Marketing: China cresceu 8,4% num só trimestre
Abril 5, 2012 by Inovação & Marketing
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A economia chinesa cresceu 8,4% no primeiro trimestre de 2012. Foi o que anunciou esta terça-feira um vice-ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Zhang Xiaoqiang.
Apesar de registar um crescimento assinalável, trata-se, na verdade, de um abrandamento de 0,5 pontos percentuais em relação aos últimos três meses de 2011, nota a Lusa.
Ainda assim, esta expansão do Produto Interno Bruto chinês está acima da meta de 7,5 por cento apontada para o conjunto do ano pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao.
Antecipando parte dos indicadores económicos que o Gabinete Nacional de Estatísticas da China divulgará no próximo dia 13, Zhang Xiaoqiang disse também que a inflação no primeiro trimestre de 2012 foi de 3,5%, menos 1,9 pontos percentuais que a média do ano passado.
Aqueles valores correspondem a «resultados preliminares alcançados por um instituto de investigação», afirmou o vice-ministro da Comissão de Desenvolvimento Nacional e Reforma num forum realizado na Ilha de Hainan, sul da China.
A China é a segunda maior economia do mundo, a seguir aos Estados Unidos, e o seu Produto Interno Bruto cresceu em média 9,9% ao ano ao longo das últimas três décadas.
Mas em 2011, o crescimento chinês abrandou para 9,2% e para 2012, a meta apontada pelo governo foi a mais baixa do género indicada nos últimos sete anos.
«Internacionalmente, o caminho para a recuperação económica global será tortuoso, a crise financeira global está ainda em evolução e alguns países terão dificuldade em aliviar rapidamente a crise da dívida soberana», disse na altura o primeiro-ministro chinês.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: «Inovar é ter competências para antecipar os cenários do futuro»
Abril 5, 2012 by Inovação & Marketing
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Por esta altura, multiplicam-se um pouco por toda a Europa actividades e iniciativas com o objectivo de demonstrar o potencial das competências digitais. Esta é a proposta da Semana Europeia eSkills, uma iniciativa promovida pela Comissão Europeia que dedica uma semana à promoção das competências digitais, sobretudo entre os jovens e o mercado empresarial.
À semelhança de anos anteriores, a edição 2012 da iniciativa europeia continua a realçar a importância de apostar na formação e qualificação profissional de base tecnológica. Para os responsáveis da iniciativa esta é uma condição essencial para o emprego, a competitividade e o crescimento económico.
Mas na Europa o desafio não está fácil. A falta de qualificações em tecnologias de informação continua a ser um factor de preocupação na Europa. Apesar da crise, o sector das tecnologias mantêm o ritmo de crescimento de três por cento ao ano. Em contrapartida, as empresas sentem dificuldade em recrutar e reter pessoal qualificado em tecnologias de informação.
Esta batalha pela qualificação digital, através da eSkills Week 2012, também passa por Portugal. O iGOV aproveitou a oportunidade para conversar com o embaixador nacional da iniciativa, Paulo Dias, Reitor da Universidade Aberta.
Quais são os grandes objectivos e expectativas para a presente edição da Semana Europeia eSkills 2012?
Os principais objectivos consistem na sensibilização, quer dos jovens quer do sector empresarial, no sentido do desenvolvimento das competências digitais numa nova qualificação dos jovens para o futuro da sociedade digital, particularmente no desenvolvimento de competências avançadas.
Estas competências passam por saber, conhecer e trabalhar com objectos inteligentes, cenários de realidade aumentada, mundos virtuais, Internet do futuro… Portanto, tudo o que tem a ver com a construção do futuro da sociedade digital.
Durante o lançamento oficial da iniciativa, a Comissão Europeia expressou algumas preocupações pela falta de qualificações nesta área por parte dos jovens. Como é que esta situação pode ser alterada?
Por um lado, sensibilizando os próprios jovens para a necessidade de desenvolverem competências nesta área. Por outro lado, sensibilizar também o mercado de trabalho para a percepção de que a inovação se faz através da qualificação. Naturalmente, isto envolve os empresários, no sentido de estarem abertos às iniciativas de mudança, na qualidade de responsáveis por essas mesmas mudanças.
O que está aqui em causa é uma formação avançada que permita não só uma qualificação mas o desenvolvimento de competências para construir a inovação. E a inovação aqui tem muito a ver com o seguinte: preparar o futuro e ser capaz de ter competências para antecipar os cenários do futuro. Isto é a ideia principal.
E como é que Portugal está em matéria de eSkills?
Portugal está, como todos os outros países, a tentar fazer o seu melhor. Esta semana é uma iniciativa europeia que Portugal também acolheu e envolve cerca de 130 parceiros, incluindo empresas de várias dimensões, escolas, organizações e associações culturais, interligados para falarem, mostrarem as suas necessidades e as suas vontades.
Para além destes 130 parceiros, que representam uma grande mobilização, temos 230 actividades planeadas, que vão desde concursos, produção de vídeos, registo de experiências, etc.
