Inovação: Lições de inovação, aprenda com a Apple a fazer diferente

Abril 20, 2011 by  
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Professor do IMD (Suíça) aponta ações que deram à empresa de Jobs o status de mais inovadora do mundo e mostra como elas podem servir de exemplo para você.

Devido às mudanças na economia mundial e ao aumento da concorrência, parece que a última tendência em consultoria estratégica instintiva para as empresas é tornar-se “mais inovador”. No entanto, ser mais inovador não é tão fácil. O mercado mundial está repleto de carcaças corporativas de empresas que aspiravam à inovação. Grandes organizações como a Digital Equipment, Pan American Airlines e Polaroid, líderes inovadores em suas indústrias durante bastante tempo, já não existem, em grande parte devido à incapacidade de sustentar avanços tecnológicos.

Há mais de uma década, a Apple é considerada a empresa mais “inovadora”. iPhones, iPods e iPads modificaram não só o mercado, mas a maneira com que vivemos. O iPod detonou a produção e distribuição de CDs e sacudiu a rádio com os podcasts. É realmente uma história de sucesso de inovação e levou apenas oito meses, do início ao fim. Claramente, há muito para apreender.

Motiva-se com os erros

A Apple não pensava em música portátil no fim do século 20. Na era do mp3 e compartilhamento peer-to-peer, estava focada em vídeo e no desenvolvimento do iTV e do iMovie – tanto que seu iMac na época não tinha sequer gravador de CD. Na verdade, ignoraram completamente o mercado da música. A empresa mais inovadora do mundo estava literalmente cega a uma das maiores tendências sociais daquele momento! No entanto, previsões financeiras fizeram com que percebessem a necessidade de mudar sua abordagem ao mercado e à tecnologia.

Dada sua reputação para a inovação e tendências, a incapacidade de prever a importância da música na vida dos usuários de computadores pessoais foi completamente atípica, mas uma perda de US$ 195 milhões no trimestre os motivou a repensar a maneira com que se inseriam no mercado. A Apple não só aprendeu com seu erro, mas o usaram como ‘catapulta’ para a inovação.

Busque habilidades

Então, se você é a Apple, como você se recupera? A maioria dos livros de gestão de equipe recomenda: “contrate atitude, ensine habilidades”. Este modelo propicia um ambiente de trabalho harmonioso e colaborativo. No entanto, no mundo da inovação, aspirações e atitudes não são suficientes. Na situação em que se encontrava, a Apple precisava de habilidades reais e, assim, quando Steve Jobs formou a equipe do iPod, ele agrupou os melhores em hardware, software e design. Estes tinham a missão de mudar o mundo; acirrando o espírito competitivo e atingindo altíssimos níveis.

Repare no alheio para se ter grandes ideias

O que realmente diferencia o iPod dos outros tocadores de mp3 não é o hardware, software ou o design – embora todos sejam ótimos. Seu verdadeiro destaque é a facilidade com que o cliente pode acessar, baixar, armazenar e carregar músicas e podcasts. Essa “inovação” não vem de dentro da Apple, mas de fora. Tony Fadell tentava desenvolver isto por conta própria e a empresa o encontrou e o contratou por oito semanas! Pense em como isso é difícil: encontrar alguém com uma boa ideia. Não era para construir uma relação a longo prazo, mas simplesmente para acessar uma boa ideia de outra pessoa.

Áreas criativas e inovadoras

Steve Jobs colocou a equipe em um espaço físico comum que, embora não condizente à hierarquia, fez com que os membros tivessem uma comunicação eficiente. O ambiente de trabalho tinha “muito pouco espaço pessoal” – não havia cubículos ou salas. Ao impor ambientes abertos, a criatividade e o fluxo livre de ideias foram incentivados.

