Inovação: 10 inovações importantes que saíram do MIT

Abril 19, 2011 by  
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Arte e ciência se unem na criação de vídeos holográficos

Mais do que imagens bonitas, brilhantes e coloridas, os hologramas são os pioneiros da tecnologia 3D. Presente em cartões de crédito, selos de garantia e carteiras de identificação de vários tipos para evitar falsificações, essa tecnologia pode ser usada também na área da saúde e do entretenimento.

Em 2007, o MIT criou o Mark III, um sistema de vídeo holográfico mais barato, tão nítido quanto as imagens da TV analógica e que funciona em computadores e consoles de game. Esse aparelho de vídeo holográfico também pode ser útil para a visualização de ressonâncias magnéticas, informou uma reportagem da publicação Technology Review. Nada mal para o instituto onde estudou Stephen A. Benton, o criador do Rainbow Hologram, desenhado para ser visto sob a luz branca comum.

 

MIT ajudou o mundo a ir à Lua

Se não fosse pelo MIT, talvez o astronauta Neil Armstrong não teria dito a frase lendária “este é um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a humanidade”, em 20 de julho de 1969, quando o homem pisou, pela primeira vez, na Lua. O instituto de tecnologia ajudou a NASA a resolver problemas de navegação para atingir o objetivo lançado pelo presidente John F. Kennedy de levar um homem à Lua e trazê-lo de volta em segurança.

O trabalho do MIT foi criar o Guidance, Navigation, and Control (GNC) Flight System, um simulador usado para guiar, navegar e fazer o controle nas várias fases da viagem até o satélite. Testado e modificado várias vezes, o sistema foi usado em oito missões na órbita terrestre e nove na lua. O GNC foi usado para testar o hardware e o software de todas as missões Apollo.

 

Whirlwind, o primeiro computador digital em tempo real

Uma encomenda da marinha dos Estados Unidos, durante a segunda guerra mundial, mudou a história da tecnologia. Naquela época, as Forças Armadas americanas precisavam de ajuda para criar um simulador de voo universal que usasse um sistema computacional eletromagnético analógico. A equipe do MIT responsável pelo chamado projeto Whirlwind, liderada por Jay Forrester, foi bem-sucedida na execução do trabalho: construiu um computador analógico para a função. No entanto, o cientista não ficou satisfeito, já que o sistema era impreciso e inflexível.

Foi depois de verem o projeto do primeiro computador eletrônico de uso genérico (ENIAC, Electronic Numerical Integrator And Computer) feito na University of Pennsylvania, em 1945, que a equipe do MIT mudou o foco para criar o primeiro computador digital capaz de operar em tempo real. Depois do sucesso do projeto, foi criado o Lincoln Laboratory para transformar o Whirlwind no SAGE (Semi-Automatic Ground Environment), um computador que rastreia e intercepta ataques aéreos inimigos.

 

Com o Technicolor, o MIT coloriu o mundo do cinema

Hoje ultrapassado pelas tecnologias digitais, o Technicolor já teve valor imenso para o cinema. O “tech” do nome foi inspirado no nome da instituição de onde saiu. Inaugurada em 1915, por Herbert Kalmus, Frost Daniel Comstock, alunos do MIT, e Burton W. Wescott, Technicolor é uma marca que engloba uma série de processos de filmagem das cores, muito usada em musicais e filmes de animação.

Uma das formas criadas por eles é a câmera que filmava em três cores, na qual, em vez de um rolo de filme, a luz passava por filtros coloridos e, ao juntar as imagens, resultava na impressão da cor. Produções como O Mágico de Oz, A Branca de Neve e os Sete Anões e o clássico Fantasia, da Disney, foram feitos com essa técnica.

 

Pele artificial virou esperança para curar queimaduras

Vítimas de queimaduras graves tiveram um pouco mais de esperança de sobreviver quando, na década de 70, o professor de Ciência de Materiais do MIT Ioannis Yannas desenvolveu uma membrana que permitia a cicatrização da pele queimada, apesar de ainda exigir transplante futuro. Até aquela época, as chances de sobrevivência de uma pessoa que tinha de 60% a 90% do corpo queimado eram mínimas, devido à perda de líquidos ou por infecções bacterianas.