Por exemplo, durante a conferência de abertura do programa nacional com os vários parceiros, uma aluna referiu que estava a preparar um vídeo que vai apresentar a concurso no domínio da robótica. Repare que hoje trabalhar robótica para um aluno significa adquirir um conjunto de competências avançadas num domínio que é extremamente importante. Quem sabe se esta aluna amanhã não vai abrir a sua empresa no domínio da robótica.
Ou seja, construir competências significa também uma qualificação avançada e a educação é uma condição avançada para o desenvolvimento e para a inovação. E o que esta semana pretende no plano europeu, e em particular no plano português, é a sensibilização de que a educação é fundamental para o desenvolvimento.
O que é que está a ser feito para incentivar os mais jovens a investirem nas suas ciber-competências?
Para além dos planos curriculares e de estudo, tudo o que está a ser feito neste programa, e outros que são próximos, tem como objecto principal o desenvolvimento das áreas do saber e de saber fazer ligadas às tecnologias de informação.
Eu diria mais ainda… salienta-se aqui a importância do desenvolvimento de competências não só tecnológicas mas também sociais. Ou seja, a percepção de que o desenvolvimento tecnológico altera os comportamentos e os desempenhos sociais.
Não é só prestar atenção à tecnologia pela tecnologia, que é importante e necessária naturalmente, mas ter também a percepção de que com as redes sociais como o Facebook alteram-se os comportamentos e os modelos de interacção social. E com isso estamos a provocar mudanças profundas no tecido social.
Portanto, a tecnologia não pode ser vista isoladamente. Tem de ser vista nesta relação entre a tecnologia e a sociedade, e particularmente no que toca às competências sociais e competências tecnológicas para o desenvolvimento e a inovação.
Fonte: iGOV
Inovação: Controlar a «casa inteligente» através do telemóvel
Abril 5, 2012 by Inovação & Marketing
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Um professor de informática do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) desenvolveu uma aplicação que controla a rede domótica de uma habitação ou de um edifício a partir do telemóvel, informou o responsável pelo projeto.
«Com esta aplicação conseguimos controlar toda uma casa à distância», explicou à agência Lusa o docente do politécnico da Guarda Pedro Pinto, responsável pela implementação da plataforma denominada KNX Automatica.
O responsável adiantou que a invenção surgiu no âmbito de um trabalho desenvolvido no mestrado em Computação Móvel, lecionado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPG.
«Podemos controlar desde a iluminação, a climatização, os estores e até ligar ou desligar uma simples torradeira, através do envio de comandos a partir da rede local ou a partir de qualquer lugar, desde que tenhamos acesso à Internet», disse.
Pedro Pinto assegurou que o sistema acionado a partir de um telemóvel que possua a aplicação Android também permitirá, a qualquer momento e de qualquer local, desligar a tomada de um aparelho que, por esquecimento, ficou ligado no interior da residência.
Também permite que o utilizador receba um alerta via SMS a informar que deixou uma torneira aberta em casa, para que possa tomar «medidas imediatas» e corrigir o problema.
«A ideia passa por podermos comunicar com a nossa casa e fazer, de fora dela, coisas que estamos habituados a fazer lá dentro», reforçou.
Esclareceu que a plataforma KNX Automatica só está desenvolvida para dispositivos com Android, mas também foi pensada para poder ser articulada a equipamentos da Apple ou ao Windows Phone.
A plataforma permite controlar um edifício que esteja equipado com sistema de domótica, mas o mentor do projeto anuncia que também pretende «adaptar e incluir um conjunto de funcionalidades» que permitam saber quais os gastos energéticos com um banho, uma lavagem de roupa ou de loiça, por exemplo.
Pedro Pinto referiu que já está a desenvolver as novas funcionalidades que irá associar à solução desenvolvida, para que «brevemente» a mesma possa ser colocada no mercado.
O investigador garante que a aplicação será disponibilizada a «baixo custo», lembrando que na sua génese esteve a criação de «uma solução de muito baixo custo comparativamente com outros produtos idênticos que existem no mercado».
A ferramenta KNX Automatica tanto pode ser utilizada em sistemas de domótica novos como nos já existentes nas habitações ou nos edifícios.
Fonte: Tvi24
Empreendedorismo: IVA terá balcão único europeu dentro de três anos
Abril 5, 2012 by Inovação & Marketing
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O comércio eletrónico, a radiodifusão, os serviços e as telecomunicações serão os primeiros setores a beneficiar do futuro balcão único europeu para os serviços prestados de forma eletrónica. Tal instrumento, que deverá estar em funcionamento em janeiro de 2015, permitirá resolver as questões fiscais relacionadas com o IVA, com regras diferentes consoante os Estados Membros, e deverá ser alargado, gradualmente, a outros bens e serviços.
“As múltiplas obrigações em matéria de IVA podem ser muito pesadas e onerosas para as empresas”, adianta um comunicado da Comissão Europeia. “A proposta adotada constitui um primeiro passo para um balcão único que constituirá uma vantagem de que poderão beneficiar as empresas a partir de 1 de Janeiro de 2015”, explicita.
