Marketing: Google é a empresa que mais ganha na Internet

Abril 4, 2011 by  
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A Google é a empresa da área da comunicação online que mais lucra na Internet

O ranking das 50 empresas desta área que melhores resultados obtém com a sua presença na Net foi efectuado pelo site paidContent.org e deixa de fora as empresas que se dedicam às vendas de equipamentos. Apenas estão listadas as que trabalham na área dos conteúdos.

Em segundo lugar no ranking surge a Yahoo, seguindo-se a Apple, a Microsoft, a Netflix, a IAC, a AOL, a News Corp., a AT&T e o Facebook que fecha o top 10.

Estes resultados dizem respeito ao mercado dos EUA e entre as 50 mais rentáveis, há outros nomes como a Walt Disney (11º), a CBS (12º), ou a Amazon (16º). A fechar o ranking está United Online.

Fonte: Sol

Empreendedorismo: Portugueses que empreendem lá fora

Abril 4, 2011 by  
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São mais de cinco milhões os portugueses que vivem no estrangeiro. Desde 2008, a Cotec já distinguiu seis com o Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa. Conheça as histórias por detrás do sucesso.
Inserir o nome e palavra passe, conversar com amigos, sair. Onde quer que esteja, pode utilizar o eBuddy para comunicar nos seus “chats” preferidos. A ideia é de origem lusitana, mas tem sede em Amesterdão, Holanda. Paulo de Carvalho, 32 anos, é a cabeça por trás do conceito. Quatro anos depois de se ter mudado para aquele país lançou a sua própria empresa. 

Hoje, a eBuddy tem escritórios em Londres, São Francisco (EUA) e emprega 90 pessoas. Em 2009, venceu a segunda edição do Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, promovido pela Cotec Portugal – Associação Empresarial para a Inovação, com o Alto Patrocínio do Presidente da República. Não foi o único. Desde 2008, já foram distinguidos seis empreendedores portugueses.

As candidaturas para a quarta edição do galardão estão abertas até 26 de Março. Objectivo: distinguir os portugueses que se destacaram pelo seu papel empreendedor, inovador e responsável fora do país. Para Filipe de Botton, membro da direcção da Cotec e presidente do júri, há duas lições a reter. “Por um lado, o prazer genuíno que têm todos os que participam, por serem reconhecidos e acarinhados por Portugal.” Por outro, a rede de contactos que resulta do encontro entre os participantes e empresários portugueses.

Lançado em Fevereiro de 2008, o galardão visa estimular a cooperação entre Portugal e os países onde estão sediados os cidadãos nacionais. Para se candidatarem, os empreendedores devem residir no estrangeiro há mais de cindo anos. A receita para o sucesso parece simples: os empresários devem ser exemplos de integração nas economias em que operam. “É importante que os empreendedores conheçam bem o produto que querem vender, exportar ou comercializar. Além disso, devem ter uma enorme humildade, resistência e persistência grande, e saber direccionar de forma inovadora o seu produto, seja de que área for”, revela Filipe de Botton.

EUA e Brasil
São mais de cinco milhões os portugueses que vivem e trabalham no estrangeiro. Na edição de 2010, candidataram-se 81 portugueses provenientes de 26 países e dos mais diversos sectores de actividade. Isidro Fartaria, 55 anos, foi o grande vencedor. Presidente da Titel Holding, um grupo ligado à construção civil, presente em 11 países, incluindo Portugal, está em França desde os sete anos. Nessa mesma edição também foi atribuída uma Menção Honrosa de empreendedorismo social a Acácio Vieira, 36 anos, fundador e director-geral da Healing Wings, uma Organização Não Governamental (ONG) criada em 2000.

Desde 2008, candidataram-se 117 pessoas, provenientes de 30 países. Este ano, Filipe de Botton espera atingir as cem. Se isso acontecer, será “um sucesso”. Os países mais representados têm sido os Estados Unidos da América (EUA), com 27 candidaturas, o Brasil, com 15 e França, com 12. “Acho que é por uma questão cultural: são os países com que os portugueses se identificam mais, que estão mais próximos. O que me surpreende é não estarmos representados nos 192 países onde residem os cinco milhões de portugueses que estão fora de Portugal”, comenta.

