Inovação: Gmail ganha tradução automática
Maio 3, 2012 by Inovação & Marketing
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A funcionalidade de tradução automática do Gmail, lançada em Maio de 2009 como uma tecnologia de teste do Gmail Labs, passou a estar disponível para os utilizadores do serviço de correio electrónico da Google
O sistema de tradução automática do Gmail é um dos três serviços desenvolvidos pelo Gmail Labs, o laboratório de testes de tecnologias do serviço de e-mail da Google, que passaram a integrar oficialmente o Gmail.
De acordo com uma mensagem publicada no blogue oficial do serviço de correio electrónico da Google, esta funcionalidade foi bem recebida sobretudo por parte dos utilizadores empresariais que trabalhavam com colaboradores em diferentes países.
Esta popularidade levou a Google a considerar que não faria sentido a tecnologia estar fora do Gmail e durante os próximos dias vai começar a ficar disponível para todos os utilizadores do serviço.
Desta forma, sempre que alguém receber uma mensagem num idioma diferente da sua língua de origem, vai ter ao dispor um botão para traduzir o conteúdo.
Este botão inclui funcionalidades como tradução automática ou a possibilidade de não definir a tradução de conteúdos para uma determinada língua.
As outras duas funcionalidades que passaram do Gmail Labs para o Gmail foram a «Title Tweaks», que segundo a Google visa facilitar a identificação de novas mensagens recebidas, e a «Smart Mute», destinada a deixar de receber mensagens pertencentes a longas trocas de e-mail entre várias pessoas que já não interessam ao utilizador.
Fonte: Sol
Marketing: Instagram chega a 50 milhões de utilizadores
Maio 2, 2012 by Inovação & Marketing
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A rede social de fotos Instagram, recentemente adquirida pelo Facebook por mil milhões de dólares, alcançou a marca de 50 milhões de utilizadores no mundo, segundo dados da própria aplicação. O crescimento ocorre a uma taxa de cerca de 5 milhões de novos utilizadores por semana.
Segundo o site Mashable, no início do ano o Instagram tinha cerca de 15 milhões de utilizadores. No início de Abril, a companhia anunciou a versão da aplicação – antes restrito a utilizadores do sistema operacional iOS, da Apple – para utilizadores de dispositivos Android, sistema móvel do Google. A partir daí, o crescimento da adopção da aplicação cresceu «vertiginosamente»: em dez dias passou de 30 milhões de utilizadores para 40 milhões.
O Instagram é uma aplicação gratuita para publicação e partilha de fotos com efeitos de imagem (filtros) criado pelo brasileiro Mike Krieger, de 26 anos, programador de software, e pelo americano Kevin Systrom. Fundado em Outubro de 2010, o serviço inicialmente só funcionava em smartphones iPhone. Recentemente, a companhia lançou uma versão para o sistema operacional Android.
Por enquanto, a aplicação não possui anúncios ou alguma outra forma de rentabilização, mantendo-se disponível no mercado graças a investimentos dos chamados «investidores-anjo» e, mais recentemente, pela compra feita pelo Facebook.
Fonte: Diário Digital
Opinião: O Pingo é Doce?
Maio 2, 2012 by Inovação & Marketing
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O Pingo é Doce?
A promoção do Pingo Doce tem dominado nas últimas horas as conversas do momento, começando nos consumidores em geral, passando pelos profissionais do marketing e acabando nos políticos.
Antes de me referir ao fenómeno em concreto, convém lembrar que nos últimos anos Portugal viveu um cenário de crescimento, desenvolvimento, acesso fácil e barato ao crédito, baixo desemprego e esperança no futuro.
No entanto, subitamente o cenário mudou, e actualmente o nosso país encontra-se a vivenciar uma das piores crises da sua história, não só em termos económicos, mas também em termos sociais, apresentando um Estado falido, um sistema financeiro à beira da falência, níveis de desemprego históricos e níveis de menor confiança no futuro.
Tal cenário deveu-se a um poder político e económico que assentou o modelo de desenvolvimento do país em alguns dos seguintes aspectos:
– Baixo nível de educação
– Baixo nível de rendimentos
– Baixo nível de empreendedorismo de oportunidade
– Baixo nível de inovação
– Baixo nível competitivo das marcas nacionais em termos globais
– Endividamento do estado, das empresas e das famílias
Perante este cenário, e numa fase em que as famílias nas últimas décadas investiram em imobiliário (que agora se encontra a desvalorizar), investiram na educação dos filhos (que agora se encontram com poucas perspectivas de emprego), é natural que se verifique um comportamento de baixa confiança, receio pelo futuro e de aperto do cinto ao nível do orçamento e do investimento das famílias.
