Empreendedorismo: Já é mais fácil abrir um negócio. O que mudou

Julho 19, 2012 by  
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O Governo está a tentar simplificar a vida aos portugueses empreendedores. Desta forma criou um regime simplificado para abertura e alteração de determinados negócios. O plano chama-se Licenciamento Zero.

O novo projeto elimina as licenças, autorizações, vistorias e outras permissões necessárias à abertura e funcionamento de novos negócios. Por outro lado, a fiscalização é reforçada e os patrões têm de ser responsabilizar mais.

O Balcão do empreendedor
Este é o serviço que o vai guiar. Aqui encontra todas as regras para que o negócio possa abrir, informação de taxas a pagar e até a forma como são calculadas.
O balcão está disponível na Internet, no Portal da Empresa, ou nos balcões das Lojas da Empresa espalhadas por todo o país, bem como nos balcões dos municípios ou associações empresariais.

Aproveite o Licenciamento Zero
Até aqui, os proprietários tinham de obter um conjunto de licenças antes de iniciar atividade.
Com o Licenciamento Zero, em vez de ter de esperar pelas licenças, os proprietários precisam apenas de comunicar, através do Balcão do Empreendedor, a abertura ou modificação do seu negócio e declarar que se comprometem a cumprir toda a legislação.

Nesta comunicação deve ser incluída informação sobre ocupação de espaço público – toldos, estrados, vitrines, arcas de gelados ou até caixotes do lixo; o horário de funcionamento do estabelecimento; alterações de atividade – mudanças de nome ou de donos e o encerramento do estabelecimento. Assim que a comunicação for feita e as taxas forem pagas, o estabelecimento pode abrir sem mais demoras.

Cumpra as regras
Se por um lado o Licenciamento Zero facilita a vida dos empresários, obriga também a uma maior responsabilização pelo cumprimento das regras. Por isso faça tudo como deve ser e dê as informações necessárias ao Balcão do Empreendedor.
Caso contrário poderá ter de pagar coimas até 3.500 euros, se forem indivíduos e 25.000 euros, se forem empresas.

Se a infração for grave, as autoridades podem encerrar o estabelecimento ou proibir os proprietários de exercer essa actividade até um máximo de dois anos

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Por que as organizações não inovam ?

Julho 19, 2012 by  
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“Se eu tivesse perguntado às pessoas o que queriam, elas teriam respondido: cavalos mais rápidos“. Henry Ford.

Penso que se a administração é mesmo uma ciência, as organizações nada mais são do que experimentos. Inovar é experimentar algo novo, mudar processos, rotinas, produtos ou serviços. Quando pensamos em inovação, vem logo a ideia de mudança, novas práticas de gestão, um novo modelo de distribuição, criação de um novo produto, e até mesmo criar uma melhor maneira de atender o cliente. Os processos de inovação e de mudança estão interligados; o primeiro não acontece sem o segundo, pois se existir qualquer resistência à mudança, logo não haverá inovação.

Uma invenção pode gerar uma inovação? Sim, na medida que os resultados desta invenção sejam transformados em algo útil e prático para a sociedade. A invenção da linha de montagem na fabricação do primeiro automóvel Ford, foi uma ideia revolucionária, que gerou uma inovação de processo, e mudanças no estilo de administração, produção e marketing.

Inovação e empreendedorismo também estão interligados. Henry Ford, de estilo empreendedor, corajoso e determinado, foi capaz de jogar uma ideia velha fora e criar algo novo para o mercado, os motores movidos à eletricidade ou vapor, levantou recursos financeiros e desenvolveu seu carro modelo “T”, de uma só cor, único modelo, desde que fosse preto, e vendeu mais de 10 mil carros, nos períodos 1908 a 1909. Logo depois, em 1916, a Ford Motor Company produziu 585 mil automóveis.

Ford fracassou algumas vezes, mas não teve medo da mudança, e como ele mesmo dizia:” O fracasso é apenas uma maneira de começar de novo com mais inteligência”. A inovação de Ford provocou mudanças na cultura da sociedade daquela época, onde os automóveis eram vistos com uma certa curiosidade. Mudança significa dizer, fundamentalmente à uma transição que ocorre de um estado para outro. Os estágios do ciclo de vida das empresas (nascimento, crescimento, maturidade e declínio), exigem mudanças e inovações. A organização, na medida que se movimenta ganha estabilidade, e quando se acomoda, permanecendo muito tempo no estágio da maturidade pode perder o equilíbrio, virando uma empresa velha e cansada.

Tudo está mudando rapidamente, a empresa que não inova é uma receita para a morte. A própria estabilidade pode ser um perigo. Pense na decadência de empresas e de produtos que esperaram muito tempo para mergulhar na era digital, a exemplo da Kodak, e do Walkman da Sony.

Na maioria das organizações, os gestores são conservadores, e evitam maiores riscos, não sabendo eles, que a maior ameaça individual ao seu emprego, é o fato de permanecer em seu modelo de negócio de sucesso por mais de um ano. Proprietários e gestores de pequenas e médias empresas costumam dizer:” Em time que está ganhando não se mexe”. Bem pior do que mudar é se acomodar na zona de conforto e levar uma organização à falência.

Fonte: Administradores

Marketing: Nielsen, Investimento publicitário na Internet é o que mais cresce

Julho 19, 2012 by  
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A nível global o investimento publicitário aumentou 3,1% no primeiro trimestre, segundo o estudo realizado pela Nielsen, GlobalAdView Pulse.

O estudo releva que a nível global é a Internet o media que mais regista crescimento percentual: aumenta 12,1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O crescimento foi particularmente notável na Europa (12,1%), América Latina (31,8%) e África e Médio Oriente (35,2%). Portugal é incluído no estudo, através da MediaMonitor, contudo o estudo não monitoriza o meio Internet, não havendo portanto um ranking do comportamento deste meio no mercado nacional.

Rádio (+7,9%) e outdoor (6,4%) são os media que registam maiores subidas na comparação homóloga, seguido de cinema (+4,1%), jornais (-3,1%) e televisão (+2,8%). Apenas as revistas assinalam um desempenho negativo, caindo 1,4%.

A televisão mantém-se como o meio que cativa maior volume de publicidade, aumentando em todas as regiões analisadas o seu crescimento.

O desempenho dos media varia consoante as regiões. Em mercados mais maduros, como a América do Norte a imprensa como um todo regista descidas de investimento, já na América Latina tanto as revistas como os jornais assinalam crescimentos de 7,6% e 10,3%, respectivamente. E o mesmo sucede na região Ásia Pacífico, com as revistas a ver subir o investimento em 3,6% e os jornais 5,4%.

No outdoor todas as regiões assinalam subidas de investimento com a excepção da Europa, onde o meio sofreu uma quebra de 1,2%.

Fonte: Dinheiro Vivo