Foi pela iniciativa de Yannas, inspirado pelo médico e professor John Burke, da Harvard Medical School, que a cura ficou mais próxima. Yannas criou uma membrana que combinava o colágeno – uma proteína da pele, ossos e tendões – e hidrocarbonetos chamados mucopolissacarídeos, que, diferentemente de outros materiais, não era rejeitado pelo corpo. Já em 1982, os dois professores criaram um material ainda mais avançado, que não exigia o transplante após sua aplicação.

 

MIT criou o primeiro “braço inteligente”

Mesmo depois de perder um braço, o cérebro de uma pessoa não “esquece” como movimentar o membro. Essa habilidade permitiu a criação do primeiro braço mecânico “inteligente” do mundo, cujos movimentos eram comandados pelos sinais elétricos cerebrais.

A invenção foi lançada em 1968, fruto de uma parceria entre o professor de engenharia mecânica do MIT Robert Mann e o cirurgião ortopédico Melvin Glimcher. Depois de uma pesquisa intensa para criar uma prótese viável, o chamado Braço de Boston serviu de base para a criação do Braço de Utah, outro mecanismo feito pelo estudante de doutorado Stephen Jacobsen, orientado por Mann.

 

O MIT e as descobertas do genoma humano

Quando o DNA e o RNA ainda eram um campo misterioso e inexplorado pela ciência, uma equipe de cientistas do MIT conseguiu definir, em 1973, como é a estrutura do tRNA, também chamado de RNA ribossomal ou RNA transportador. A descoberta é atribuída ao time do professor Alexander Rich, que conseguiu produzir cristais de alta resolução do composto orgânico que poderiam ser estudados por difração de raios X.

Isso ajudou os cientistas a determinar com clareza a forma da molécula e os padrões de dobradura. Com a descoberta, o MIT surpreendeu o mundo, ao mostrar que o RNA poderia tomar uma forma semelhante à do DNA.

 

Inovação aberta na previsão do tempo em Boston

Para conseguir melhorar a previsão de chuvas de granizo, o MIT recorreu não apenas à tecnologia, mas também à ajuda da população. Entre 1960 e 1963, o professor Spiros Geotis convidou, pela TV, todos os cidadãos da cidade de Boston a contribuírem com informações e detalhes sobre as chuvas de granizo que presenciassem. Ele queria saber o endereço, a data, a hora e até o tamanho da pedra de gelo que tivesse caído do céu.

Depois de receber muitas respostas, Geotis comparou os dados obtidos dos telespectadores com os retirados do radar meteorológico do MIT. O fruto dessa parceria foi uma previsão mais completa, onde foi possível estimar a localização das tempestades de granizo, a quantidade, o tamanho e, claro, quando o fenômeno poderia ocorrer.

 

O eletroímã mais poderoso do mundo

Na década de 30, o MIT não só criou o eletroímã mais poderoso do mundo na época, como também construiu o aparelho que serve de base para o desenvolvimento de ímãs fortes. Criado pelo professor Francis Bitter, o eletroímã tinha um sistema que de placas condutoras com furos, para permitir que a água resfriasse o dispositivo, evitando que o calor gerado na criação do campo magnético atrapalhasse a manutenção do mesmo.

A contribuição do poderoso eletroímã de Bitter não se restringiu ao campo da física e engenharia elétrica. Durante a Segunda Guerra Mundial, a invenção foi usada para desativar minas submarinas ativadas magneticamente pelos alemães.

 

MIT foi palco da descoberta do gene do câncer

A origem de um câncer já foi considerada uma questão muito nebulosa na medicina, mas o professor Allan Robert Weinberg, do MIT, foi um dos cientistas mais importantes na busca de uma resposta para a causa desta doença. Ele foi o responsável pela descoberta dos oncogenes e da base genética do câncer humano.

Precursor no tema, Weinberg abriu as portas para a descoberta de mais de 100 tipos de células cancerosas, no final do século XX. Uma chance a mais para as pessoas que sofrem desse mal que, segundo a Organização Mundial da Saúde, já é a segunda doença que mais mata no mundo – ficando atrás apenas dos problemas cardiovasculares.

Fonte: Exame

Marketing: 38% das crianças portuguesas têm perfil numa rede social

Abril 19, 2011 by  
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Mais de um terço (38%) das crianças portuguesas entre os 9 e os 12 anos têm perfis em redes sociais da internet, como o Facebook e o Hi5, apesar de não terem a idade mínima exigida para utilizar a maioria destas plataformas de comunicação. E na faixa etária dos 13 aos 16 anos, a percentagem de utilizadores aumenta mesmo para os 78%. Os dados são avançados pelo “EU Kids Online II”, um inquérito levado a cabo junto de 25.000 crianças, entre os 9 e os 16 anos, e 25.000 adultos, em 25 países na Europa, incluindo Portugal.

