Marketing: Vendas de celulares com câmera superarão 1 bilhão em 2011

Abril 10, 2011 by  
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As vendas de celulares com câmeras ultrapassarão a marca de um bilhão de aparelhos neste ano, com a ajuda da ponta mais cara do mercado, informou na quinta-feira o grupo Strategy Analytics.

“A crescente qualidade dos celulares com câmera de alto preço vêm se tornando séria ameaça ao mercado de câmeras digitais simples”, disse o analista Neil Mawston.

As vendas de celulares dotados de câmeras crescerão em 21 por cento ante o ano passado e superarão o bilhão de unidades pela primeira vez, de acordo com a Strategy Analytics.

O grupo de pesquisa previu que as vendas de celulares com câmeras de resolução de cinco megapixels ou mais subiria em 100 por cento este ano, para 361 milhões de unidades. O mercado de câmeras digitais seria de 130 milhões de unidades, de acordo com suas projeções.

“Fabricantes de smartphones como Nokia e HTC cada vez mais equipam seus modelos caros com câmeras de alta resolução, a fim de propiciar qualidade de imagens para os serviços premium das operadoras,” disse Mawston.

Fonte: Reuters Brasil

Inovação: Carros conversarão entre si

Abril 10, 2011 by  
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Por volta de 2016, os automóveis trocarão informações entre si, o que deverá ajudar a melhorar o trânsito e a segurança nas cidades e estradas.

Desde 1958, quando a General Motors colocou para rodar um Chevrolet Impala comandado por um robô, o sonho de ter automóveis de série pilotados por robôs virou apenas uma promessa. O problema é o custo para massificar a tecnologia, ainda restrita aos protótipos.

Uma frota com uma dezena desses carros com um sistema projetado pela Google já rodou cerca de 225 mil quilômetros em testes, controlados por câmeras, sensores de radar e laser (por questões de legislação e de segurança, ainda são supervisionados por um humano pronto para entrar em ação em caso de emergência). Até agora não houve nenhum incidente maior, mas os veículos circulam apenas em itinerários previamente mapeados, em um sinal de que esta tecnologia dos veículos movidos a robôs ainda não será para logo.

Para as massas, um próximo passo poderá acontecer em 2016, nos Estados Unidos. Sistemas de radar interligarão carros de várias marcas e farão, na prática, os carros “conversarem entre si”, trocando informações. “Já estamos testando esse sistema, com um radar com ondas curtas e GPS”, diz Sue Cischke, vice-presidente da Ford.

“Emitidas a cada décimo de segundo, em um ângulo de 360 graus ao redor do automóvel, as ondas do radar automotivo permitirão identificar a chegada de outro veículo pouco antes de um cruzamento ou no sentido contrário, numa curva muito fechada”, explica Sue. Se o sistema detectar uma situação de risco, uma luz no painel e um alarme vão alertar o condutor. Anualmente, cerca de 50 mil acidentes acontecem nas ruas e estradas americanas pela falta de entendimento entre motoristas de veículos diferentes em intersecções.

O mesmo sistema de interconexão poderá ser usado para trocar informações sobre o tráfego e desviar automóveis para rotas menos carregadas, reduzindo os congestionamentos. Considerando que, apenas nos Estados Unidos são desperdiçados, anualmente, 4,8 bilhões de horas e 15 bilhões de litros de gasolina por causa dos congestionamentos, trata-se de uma boa notícia.

Fonte: Exame

Marketing: Android terá 49% do mercado em 2012, diz estudo

Abril 10, 2011 by  
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Até o final deste ano, o sistema operacional para smartphones Android, do Google, será o mais popular no mundo, de acordo com um estudo divulgado hoje pelo Gartner. Em 2012, o Android estará presente em 49% dos aparelhos, prevê a consultoria.

Para o Gartner, o mercado mundial de smartphones irá atingir um total de 468 milhões de unidades vendidas em 2011, um aumento de 57,7% em relação a 2010. Apesar da liderança do Android (38,5% de mercado em 2011), o segundo lugar será mantido pelo iOS, da Apple, ao menos até 2014, de acordo com as estimativas do instituto, e seguido pelo Symbian, da Nokia (19,2% de mercado em 2011 e apenas 5,2% em 2012), RIM (fabricante do BlackBerry, com 13,4% em 2011 e 12,6% em 2012), Microsoft (5,6%) e outros (3,9%/3,4%).

O declínio do Symbian se deve à parceria anunciada em fevereiro entre Nokia e Microsoft para a adoção do Windows Phone em seus aparelhos. O Gartner diz, em um comunicado oficial, que reavaliou a posição do Windows Mobile para os próximos anos por conta do acordo entre as duas empresas. Em 2012, o Windows Phone deve ter 10,8% de mercado mundial, atingindo 19,5% de mercado em 2015.

