Marketing: 210 milhões de carros terão acesso à internet em 2016
Abril 14, 2011 by Inovação & Marketing
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Um estudo da empresa ABI Research mostra que a quantidade de carros que terão alguma forma de acesso à internet vai aumentar rapidamente nos próximos cinco anos. No final deste ano, haverá 45 milhões de automóveis conectados no mundo. Até 2016, esse número deve crescer para 210 milhões de veículos.
O acesso à internet será feito de várias maneiras, e com diferentes objetivos, dependendo do veículo. A ABI destaca quatro soluções que têm se espalhado no mercado. A primeira, mais óbvia, são os sistemas nativos de navegação por GPS, comunicação e entretenimento a bordo, como o Onstar, da General Motors, e o Connected Drive, da BMW. Por enquanto, eles são encontrados principalmente em carros de luxo.
Outra solução são os sistemas híbridos embarcados em alguns carros. Neles, o acesso à internet é feito através de um smartphone. Um exemplo é o sistema Sync, da Ford. Essa opção deve ter uso mais amplo. À medida que os smartphones se popularizam, ela vai aparecer em uma variedade cada vez maior de veículos.
A terceira solução é voltada para carros que não vêm da fábrica preparados para acesso à internet. São aparelhos híbridos instalados como acessórios, como alguns equipamentos de som da Pioneer e da Kenwood. Eles já oferecem acesso ao serviço Pandora, de rádio via internet, por meio de um smartphone conectado. No futuro, vão incluir outros serviços online.
A ABI também inclui, entre os caminhos para levar a internet ao carro, dispositivos de rastreamento e cobrança de pedágio. Os rastreadores, amplamente usados no Brasil, estão nessa categoria.
Vento a favor
Os analistas da ABI Research citam várias iniciativas que tendem a impulsionar a adoção do acesso à internet nos carros. Uma delas é o projeto europeu eCall, que tem o objetivo de implantar, nos automóveis, uma espécie de caixa preta que vai avisar automaticamente aos serviços de trânsito quando ocorrer um acidente. A previsão é que esse dispositivo seja instalado em todos os novos carros europeus de 2014 em diante.
No Brasil, depois de sucessivos adiamentos, deverá entrar em vigor, no segundo semestre, a resolução do Departamento Nacional de Trânsito que torna os rastreadores obrigatórios nos novos carros. A ABI também cita o interesse das companhias de seguro, que, no Brasil, são as principais responsáveis pela instalação desses rastreadores.
Em outros países, um dispositivo de identificação inteligente está sendo considerado para automatizar a cobrança de pedágio nas estradas. Já os fabricantes de automóveis e empresas de tecnologia veem a internet a bordo como uma oportunidade para oferecer serviços aos proprietários.
Microsoft e Toyota
Por vários caminhos, a indústria parece estar se mexendo com rapidez. A Microsoft, por exemplo, já tem parcerias com a Ford e a Toyota nessa área. A aliança com a Toyota, anunciada nesta semana, tem o objetivo de desenvolver carros conectados, com funções avançadas de navegação, comunicações e entretenimento a bordo.
Até 2015, Toyota e Microsoft esperam implantar um serviço de computação em nuvem que vai armazenar dados do usuário e do carro na internet. O motorista vai poder conferir as informações sobre o seu carro em qualquer lugar do mundo. O sistema também vai gerenciar o consumo de energia dos automóveis híbridos e da residência do usuário.
Fonte: Exame
Marketing: Aposta da Google nas viagens recebe luz verde nos EUA
Abril 13, 2011 by Inovação & Marketing
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O Departamento de justiça norte-americano aprovou a compra da ITA Software pela Google, mas colocou algumas restrições ao negócio avaliado em 700 milhões de dólares. A gigante das pesquisas está limitada na utilização da plataforma da empresa adquirida, que terá de partilhar com terceiros, desenvolvendo e disponibilizando licenças de uso.
A Google está igualmente obrigada a honrar os contratos mantidos com os actuais clientes da ITA até 2016 e proibida de aceder aos dados dos consumidores que estejam no sistema. Com as medidas impostas, que serão supervisionadas, o DoJ pretende assegurar a concorrência no apelativo mercado das viagens.
A ITA Software é um importante fornecedor de soluções para companhias aéreas e agências de turismo e sua aquisição marca a entrada da gigante da Internet no sector das viagens, reforçando as capacidades de pesquisa específica.
A plataforma de dados da ITA é considerada uma importante fonte de informações para a indústria de aviação, usada por companhias aéreas, agências de viagens e outros sites.
