Empreendedorismo: Eles montaram uma empresa, na escola

Abril 13, 2011 by  
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Colégios oferecem cursos com conceitos de empreendedorismo. Alunos planejam desde o aluguel até a campanha de marketing.

A empresa de Maria Eugênia Maramaldo, 16 anos, criou uma camiseta esportiva de filamentos de pet. O tecido, desenhado especialmente para prática de esporte, amassa menos, é mais leve e vem com um pequeno cronômetro na manga. Para obter a matéria-prima, a empresa fechou uma parceria com catadores de material reciclável. Cinco por cento do lucro das vendas do produto irão para a cooperativa.

A ideia inovadora não surgiu de uma empresária, mas de um grupo de alunos do ensino médio técnico em comércio exterior do Colégio Visconde de Porto Seguro, escola particular com sede no Morumbi, bairro nobre de São Paulo. Durante um ano os estudantes trabalharam no projeto, desde a criação do produto até a campanha de marketing e o estudo de seu potencial de importação.

Maria Eugênia conta que a criação do produto foi a parte mais fácil. Difícil foi correr atrás de parcerias e patrocínios. “Eu ligava direto para as empresas, explicava o curso que fazia, o objetivo do projeto e ouvi muito ‘não’. A experiência de fazer contatos profissionais, participar de reuniões e a autonomia de tocar um negócio são diferenciais na nossa formação”, conta a estudante.

No curso técnico os estudantes têm disciplinas que muitos só conhecem na faculdade, como administração, matemática financeira, marketing, economia, relações internacionais, direito internacional, estatística, contabilidade e câmbio. “São conceitos adaptados para o ensino médio, mas muitos ex-alunos relatam que tiveram facilidade na universidade por causa do conteúdo específico”, afirma o professor e coordenador José Manuel Melo.

O objetivo do curso é estimular a criatividade, a capacidade de desenvolver um projeto e viabilizá-lo economicamente. “Incentivamos eles a procurarem parcerias e passarem pelas dificuldades. Orientamos até a roupa que deve ser usada nas reuniões”, conta o coordenador. Os estudantes viram “mini-executivos”, meninas de salto alto e meninos de terno e gravata.

SOS Babá

No Augusto Laranja, colégio particular do bairro de Moema, empreendedorismo também é matéria do ensino médio. Os alunos têm aulas de educação financeira, contabilidade, empreendedorismo e projetam uma empresa inovadora.

Um dos grupos de 2010 desenvolveu o “SOS Babá”, uma empresa de serviços esporádicos de baby sitter. “Muita gente tem babá fixa, mas às vezes precisa de uma temporária e de confiança. Nossa empresa tinha profissionais cadastradas e oferecia o serviço via internet”, conta Mateus Barbosa, de 17 anos.

Apesar de fictício, os alunos tocam o projeto como se fosse real. Com uma verba de R$ 100 mil, fazem pesquisa de mercado, cotação de aluguel, material para a empresa, organograma de funcionários e pesquisa salarial. “Eles são extremamente criativos, querem fazer coisas enormes e aí se dão conta de que R$ 100 mil não é tanto dinheiro assim”, conta a professora de empreendedorismo Kátia Assad, que também dá aulas no Senac.

Segundo a professora, o objetivo é inovar, seja na ideia ou na forma mais eficiente e diferente de tocar um negócio. “Passo a percepção de que não basta ser bom tecnicamente, é preciso ter um bom comportamento profissional. Ser mais seguro, saber se relacionar, tomar decisões. O empreendedor não é só aquele que abre o próprio negócio, mas também quem empreende na carreira”, avalia Kátia.

Fonte: IG

Marketing: Compras online são um bom negócio?

Abril 13, 2011 by  
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Descontos de mais de 50 por cento são um negócio em expansão para as empresas que vendem estas promoções e uma oportunidade para os consumidores.

Jantares, massagens e experiências com descontos de mais de 50 por cento são um negócio em expansão para as empresas que vendem estas promoções e uma oportunidade para os consumidores, que acabam por poupar algum dinheiro.

São cada vez mais as pessoas que recorrem a este tipo de sites de compras colectivas, em que todos os dias há promoções específicas para cada cidade do país e cuja duração é de 24 horas.

«Por dia, há sempre duas ou três promoções e as pessoas compram mesmo que não precisem, se o preço compensar e, normalmente, compensa mesmo», conta Rita Pires, cliente assídua da Groupon, uma das mais conhecidas empresas a operar em Portugal, além da LetsBonus, da GoodLife e do ClubeFashion.

Uma das recentes compras foi um conjunto de sessões de depilação a laser, com um desconto de 70 por cento. «Agora até estou desempregada, mas vi uma oportunidade na Groupon: tinham uma coisa que custava 200 euros por 60 e comprei porque sei que é uma boa oportunidade».

O que pode ser enganador?

Rita reconhece que «é enganador» porque o consumidor acaba por comprar coisas de que não precisa só porque o preço é atractivo. Licenciada em Publicidade e Marketing, sabe que «as pessoas compram muito por impulso e depois até se esquecem que compraram», confessando que já deu por si a contar todos os vales de jantares que tinha para usufruir.