“A complexidade do sistema de IVA atualmente vigente na UE constitui um obstáculo para realizar transações comerciais no mercado único. O balcão único facilitará consideravelmente a expansão além fronteiras das empresas emergentes europeias, o que, por sua vez, contribuirá para gerar crescimento e emprego”, comentou Algirdas Semeta, comissário responsável pela Fiscalidade e União Aduaneira.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Como fazer sua empresa aparecer no Google
Abril 4, 2012 by Inovação & Marketing
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É possível ter destaque no buscador tanto por meio de links patrocinados como por resultados orgânicos. Vale investir em conteúdo para o tráfego retornar ao site.
É praticamente senso comum que não dá mais para fugir da internet. Todos os produtos e serviços oferecidos hoje em dia podem ser acessados pela rede e não apostar nesse modelo de negócio significa perder clientes.
Para o professor de marketing do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Silvio Laban, o grande desafio é fazer com que as pessoas lembrem do site da sua empresa independente de ele ser sugerido em um buscador como o Google. “O ideal é que as pessoas entrem no seu site automaticamente porque lá tem algo relevante para elas. A ferramenta de promoção é importante para trazer o tráfego, mas o potencial cliente volta pela relevância do conteúdo.”
A presença na internet, no entanto, ressalta o professor, não se reduz apenas a fazer uma página, ter um perfil no Facebook ou uma conta no Twitter. “É algo que requer permanente atualização e monitoramento. Uma vez que entra nesses meios, a empresa tem que manter o diálogo aberto com o público”.
Investimento em buscador
Se sua empresa não é muito conhecida, acabou de estrear um site corporativo ou decidiu melhorar os resultados com investimento em internet, há meios de aumentar a visibilidade na rede. Um deles é fazer com que o link apareça nos resultados de busca do Google – quando o internauta buscar uma palavra chave, seu site aparecerá na lista.
Como explica o diretor da Cadastra, empresa especializada em marketing para sites de busca, Tomás Trojan, há duas formas de posicionar o site no Google. Uma dela é paga, conhecida como resultado patrocinado, e outra gratuita, chamada de busca orgânica.
De acordo com o gerente de vendas para pequenas e médias empresas do Google, Luciano Santos, não há um custo fixo para anunciar o site no buscador. “Você pode investir 1 real ou mil reais por dia. A diferença estará na visibilidade do anúncio”‘, explica.
Para estar nos links patrocinados (aparecem à direita ou na parte superior da página de resultados do buscador), você abre uma conta no Google Adwords seleciona as palavras chave ligadas ao negócio e escreve seu anúncio. Além da taxa de ativação, você só paga o valor que deseja investir e o preço máximo que está disposto a pagar pelo custo por clique – não pode ser menor que o mínimo por lance.
Para Santos, além da visibilidade, outra vantagem dos links patrocinados é a possibilidade de escolher em que regiões o anúncio vai aparecer. “Posso segmentar só para São Paulo, por exemplo”. Além disso, existe a possibilidade de medir o retorno que o anúncio deu para o produto. “Consegue-se saber de onde vieram as pessoas interessadas”. O empresário tem, também, total controle pelo anúncio, podendo modificá-lo ou até suspendê-lo quando quiser. Basta entrar na própria conta.
É importante ressaltar que essa forma de visibilidade não considera os conteúdos de cada site, mas a estratégia de investimento do anunciante. Ou seja, os primeiros nem sempre terão os melhores produtos e serviços.
Visibilidade gratuita
A meta nos resultados orgânicos é provar para o Google que o site da empresa tem o resultado mais relevante sobre o assunto, a chamada busca e optimização (SEO na sigla em inglês de Search engine optimization). Segundo o diretor da Cadastra, basicamente três aspectos influenciam no posicionamento das buscas.
1. Técnico
Segundo Trojan, a parte técnica do site é essencial para que os robôs do Google consigam navegar pelo seu site e identificar o que o cliente procura. Esse não é mais um aspecto determinante e sim um pré-requisito básico. “Com um código atualizado, bons redirecionamento interno e configuração de URL consegue-se entrar no topo da busca”, diz. Apesar de excelente, isso não basta. É preciso ir além de bons códigos.
2. Conteúdo
Tomás Trojan explica que o Google consegue fazer uma busca pelos conteúdos do site, mas não avalia imagens e vídeos. São levados em consideração o que está escrito na home, as categorias de mensagens, os links entre os conteúdos e as palavras de maior destaque e densidade nos sites. “O Google consegue ler dentro do site e separar os conteúdos diferenciados, mais autênticos e de maior relevância para o usuário”, comenta o diretor da empresa de marketing digital. Por isso, certifique-se de incluir os nomes, categorias e tipos de produtos. Assim, tanto uma busca genérica quanto uma específica levarão ao seu site.
3. Reputação e popularidade
Trojan destaca que, por melhores que sejam a parte técnica e o conteúdo de um site, o Google leva muito em conta a quantidade de vezes em que ele é citado por outros para selecionar aqueles que aparecerão no topo do resultado de busca. “Se no site A aponto para o B, o Google entende que A indica B e passa sua popularidade para ele.” Neste ponto, é possível identificar a importância de estar ativo nas redes sociais e convencer os clientes a espalharem seu site por aí.
Fonte: Exame Brasil