Num cenário de dificuldade de acesso ao crédito e de níveis mais elevados de taxas e impostos a Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, recentemente decidiu sedear parte da sua actividade empresarial na Holanda, e com isso beneficiar de melhores condições de acesso ao crédito e de um menor pagamento de impostos ao Estado Português. Tal situação gerou um “buzz” muito negativo para a marca, e marcou a agenda mediática durante semanas com muitas críticas à empresa e à sua Administração.
No dia 1 de Maio de 2012, feriado Nacional, e dia do Trabalhador, o Pingo Doce decide lançar uma campanha promocional onde oferecia 50% de Desconto Imediato na maior parte das categorias de produtos existentes nas lojas. O fenômeno viral foi imenso, as lojas ficaram completamente lotadas e em muitas cidades ficaram em estado de sítio, com agressões, empurrões, más condições para as pessoas que se encontravam nas lojas (trabalhadores e clientes), falta de segurança, filas de espera intermináveis, com pessoas a estarem mais de 6 horas dentro das lojas para aproveitarem as promoções.
Muitos profissionais do marketing referem-se a um golpe de marketing, a um fenómeno viral, e de facto foi um fenómeno viral, mas importa perguntar, a que custo é que se deveu esse fenómeno viral?!?
Está estudado que o segmento de consumidores que são muito susceptíveis às promoções é de difícil fidelização. Este perfil de cliente tanto hoje vai ao Pingo Doce, como no dia seguinte está noutra loja se tiver um produto de oferta, como na semana seguinte vai a um estabelecimento diferente se tiver direito a um desconto. Sendo um público-alvo de difícil fidelização, e tendo em conta a campanha de marketing utilizada, quer-me parecer que o objectivo foi falar-se do Pingo Doce por outros motivos, que não os motivos de há alguns meses atrás. Num qualquer corredor da Sede da Jerónimo Martins/Pingo Doce até seria bem provável ouvir-se alguns funcionários afirmarem: “Preocupamo-nos pouco com Portugal, ao evitar pagar impostos cá? Nem por isso, até ofereceremos grandes descontos aos Portugueses!”
Acontece que o próprio Pingo Doce tinha uma política de não fazer promoções porque os seus produtos já eram baratos, entrando em contradição evidente e incoerência face à promessa que vinha fazendo ao mercado, e que em muitas lojas ainda se encontra afixada nas paredes. Perante esta incoerência é muito provável que esta campanha de marketing tenha sido uma “reacção” e não tanto uma “acção” planeada, estruturada, e bem pensada.
No antigo império romano, imperadores já tinham utilizado a estratégia do “pão e do circo” como forma de afirmação e aceitação pelo povo, em momentos de dificuldade. Neste caso, o Pingo Doce ofereceu 50% no preço do “pão” e o “circo romano” foi feito pelos próprios clientes do Pingo Doce, com guerras, lutas, agressões, empurrões e falta de civismo.
O que importa questionar aos políticos e empresários deste país é o seguinte:
– Será que vale a pena incentivar um cenário de estado de sítio pela luta de alimentos e outros produtos básicos?
– Será que a imagem que se visualizou no feriado 1 de Maio é a imagem que queremos para o nosso país, de um país 3º mundista, como se observa em Africa, quando os camiões chegam para distribuir comida às populações, e as pessoas colocam-se ao monte para terem direito aos alimentos?
– Será que em vez de ambicionarmos ser um país desenvolvido, que garante condições condignas aos seus habitantes, passaremos a desejar ser um país que privilegia o empobrecimento e a oferta de “circo e pão” ao povo?
Não seria mais indicado que o poder político e a elite empresarial lutasse para ter:
– Uma população mais qualificada?
– Uma população mais motivada e com perspectivas de futuro?
– Um país com mais iniciativa empreendedora?
– Empresas mais competitivas a nível global?
– Mais financiamento dirigido para a inovação empresarial?
Os países mais desenvolvidos são-no porque têm maior nível de educação e maior capacidade de inovação, ou seja, têm maior capacidade de transformar conhecimento e tecnologia em valor!
