca de cinco meses para chegar aos dois mil milhões e apenas três meses para atingir a nova marca.
Apesar do “feito”, o Android Market ainda está bastante atrás da rival App Store, da Apple, a partir da qual já foram feitos mais de dez mil milhões de downloads. A diferença também se faz sentir em relação ao volume de conteúdos disponíveis: perto de 170 mil aplicações no primeiro caso e cerca do dobro (350 mil) na App Store.
Os números oficiais da Google, apresentados no final da semana passada, mostram ainda que há 350 mil smarthpones Android activados todos os dias, em média, um valor também superior ao revelado em Dezembro, situado em cerca de 300 mil.
Nas contas actuais, por mês haverá algo como 10,5 milhões de novos telefones com aquele sistema operativo. A manter-se o ritmo de crescimento, até ao final do ano a gigante da Internet “estará” em, pelo menos, 126 milhões de smartphones.
Refira-se que nos últimos resultados financeiros, os lucros da Google voltaram a crescer (17,5%), assim como as receitas (27%). Os valores foram no entanto ensombrados pela subida de 54% das despesas.
Fonte: Sapo TeK
Marketing: Preço dos livros em Portugal sobe muito acima da média europeia
Abril 19, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
A importação portuguesa de bens culturais foi o dobro da exportação no ano passado.
O preço dos livros em Portugal subiu 14,4% nos últimos cinco anos, muito acima da média europeia (6,5%), segundo dados do Eurostat num retrato da cultura pelos 27 Estados-membros.
Ainda assim, o mercado português fica atrás da maioria dos países de Leste e também do Reino Unido no que diz respeito à inflação nas livrarias. A Holanda está no reverso da medalha, sendo um dos três países da União Europeia – ao lado de Malta (-7,8%) e Chipre (-3,8%) – a registar uma quebra nos preços dos livros (-19,1%). Fora da UE, foi na Turquia que se registou a maior subida, 97,4%.
Para o sub-director da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Hermenegildo Fernandes, esta subida no preço dos livros, em Portugal, justifica-se porque “o mercado é pequeno”. Contudo, para o especialista em história e cultura, “se tivermos em conta o nível de vida dos portugueses, há uma subida grande demais”. Hermenegildo Fernandes prevê ainda que, de futuro, “os preços subam ainda mais”, porque, “em período de recessão, há sempre uma quebra no consumo de produtos culturais, dado que não são bens imediatos”.
Fonte: Económico
Inovação: O atalho da 3M para ganhar mercado
Abril 19, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
A gigante multissetorial 3M está de olho nas “formiguinhas” brasileiras. A estratégia da companhia para o País inclui a compra de pequenos negócios com o objetivo de conquistar a classe média emergente. O presidente da 3M, George W. Buckley, que esteve no Brasil semana passada e falou com exclusividade ao Estado, afirma que a compra de marcas regionais é uma ferramenta especialmente eficaz no setor de bens de consumo.
A companhia, que faturou US$ 27 bilhões ao redor do mundo em 2010, adquiriu no País três negócios com receita de até R$ 40 milhões nos últimos cinco anos: a fabricante de itens para segurança do trabalho Pomp, a empresa de aparelhos ortodônticos Abzil e a indústria de produtos para o lar Incavas. Os negócios são tão díspares quanto os setores em que a 3M atua: produtos de escritório, artigos para o lar, componentes industriais, materiais elétricos e cuidados com a saúde – só para citar os principais.
Com as pequenas empresas, a 3M quer ganhar relevância em um setor ao qual geralmente não é associada: a “base da pirâmide”. Os produtos de baixo custo já representam 45% do faturamento de R$ 2,4 bilhões da 3M no País. “Se atendermos a base da pirâmide, podemos carregar esse público conosco à medida que sua renda cresce, como acontece hoje com a classe média no Brasil”, diz Buckley.
Confira os principais trechos da entrevista com o executivo:
Os produtos populares representam 45% da receita da 3M no País. Como esse mercado se tornou tão relevante?
Começamos a inovar na base da pirâmide para proteger mercado. Antes, ignorávamos esse setor, de margens mais apertadas, e perdíamos terreno para a concorrência. Entendemos hoje que precisamos estar em todas as faixas de renda. Na base da pirâmide, o mais importante é o custo; no topo, a tecnologia. Mas concluímos que, como uma empresa que compete no topo, temos a experiência, a distribuição, a tecnologia e o serviço necessários para sermos fortes em soluções baratas. E os países emergentes crescem mais na base da pirâmide. O desafio é carregar esse público conosco à medida que sua renda cresce, como acontece hoje com a classe média no Brasil. Não dá para escolher: é preciso atender todas as faixas de renda.
Para fazer frente à estratégia de crescimento nos mercados emergentes, é necessário regionalizar a inovação?