“Não seria fantástico se pudéssemos fazer uma pesquisa no Google sobre ‘voos para lugares solarengos em Maio por menos de 500 dólares’ e obter, não apenas alguns links, mas também horários de voos, preços e locais para comprar os bilhetes?”, é a pergunta que “inaugura” o postde Jeff Huber responsável pela área comercial da Google sobre a aprovação do negócio.
Huber mostra-se entusiasmado com a decisão do DOJ e assegurou que a empresa está empenhada em fechar a compra o mais depressa possível, com o objectivo de iniciar o desenvolvimento de novos produtos.
Fonte: Sapo Tek
Marketing: Estamos cada vez mais viciados em compras online
Abril 13, 2011 by Inovação & Marketing
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Os consumidores portugueses são «cada vez mais viciados em compras online», disse à Lusa um jurista da DECO, acrescentando, no entanto, que «é cedo» para avaliar o mercado dos sites de compras em grupo, uma tendência recente em Portugal, escreve a Lusa.
Luís Pisco, jurista da DECO ¿ Associação de Defesa dos Consumidores, considera que este é um mercado ainda recente em Portugal, pelo que «é cedo» para dizer se vai vingar, bem como qual será o posicionamento do consumidor português.
Ainda assim, Luís Pisco reconhece que «o consumidor português é cada vez mais um viciado nas compras online», o que se deve muito aos sistemas de homebanking, já muito difundidos.
A Groupon, a LetsBonus e a GoodLife são algumas das maiores empresas de compras em grupo a operar em Portugal. Oferecem descontos que podem ir até aos 90 por cento, num amplo leque de experiências, desde refeições, massagens, tratamentos de beleza a escapadas de fins-de-semana.
Os utilizadores inscritos recebem uma boletim informativo no email (newsletter) diariamente com as promoções disponíveis na cidade em que estão registados. Os descontos estão disponíveis durante 24 horas e dependem do número de compras: quantos mais consumidores comprarem mais barato fica.
As mulheres são as que mais recorrem a este tipo de sites, representando cerca de 60 por cento dos utilizadores tanto da Groupon como da LetsBonus, adiantaram as empresas. No geral, trata-se de um «público urbano com formação superior e dinheiro para gastar, integrado nos quadros médios/altos de empresas, aberto a novas experiências e utilizador habitual de redes sociais», explicou a Groupon, uma descrição também confirmada pela concorrente LetsBonus.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Lisboa vai ter mais 29 hotéis
Abril 13, 2011 by Inovação & Marketing
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A capital portuguesa tem em construção ou em projecto 29 novos hotéis, na sua maioria são de cinco estrelas. Até 2012, vão já abrir 17 unidades.
A oferta hoteleira de Lisboa – que hoje já conta com 118 hotéis – vai crescer nos próximos cinco anos. De acordo com dados da consultora imobiliária Aguirre Newman, estão em construção e/ou em projecto 29 novas unidades, dos quais sete devem inaugurar já este ano e 10 abrem em 2012. É o caso do Sana Vasco da Gama, do Hotel Residencial Figueira, que ficam prontos este ano, ou ainda do Memmo Alfama, que deverá abrir já no próximo ano. Os restantes 12 estão em ‘pipeline’ e, apesar de alguns terem datas anunciadas para 2011 e 2012, tudo indica que sejam adiados, disse ao Diário Económico, Paula Sequeira, uma das responsáveis do departamento de Estudos de Mercado da Aguirre Newman.
De acordo com esta gestora, a crise económica tem vindo a adiar vários projectos imobiliários e os hotéis não fogem à regra. É por isso expectável que alguns dos projectos apenas fiquem concluídos dentro de cinco ou, na pior das hipóteses, seis anos. Mesmo na lista dos 17, que estão previstos abrir nos próximos dois anos, há casos em que prazo pode derrapar.
“Dos sete hotéis previstos para este ano, as únicas certezas que temos são os que já estão em construção e que são o Sana Vasco da Gama Royal Hotel, o Hotel Olissippo Oceanos Congress Centre & SPA, o CS Palace Lisboa Hotel e o Hotel Residencial Figueira”, referiu Paula Sequeira. Dos 10 que estão previstos para 2012, apenas um – o Sana Amoreiras, na Avenida Duarte Pacheco – está em construção.
Mais cedo ou mais tarde, e a confirmarem-se todas estas inaugurações, Lisboa aumentará a sua oferta em 3.110 quartos, aproximando-se cada vez mais de uma oferta total de 45 mil quartos, sublinha o estudo da Aguirre Newman.