O crescimento do Android nos próximos anos se deve à redução de preços por parte dos fabricantes. “Em 2015, 67% dos aparelhos com sistema aberto terão um preço médio de venda de US$ 300 ou inferior, provando que os smartphones se tornaram uma opção popular”, afirmou Roberta Cozza, analista do Gartner.

No final de março, um estudo do IDC indicava a liderança do Android no mercado de smartphones a partir deste ano e o crescimento do Windows Phone para a segunda posição em 2015, à frente do iOS.

Fonte: Terra

Marketing: Computação em nuvem deve aumentar 60% no Brasil

Abril 10, 2011 by  
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“A computação em nuvem veio para ficar”. Pelo menos é assim que pensam 98% das companhias ouvidas pelo IDC, consultoria especializada, que afirma ainda que o mercado brasileiro de Cloud Pública poderá crescer até 7 vezes, daqui a 2014, segundo estimativas de Mauro Peres, gerente da empresa.

“Cloud não é mais um hype de mercado”, comenta o consultor, embora afirme que muitas das companhias nacionais “apontem receios, como segurança e precificação”, declarou.

“A primeira razão pela qual as empresas buscam computação em nuvem no país é a redução de custos.”, afirmou Célia Sarauza, gerente de pesquisas da IDC Brasil, em entrevista exclusiva. “Com este recurso, elas podem deixar de ter ativos e pagar apenas pelo serviço e consumo de aplicações”.

A profissional de pesquisas salienta que “o ambiente de cloud no Brasil é muito utilizado para necessidades que não envolvem missão crítica, como Back-Office, por exemplo. Apenas as empresas mais ousadas ou que já conhecem e acreditam nas qualidades da Cloud Computing têm utilizado o serviço para o Core Business”, finaliza.

Apesar de haver um verdadeiro “apagão de mão de obra” no mercado de TI, conforme relata o jornal DCI, as pesquisas revelam que a a área tende a crescer. “Atualmente, 18% das médias e grandes empresas brasileiras já utilizam alguma aplicação de computação em nuvem. Até 2013, esta fatia deve saltar para 30% a 35%, número que é aproximadamente 60% maior do que a base atual”, informa o release do IDC.

“Temos realmente um apagão de mão de obra qualificada para a área e o Brasil está aquém das demandas em relação à Europa e outros países”, comenta Sarauza. Segundo a pesquisadora, serão necessários aproximadamente 3 anos para preparar profissionais para o trabalho com a computação em nuvem no país.

“Embora o custo para ter um profissional altamente qualificado seja um problema atual para as empresas, existe uma certa segurança em saber que, com a Cloud Computing você tem alguém qualificado e disponível do lado de lá”, finaliza a gerente de Pesquisas do IDC.

Fonte: Geek

Inovação: Novas tecnologias tornam viável obter energia do lixo

Abril 9, 2011 by  
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Em Borås, na Suécia, a maior parte dos resíduos sólidos gerados pela população de cerca de 64 mil habitantes é reciclada, tratada biologicamente ou transformada em energia (biogás), que abastece a maioria das casas, estabelecimentos comerciais e a frota de 59 ônibus que integram o sistema de transporte público da cidade.

Em função disso, o descarte de lixo no município sueco é quase nulo, e seu sistema de produção de biogás se tornou um dos mais avançados da Europa.

“Produzimos 3 milhões de metros cúbicos de biogás a partir de resíduos sólidos. Para atender à demanda por energia, pesquisamos resíduos que possam ser incinerados e importamos lixo de outros países para alimentar o gaseificador”, disse o professor de biotecnologia da Universidade de Borås, Mohammad Taherzadeh, durante o encontro acadêmico internacional Resíduos sólidos urbanos e seus impactos socioambientais, realizado em 30 de março, em São Paulo.

Promovido pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Universidade de Borås, o evento reuniu pesquisadores das duas universidades e especialistas na área para discutir desafios e soluções para a gestão dos resíduos sólidos urbanos, com destaque para a experiência da cidade sueca nesse sentido.

De acordo com Taherzadeh, o modelo de gestão de resíduos sólidos adotado pela cidade, que integra comunidade, governo, universidade e instituições de pesquisa, começou a ser implementado a partir de meados de 1995 e ganhou maior impulso em 2002, com o estabelecimento de uma legislação que baniu a existência de aterros sanitários nos países da União Europeia.