Tentávamos vender os produtos desenvolvidos nos Estados Unidos em outros lugares. Mas ficou claro que era necessário adaptar. Por isso, as áreas de pesquisa e desenvolvimento começaram a migrar para nações como o Brasil, que hoje concentram as oportunidades de crescimento. Outra questão é que está mais difícil inovar nos Estados Unidos. Sessenta e oito por cento dos estudantes de doutorado no país são estrangeiros. Quando as oportunidades no Brasil, na China e na Índia não eram tão interessantes, essas pessoas eram contratadas por lá. Mas hoje, em termos relativos, os Estados Unidos são menos atraentes. De certa forma, somos obrigados a inovar ao redor do mundo para que nosso modelo sobreviva.
O mercado brasileiro cresce, mas a operação é considerada cara. Como a decisão de investir no País é tomada?
À medida que crescem, os mercados ficam mais caros – o mesmo acontece na China. Desaconselhei um colega do setor de saúde a construir uma unidade em Xangai – em dez anos, isso será tão inconcebível quanto abrir uma fábrica em Paris hoje em dia. Para produtos que se beneficiam de escala, como computadores, a tendência é uma corrida para mercados cada vez baratos. Mas boa parte da indústria, como as montadoras, exige fornecimento just in time. Aí não tem jeito: é preciso enfrentar os custos. Em mercados como a China e o Brasil, há o desafio adicional de concorrer com empresas locais, que crescem agressivamente, têm os contatos certos e estão preparadas para trabalhar com margens mais apertadas do que as nossas.
Há sempre a chance de comprar essas empresas de pequeno porte?
É o que temos feito, especialmente nos bens de consumo, em que o fator marca importa muito. A gente pode trazer uma marca americana, mas as pessoas não vão comprá-la. O uso de uma marca local é uma forma de ganhar rapidamente mercado. Dá para tentar um crescimento orgânico, mas acaba sendo lento. As aquisições são parte da estratégia no País.
Nos últimos dez anos, como mudou a visão sobre o Brasil nas reuniões de conselho da 3M?
Um ex-chefe meu teve muitos problemas no Brasil – e jurou nunca mais investir na América do Sul. Penso no que ele diria hoje ao ver a estabilidade do Brasil. O País terá seus ciclos econômicos, mas não há motivo para crer em decadência. Antes, pensava-se no Brasil como um problema em potencial. Hoje, o foco são as oportunidades disponíveis aqui.
Quais são as ferramentas da companhia para incentivar a inovação?
Uma empresa criativa precisa de liberdade e entendimento de que nem todas as ideias vão virar produtos. O Google ficou famoso ao adotar a política de conceder 20% de tempo livre ao pessoal criativo. Nós já liberávamos 15% do tempo dos nossos empregados de pesquisa há anos. Tudo evolui nessa área: há oito anos, se perguntassem qual é a empresa mais inovadora do mundo, você diria Microsoft. Há dez anos, a Apple era considerada à beira da falência. Com inovação, as coisas podem mudar: a questão é encontrar pessoal e lideranças certas.
Fonte: Estadão
Inovação: Os gadgets de 2010
Abril 19, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Conheça quais o ‘gadget’ que mais sucesso fizeram em 2010.
1. iPad
Apresentado ao mundo em Janeiro do ano passado, o ‘tablet’ da Apple começou a ser comercializado em Abril nos EUA, e apenas em Novembro a Portugal. Tornou-se um sucesso de vendas, tendo sido vendidos, até ao final do ano, perto de 15 milhões de unidades. Este ano, a Apple lançou a segunda geração do iPad, mais fino, mais leve, mais rápido, mas com o mesmo ‘design’ atraente. PVP: a partir de €499
2. iPhone 4
É a quarta geração do ‘smartphone’ da Apple, e o sucessor do iPhone 3GS. No iPhone 4 houve um ‘upgrade’ do ecrã e a câmara passa a cinco megapixéis de resolução. É um ‘smartphone’ ideal para quem faz chamadas de vídeo, ouve música e acede à web. PVP: a partir de €459,90
3. Kinect
O sensor de movimento para a Xbox 360 dá vida aos jogos e ao entretenimento sem necessidade de utilizar comandos. O Kinect chegou em Novembro de 2010 e, até Março de 2011, venderam-se dez milhões de unidades, o que faz deste um dos maiores lançamentos na história da electrónica de consumo. PVP: €149,99
4. Televisor LED 9000 3D
É um dos televisores LED mais finos no mundo. O Samsung 3D tem apenas 7,98 milímetros de espessura, está disponível nos tamanhos de 40 e 55 polegadas, e permitemvisionar os conteúdos em 3D. PVP: n.d.
5. Impressora Canon Pixma
O ‘software’ da Canon Pixma MG5220, impressora sem fios, é compatível com as câmaras digitais EOS e Powershot. É capaz de deter a imagem de um filme e imprimir a imagem “congelada” em papel. PVP: n.d.