Maioria de cinco estrelas
Dos 29 hotéis que vão inaugurar nos próximos anos, 15 são de cinco estrelas, um mercado que, segundo alguns especialistas começa a correr o risco de ficar saturado. A vice-presidente de marketing da cadeia internacional Four Seasons, Susan Helstab, disse, em recente entrevista ao Diário Económico, que não pretendem abrir mais nenhum hotel em Lisboa “porque o mercado não o suportaria”. Recorde-se que a Four Seasons apenas abre hotéis de cinco estrelas.
A isto junta-se o facto de, nos últimos dois anos (no período pós-crise), a procura ter incidido maioritariamente em unidades de três estrelas. De acordo com o estudo da Aguirre Newman, em 2010, a taxa de ocupação dos hotéis de três estrelas esteve nos 71,9%, mais 2,7% que em 2009. Já nos cinco estrelas, a taxa de ocupação esteve nos 52,8%, o que mesmo assim representou um crescimento de 11%.
Para uma das responsáveis da Aguirre Newman, Patrícia de Melo e Liz, fazer hotéis de três estrelas pode ser uma boa aposta, mas o importante é mesmo diversificar a oferta hoteleira da cidade de Lisboa. Uma opinião que o presidente da Associação de Hotéis de Portugal, Miguel Júdice, não partilha.
Fonte: Económico
Inovação: Inovação para conquistar o mercado
Abril 13, 2011 by Inovação & Marketing
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Marcas conseguem se manter no mercado e até expandir produção para fora do País. O investimento é pesado em produtos diferenciados e profissionais de criação mais ousados.
Entre os representantes do setor têxtil e de confecção do Ceará, ninguém soube informar direitinho quantas das empresas aqui estabelecidas vendem para fora do Estado. Só se afirmava, com muita convicção, de que a maioria delas vende. E muito. Para além da modinha, bem vendida pela maioria das confecções por fatores como qualidade e preços competitivos, tem muita empresa cearense já renomada vendendo tendência lá fora.
Enquanto costurava num quartinho dentro de casa, talvez Fátima Brilhante jamais tivesse ambicionado vender moda ao País inteiro. O começo foi tímido. Ela fazia as próprias roupas no município onde morava, Pacajus, as amigas adoravam e sempre pediam as peças exclusivas emprestado. Até que um dia o marido Miguel, investindo o equivalente a R$ 50, teve a brilhante ideia de dar uma máquina de costura de presente à mulher. Há 21 anos.
Conhecida das jovens fortalezenses, Fátima é proprietária da grife Dona Florinda. A marca foi uma das primeiras a vender para um nicho específico no Estado: o público teenager ou adolescente. A marca começou desfilando no Dragão Fashion Brasil, mas por dois anos não foi comercializada. Em 2001, em feira de moda, em São Paulo, a empresa fechou o primeiro negócio. “Foi com uma loja daqui de Fortaleza. Pensaram que a gente era do Rio de Janeiro”, relembra a proprietária da marca, Fátima Brilhante.
Hoje, a marca tem cinco lojas em Fortaleza, uma franquia em Natal (RN), outra em Recife (PE) e vende para todo o País através de lojas multimarcas. São cerca de 480 mil peças vendidas anualmente, a taxas de crescimento entre 25% e 30% ao ano. Do faturamento, cujo número se mantém em sigilo, 80% vem de fora.
Inovação
Mas como uma empresa pode respirar bons ventos em momento de tempestade no setor? A empresária justifica pela inovação constante. “Hoje você compete com o mundo. Não é só com o setor da moda. A floricultura, a padaria, o cinema, tudo vai tirando uma fatia do que poderia ser direcionado à compra de roupa, por isso a conquista do cliente pela novidade é constante”, ensina.
Fátima Brilhante conta que teve que trazer consultoria de fora para melhorar a gestão da empresa, fazer pesquisas de mercado. Teve que equilibrar equipe de criação de moda com três estilistas de personalidades distintas para oferecer coleções que atendam a todos os gostos, mas sem perder a unidade. “A versatilidade de nossas modelos veste pessoas com manequins entre 34 e 44, não importa a idade”, destaca.
Apesar de ser uma grife cearense, a Dona Florinda faz até roupa de inverno para penetrar ainda mais no mercado do Sul e Sudeste. “Não somos tão forte quanto na coleção verão-primavera, mas temos opções aos clientes”. Hoje, o marido Miguel, que antes, dedicava todo o tempo à Medicina, colhe os frutos daqueles R$ 50 investidos numa máquina de costura: agora, dedica meio expediente como diretor administrativo da empresa da mulher. (Luar Maria Brandão)
Fonte: O Povo Online