Definir limites de liderança

Quando se fala de Apple, fala-se de Steve Jobs. Ele é uma figura importantíssima à marca e atitude da empresa. Então, qual seu papel no iPod? Depois de desenvolver uma equipe de primeira, Jobs lhes deu visões claras e ambiciosas. Ele cobrou a criação de um produto que colocaria 1.000 músicas em seus bolsos, com software tão simples que até suas mães poderiam usá-lo e uma oferta completa de produtos que estariam em pontos de venda dentro de oito meses. A beleza desses objetivos é que são simples, claros e precisos, mas abrangentes o suficiente que a equipe poderia trabalhar totalmente focada e livre ao mesmo tempo. Líderes inovadores devem fornecer um briefing claro que organize a equipe e que não restrinja suas capacidades.

Mesmo com a fama de se envolver nos projetos, Jobs realmente não interferiu muito no iPod. Ele foi perspicaz em montar uma equipe altamente qualificada e deixar que suas habilidades brilhassem. Porém, ao longo do caminho, ele agiu como policial e também cheerleader, impondo uma atitude que deixou os membros da equipe saberem que se a Apple tivesse sucesso, eles também teriam sucesso pessoal. Ele vigiou os parâmetros do projeto, garantindo a adesão da equipe às suas metas.

Pés no chão

Outro produto da Apple, o iPhone, está redefinindo a telefonia. No entanto, esta inovação foi uma ameaça à Apple quando um problema técnico afetou a qualidade do sinal. A resposta de Jobs mostrou sua verdadeira liderança: uma mensagem que corresponde à cultura da Apple – uma empresa que, repetidas vezes, mudou o mundo para melhor. Sua mensagem foi: “vamos resolver o probleminha do iPhone”, e para seus concorrentes: “pegue-nos se for capaz”.

A Apple continua inovando. O iPad promete revolucionar o setor editorial. Mais uma vez, Jobs viu uma oportunidade de cadeia de valor em um setor que, atualmente, está vulnerável às grandes mudanças e que usa tecnologias modernas, porém não revolucionárias. A empresa desenvolveu uma maneira inovadora de lucrar ao “religar” a experiência do consumidor de maneira que possam tecer uma nova cadeia de valores.

Bill Fischer – é professor de Gestão de Tecnologia do IMD, uma das principais escolas de negócios do mundo, localizada na Suíça. Ele dirigiu o programa Mastering Innovation Globally 2010, administrado em Hong Kong.

Fonte: Administradores

Marketing: Um em cada dois brasileiros terá computador em 2012

Abril 20, 2011 by  
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Segundo a pesquisa sobre o Mercado Brasileiro de Tecnologia da Informação, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), até 2012, existirá um computador para cada dois brasileiros. Atualmente, a entidade calcula que há 85 milhões de PCs em uso no País, o que representa uma proporção de quatro máquinas para cada nove habitantes.

Em 2010, a FGV calcula que existiam 78,2 milhões de computadores em uso no País e o crescimento no volume de equipamentos deve-se a três fatores: a queda no preço dos PCs, o aumento do poder aquisitivo da população e a percepção das pessoas sobre a utilidade dos recursos computacionais.

Segundo a entidade, o número de computadores no Brasil dobrou nos últimos três anos e a tendência é que essa proporção se repita nos próximos três ou quatro anos. Quanto ao perfil dos usuários, o maior crescimento tem sido contabilizado entre usuários domésticos.

A FGV destaca que o número de computadores em uso no mercado brasileiro ainda é baixo se comparado a países desenvolvidos, como os Estados Unidos, onde há uma média de 106 máquinas para cada 100 habitantes.

Com um índice de 44% de penetração de computadores, o Brasil fica um pouco acima da média mundial, de 36%.

Fonte: Olhar Digital

Inovação: A invasão silenciosa dos robôs

Abril 20, 2011 by  
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Quando o primeiro robô foi acionado numa linha de montagem de carros na General Motors, há exatos 50 anos, o avanço foi saudado como uma revolução que moldaria o futuro. Meio século mais tarde, a rede japonesa de restaurantes Kura superou a concorrência com um prato de sushi que custa US$ 1,22. O segredo? Robôs que fazem tudo. Nos 262 restaurantes da Kura, as máquinas substituíram o sushiman e os garçons, garantindo à empresa em 2010 um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Embora isso pareça um salto, experts dizem que essa revolução está para sair dos primórdios. “Em 2030, os robôs irão ocupar quase a metade dos empregos nos Estados Unidos”, afirma Marshall Brain, criador do famoso site HowStuffWorks (no Brasil, Como Tudo Funciona).