6. Câmara de filmar Panasonic
A câmara de alta definição HS 700 vem equipada com um disco rígido de 250 gigas que permite também gravar em cartões de memória até 64 GB. Tem estabilizador óptico, detecta e compensa o tremor das mãos e elimina automaticamente possíveis perdas de nitidez. Possui ‘zoom’ óptico de 12 vezes e sistema de reconhecimento facial que segue o rosto da pessoas enquanto a imagem se move. PVP: €1.200
7. Arc Touch Mouse
O Microsoft Arc Touch Mouse é um rato sem fios que incorpora ‘scroll’ táctil e tecnologia óptica de detecção ‘bluetrack’, o que lhe permite ser usado sem problemas sobre quase todas as superfícies. Tem pouco mais de 15 milímetros de grossura, apresenta duas posições (curva e plana, podendo ser guardado no bolso) e foi desenhado de forma que se adapta à mão do utilizador, seja ele destro ou canhoto. Tem um alcance de nove metros. PVP: €48
Fonte: Económico
Inovação: Medidas inovadoras geram mais lucro e produtividade
Abril 19, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
A empresária Izabel Paulino chegava em sua indústria de confecção todos os dias, mas não sabia o que estava sendo produzido, quantas peças estavam em fase de acabamento e o que deveria ser feito na próxima semana. “Me sentia perdida. Tinha um controle da produção apenas no final do mês, porém não sabia o que acontecia no dia a dia da empresa”, revelou a empresária.
Com a indicação do Sebrae, Izabel ingressou em um projeto denominado Agentes Locais de Inovação. Desde novembro do ano passado, a empresa recebe consultoria de um profissional, uma vez por semana. “A indústria já estava informatizada, mas faltava organização. Investimos apenas em painéis e planilhas e passamos a trabalhar melhor”, conta Izabel.
De acordo com o consultor Marcos Aurélio Gonçalves, do Sebrae, o projeto tem como base uma metodologia trazida da Índia, que consiste em treinar profissionais em início de carreira para assessorar empresas de diferentes setores.
A consultoria é realizada durante dois anos e consiste em diagnóstico, elaboração de plano de ação e monitoramento e assessoramento.”O objetivo desta ação é permitir que o empresário conheça e aplique ações que incrementem a produtividade de seu negócio”, afirma o consultor.
Gonçalves acrescenta que a inovação é uma característica fundamental para o trabalho, porém poucas empresas se atentaram para o fato. “Existe uma carência de informações e desconhecimento dos ganhos por parte dos proprietários”.
A empresária Izabel, que diz estar de olhos abertos para as novidades, é a favor das mudanças bem pensadas. “Nunca tive receio de investir em inovação. Acho que se a mudança for benéfica para a empresa, deve ser feita”, diz.
Resistência só no início
Com foco no crescimento da indústria e no aumento da produção, a empresária Sueli Kopeski também resolveu participar do projeto do Sebrae.
“Sempre busquei inovar, mesmo sem muitas informações. Agora, com a consultoria, implantamos técnicas e novos sistemas de trabalho que ajudam no desenvolvimento do setor de produção”, conta a empresária.
A indústria de confecção trabalha atualmente com um novo layout que contribuiu para o aperfeiçoamento da linha de produção. Um exemplo prático, segundo Sueli, foi a mudança da posição das máquinas e a forma de trabalho dos colaboradores.
“Antes, a costureira produzia as peças e as deixava no chão da fábrica, para que outra funcionária recolhesse e empacotasse. Com a orientação da consultoria, a própria costureira passou a organizar as peças, depois de prontas”, explica Sueli.
No início das mudanças, segundo a empresária, alguns funcionários resistiram, mas logo entenderam o benefício do novo processo. O resultado foi positivo: em pouco tempo a produção aumentou e o setor ficou mais organizado.
Sueli Kopeski atua há nove anos no mercado de confecção e afirma que sempre busca capacitação em oficinas específicas para promover o desenvolvimento da empresa e o bem-estar dos colaboradores.
“Procuro qualificação em treinamentos e invisto em maquinário, além de melhorar constantemente o ambiente de trabalho. Também estipulamos metas aos funcionários e oferecemos prêmios em dinheiro aos mais produtivos”.
Projeto
O projeto Agentes Locais de Inovação é administrado pela fundação Araucária e pelo Sebrae. As duas entidades elegem setores prioritários para o desenvolvimento do Estado e a quantidade de empresas que podem receber o atendimento.
“Ao todo, são 25 agentes que atuam no Paraná e cada um oferece consultoria à 50 empresas”, explica. Em Maringá, os setores que participam do projeto são os de metalmecânica, vestuário e agroindústria alimentar.
Fonte: O Diário