A maioria dos candidatos (87%) é do sexo masculino. Os sectores de actividade com maior representação são o empresarial e financeiro (27%), restauração e turismo (17%) e investigação e ciência (16%). Filipe de Botton explica que a maior dificuldade tem sido a escolha do vencedor. “A maioria dos participantes merece ganhar.” O júri classifica as candidaturas em função de cinco eixos de desenvolvimento e nem sempre é fácil encontrar apenas um vencedor. Em 2008, Carlos de Mattos e Fernando Ferreira foram os galardoados, e no ano seguinte foi a vez de Manuel Vieira e Paulo de Carvalho. “Todas as candidaturas se consideram vencedoras só pelo facto de virem a Portugal e serem reconhecidas pelo Estado Português. Isto já lhes dá a noção de que valeu a pena.”

A quem quiser entrar numa aventura “além-fronteiras” pela primeira vez, Filipe de Botton desaconselha o mercado espanhol. “É um mercado extremamente competitivo, muito fechado para as empresas estrangeiras, e que nunca recomendo como primeira experiência de internacionalização”. Para o presidente do júri, as estreias “lá fora” devem ser feitas em mercados mais interessantes, como o inglês. Importante é que estudem todas as vantagens competitivas antes de se aventurarem.

Inovação: Web semântica caminha para a maturidade

Abril 4, 2011 by  
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Anunciada há anos como a evolução natural da web 2.0, nova tendência começa a ganhar mais corpo com padrões e fornecedores.

O sócio da empresa norte-americana de investimentos Alpha Equity Management, Vince Fioramonti, teve uma visão em 2001: ele percebeu que a web já ficara rica em informações sobre investimentos e que havia um crescente número de fornecedores oferecendo software para capturar e interpretar informações baseadas em importância e relevância.

Segundo Fioramonti, a companhia já tinha um time de analistas lendo e tentando resumir informações financeiras sobre companhias. Mas o processo era muito lento e tinha a tendência de ser subjetivo e inconsistente.

No ano seguinte, a empresa resolveu iniciar um trabalho mais qualificado com uma plataforma semântica para processar várias formas de informação digital de maneira automática, mas a primeira ferramenta utilizada proporcionava somente algoritmos gerais. A Alpha teria de investir em um time de programadores e analistas financeiros para desenvolver algoritmos específicos. Com um alto custo, o board acabou derrubando o projeto.

Segundo Fioramonti, restou à empresa recorrer a um provedor de serviços externo para tentar resolver os problemas. Mas somente em 2008 a empresa começou a ver resultados, depois assinou uma ferramenta que coleta e analisa informações de diversas fontes noticiosas, incluindo a Reuters, veículos online, jornais e blogs. Após a análise, a ferramenta pontua o sentimento do público em relação à companhia ou produto, além da sua relevância e grau de inovação. O nome do provedor de serviços é Thomson Reuters.

Os resultados são divulgados para clientes, incluindo relações públicas, profissionais de marketing, negociadores de ações e gerentes de portfólio de ações que agregam essas informações em decisões de longo prazo no tocante a investimentos.

A ferramenta não é exatamente barata. A Thomson Reuters não divulga valores, mas estimativas indicam que a assinatura mensal, que inclui atualização em tempo real das consultas gira entre 15 mil e 50 mil dólares por mês. Mas, para uma empresa como a Alpha, o valor gerado justifica o preço. “As informações ajudaram a alavancar o desempenho do portfólio da companhia e permitiu à Alpha Equity obter diferenciais frente aos concorrentes.”

Independentemente da forma escolhida, o preço por contar com uma tecnologia de web semântica é alto. Maior ainda se a informação procurada incluir jargões, conceitos e acrônimos que forem específicos de um negócio em particular. Mas o mercado hoje já está bem mais avançado que há dez anos e oferece opções para quem se interessa por uma solução do gênero.