Fonte: Marketeer

Marketing: Mais de 3 mil milhões de aplicações Android descarregadas

Abril 19, 2011 by  
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Desde o seu lançamento, em Outubro de 2008, o Android Market registou mais de três mil milhões de downloads. A marca, atingida no final do primeiro trimestre deste ano, mostra um crescimento de 50 por cento face ao final de Dezembro de 2010.

Os valores mostram que a loja de aplicações da Google precisou de 20 meses para atingir um milhão de milhão de downloads, cerca de cinco meses para chegar aos dois mil milhões e apenas três meses para atingir a nova marca.

Apesar do “feito”, o Android Market ainda está bastante atrás da rival App Store, da Apple, a partir da qual já foram feitos mais de dez mil milhões de downloads. A diferença também se faz sentir em relação ao volume de conteúdos disponíveis: perto de 170 mil aplicações no primeiro caso e cerca do dobro (350 mil) na App Store.

Os números oficiais da Google, apresentados no final da semana passada, mostram ainda que há 350 mil smarthpones Android activados todos os dias, em média, um valor também superior ao revelado em Dezembro, situado em cerca de 300 mil.

Nas contas actuais, por mês haverá algo como 10,5 milhões de novos telefones com aquele sistema operativo. A manter-se o ritmo de crescimento, até ao final do ano a gigante da Internet “estará” em, pelo menos, 126 milhões de smartphones.

Refira-se que nos últimos resultados financeiros, os lucros da Google voltaram a crescer (17,5%), assim como as receitas (27%). Os valores foram no entanto ensombrados pela subida de 54% das despesas.

Fonte: Sapo TeK

Marketing: Preço dos livros em Portugal sobe muito acima da média europeia

Abril 19, 2011 by  
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A importação portuguesa de bens culturais foi o dobro da exportação no ano passado.

O preço dos livros em Portugal subiu 14,4% nos últimos cinco anos, muito acima da média europeia (6,5%), segundo dados do Eurostat num retrato da cultura pelos 27 Estados-membros.

Ainda assim, o mercado português fica atrás da maioria dos países de Leste e também do Reino Unido no que diz respeito à inflação nas livrarias. A Holanda está no reverso da medalha, sendo um dos três países da União Europeia – ao lado de Malta (-7,8%) e Chipre (-3,8%) – a registar uma quebra nos preços dos livros (-19,1%). Fora da UE, foi na Turquia que se registou a maior subida, 97,4%.

Para o sub-director da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Hermenegildo Fernandes, esta subida no preço dos livros, em Portugal, justifica-se porque “o mercado é pequeno”. Contudo, para o especialista em história e cultura, “se tivermos em conta o nível de vida dos portugueses, há uma subida grande demais”. Hermenegildo Fernandes prevê ainda que, de futuro, “os preços subam ainda mais”, porque, “em período de recessão, há sempre uma quebra no consumo de produtos culturais, dado que não são bens imediatos”.

Fonte: Económico

Inovação: O atalho da 3M para ganhar mercado

Abril 19, 2011 by  
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A gigante multissetorial 3M está de olho nas “formiguinhas” brasileiras. A estratégia da companhia para o País inclui a compra de pequenos negócios com o objetivo de conquistar a classe média emergente. O presidente da 3M, George W. Buckley, que esteve no Brasil semana passada e falou com exclusividade ao Estado, afirma que a compra de marcas regionais é uma ferramenta especialmente eficaz no setor de bens de consumo.

A companhia, que faturou US$ 27 bilhões ao redor do mundo em 2010, adquiriu no País três negócios com receita de até R$ 40 milhões nos últimos cinco anos: a fabricante de itens para segurança do trabalho Pomp, a empresa de aparelhos ortodônticos Abzil e a indústria de produtos para o lar Incavas. Os negócios são tão díspares quanto os setores em que a 3M atua: produtos de escritório, artigos para o lar, componentes industriais, materiais elétricos e cuidados com a saúde – só para citar os principais.