Portugal esqueceu-se durante décadas do fundamental, está pagar por essa falha de prioridades, e neste momento num cenário de crise económica, crise social, e crise de valores, alguém se lembrou de criar um cenário Romano de “circo e pão para o Povo”.
Sobre o Autor
Bruno Silva
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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, IEFP, CIG, etc.
# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.
# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 70.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.
# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.
– Licenciatura em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business para PME´s, e também Pedagógica de Formador.
Marketing: Turismo, portugueses efectuaram 15 milhões de viagens
Maio 2, 2012 by Inovação & Marketing
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A população residente em Portugal efetuou , o ano passado, 15,2 milhões de viagens turísticas, menos 1,2% do que em 2010, revela um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Verificou-se um menor peso do motivo «lazer, recreio ou férias» face a 2010, por oposição a «visita a familiares ou amigos». Esta componente motivou 45,6% (6,9 milhões) do total das viagens turísticas realizadas pelos residentes em 2011, uma quebra de 3,1% face ao observado em 2010 (48,7%).
O segundo motivo mais expressivo foi «visita a familiares ou amigos» com 42,7% (6,5 milhões) do total, mais 3,5% face ao ano anterior.
As deslocacões «profissionais ou de negócios» registaram uma redução de 16,6% face a 2010, agravada em particular no 4º trimestre (-25,3% em termos homólogos), contabilizando este motivo um total de 964 mil viagens em 2011.
Os outros motivos, que incluem as deslocações por motivos religiosos e de saúde, somaram um total de cerca de 818 mil deslocações em 2011, mais 14,5% do que o registado no ano anterior.
Do total de deslocações realizadas pelos residentes em 2011, 90,4% foram destinadas a locais em território nacional e somaram 13,7 milhões. As restantes, cerca de 1,5 milhões, tiveram como seu destino principal o estrangeiro.
O automóvel foi o meio de transporte mais frequente nas viagens turísticas de 2011, usado em 81,7% das deslocações (81,9% em 2010).
O modo aéreo foi a opção em 8,5% das viagens, o mesmo peso do que em 2010.
Os destinos no estrangeiro revelaram menor expressão, face aos destinos em Portugal. O número de dormidas manteve-se estável face ao ano anterior, registando um valor de 68,3 milhões.
O número de dormidas geradas nas deslocações turísticas realizadas em 2011 ascendeu a cerca de 68,3 milhões, valor próximo (0,3%) ao de 2010.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Marcas brancas já são 50% das vendas
Maio 2, 2012 by Inovação & Marketing
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Os consumidores portugueses que usam os super e os hipermercados para se abastecerem estão a recorrer cada vez mais aos produtos de marca branca, mostra o portal da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
A instituição fundada e financiada por Alexandre Soares dos Santos, o dono da rede Pingo Doce, constata que o universo das marcas próprias está a ser um negócio perfeito, sobretudo na alimentação. No quarto trimestre de 2011, mais de metade (51,5%) das vendas totais dos super, hipermercados e mercearias eram relativas a produtos de marca branca.
De acordo com os dados da Nielsen, coligidos pelo portal Conhecer a Crise, trata-se de um máximo histórico. A média do ano passado rondou os 49,5% e tem vindo a crescer em flecha desde 2008, pelo menos. Nesse ano, quando a crise começou, as marcas brancas valiam 42% do negócio. Os produtos congelados da marca própria são os que têm mais sucesso: cerca de 70% das vendas. Outra das alterações destacadas é o tipo de alimentação. “A despesa em carnes mais caras, como bovino, em mariscos e peixes frescos está a cair em detrimento de outras variedades mais baratas, como a carne de suíno e de aves”, observou António Barreto. “É mais um sinal de que os portugueses se estão a adaptar.” No quarto trimestre de 2011, o consumo de carne (em valor) cresceu apenas 4,8%, quando no mesmo trimestre de 2010 tinha aumentado 12%. É uma travagem significativa.
Os portugueses também estão a gastar menos com roupa e sapatos. De acordo com dados da Unicre citados pelo portal, as despesas com cartão neste tipo de produtos caíram mais de 9%.”A leitura destes dados mostra-nos que muitos portugueses estão a conseguir adaptar-se às dificuldades,alterando hábitos de consumo, por exemplo”, afirmou o sociólogo.
Fonte: Dinheiro Vivo