Entre os grandes fornecedores, Oracle, SAS e IBM possuem ofertas no contexto de suas soluções analíticas e preditivas. Mas uma série de fornecedores de menor porte, principalmente startups norte-americanas, tem algum destaque no mercado. Entre elas estão Cambridge Semantics, Expert System, Revelytix, Endeca, Lexalytics, Autonomy e Topquadrant.

Padrões da web semântica
Pensando no futuro da web semântica, o World Wide Web Consortium (W3C) determinou padrões de linguagens que devem ser seguidos na construção das páginas, como RDF, RDFS e OWL. Estes são de grande valia para as empresas de software, pois, com eles, é possível desenvolver uma série de técnicas para analisar e descrever o significado de objetos de dados e seus relacionamentos. Isso inclui um dicionário de termos genéricos e específicos da indústria, assim como análise de gramática e contexto para resolver ambiguidades idiomáticas, como palavras com múltiplos sentidos.

Para ilustrar a vantagem dos padrões, o CEO da Revelytix, Michael Lang, descreve que se todos os vendedores de produtos eletrônicos online usarem os padrões em seus catálogos, os consumidores poderão, por meio de um browser em conformidade com as regras da W3C, obter bons resultados com consultas complexas como “mostrar todas as TVs de tela plana entre 42 e 52 polegadas, organizadas por preço”.

Já existe no mercado sites que fazem esse tipo de comparação, mas não raro as informações estão desatualizadas, imprecisas ou incorretas. Ela não consegue, por exemplo, filtrar disponibilidade de tamanho ou cor, por exemplo. E a web semântica traria uma nova dinâmica nessa questão.

Para as empresas, a dinâmica é parecida. Encontrar informações qualificadas assemelha-se à essa experiência do consumidor, questão que os principais fornecedores estão buscando resolver.

Opções SaaS
Para as grandes empresas, iniciar um projeto de web semântica de imediato não é tão difícil se houver dinheiro para investir. As menores, no entanto, podem seguir a Alpha Equity e buscar um fornecedor externo que ofereça serviços semânticos.

Além da Thomson Reuters, o mercado norte-americano possui o serviço OpenCalais, também baseado em busca de agregadores de notícias, blogs, catálogos e outras aplicações.

Outros serviços vêm de empresas como DNA13, Lithium Technologies e Cymfony, todas com a mesma tendência de coletar informações na web por meio de consultas específicas e analisar notícias e a mídia social, mas com um olhar específico sobre reputação e gerenciamento de marca, gestão de relacionamento com consumidor e marketing.

Fonte: Computerworld

Inovação: Motas também vão ter acesso à rede Mobi.E

Abril 4, 2011 by  
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Projecto da mobilidade eléctrica será alargado e replicado lá fora: Xangai é o arranque da internacionalização

O projecto nacional de mobilidade eléctrica não se vai limitar aos veículos de quatro rodas: em breve, também os motociclos terão acesso à rede Mobi.E, revelou ontem o secretário de Estado da Energia, na conferência sobre o tema promovida pelo Negócios. “Estamos a elaborar um plano de carregamento para veículos de duas rodas”, disse Carlos Zorrinho, acrescentando que prosseguem os trabalhos para o desenvolvimento das operações de carregamento doméstico.

O Mobi.E, que conta para já com cerca de 300 pontos de carregamento operacionais, deve chegar ao final de Junho com 1.350 unidades, sendo 50 de carregamento rápido (nas auto-estradas). Até agora, os detentores de motociclos eléctricos vinham tendo dificuldades na obtenção do cartão que dá acesso à rede de carregamento. Por outro lado, ao nível dos carros a utilização é ainda reduzida, dado que as marcas de automóveis apenas começaram a vender os seus novos modelos eléctricos no final do ano passado.

Mesmo nos motociclos o universo dos eléctricos é ainda residual. Eduardo Rodrigues, responsável da empresa Scooter Eléctrica, que revende a marca Bereco, indicou ao Negócios que desde o arranque, há cerca de dois anos, vendeu cerca de 50 motas eléctricas, devendo o total do mercado nacional rondar o triplo desse valor. São aparelhos cujos preços oscilam entre os 1.600 euros (com baterias de chumbo) e os 5.000 euros (baterias de lítio). Para as mais baratas, trata-se de um investimento que ao fim de dois anos está pago, ponderada a poupança que essas “scooters” representam em consumo por comparação com as convencionais.