Para atender à legislação, a cidade implantou um sistema de coleta seletiva de lixo em que os moradores separam os resíduos em diferentes categorias e os descartam em coletores espalhados em diversos pontos na cidade. Dos pontos de coleta, os resíduos seguem para uma usina onde são separados por um processo ótico e encaminhados para reciclagem, compostagem ou incineração.

“Começamos o projeto em escala pequena, que talvez possa ser replicada em regiões metropolitanas como a de São Paulo. Outras metrópoles mundiais, como Berlim e Estocolmo, obtiveram sucesso na eliminação de aterros sanitários. O Brasil poderia aprender com a experiência europeia para desenvolver seu próprio modelo de gestão de resíduos”, afirmou Taherzadeh.

Coleta seletiva

Em dezembro de 2010, foi regulamentado o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos brasileiro, que estabelece a meta de erradicar os aterros sanitários no país até 2015 e tipifica a gestão inadequada de resíduos sólidos como crime ambiental. Com a promulgação da lei, os especialistas presentes no evento esperam que o Brasil dê um salto em questões como a compostagem e a coleta seletiva do lixo, ainda muito incipiente no país.

De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 18% dos 5.565 municípios brasileiros têm programas de coleta seletiva de lixo. Mas não se sabe exatamente o percentual da coleta seletiva de lixo em cada um desses municípios.

“Acredito que a coleta seletiva de lixo nesses municípios não atinja 3% porque, em muitos casos, são programas pontuais realizados em escolas ou pontos de entrega voluntária, que não funcionam efetivamente e que são interrompidos quando há mudanças no governo municipal”, avaliou Gina Rizpah Besen, que defendeu uma tese de doutorado sobre esse tema na Faculdade de Saúde Publica da USP em fevereiro.

Na região metropolitana de São Paulo, que é responsável por mais de 50% do total de resíduos sólidos gerados no estado e por quase 10% do lixo produzido no país, estima-se que o percentual de coleta seletiva e reciclagem do lixo seja de apenas 1,1%.

“É um absurdo que a cidade mais importante e rica do Brasil tenha um percentual de coleta seletiva de lixo e reciclagem tão ínfimo. Isso se deve a um modelo de gestão baseado na ideia de tratar os resíduos como mercadoria, como um campo de produção de negócios, em que o mais importante é que as empresas que trabalham com lixo ganhem dinheiro. Se tiver reciclagem, terá menos lixo e menor será o lucro das empresas”, disse Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

Nesse sentido, para Raquel, que é relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre direitos humanos de moradia adequada, a questão do tratamento dos resíduos sólidos urbanos no Brasil não é de natureza tecnológica ou financeira, mas uma questão de opção política.

“Nós teríamos, claramente, condições de realizar a reciclagem e reaproveitamento do lixo, mas não estamos fazendo isso por incapacidade técnica ou de gestão e sim por uma opção política que prefere tratar o lixo como uma fonte de negócios”, afirmou.

A pesquisadora também chamou a atenção para o fato de que, apesar de estar claro que não será possível viver, em escala global, com uma quantidade de produtos tão gigantesca como a que a humanidade está consumindo atualmente, as políticas de gestão de resíduos sólidos no Brasil não tratam da redução do consumo.

“O modelo de redução da pobreza adotado pelo Brasil hoje é por meio da expansão da capacidade de consumo, ou seja: integrar a população ao mercado para que elas possam cada vez mais comprar objetos. E como esses objetos serão tratados depois de descartados não é visto como um problema, mas como um campo de geração de negócios”, disse.

Na avaliação de Raquel, os chamados produtos verdes ou reciclados, que surgiram como alternativas à redução da produção de resíduos, agravaram a situação na medida em que se tornaram novas categorias de produtos que se somam às outras. “São mais produtos para ir para o lixo”, disse.

Incineração

Uma das alternativas tecnológicas para diminuir o volume de resíduos sólidos urbanos apresentada pelos participantes do evento foi a incineração em gaseificadores para transformá-los em energia, como é feito em Borås.

No Brasil, a tecnologia sofre resistência porque as primeiras plantas de incineração instaladas em estados como de São Paulo apresentaram problemas, entre os quais a produção de compostos perigosos como as dioxinas, além de gases de efeito estufa. Entretanto, de acordo com José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, grande parte desses problemas técnicos já foi resolvida.

“Até então, não se sabia tratar e manipular o material orgânico dos resíduos sólidos para transformá-lo em combustível fóssil. Mas, hoje, essa tecnologia já está bem desenvolvida e poderia ser utilizada para transformar a matéria orgânica do lixo brasileiro, que é maior do que em outros países, em energia renovável e alternativa ao petróleo”, destacou.

Fonte: Exame

 

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