Inovação: 6 tendências em negócios sustentáveis que não dá mais para ignorar

Abril 29, 2012 by  
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Gerar valor para os acionistas e a sociedade, no longo prazo, reduzindo ao mínimo o impacto sobre o meio ambiente, é o fio condutor dos negócios sustentáveis. Mas não basta sair por aí dizendo que sua empresa está comprometida com esses valores. É necessário transparência e estratégia para colocar a sustentabilidade no centro da gestão.

No intuito de mapear as principais iniciativas empresariais na revolução verde – e também seus desafios – a Ernst & Young, em parceria com o grupo GreenBiz, entrevistou 272 executivos de empresas com faturamento acima de um bilhão de dólares em 24 setores. A análise das respostas indicou seis tendências que estão pautando os negócios sustentáveis e a agenda dos líderes. Confira quais são elas.

1 – Ser verde gera vantagem competitiva

Um número crescente de grandes e médias empresas está empenhado em mudar a forma de fazer negócios. Prova disso é o aumento expressivo de publicações de Relatórios de Sustentabilidade, um dos instrumentos mais importantes para uma empresa prestar contas com a sociedade e o mercado a respeito de suas práticas socioambientais. Levantamento do site britânico CorporateRegister.com mostra que, em 1992, apenas 26 relatórios de sustentabilidade foram lançados contra 5.593 em 2010 – um crescimento superior a 20 mil por cento em menos de 20 anos.

Além de crescer em número, os relatórios também estão chamando a atenção de investidores e acionistas. Segundo o estudo do GreenBiz, 66% das empresas pesquisadas disseram ter sentido maior interesse do mercado nessas publicações. As questões que mais despertam curiosidade dizem respeito aos programas de eficiência energética e de redução de emissões.

2 – Diretores financeiros estão “vestindo a camisa”

Segundo a Ernst & Young, os diretores financeiros estão se envolvendo mais nos processos de avaliação, gestão e elaboração dos relatórios de sustentabilidade. Um em cada seis (13%) entrevistados disseram que o CFO (sigla em inglês de Chief Financial Officer) está “muito envolvido” com as atividades socioambientais da companhia, enquanto 52% afirmaram que esse profissional participa “um pouco”. Os entrevistados citaram a redução de custos operacionais (74%) e os riscos de gestão (61%) como dois dos três motores da agenda verde corporativa. O terceiro agente de transformação é o interesse e engajamento dos acionistas.

Outra tendência emergente nos negócios que vai envolver ainda mais os CFOs na sustentabilidade é a integração dos relatórios empresariais, que junta as informações financeiras da companhia com dados socioambientais e de governança corporativa. O formato chamado GRI (Global Reporting Initiative) é capitaneado por um grupo com sede na Europa, o Comitê Internacional para Relatórios Integrados, ou IIRC na sigla em inglês. General Motors, Accenture, Santander e Natura são algumas das empresas que seguem as diretrizes da GRI.

3 – Funcionários ajudam a reforçar a ecotorcida

Contrariando o senso comum de que as iniciativas sustentáveis de uma empresa são sempre motivadas por pressões de investidores, ONGs e consumidores, o estudo da Ernst & Young aponta os funcionários como figura-chave. Eles foram citados como o segundo grupo que mais influencia as decisões “verdes” dentro das companhias, atrás apenas dos clientes e à frente dos acionistas, políticos e ONGs.A pesquisa também mostra que as empresas que distribuem seus relatórios de sustentabilidade entre os funcionários acreditam que eles geralmente compartilham as informações e projetos com seus familiares, amigos e possíveis fornecedores, ajudando assim a divulgar as iniciativas.

No Brasil, um estudo específico voltado para a cadeia de suprimentos, realizado pelo Instituto Brasileiro de Supply Chain (Inbrasc), mostrou que 45% da demanda dos esforços em sustentabilidade nas empresas provém dos líderes, seguido da pressão dos clientes (29%) e das cobranças do governo (12%). A maioria dos entrevistados disse ainda que entre os motivos que direcionam os esforços verdes aparece, em primeiro lugar, a possibilidade de criar uma imagem positiva junto ao cliente, depois a chance de aumentar o valor da marca (67%) e, em terceiro, a oportunidade de reduzir custos (10%).

4 – Mudanças climáticas são dor de cabeça e oportunidade

As questões climáticas entraram para a lista de preocupações estratégicas de muitas empresas. Três quartos dos entrevistados disseram estabelecer metas de redução de emissões de gases efeito estufa, sendo que mais da metade admitiram reportá-las publicamente. Medir a pegada de carbono já conta como diferencial para uma empresa acessar mercados mais exigentes. Há cobrança também por parte da cadeia de abastecimento e de outros parceiros comerciais.

O uso de água no processo produtivo é outra preocupação crescente das empresas, tendo em vista que todos os negócios, de uma forma ou de outra, dependem desse recurso finito. Segundo o estudo, 80% dos entrevistados acreditam que a gestão da água afetará os negócios nos próximos cinco anos. A boa notícia é que a maior parte dos líderes enxergam nesse processo mais oportunidades do que riscos.