Ninguém melhor para opinar sobre o assunto que Bill Gates, o visionário da Microsoft. Em artigo publicado na revista Scientific American, Gates profetizou que os robôs devem ocupar um espaço cada dia maior na vida das pessoas. “A robótica está se desenvolvendo de maneira parecida à dos computadores pessoais há 30 anos. Pensem nos robôs da indústria automobilística como os mainframes daquela época”, disse ele, ao acrescentar que o principal obstáculo ao desenvolvimento da área tem sido a falta de um sistema operacional e de aplicativos padronizados, o que ele fez com o lendário MS-DOS.

Apesar dos percalços apontados por Gates, as novidades mostram que um mundo povoado por robozinhos cumprindo funções úteis e prosaicas, como cuidar de idosos e ordenhar uma vaca, está menos distante do que se pode imaginar. A Coreia do Sul, que é conhecida pelas gigantes Samsung e LG, planeja ter pelo menos um robô em cada lar do país até 2013. Já a Associação Japonesa de Robôs calcula que, com o investimento crescente em automação, esse setor vai atingir um valor de mercado de US$ 50 bilhões em 2025, quase dez vezes o valor atual.

Pelo menos no chão das fábricas, essas máquinas já iniciaram sua ocupação. Segundo o World Robotics, um relatório anual produzido pela Federação Internacional de Robótica, já existem 8,6 milhões de robôs de grande porte espalhados pelo mundo. Daqui em diante, segundo a entidade, a competição pela produtividade fará com que eles se tornem prioritários em vários ramos da indústria, não apenas no setor automotivo. Até 2013, estima-se um crescimento anual de 10%. Propelido, é claro, por uma disparada na demanda em emergentes, como China, Índia e Coreia do Sul, e também por países desenvolvidos. Máquinas para fazer faxina, podar a grama e conduzir cirurgias são só alguns exemplos do que vem por aí. “Atingiremos a maturidade por volta de 2020”, diz o relatório World Robotics.

Fonte: Época Negócios

Empreendedorismo: Empreendedorismo NÃO, Coragem SIM

Abril 20, 2011 by  
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“Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem.” (Peter Drucker).

O sistema capitalista que rege nosso cotidiano, de forma simplificada e sem toda aquela fundamentação histórica, começou quando o homem sentiu a necessidade de adquirir bens, ampliar seus territórios e ser conhecido na sociedade, tudo isso através de um resultado pretendido por todo ser humano, o de obter lucro.

Para isso , todo ser humano tem uma característica que conhecemos como “iniciativa”, perfil que se busca em todo profissional, mas algumas pessoas conseguem desenvolver de forma mais expressiva e outras mantem a inibição desse instinto.

Quando uma pessoa toma a iniciativa de fazer algo, seja expor uma idéia ou operacionalizar uma idéia, vai esbarrar num obstáculo conhecido, o “medo”, medo das consequências, seja do fracasso ou da opinião alheia.

 

Por isso aqueles que conseguem superar esta barreira, são os que normalmente alcançam o sucesso, pois mesmo após sucessivos fracassos, o aprendizado obtido vai proporcionar condições de eficácia nas tentativas posteriores, e um dia, com persistência, o sucesso aparece.

 

Focando no campo dos negócios, esta iniciativa é impulsionada pela coragem, que por sua vez é movida pela necessidade, tudo isto concentrado em alcançar um objetivo.

Estes eventos, ao longo dos tempos, foi desenvolvendo o sistema capitalista que vemos hoje, com concentração de riqueza e expansão de mercados, conhecido pelo termo modista “globalização”.