Portugal vive um momento difícil mas não vai parar. O carro eléctrico, esse, já não pára mesmo.

CARLOS ZORRINHO
Secretário de Estado da Energia
Carlos Zorrinho sublinhou ontem que no domínio da energia “o armazenamento é uma questão-chave”, sendo os veículos eléctricos uma forma de o assegurar.

Mobi.E a caminho de Xangai
O coordenador do programa Mobi.E, João Dias, anunciou ontem que o projecto português foi escolhido para ser replicado em Xangai. A equipa portuguesa por detrás do Mobi.E já está a trabalhar com técnicos chineses para montar uma rede de mobilidade eléctrica naquela cidade, que tem o dobro da população portuguesa.

“Estamos a trabalhar em Xangai há sensivelmente oito meses, de forma contínua e regular, tendo já criadas equipas em conjunto”, afirmou João Dias ao Negócios, lembrando igualmente que a dimensão da cidade chinesa vai obrigar a “algumas costumizações do modelo”. O responsável, porém, escusou-se a revelar quais os próximos destinos na internacionalização do projecto.

O secretário de Estado da Energia destacou que “Portugal é fortemente pioneiro” em várias áreas e que na mobilidade eléctrica está a criar referências para outros mercados. Quanto ao futuro do projecto na conjuntura de crise política, Zorrinho afirmou ao Negócios que o Mobi.E “foi e será uma prioridade sempre de governos que sejam liderados pela actual força maioritária”.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: “Hotéis têm de personalizar serviços para sobreviver à próxima década”, diz estudo

Abril 4, 2011 by  
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Os hotéis têm de optar pela personalização levada ao limite, tornando-se em “laboratórios vivos de inovação”, se pretendem sobreviver à década turbulenta que se aproxima, revela o relatório “Hotels 2020 – Para além da Segmentação”, realizado pela Amadeus e pela Fast Future.

Dos inquiridos, 92% espera uma personalização total das suas escolhas e 96% pensam que os hotéis vão focar-se na estratégia e na inovação para fazer face à concorrência global. O estudo foi apresentado por Rohit Talwar, CEO da Fast Future Research, durante a Bolsa de Turismo de Lisboa, e combina pesquisa, entrevistas a peritos, workshops internacionais realizados em Delhi e Dubai e uma pesquisa global junto de 610 inquiridos.

O estudo foi encomendado pela Amadeus, fornecedor de soluções tecnológicas e GDS para a indústria do turismo, e revela novos comportamentos e necessidades dos hóspedes do futuro e o que pode implicar para estratégias futuras, modelos de negócio, abordagens de serviços e inovação que os grupos hoteleiros terão de enfrentar na próxima década.

O relatório concebe cenários em que a realidade aumentada, ambientes personalizados e robôs poderão ser comuns para satisfazer as necessidades de personalização, conforto e inovação.

O estudo destaca novos modelos de negócio que poderão surgir como “hotéis apenas por convite”, hotéis co-branded com marcas de luxo, hotéis sem marca e hotéis com uma gama de oferta abrangente que pode ir ao mesmo tempo da mais económica a seis estrelas de luxo.

O estudo Hotels 2020 – Beyond Segmentation refere que os clientes terão a possibilidade de adaptar todos os aspectos da sua experiência no hotel, pelo que a segmentação tradicional dos clientes será substituída por gamas de serviços personalizados.

A segunda grande conclusão refere que o hotel do futuro vai ser mais pessoal, conectado e reactivo, com a introdução de inovações como mobiliário inteligente, quartos com ambientes personalizados, refeições à medida, entre outras.

Finalmente, o relatório detalha as características de uma cadeia de hotel de sucesso no futuro, que terá a capacidade de identificar riscos e oportunidades, acolher a inovação e  implementar mudanças rapidamente.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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