Com as pequenas empresas, a 3M quer ganhar relevância em um setor ao qual geralmente não é associada: a “base da pirâmide”. Os produtos de baixo custo já representam 45% do faturamento de R$ 2,4 bilhões da 3M no País. “Se atendermos a base da pirâmide, podemos carregar esse público conosco à medida que sua renda cresce, como acontece hoje com a classe média no Brasil”, diz Buckley.

Confira os principais trechos da entrevista com o executivo:

Os produtos populares representam 45% da receita da 3M no País. Como esse mercado se tornou tão relevante?

Começamos a inovar na base da pirâmide para proteger mercado. Antes, ignorávamos esse setor, de margens mais apertadas, e perdíamos terreno para a concorrência. Entendemos hoje que precisamos estar em todas as faixas de renda. Na base da pirâmide, o mais importante é o custo; no topo, a tecnologia. Mas concluímos que, como uma empresa que compete no topo, temos a experiência, a distribuição, a tecnologia e o serviço necessários para sermos fortes em soluções baratas. E os países emergentes crescem mais na base da pirâmide. O desafio é carregar esse público conosco à medida que sua renda cresce, como acontece hoje com a classe média no Brasil. Não dá para escolher: é preciso atender todas as faixas de renda.

Para fazer frente à estratégia de crescimento nos mercados emergentes, é necessário regionalizar a inovação?

Tentávamos vender os produtos desenvolvidos nos Estados Unidos em outros lugares. Mas ficou claro que era necessário adaptar. Por isso, as áreas de pesquisa e desenvolvimento começaram a migrar para nações como o Brasil, que hoje concentram as oportunidades de crescimento. Outra questão é que está mais difícil inovar nos Estados Unidos. Sessenta e oito por cento dos estudantes de doutorado no país são estrangeiros. Quando as oportunidades no Brasil, na China e na Índia não eram tão interessantes, essas pessoas eram contratadas por lá. Mas hoje, em termos relativos, os Estados Unidos são menos atraentes. De certa forma, somos obrigados a inovar ao redor do mundo para que nosso modelo sobreviva.

O mercado brasileiro cresce, mas a operação é considerada cara. Como a decisão de investir no País é tomada?

À medida que crescem, os mercados ficam mais caros – o mesmo acontece na China. Desaconselhei um colega do setor de saúde a construir uma unidade em Xangai – em dez anos, isso será tão inconcebível quanto abrir uma fábrica em Paris hoje em dia. Para produtos que se beneficiam de escala, como computadores, a tendência é uma corrida para mercados cada vez baratos. Mas boa parte da indústria, como as montadoras, exige fornecimento just in time. Aí não tem jeito: é preciso enfrentar os custos. Em mercados como a China e o Brasil, há o desafio adicional de concorrer com empresas locais, que crescem agressivamente, têm os contatos certos e estão preparadas para trabalhar com margens mais apertadas do que as nossas.

Há sempre a chance de comprar essas empresas de pequeno porte?

É o que temos feito, especialmente nos bens de consumo, em que o fator marca importa muito. A gente pode trazer uma marca americana, mas as pessoas não vão comprá-la. O uso de uma marca local é uma forma de ganhar rapidamente mercado. Dá para tentar um crescimento orgânico, mas acaba sendo lento. As aquisições são parte da estratégia no País.

Nos últimos dez anos, como mudou a visão sobre o Brasil nas reuniões de conselho da 3M?

Um ex-chefe meu teve muitos problemas no Brasil – e jurou nunca mais investir na América do Sul. Penso no que ele diria hoje ao ver a estabilidade do Brasil. O País terá seus ciclos econômicos, mas não há motivo para crer em decadência. Antes, pensava-se no Brasil como um problema em potencial. Hoje, o foco são as oportunidades disponíveis aqui.

Quais são as ferramentas da companhia para incentivar a inovação?

Uma empresa criativa precisa de liberdade e entendimento de que nem todas as ideias vão virar produtos. O Google ficou famoso ao adotar a política de conceder 20% de tempo livre ao pessoal criativo. Nós já liberávamos 15% do tempo dos nossos empregados de pesquisa há anos. Tudo evolui nessa área: há oito anos, se perguntassem qual é a empresa mais inovadora do mundo, você diria Microsoft. Há dez anos, a Apple era considerada à beira da falência. Com inovação, as coisas podem mudar: a questão é encontrar pessoal e lideranças certas.

Fonte: Estadão

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