5 – É bom ficar de olho na dívida ecológica

Pense só: em 2030, a classe média mundial deverá ser formada por 4,9 bilhões de pessoas, ávidas por consumir produtos e serviços. A demanda por bens, só desse grupo, poderá passar dos atuais 21 trilhões para 56 trilhões de dólares. O efeito direto sobre o meio ambiente será um só: o aumento da pressão sobre o recursos naturais. No universo corporativo, escassez de recursos naturais é sinônimo de riscos para o negócio. Segundo o levantamento da Ernst & Young, 76% dos entrevistados disseram temer que suas empresas sejam afetadas pela escassez de recursos naturais nos próximos cinco anos. Para não serem pegos desprevenidos, os empresários precisam se antecipar aos cenários mais difíceis e investir em soluções e processos que otimizem a produção de forma a reduzir a demanda e dependência desses recursos.

6 – E, claro, não descuidar do visual

Não tem escapatória: cada vez mais, as companias terão que enfrentar uma enxurrada de questinamentos sobre a sustentabilidade que pregam. Segundo dados do Greenbiz, todos os anos as empresas recebem pelo menos 300 questionários “verdes” de clientes, grupos de investidores, ONGs, mídia, entre outas organizações. Alguns desses questionários resultam em rankings e classificações ou ainda abrem as portas para as empresas se inserirem em índices de ações de prestígio, como o Dow Jones Sustainability Index. Por isso, para os que já conquistaram reconhecimento, é sempre bom preservar a reputação “verde”. E para os que ainda ignoram essas tendências, o melhor é apressar o passo para não se queimar no futuro.

Fonte: Exame

Marketing: Vendas de ‘tablets’ vão duplicar com Apple a liderar

Abril 29, 2012 by  
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Até ao final do ano deverão ser vendidos, em todo o mundo, 118,9 milhões de ‘tablets’, o dobro do número registado em 2011.

Até ao final do ano deverão ser vendidos, em todo o mundo, 118,9 milhões de ‘tablets’, um valor que duplica os números registados em 2011, segundo a consultora Gartner. A liderar estará, mais uma vez, a Apple, a fabricante norte-americana que se consagrou líder com o sucesso de vendas iPad.

Apesar da quantidade de modelos com o sistema operativo móvel da Google – o Android – lançados nos últimos meses, a consultora atribui à plataforma iOS, da Appel, uma quota de mercado de 61,4%. Os ‘tablets’ com Android devem ficar com uma quota de 31,7%, enquanto o novo Windows 8 terá 4,1% do mercado.

Em vendas, a Apple deverá comercializar 73 milhões de ‘tablets’, cerca de 37,9 milhões serão dispositivos com Android e 4,9 milhões de unidades com a plataforma da Microsoft.

O domínio da marca da maçã deverá manter-se ao longo dos próximos quatro anos, apesar dos equipamentos com sistema operativo Android estarem a ganhar terreno. Mesmo assim, a Gartner prevê que, no final de 2016, a Apple tenha vendido 170 milhões de iPads, comparativamente a 138 milhões de ‘tablets’ Android.

Nesse mesmo ano, a Microsoft deverá vender cerca de 43,6 milhões de ‘tablets’ com o seu sistema operativo Windows 8, numa altura em que o número de “computadores de mão” comercializados em todo o mundo deverá alcançar os 369 milhões de unidades.

Fonte: Exame

Marketing: Trabalhadores portugueses são os quartos mais baratos da zona euro

Abril 29, 2012 by  
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Entre os 17 países da zona euro, só em três é que os trabalhadores são mais baratos do que em Portugal. Segundo os dados publicados hoje pelo Eurostat, os portugueses são dos que custam menos às empresas por cada hora trabalhada.

Em 2011, o Eurostat estima que esse custo tenha sido de 12,1 euros por hora em Portugal, o que representa subida muito ligeira face ao ano anterior (12 euros). Em 2009 e 2008, os custos de trabalho estavam nos 11,9 e 11,5 euros, respetivamente.

O cálculo deste indicador inclui não só a remuneração do trabalhador, como as contribuições que os empregadores são obrigados a fazer para a Segurança Social, através da Taxa Social Única (TSU). Esse valor é depois dividido pelas horas trabalhadas. Ou seja, a justificação para este valor pode estar nos salários baixos, bem como num elevado número de horas trabalhadas.

Os dados do Eurostat surgem numa altura em que Portugal atravesse um período de ajustamento, procurando aumentar a produtividade através de uma redução dos custos laborais. Uma estratégia que tem sido representada pela frase de Pedro Passos Coelho em outubro do ano passado: “Só saímos desta situação empobrecendo em termos relativos e até absolutos, porque o Produto Interno Bruto (PIB) já está a cair.”

Os 12,1 euros por hora que cada trabalhador custa ao seu empregador constituem menos de metade da média da zona euro. Entre os 17 países da moeda única, os trabalhadores custam em média 27,6 euros. Ou seja, mais do dobro do valor registado para Portugal. Os únicos países com custos de trabalho mais baixos que Portugal são Estónia (8,1), Eslováquia (8,4) e Malta (11,9). A Grécia não tem dados para 2011, mas em 2010 o valor era bem mais elevado que em Portugal (17,5 euros).

Os trabalhadores que custam mais por hora são os belgas (39,3 euros), os franceses (34,2), os luxemburgueses (33,7), os holandeses (31,1) e os alemães (30,1).

Fonte: Dinheiro Vivo