Desta forma podemos observar que o que a algum tempo os teóricos administrativos começaram a chamar de “empreendedorismo“, nada mais é do que iniciativa com CORAGEM, como bem citou Peter Drucker: “Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem.”

 

Alguns destes teóricos da Administração devem concentrar esforços em fundamentar metodologias sólidas de análise dos problemas da ciência administrativa, espelhando-se nos vários autores de sucesso que temos. E não tentar renomear ou classificar fatos ou atos já conhecidos, na busca de renovar a imagem da Administração.

A ciência da administração precisa de inovação, não de renovação, por que a renovação é uma troca de embalagem, é ajeitar o que já existe, é tentar reutilzar conceitos com  outra denominação, mas depois tudo isso cai no limbo, acaba se deteriorando, não funciona mais, pois se percebe que tudo passava de mais um modismo.

Fonte: Administradores

Marketing: Credibilidade da Marca na Internet

Abril 20, 2011 by  
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Recentemente o Twitter comemorou cinco anos de existência somando 200 milhões de usuários e consolidando na publicidade e no marketing nova perspectiva de comunicação: a relação direta e espontânea entre público e marcas, em que estas fazem parte da vivência subjetiva do público. Uma pesquisa divulgada pela Interactive Advertising Bureau (IAB) do Brasil mostra que os investimentos em publicidade na Internet cresceram 30% em 2010. Ou seja, as empresas têm consciência de que a internet, principalmente com as mídias sociais, é uma aposta positiva. Com a utilização da internet para publicidade e marketing, as marcas se convertem em personalidades com perfil e opinião.

Este fenômeno chama a atenção para o uso que as marcas têm feito do meio on-line e, em uma análise mais ampla, para a importância da imagem e da manutenção da confiabilidade das marcas neste meio. Em um levantamento atual, a Vox Populi pediu que os entrevistados atribuíssem notas de 1 a 10 à credibilidade dos meios de comunicação listados. As redes sociais ganharam nota 7,74. É inevitável que pensemos em como a marca pode adquirir, destruir ou complementar a confiança do público por meio dos inúmeros formatos de publicidade e marketing na internet.

Não há como esquecer, por exemplo, o impacto positivo das mídias sociais e da internet na campanha eleitoral do Presidente Americano Barack Obama ou, mais recentemente, o sucesso da Campanha da Devassa com a cantora Sandy como protagonista. Contudo, a internet tem também potencial de ser nociva à marca, caso não utilizada de forma correta: uma vez na rede, uma informação se alastra de forma incontrolável e, quando negativa, a velocidade é triplicada.

Outro ponto a ser analisado é a utilização inadequada da publicidade e as falhas nas estratégias de marketing. Quem é que não se incomoda com pop-ups insistentes e e-mails marketings intermináveis e repetitivos? Hoje, conseguem sucesso as marcas que descobriram que as mídias sociais são espaço de relacionamento e de conteúdo relevante para o público, e não de propagandas e auto-afirmação de ego. Conforme a IAB Brasil, nosso país encerrou 2010 com cerca de 73,7 milhões de usuários de internet, com expectativa de aumento de 25% em 2011. Nenhuma marca gostaria de conquistar a antipatia desse público.

Para que não haja distorções dos resultados, traçar um plano estratégico é essencial e implicará na utilização máxima das potencialidades da internet e na manutenção da credibilidade das marcas. Conteúdos irrelevantes, mentiras, exageros e contradições são os principais itens a serem levados em conta e não praticados. Manter as fontes das informações sempre disponíveis também é um importante passo, assim como ter um profissional especializado, tal como um gestor de mídias sociais. Criar padrão, interagir de forma espontânea e manter a periodicidade e relevância das informações interferem igualmente.

A adesão à publicidade online e às novas mídias, em parceria com um bom planejamento e utilização adequada das ferramentas disponíveis, são hoje diferenciais para a marca que quer se manter conectada a seu público.

Fonte: Mundo do Marketing

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