O desconto pode ser de «mais de metade» mas, alerta, «é preciso ter atenção com a alfândega», um problema que não se coloca no caso das encomendas europeias. «Uma vez mandei vir uns ténis dos Estados Unidos que ficavam muito mais baratos (do que se comprasse em Portugal) mas depois paguei um balúrdio na alfândega e assim já não compensa», garante.

A crise parece não afectar as empresas de compras colectivas online: a LetsBonus, por exemplo, passou dos cerca de três mil utilizadores registados em Outubro, altura em que se lançou no mercado português, para os mais de 237 mil que agora tem, o que representa «um crescimento exponencial», segundo Feliciano Grosso, responsável de Marketing da empresa.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Carros de luxo não vão em crises

Abril 13, 2011 by  
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Os tempos são de contenção, mas esta não chega aos topos de gama do sector automóvel.

Pelo menos a avaliar pela notícia publicada hoje pelo “Wall Street Journal”, segundo a qual as vendas de carros de luxo dispararam no primeiro trimestre de 2011, impulsionadas pela procura em mercados como a China e uns Estados Unidos em franca recuperação.

Marcas como a Mercedes, a Audi ou a BMW, viram as suas vendas crescer, respectivamente, 13%, 18% e 21% só nos primeiros três meses deste ano e mostram-se optimistas quanto aos prováveis números recorde que esperam atingir no final do ano.

Só a BMW vendeu um total de 321.175 carros, durante o período em análise, sobretudo graças à crescente procura dos modelos Série 5. Segundo o “WSJ”, a marca espera ultrapassar os 1,5 milhões de unidades vendidas no final do ano.

Fonte: Económico

Marketing: Tablets despontam como alternativa à TV, mostra pesquisa do Google

Abril 12, 2011 by  
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Um em cada três americanos que possuem tablet passam mais tempo com ele do que assistindo a programação de TV.

Uma pesquisa do Google Admob mostra que um em cada três americanos já passa mais tempo com o tablet do que em frente à TV. Cerca de 1.430 pessoas foram entrevistadas e quase a metade delas (43%) também afirmaram usar mais o tablet do que o PC. A maior parte das pessoas que contribuiram com a pesquisa usa o iPad.

 

Reprodução
Jogar games é a tarefa mais popular, enquanto fazer comprar é o que os usuários menos fazem por meio de um tablet

Entre as atividades mais comuns realizadas em tablets estão jogar games (84%), buscar informações (78%) e consultar o e-mail (74%). As tarefas menos populares incluem consumir entretenimento (51%), ler livros eletrônicos (46%) e fazer compras (42%). Acessar redes sociais apresenta posição intermediária entre as atividades mais e menos populares com 56%.

A maior parte dos usuários usa o tablet por mais de duas horas todos os dias, mas ainda há uma pequena parcela (4%) que afirma usar o tablet por menos de 15 minutos. O uso do tablet acontece em casa para 82% dos entrevistados e, apesar do apelo de mobilidade do aparelho, apenas 11% o utilizam quando estão fora de casa e do ambiente de trabalho.

Os donos de tablets costumam usar o aparelho com maior frequência durante os dias da semana e geralmente à noite. De acordo com a pesquisa, 72% afirmam que o tablet não é seu computador primário, mas 77% confirmam que o uso do desktop ou notebook caiu após a compra do gadget.

Fonte: IG

Inovação: Nanopartículas aumentam rendimento de biocombustível

Abril 12, 2011 by  
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Uma alternativa para aumentar o rendimento dos biocombustíveis só pode ser vista com poderosos microscópios, uma vez que seu tamanho está na casa dos bilionésimos de metro. São as nanopartículas. Um novo estudo publicado no Journal of Renewable and Sustainable Energy demonstrou que a adição de nanopartículas de óxido de alumínio é capaz de melhorar o rendimento e a combustão do biodiesel. Outra vantagem é menor emissão de poluentes. O óxido de alumínio (Al2O3), também conhecido como alumina, é o principal componente da bauxita. De acordo com o estudo, as nanopartículas utilizadas no estudo, com diâmetro médio de 51 nanômetros, têm elevada proporção entre superfície e volume. Isso resulta em mais superfícies reativas, permitindo que as nanopartículas atuem mais eficientemente como catalisadores químicos, aumentando a combustão.

A presença das nanopartículas também aumenta a mistura entre combustível e ar, levando a uma queima mais eficiente.

No estudo, J. Sadhik Basha e R. B. Anand, do Instituto Nacional de Tecnologia de Tiruchirappalli, na Índia, usaram inicialmente um agitador mecânico para criar uma emulsão que consistia de biodiesel de pinhão- manso (Jatropha curcas), água e um surfactante, misturados com diferentes proporções de nanopartículas de óxido de alumínio.

Segundo os cientistas, além de melhorar o rendimento em comparação com o biodiesel comum, a mistura resultou na emissão de quantidades significativamente menores de óxido de nitrogênio e de monóxido de carbono.

Os pesquisadores indianos testam no momento outros tipos de nanopartículas e nanotubos de carbono, além de investigar os efeitos dos aditivos microscópicos na lubrificação e nos sistemas de resfriamento dos motores.

Fonte: Planeta Universitário

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